Dulce de Leche é amor
Essa semana foi corrida. Segunda-feira, o dia vai ser MUITO corrido. Aí, hoje a Nina chegou em casa com um saco de alfajores da Paraíso dos Doces Finos, e me deu um.
ZIZUIS, como aquilo tava bom! Acho que o corpinho precisava de um pouco de dulce de leche pra ganhar uma energia extra =^.^=
12.12.10
11.12.10
9.12.10
6.12.10
A Rede Social
Fui ver esse filme no fim de semana, e posso dizer que estou numa maré de sorte para filmes no cinema. Todos os que fui ver nos últimos tempos foram muito legais, e esse não foge à regra. É um relato da criação do Facebook, e dos enroscos judiciais em que seus fundadores se meteram.
Falando assim, parece nerd e chato. Nerd ele é, mas chato, nem um pouco. É perfeitamente palatável mesmo para quem nunca usou uma rede social na vida - mas aquelas pessoas que usam redes sociais, e mais especificamente o facebook, vão perceber algumas sutilezas a mais, como quando eles saem de um evento e dizem 'nossa, eu curti isso' - o Facebook coloca um botão escrito 'curtir' embaixo de cada coisinha que é postada no site.
O filme tem um roteiro simples - a história real em si já tem detalhes o bastante para torná-lo interessante. Mas o que mais me chamou a ateñção foram os atores. Jesse Eisenberg interpreta o criador do site, Mark Zuckerberg, e faz dele uma versão mais real do Sheldon, de The Big Bang Theory. O primeiro diálogo do filme, entre ele e sua namorada, é genial. Dá vontade de jogar o copo que está na mesa na cara dele.
Andrew Garfield (Dr. Parnassus e o novo Homem-Aranha) faz o brasileiro Eduardo Saverin, co-fundador do site. Talvez por Eduardo ter ajudado a escrever o livro que deu origem ao filme, ele é o personagem mais simpático de todos, aquele de quem você tem pena quando as coisas dão errado. E um SURPREENDENTE Justin Timberlake faz Sean Parker, o criador do Napster. O tipinho de cara q eu detesto: falastrão, festeiro, usuário de drogas, nunca admite seus erros - o Justin encara o papel numa boa. Fiquei surpresa, esperando uma canastrice sem fim... e não é que o cara fez diretinho? Não é uma atuação de Oscar, mas com certeza muito acima da expectativa.
O diretor do filme é David Fincher, o mesmo de Benjamin Button e Clube da Luta. E como nesses outros filmes, a história vai e volta no tempo, mas de maneira muito bem feita. Você não se perde, e cada flashback complementa o que vem em seguida. A trilha sonora é boa, mas daquele tipo que você não percebe que tem algo tocando. É tão sutil que, quando em uma cena de regata toca uma música clássica, ela soa forte demais.
E acho que o filme ainda tem o mérito de conseguir arrastar para as salas de cinema aquele público que em geral só assiste a blockbuster de ação ou comédias bobonas - o tipo 'nerd' exagerado - para assistir a um drama muito bem feito. Recomendado, com certeza.
Fui ver esse filme no fim de semana, e posso dizer que estou numa maré de sorte para filmes no cinema. Todos os que fui ver nos últimos tempos foram muito legais, e esse não foge à regra. É um relato da criação do Facebook, e dos enroscos judiciais em que seus fundadores se meteram.
Falando assim, parece nerd e chato. Nerd ele é, mas chato, nem um pouco. É perfeitamente palatável mesmo para quem nunca usou uma rede social na vida - mas aquelas pessoas que usam redes sociais, e mais especificamente o facebook, vão perceber algumas sutilezas a mais, como quando eles saem de um evento e dizem 'nossa, eu curti isso' - o Facebook coloca um botão escrito 'curtir' embaixo de cada coisinha que é postada no site.
O filme tem um roteiro simples - a história real em si já tem detalhes o bastante para torná-lo interessante. Mas o que mais me chamou a ateñção foram os atores. Jesse Eisenberg interpreta o criador do site, Mark Zuckerberg, e faz dele uma versão mais real do Sheldon, de The Big Bang Theory. O primeiro diálogo do filme, entre ele e sua namorada, é genial. Dá vontade de jogar o copo que está na mesa na cara dele.
Andrew Garfield (Dr. Parnassus e o novo Homem-Aranha) faz o brasileiro Eduardo Saverin, co-fundador do site. Talvez por Eduardo ter ajudado a escrever o livro que deu origem ao filme, ele é o personagem mais simpático de todos, aquele de quem você tem pena quando as coisas dão errado. E um SURPREENDENTE Justin Timberlake faz Sean Parker, o criador do Napster. O tipinho de cara q eu detesto: falastrão, festeiro, usuário de drogas, nunca admite seus erros - o Justin encara o papel numa boa. Fiquei surpresa, esperando uma canastrice sem fim... e não é que o cara fez diretinho? Não é uma atuação de Oscar, mas com certeza muito acima da expectativa.
O diretor do filme é David Fincher, o mesmo de Benjamin Button e Clube da Luta. E como nesses outros filmes, a história vai e volta no tempo, mas de maneira muito bem feita. Você não se perde, e cada flashback complementa o que vem em seguida. A trilha sonora é boa, mas daquele tipo que você não percebe que tem algo tocando. É tão sutil que, quando em uma cena de regata toca uma música clássica, ela soa forte demais.
E acho que o filme ainda tem o mérito de conseguir arrastar para as salas de cinema aquele público que em geral só assiste a blockbuster de ação ou comédias bobonas - o tipo 'nerd' exagerado - para assistir a um drama muito bem feito. Recomendado, com certeza.
3.12.10
Something Indescritível - parte 2
E muito pontualmente às 21h30, quando eu já estava sentadinha no meu lugarzinho inclinado, o palco todo se iluminou, ouviu-se um acorde de guitarra e a voz do Paul McCartney entoando... que raio de música é essa? =o.O=
Não importava. Era uma música que eu nunca tinha ouvido (Venus & Mars), mas era o Paul McCartney. De verdade. Aquela voz q eu conhecia tão bem, cantando ali na minha frente. (Tá, LÁÁÁÁÁÁ na minha frente)
E aí, ele parou de cantar e disse: 'e aí, galheeeeera!!' com um sotacão.
E a 'galhera' respondeu: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHH!
E aí ele cantou Jet e All My Loving, e quase matou 65 mil pessoas de amor no coração.
O show foi uma sequência de eventos memoráveis. Lá pela 6ª música, ele largou o baixo, sentou ao piano e tocou duas notinhas. E todo mundo fez OOOOHHHHHHHHH, pq era o começo de The Long and Winding Road. Como essa música não exige muito da voz de quem canta, não dava pra perceber os efeitos do tempo na voz do Paul... Soou igualzinho à gravação dos discos. A diferença era ter um estádio inteiro emocionado, cantando junto. Nessa hora, eu senti as primeiras lagriminhas. 'Don't leave me waiting here, lead me to your door... yeah yeah yeah yeeeah".
Ainda ao piano, ele protagonizou o momento mais fofo da noite. "Eu excrivi essa mújica para a menha gatinha Linda". E começou a tocar My Love. Todo mundo cantando junto.
E foi tão fofo q ao terminar a plateia desatou a cantar 'we love you yeah, yeah, yeah, we love you, yeah, yeah, yeah'. Ele, muito surpreso, respondeu: 'and I love you, yeah, yeah, yeah!'
Outro momento memorável foi quando ele tocou Something, 'em homenagem ao meu amigo George'. Foi, de longe, a música que o público cantou mais alto. Aposto que o Morumbi não dormiu aquela noite. Foi muito mais bonito que Give Peace a Chance, 'em homenagem ao meu amigo John', em que a plateia levantou balões brancos vindos sabe-se lá de onde. Ele mesmo comentou 'que lindo esses balões! que lindo! Vocês aí do fundão, me escutam bem?'
YEEEAAHHHHH!!!
E, quando já tinham ido umas duas horas de show, ele deu uma mega injeção de ânimo em todo mundo com Live and Let Die - tocada sensacionalmente por ele ao piano, o baterista tendo uma síncope, o tecladista surtando e os dois guitarristas (um tico tiozões, mas charmosos - tipo Bon Jovi) metralhando as guitarras vermelha e branca. E os fogos de artifício estourando pra todo lado, foi surreal. Nessa hora foi bom estar no fundão, deu pra ver todas as luzes, melhor do q quem tava lá na frente!
Aliás, outra coisa legal foi quando o guitarrista moreno, que tava com a guitarra branca, virou a guitarra ao contrário quando acabou a música e tava escrito 'OBRIGADO' atrás dela ^^
E pra finalizar, o singelo bis DUPLO, com TRÊS músicas cada. Com direito a Get Back e Yesterday. Surreal. E o Paul ainda levou um tropeceeenho básico na hora de sair do palco no final, tadinho. Era muita empolgação.
Três horas de show, 37 músicas, nenhuma pausa, nem um copinho dágua, muita conversa em português. Aos 68 anos, o Paul desbancou muito rockeirinho novo. A voz dele pode não estar mais alcançando as notas mais altas, mas ainda assim, é sensacional. Disparado, o melhor show que já vi na vida.
E se ele vier de novo, eu vejo de novo. Quem diria que, passados dos 64, ele ainda estaria tão bem? =^.^= Paul, we love you, yeah, yeah, yeah!
E muito pontualmente às 21h30, quando eu já estava sentadinha no meu lugarzinho inclinado, o palco todo se iluminou, ouviu-se um acorde de guitarra e a voz do Paul McCartney entoando... que raio de música é essa? =o.O=
Não importava. Era uma música que eu nunca tinha ouvido (Venus & Mars), mas era o Paul McCartney. De verdade. Aquela voz q eu conhecia tão bem, cantando ali na minha frente. (Tá, LÁÁÁÁÁÁ na minha frente)
E aí, ele parou de cantar e disse: 'e aí, galheeeeera!!' com um sotacão.
E a 'galhera' respondeu: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHH!
E aí ele cantou Jet e All My Loving, e quase matou 65 mil pessoas de amor no coração.
O show foi uma sequência de eventos memoráveis. Lá pela 6ª música, ele largou o baixo, sentou ao piano e tocou duas notinhas. E todo mundo fez OOOOHHHHHHHHH, pq era o começo de The Long and Winding Road. Como essa música não exige muito da voz de quem canta, não dava pra perceber os efeitos do tempo na voz do Paul... Soou igualzinho à gravação dos discos. A diferença era ter um estádio inteiro emocionado, cantando junto. Nessa hora, eu senti as primeiras lagriminhas. 'Don't leave me waiting here, lead me to your door... yeah yeah yeah yeeeah".
Ainda ao piano, ele protagonizou o momento mais fofo da noite. "Eu excrivi essa mújica para a menha gatinha Linda". E começou a tocar My Love. Todo mundo cantando junto.
E foi tão fofo q ao terminar a plateia desatou a cantar 'we love you yeah, yeah, yeah, we love you, yeah, yeah, yeah'. Ele, muito surpreso, respondeu: 'and I love you, yeah, yeah, yeah!'
Outro momento memorável foi quando ele tocou Something, 'em homenagem ao meu amigo George'. Foi, de longe, a música que o público cantou mais alto. Aposto que o Morumbi não dormiu aquela noite. Foi muito mais bonito que Give Peace a Chance, 'em homenagem ao meu amigo John', em que a plateia levantou balões brancos vindos sabe-se lá de onde. Ele mesmo comentou 'que lindo esses balões! que lindo! Vocês aí do fundão, me escutam bem?'
YEEEAAHHHHH!!!
E, quando já tinham ido umas duas horas de show, ele deu uma mega injeção de ânimo em todo mundo com Live and Let Die - tocada sensacionalmente por ele ao piano, o baterista tendo uma síncope, o tecladista surtando e os dois guitarristas (um tico tiozões, mas charmosos - tipo Bon Jovi) metralhando as guitarras vermelha e branca. E os fogos de artifício estourando pra todo lado, foi surreal. Nessa hora foi bom estar no fundão, deu pra ver todas as luzes, melhor do q quem tava lá na frente!
Aliás, outra coisa legal foi quando o guitarrista moreno, que tava com a guitarra branca, virou a guitarra ao contrário quando acabou a música e tava escrito 'OBRIGADO' atrás dela ^^
E pra finalizar, o singelo bis DUPLO, com TRÊS músicas cada. Com direito a Get Back e Yesterday. Surreal. E o Paul ainda levou um tropeceeenho básico na hora de sair do palco no final, tadinho. Era muita empolgação.
Três horas de show, 37 músicas, nenhuma pausa, nem um copinho dágua, muita conversa em português. Aos 68 anos, o Paul desbancou muito rockeirinho novo. A voz dele pode não estar mais alcançando as notas mais altas, mas ainda assim, é sensacional. Disparado, o melhor show que já vi na vida.
E se ele vier de novo, eu vejo de novo. Quem diria que, passados dos 64, ele ainda estaria tão bem? =^.^= Paul, we love you, yeah, yeah, yeah!
30.11.10
Something indescritível - parte 1
Muitas coisas aconteceram nos útlimos dias - entre elas, meu aniversário - mas certamente o show do Paul McCartney merece o post descritivo. Existem situações mágicas na vida da gente, e esta realmente foi uma delas.
Várias vezes eu disse a meus amigos que havia três shows no mundo pelos quais eu faria loucuras para ver nessa vida. Em primeiro lugar, a Madonna. Tive o prazer de vê-la na Hard Candy Tour com a Nina, debaixo de chuva. O segundo, Michael Jackson, infelizmente foi adiado para a próxima vida - e eu estava em Londres, pertinho do O2, nas datas em que ele cantaria lá.
O terceiro, que eu sempre achei o mais improvável, era o Paul McCartney. É de longe meu Beatle favorito. Por deus, É UM BEATLE. Eu achei q só esse fato fazia dele inatingível... até ele anunciar um show por aqui após 17 anos.
No minuto em que iniciaram as vendas pela internet, eu já estava no site, com o cadastro todo preenchido, esperando para apertar o 'comprar'. Consegui, e foram dois dias de ansiedade até confirmarem minha compra. No dia do show, 21/11, eu estava pronta às 18h para ir ao Morumbi.
O ônibus passou logo e não estava lotado, como no show da Madonna. Cheguei em 50 minutos ao Morumbi, e lá sim vi o que era lotação. Tinha umas 20 mil pessoas ao redor do estádio, procurando o lugar certo para entrar. Levei uns 15 minutos pra achar a porta de pegar ingressos da internet, e mais uns 15 pra dar a volta no estádio e chegar na porta da arquibancada laranja.
Lá dentro, vi q a vista era meio prejudicada... não pela distância, mas pq tinha um andaime no meio da pista :P Fui meio pras laterais, buscando uma vista melhor... e achei a Tássia! No meio daquele povo todo! Ela me ajudou a achar um lugar perto dela, bem bom até. Me sentei, e esperei o show começar. Mas aí, deixo para o próximo post, que cada pedacinho merece ser descrito e esse post já tá enorme =^.^=
Muitas coisas aconteceram nos útlimos dias - entre elas, meu aniversário - mas certamente o show do Paul McCartney merece o post descritivo. Existem situações mágicas na vida da gente, e esta realmente foi uma delas.
Várias vezes eu disse a meus amigos que havia três shows no mundo pelos quais eu faria loucuras para ver nessa vida. Em primeiro lugar, a Madonna. Tive o prazer de vê-la na Hard Candy Tour com a Nina, debaixo de chuva. O segundo, Michael Jackson, infelizmente foi adiado para a próxima vida - e eu estava em Londres, pertinho do O2, nas datas em que ele cantaria lá.
O terceiro, que eu sempre achei o mais improvável, era o Paul McCartney. É de longe meu Beatle favorito. Por deus, É UM BEATLE. Eu achei q só esse fato fazia dele inatingível... até ele anunciar um show por aqui após 17 anos.
No minuto em que iniciaram as vendas pela internet, eu já estava no site, com o cadastro todo preenchido, esperando para apertar o 'comprar'. Consegui, e foram dois dias de ansiedade até confirmarem minha compra. No dia do show, 21/11, eu estava pronta às 18h para ir ao Morumbi.
O ônibus passou logo e não estava lotado, como no show da Madonna. Cheguei em 50 minutos ao Morumbi, e lá sim vi o que era lotação. Tinha umas 20 mil pessoas ao redor do estádio, procurando o lugar certo para entrar. Levei uns 15 minutos pra achar a porta de pegar ingressos da internet, e mais uns 15 pra dar a volta no estádio e chegar na porta da arquibancada laranja.
Lá dentro, vi q a vista era meio prejudicada... não pela distância, mas pq tinha um andaime no meio da pista :P Fui meio pras laterais, buscando uma vista melhor... e achei a Tássia! No meio daquele povo todo! Ela me ajudou a achar um lugar perto dela, bem bom até. Me sentei, e esperei o show começar. Mas aí, deixo para o próximo post, que cada pedacinho merece ser descrito e esse post já tá enorme =^.^=
21.11.10
Em algumas horas...
...verei sir Paul McCartney. E pra quem já enjoou de ouvir falar dele aqui no blog, azar. O blog é meu :P
Mochilinha tá pronta, vouchers na mão, documento, tênis confortável, jeans velho, camiseta e uma capa de chuva. Tudo em ordem. ÓBVIO que depois eu vou contar como foi ^^
E como a Dani bem me disse esses dias, esse é meu ano "England is Love", com certeza!
Oohhh, look at all that lonely peopleeeeeee, tchu dju dju dju dju dju dju!!!!
...verei sir Paul McCartney. E pra quem já enjoou de ouvir falar dele aqui no blog, azar. O blog é meu :P
Mochilinha tá pronta, vouchers na mão, documento, tênis confortável, jeans velho, camiseta e uma capa de chuva. Tudo em ordem. ÓBVIO que depois eu vou contar como foi ^^
E como a Dani bem me disse esses dias, esse é meu ano "England is Love", com certeza!
Oohhh, look at all that lonely peopleeeeeee, tchu dju dju dju dju dju dju!!!!
19.11.10
Vontade de esfregar um jornal na fuça
Hoje recebi um daqueles e-mail de 'doa-se bichinho'. Abri pra olhar, era uma ninhada de Golden Retrievers, a coisa mais amadinha do mundo. Aí, quando fui ler o e-mail, dizia assim: "Se ninguém os quiser, daqui duas semanas os donos terão de abatê-los".
O QUÊ??????????
Como assim, 'terão' de abater? Os donos tem de sustentar essas 6 boquinhas, isso sim! Se não era pra ter filhote em casa, que tivesse castrado a cachorra!
Sério, fazia tempo que algo não me deixava tão brava. Tô repassando a msg por e-mail, pra caso alguém de SP queira um bichinho, mas q eu queria esfregar um jornal na fuça desses donos, eu queria =ò.ó=
Hoje recebi um daqueles e-mail de 'doa-se bichinho'. Abri pra olhar, era uma ninhada de Golden Retrievers, a coisa mais amadinha do mundo. Aí, quando fui ler o e-mail, dizia assim: "Se ninguém os quiser, daqui duas semanas os donos terão de abatê-los".
O QUÊ??????????
Como assim, 'terão' de abater? Os donos tem de sustentar essas 6 boquinhas, isso sim! Se não era pra ter filhote em casa, que tivesse castrado a cachorra!
Sério, fazia tempo que algo não me deixava tão brava. Tô repassando a msg por e-mail, pra caso alguém de SP queira um bichinho, mas q eu queria esfregar um jornal na fuça desses donos, eu queria =ò.ó=
17.11.10
15.11.10
14.11.10
Sebastian Vettel?
Por essa eu não esperava... Vettel campeão mundial? =o.O=
Eu tava numa super-torcida pela RBR, mas jurava que ia dar Mark WebbeAdorei a corrida, tensa do início ao final. Mas pra mim, quem mostrou mais gana de ganhar o título foi o Lewis Hamilton... O Cara tinha de ganhar pra ser campeão, e todos os outros saírem. Ele chegou em segundo... Ou seja, do que dependeu dele, ele correu atrás mesmo.
Agora, só ano que vem. Qual vai ser a primeira corrida da temporada?
Por essa eu não esperava... Vettel campeão mundial? =o.O=
Eu tava numa super-torcida pela RBR, mas jurava que ia dar Mark WebbeAdorei a corrida, tensa do início ao final. Mas pra mim, quem mostrou mais gana de ganhar o título foi o Lewis Hamilton... O Cara tinha de ganhar pra ser campeão, e todos os outros saírem. Ele chegou em segundo... Ou seja, do que dependeu dele, ele correu atrás mesmo.
Agora, só ano que vem. Qual vai ser a primeira corrida da temporada?
11.11.10
Camelinho Chique
Olha, trabalhei que nem um camelo, essa semana.
Em uma semana:
- Escrevi 5 releases;
- Conheci o Felipe Massa, o Galvão Bueno, a Juliana Paes e o Chico Buarque (!!!);
- Jantei no Fasano, no Iguatemi e na Daslu;
- Estiveem três empresas de comunicação;
- Dormi um total de 35 horas (valor arredondado para cima).
Mas no fim, o esforço valeu a pena. Os frutos dessa fazendinha devem ser bons e virar uma colheita feliz. =^.^=
Contagens regressivas em andamento:
- 10 dias para o show do Paul McCartney;
- 15 dias para meu aniversário;
- 44 dias para o Natal;
- 50 dias para o ano novo - que deve trazer novidades =^.^=
Olha, trabalhei que nem um camelo, essa semana.
Em uma semana:
- Escrevi 5 releases;
- Conheci o Felipe Massa, o Galvão Bueno, a Juliana Paes e o Chico Buarque (!!!);
- Jantei no Fasano, no Iguatemi e na Daslu;
- Estiveem três empresas de comunicação;
- Dormi um total de 35 horas (valor arredondado para cima).
Mas no fim, o esforço valeu a pena. Os frutos dessa fazendinha devem ser bons e virar uma colheita feliz. =^.^=
Contagens regressivas em andamento:
- 10 dias para o show do Paul McCartney;
- 15 dias para meu aniversário;
- 44 dias para o Natal;
- 50 dias para o ano novo - que deve trazer novidades =^.^=
2.11.10
1.11.10
O Triângulo das Bermudas e Camisetas
Aí, a pessoa vai morar na metrópole e esquece como é praia. Fui andar na Armação no domingo, depois de cumprir meu dever cívico. Passei protetor no rosto, e esqueci de passar no pescoço. Tomei um sol de camiseta, e voilá! Tenho um LINDO triângulo vermelho embaixo do rosto, no formato da minha gola :P
Aí, a pessoa vai morar na metrópole e esquece como é praia. Fui andar na Armação no domingo, depois de cumprir meu dever cívico. Passei protetor no rosto, e esqueci de passar no pescoço. Tomei um sol de camiseta, e voilá! Tenho um LINDO triângulo vermelho embaixo do rosto, no formato da minha gola :P
26.10.10
25.10.10
A menina do chapéu cor de rosa
Já comentei aqui que a mãe me deu um chapéu cor de rosa? Acho que ainda não. Pois bem, ela me deu de presente um chapeuzinho cor de rosa, a coisa mais francesinha do mundo. E aí vc me pergunta: tá, mas quem usa chapéu, hoje em dia?
E aí eu respondo: eu! Tô achando a coisa mais fofa sair com ele de casa. No frio esquenta as orelhinhas, e no calor, protege do sol. Tudo bem que todo mundo na rua fica olhando, porque é realmente raro ver alguém de chapéu... Mas e daí? :P
Já comentei aqui que a mãe me deu um chapéu cor de rosa? Acho que ainda não. Pois bem, ela me deu de presente um chapeuzinho cor de rosa, a coisa mais francesinha do mundo. E aí vc me pergunta: tá, mas quem usa chapéu, hoje em dia?
E aí eu respondo: eu! Tô achando a coisa mais fofa sair com ele de casa. No frio esquenta as orelhinhas, e no calor, protege do sol. Tudo bem que todo mundo na rua fica olhando, porque é realmente raro ver alguém de chapéu... Mas e daí? :P
19.10.10
17.10.10
Mais curiosidades sobre o blog
Adorei essa ferramenta de estatísticas do blog.
Além de descobrir de onde as pessoas vêm quando caem aqui (Paulo e Celina são grandes fontes de leitores), percebi que a maioria dos acessos acontece entre as 17h e as 19h. Tipo, galera saindo do serviço que dá aquela rodada pelos blogs do povo.
Nos fins de semana, é um monte de acessos picadinhos, não tem picos.
Tá, talvez isso acabe so interessando a mim, mas achei divertido *lol*
Adorei essa ferramenta de estatísticas do blog.
Além de descobrir de onde as pessoas vêm quando caem aqui (Paulo e Celina são grandes fontes de leitores), percebi que a maioria dos acessos acontece entre as 17h e as 19h. Tipo, galera saindo do serviço que dá aquela rodada pelos blogs do povo.
Nos fins de semana, é um monte de acessos picadinhos, não tem picos.
Tá, talvez isso acabe so interessando a mim, mas achei divertido *lol*
16.10.10
15.10.10
Alegrias batatais
Só por curiosidade: um dos últimos acessos do blog for feito por alguém que caiu aqui após procurar "Batata Bint" no Google :D
O blog é o segundo resultado pra quem faz essa busca! *lol* E nossa, saudade dessas batatas, viu? Adoro as McCain, mas Bint era a melhor de todas! :P
E ainda tô na expecativa pra confirmarem meus ingressos do Paul...
Só por curiosidade: um dos últimos acessos do blog for feito por alguém que caiu aqui após procurar "Batata Bint" no Google :D
O blog é o segundo resultado pra quem faz essa busca! *lol* E nossa, saudade dessas batatas, viu? Adoro as McCain, mas Bint era a melhor de todas! :P
E ainda tô na expecativa pra confirmarem meus ingressos do Paul...
Band on the Run
NHAIII JESUUUSSS, fiz o pedido de um ingresso pro show do Paul McCartney e ele foi pra aprovação. Agora tenho de esperar a confirmação do pedidooooo!!!
Mas foi a escolha certa ficar acordada até meia-noite e comprar pelo site. Em 30 minutos, esgotou a pista vip e as cadeiras cobertas.
Eu vou na longínqua e mais acessível arquibancada laranja mesmo. Depois do show da Madonna, aprendi: Luneta, caixa de Bis e paninho pra limpar a cadeira. TORÇAM pro meu pedido ser aprovado logo, eu PRECISO ver o tio Paul =;.;=
NHAIII JESUUUSSS, fiz o pedido de um ingresso pro show do Paul McCartney e ele foi pra aprovação. Agora tenho de esperar a confirmação do pedidooooo!!!
Mas foi a escolha certa ficar acordada até meia-noite e comprar pelo site. Em 30 minutos, esgotou a pista vip e as cadeiras cobertas.
Eu vou na longínqua e mais acessível arquibancada laranja mesmo. Depois do show da Madonna, aprendi: Luneta, caixa de Bis e paninho pra limpar a cadeira. TORÇAM pro meu pedido ser aprovado logo, eu PRECISO ver o tio Paul =;.;=
14.10.10
As Aventuras da Pá na Inglaterra - Lá e de Volta Novamente - último dia
Acordei meio murchinha no meu último dia em Londres. Dormi bem, até as 8h30, quando acordei com o barulho da Claudia levantando. levantei também, troquei de roupa e, depois que tava todo mundo acordadono quarto, comecei a arrumar as malas. Jesus, foi complicado, mas consegui. Os casacos ocuparam quase todo o espaço, e a mala verde virou uma grande tulha de roupa suja.
Quando tava terminando, tomei um cafezão reforçado e peguei umas Nuttelinhas pra trazer. escovei os dentes, guardei todo o resto das coisas e fiz meu checkout, deixando as malas no depósito.
Como era o último dia, resolvi ir até a City (o centrão), na igreja de St. Bride, que é a santa padroeira dos jornalistas, na Inglaterra. Claro que no caminho o sol sumiu e deu lugar a uma chuvinha nojente, e meu guarda-chuva já tava fechado na mala. Nã dá mesmo pra acreditar no sol, em Londres. Mas enfim, depois de andar na chuva da Chancery lane até Fleet Street, entrei na igreja. É pequena, fica meio escondida, mas é muito linda. Sente num banco e agradeci ao papai do céu por toda a viagem, por todas as coisas legais que fiz e pelas pessoas legais que conheci. De coração mesmo. E já que tava lá, pedi bastante pique pra eu poder fazer coisas bem legais profissionalmente, depois de voltar ao Brasil.
Fui olhar a cripta, e tava tendo uma missa. Assisti até o fim, depois saí pra almoçar. Tinha pensado em ir ao McDonald's, e como não achei o da City, fui até o de Oxford Street. Andei um pouco, mas debaixo de chuva tava dureza. Voltei pro hotel, gastei meus últimos minutos de internet e tomei um chocolate quente, porque a garganta começou a incomodar. Peguei as malas e fui pro aeroporto via Paddington, com o Heatrow Express. Aind abem que dua spessoas me ajudaram no metrô, porque andar com aquelas bagagens enormes tava dureza.
Em Heatrow, o sistema da TAM tava fora do ar e o check in foi todo manual. Levou um tempão, no qual eu fiquei conversando com a Olívia, uma teóloga que tava na minha frente. Tem alguma conjunção astral em cima da TAM, não é possível atrair tanta 'gente de fé' assim. No embarque, dei uma olhada na lojinha da Harrod's e tomei uma sopa bem quente no pret a Manger, só pra carimbar lá minha última refeição em Londres. Tomei tudo q era remédio que eu tinha pra alergia, rinite e gripe e embarquei.
Dei muita sorte, fiquei sozinha no banco! Levantei os bracinhos das cadeiras e vim dormindo toda pimpona em 3 bancos. Foi ótimo, pq a garganta atacou federal, e vir deitada ajudou muito. E depois de 15 horas, estava de volta à minha casinha...
Mas espere por mim, Inglaterra, porque eu vou voltar! =^.^= God save the queen!
Acordei meio murchinha no meu último dia em Londres. Dormi bem, até as 8h30, quando acordei com o barulho da Claudia levantando. levantei também, troquei de roupa e, depois que tava todo mundo acordadono quarto, comecei a arrumar as malas. Jesus, foi complicado, mas consegui. Os casacos ocuparam quase todo o espaço, e a mala verde virou uma grande tulha de roupa suja.
Quando tava terminando, tomei um cafezão reforçado e peguei umas Nuttelinhas pra trazer. escovei os dentes, guardei todo o resto das coisas e fiz meu checkout, deixando as malas no depósito.
Como era o último dia, resolvi ir até a City (o centrão), na igreja de St. Bride, que é a santa padroeira dos jornalistas, na Inglaterra. Claro que no caminho o sol sumiu e deu lugar a uma chuvinha nojente, e meu guarda-chuva já tava fechado na mala. Nã dá mesmo pra acreditar no sol, em Londres. Mas enfim, depois de andar na chuva da Chancery lane até Fleet Street, entrei na igreja. É pequena, fica meio escondida, mas é muito linda. Sente num banco e agradeci ao papai do céu por toda a viagem, por todas as coisas legais que fiz e pelas pessoas legais que conheci. De coração mesmo. E já que tava lá, pedi bastante pique pra eu poder fazer coisas bem legais profissionalmente, depois de voltar ao Brasil.
Fui olhar a cripta, e tava tendo uma missa. Assisti até o fim, depois saí pra almoçar. Tinha pensado em ir ao McDonald's, e como não achei o da City, fui até o de Oxford Street. Andei um pouco, mas debaixo de chuva tava dureza. Voltei pro hotel, gastei meus últimos minutos de internet e tomei um chocolate quente, porque a garganta começou a incomodar. Peguei as malas e fui pro aeroporto via Paddington, com o Heatrow Express. Aind abem que dua spessoas me ajudaram no metrô, porque andar com aquelas bagagens enormes tava dureza.
Em Heatrow, o sistema da TAM tava fora do ar e o check in foi todo manual. Levou um tempão, no qual eu fiquei conversando com a Olívia, uma teóloga que tava na minha frente. Tem alguma conjunção astral em cima da TAM, não é possível atrair tanta 'gente de fé' assim. No embarque, dei uma olhada na lojinha da Harrod's e tomei uma sopa bem quente no pret a Manger, só pra carimbar lá minha última refeição em Londres. Tomei tudo q era remédio que eu tinha pra alergia, rinite e gripe e embarquei.
Dei muita sorte, fiquei sozinha no banco! Levantei os bracinhos das cadeiras e vim dormindo toda pimpona em 3 bancos. Foi ótimo, pq a garganta atacou federal, e vir deitada ajudou muito. E depois de 15 horas, estava de volta à minha casinha...
Mas espere por mim, Inglaterra, porque eu vou voltar! =^.^= God save the queen!
13.10.10
As aventuras da Pá na terra dos Musicais - 15º dia
Acordei e fui logo me arrumar pra sair, porque hoje preciso encontrar vários presentinhos e fazer várias comprinhas. Tomei banho, lavei o cabelo e coloquei a roupa e o tênis, que finalmente secou direito.
Resolvi tomar café no Café Nero, uma rede que vi por aqui e li Café Nerd na primeira vez por causa da fonte meio quadrada. O café com caramelo é muito bom, embora eu tenha feito uma lambança na mesa ao balançar o copo :P
Comecei pela parte fácil. Fui até a loja de jogos procurar algo pra Nina e o Marção, mas só tinha o que a Nina pediu. Como o cara indicou outra loja, deixei pra comprar depois. Continuei andando pela Oxford Street até que cheguei na loja de chás, onde comprei algumas coisinhas. Olhei várias vitrines de lojas de roupas. A moda aqui é renda e babado. Não sei como, com esse vento. É tudo lindo, mas não dá ânimo de provar.
Virando uma esquina à esquerda, enquanto eu andava para Tottenham Court, vi um restaurante japonês, mas não de sushis prontos, de comida mesmo. Almocei um lámen com frango bem feliz. Quando saí, vi umas colunas na rua de trás, e tive a impressão que parecia o Brittish Museum. E não é que era mesmo? Entrei lá rapidinho, revi a pedra de roseta, o templo das nereidas e ainda vi algumas ruínas do Mausoléu de Helicarnasso - a sala que tava fechada no dia que eu vim com a Helene.
Feliz por fechar mais um pedacinho do mapa na cabeça, voltei às compras. Passei pela estação de Paddington (4:15 era o horário do crime, não?), depois voltei pra Oxford Street. Entrei na Next, na Bershka e na New Age, mas nada serviu - ficou tudo muito comprido, e não rola cortar os babados, né? Mas confirmei que meu tamanho é mesmo o 10. Tive mais sucesso quando fui à Marks & Spencer: na sessão de casacos, achei coisas bonitas pra mim, pra mãe e pra Nina. saí de lá, passei na outra loja de games e comprei o joguinho da Nina. Passei de novo no Café 'Nerd', comprei um milkshake de morango e esperei passar a hora do rush.
Não só era fim de tarde como deu alguma engronha no metrô Oxford Circus e todo mundo ficou do lado de fora. Já eram 6h15, e o meu teatro era 7h30 - e eu tinha de passar no hostel pra largar as sacolas. COOORRREEE CAMBADAAA!!!
Saí em 'desbalada carreira' e cheguei no hotel, a pé, em 15 minutos. Meu pulmão chegou um pouco depois. Tranquei as sacolas no armário do quarto e vi que tinha uma cartinha LINDA da Helene pra mim no colo do Henry the Bear. Ela agradeceu a companhia na viagem e deixou os contatos. Dobrei com carinho, guardei e saí correndo pro metrô, desta vez com destino a Covent Garden.
Corri muito pela Strand (a 'Beira-mar do rio Tâmisa') até chegar ao teatro do Rei Leão. Admito que, como tava frio e chovendo, eu tava até qeustionando se valia a pena o esforço... Deixei essa peça pro final porque não era uma das minhas prioridades.
Mordi a língua BONITO. Apesar do roteiro simples (é exatamente o mesmo do longa da Disney) e dos cantores meio meia-boca (só achei o Zazu, o Timão e o Pumba realmente bons atores-cantores, no nível dos outros musicais que vi), a produção é sobrenatural. Não tem nenhum bicho simples na peça. Logo no começo, na Circle of Life, eles botam um ELEFANTE pra dentro do palco, passando pelo meio das cadeiras. As gifaram são atores com 4 pernas de pau, na verdade 2 pernas e 2 braços de pau. E as hienas são aotres bem recurvados. É impressionante e absurdo o trabalho físico deles.
Saí de lá muito besta, cantando as músicas enquanto ia pro metrô. No hotel, ainda papeei bastante com a Ana e a Claudia, a australiana que chegou no quarto. Entrei na internet, mandei e-mail pra casa, pra Helene e pro Clinton, que já tinham deixado recados pra mim. Marquei um late check out pra amanhã, que é meu último dia na cidade, tomei um bom banho e fui dormir.
Acordei e fui logo me arrumar pra sair, porque hoje preciso encontrar vários presentinhos e fazer várias comprinhas. Tomei banho, lavei o cabelo e coloquei a roupa e o tênis, que finalmente secou direito.
Resolvi tomar café no Café Nero, uma rede que vi por aqui e li Café Nerd na primeira vez por causa da fonte meio quadrada. O café com caramelo é muito bom, embora eu tenha feito uma lambança na mesa ao balançar o copo :P
Comecei pela parte fácil. Fui até a loja de jogos procurar algo pra Nina e o Marção, mas só tinha o que a Nina pediu. Como o cara indicou outra loja, deixei pra comprar depois. Continuei andando pela Oxford Street até que cheguei na loja de chás, onde comprei algumas coisinhas. Olhei várias vitrines de lojas de roupas. A moda aqui é renda e babado. Não sei como, com esse vento. É tudo lindo, mas não dá ânimo de provar.
Virando uma esquina à esquerda, enquanto eu andava para Tottenham Court, vi um restaurante japonês, mas não de sushis prontos, de comida mesmo. Almocei um lámen com frango bem feliz. Quando saí, vi umas colunas na rua de trás, e tive a impressão que parecia o Brittish Museum. E não é que era mesmo? Entrei lá rapidinho, revi a pedra de roseta, o templo das nereidas e ainda vi algumas ruínas do Mausoléu de Helicarnasso - a sala que tava fechada no dia que eu vim com a Helene.
Feliz por fechar mais um pedacinho do mapa na cabeça, voltei às compras. Passei pela estação de Paddington (4:15 era o horário do crime, não?), depois voltei pra Oxford Street. Entrei na Next, na Bershka e na New Age, mas nada serviu - ficou tudo muito comprido, e não rola cortar os babados, né? Mas confirmei que meu tamanho é mesmo o 10. Tive mais sucesso quando fui à Marks & Spencer: na sessão de casacos, achei coisas bonitas pra mim, pra mãe e pra Nina. saí de lá, passei na outra loja de games e comprei o joguinho da Nina. Passei de novo no Café 'Nerd', comprei um milkshake de morango e esperei passar a hora do rush.
Não só era fim de tarde como deu alguma engronha no metrô Oxford Circus e todo mundo ficou do lado de fora. Já eram 6h15, e o meu teatro era 7h30 - e eu tinha de passar no hostel pra largar as sacolas. COOORRREEE CAMBADAAA!!!
Saí em 'desbalada carreira' e cheguei no hotel, a pé, em 15 minutos. Meu pulmão chegou um pouco depois. Tranquei as sacolas no armário do quarto e vi que tinha uma cartinha LINDA da Helene pra mim no colo do Henry the Bear. Ela agradeceu a companhia na viagem e deixou os contatos. Dobrei com carinho, guardei e saí correndo pro metrô, desta vez com destino a Covent Garden.
Corri muito pela Strand (a 'Beira-mar do rio Tâmisa') até chegar ao teatro do Rei Leão. Admito que, como tava frio e chovendo, eu tava até qeustionando se valia a pena o esforço... Deixei essa peça pro final porque não era uma das minhas prioridades.
Mordi a língua BONITO. Apesar do roteiro simples (é exatamente o mesmo do longa da Disney) e dos cantores meio meia-boca (só achei o Zazu, o Timão e o Pumba realmente bons atores-cantores, no nível dos outros musicais que vi), a produção é sobrenatural. Não tem nenhum bicho simples na peça. Logo no começo, na Circle of Life, eles botam um ELEFANTE pra dentro do palco, passando pelo meio das cadeiras. As gifaram são atores com 4 pernas de pau, na verdade 2 pernas e 2 braços de pau. E as hienas são aotres bem recurvados. É impressionante e absurdo o trabalho físico deles.
Saí de lá muito besta, cantando as músicas enquanto ia pro metrô. No hotel, ainda papeei bastante com a Ana e a Claudia, a australiana que chegou no quarto. Entrei na internet, mandei e-mail pra casa, pra Helene e pro Clinton, que já tinham deixado recados pra mim. Marquei um late check out pra amanhã, que é meu último dia na cidade, tomei um bom banho e fui dormir.
11.10.10
10.10.10
As Aventuras da Pá na Terra de Shakespeare - 14º dia
De manhã, o tornozelo da Helene não tava tão bom assim. Ela me passou o endereço do Beco Diagonal do Harry Potter e disse pra eu ir sozinha, porque ela ia pegar um ônibus e fazer um city tour em que não precisasse caminhar. Fiquei um pouco triste, porque gosto de passear com ela, mas entendi. Afinal, andar com um tornozelo torcido é um horror. Desci pra tomar café da manhã com a Ana e depois peguei o metrô, fazendo minha primeira parada em Southwark, do outro lado do Tâmisa.
Fui ver o Shakespeare Globe Theatre, que impressiona por sua cara de antigo - apesar de ser relativamente novo. Ele foi reconstruído recentemente, próximo do local onde ficava o teatro original onde o Shakespeare trabalhava. A Ana disse que comprou ingressos para a peça daquela noite, mas era da maneira tradicional: 3 horas de duração, com a platéia em pé. Acabei optando por apenas visitar o teatro, sem ver a peça mesmo. Como um dia ainda volto nessa cidade, fica pra próxima :P
Cuzei o Tâmisa a pé, passando pela Millenium Bridge. Ela sai exatamente do teatro do Shakespeare e termina na Catedral de St. Paul, a vista é linda demais. Apesar do vento do capeta que estava soprando na hora. Aliás, na ponte abriu um buraco embaixo da minha bota. O tênis tinha encharcado das chuvas, e a bota começou a entregar os pontos após encarar o clima daqui também. Hora de trocar.
Pasei pela catedral e fui andando pela City até o monumento ao incêncio de 1666. Comecei a subir a rua na direção do Leidenhall Market, o tal mercado onde filmaram o beco diagonal do Harry Potter. Cheguei lá e, pro meu ódio, também estava tudo em reforma, como a estação de King's Cross. Só uma ala estava aberta. Caramba, será que estão reformando todos os pontos nerds da cidade, por causa das Olimpíadas do ano que vem?
Bati umas fotos e entrei numa Marks & Spencer pra olhar sapatos. Acabei comprando um casaquinho meio 'almirante' (depois apelidado pela Nina de Casaquinho dos Beatles) e um par de ankle boots. Apesar de terem salto, eram extremamente confortáveis. A fome começou a apertar e corri pro albergue pra largar as sacolas e trocas de sapato. De lá, fui para o Green Park e comi no Pret a Manger. depois, dei uma passeada pelo parque propriamente dito, porque eu quase não tinha visto nada dele quando vim ver a troca da guarda. É bem simples, só árvores, grama e esquilos, mas muito fofinho. Bati algumas fotos perto do castelo de Buckingham (sem a turistada na frente) e fui andando até a Trafalgar Square, pra ir de novo à National Gallery.
Encontrei o Clinton, e como eu já tinha visitado a galeria, não pegamos os guia-fones. Fiquei besta de novo vendo as obras do Da Vinci e Boticcelli. O Clinton gostava mais dos quadros com paisagens e barcos, tipo os de Turner. Eu acho bonitos, mas me impressionam mais os quadros com pessoas, e os bem coloridos. Tinha uns, tirados de altares nos anos 1500, que pareciam pintados com canetinha, de tão brilhosos. Coisa mais linda. Dali, paramos num restaurante italiano. Como da outra vez eu tinha pedido um prato super picante na janta com a Helene, resolvi testar o outro extremo hoje - um fusili primavera, cheio de vegetais. Muito bom. E dali, nos despedimos porque eu já tinha outra coisa pra fazer: assistir O Mistério de Sherlock Holmes, no Covent Garden.
Foi o primeiro não-musical que vi em Londres. E foi a primeira que sentei sozinha numa fileira, porque o teatro só encheu na frente, e eu tava bem no fundo. A peça era muito pra satisfazer os fãs, mas foi escrita de um jeito que um não-fã também pudesse entender. Só não sei se quem não curte Sherlock Holmes iria gostar, porque depois da introdução (que era praticamente todo o primeiro ato), rola uma mega discussão filosófica sobre a importância do Moriarty na vida do Holmes. Mas os atores eram excelentes, e com uma dicção invejável.
Após a peça, vi no mapinha que o teatro era muito perto da Strand, a via que ladeia o Tâmisa, e lembrei que a Dri tinha me falado quão bonita era a London Eye de noite. Fui caminhando por ali, e confirmei que era lindo. Tanto a roda gigante quanto o prédio do aquário ficam acesos com luzes coloridas, muito lindo. Fui voltar pro hostel, e a porta do metrô Westmister ali perto tava fechada. Como não quis ficar zanzando por entre os prédios e igrejas no escuro, acabei chamando um táxi. Meu primeiro 'black cab', que me deixou na porta. O preço é muito próximo do dos táxis de São Paulo... Eu estaria acostumada, se dessa vez não tivesse sido em libras :P.
De manhã, o tornozelo da Helene não tava tão bom assim. Ela me passou o endereço do Beco Diagonal do Harry Potter e disse pra eu ir sozinha, porque ela ia pegar um ônibus e fazer um city tour em que não precisasse caminhar. Fiquei um pouco triste, porque gosto de passear com ela, mas entendi. Afinal, andar com um tornozelo torcido é um horror. Desci pra tomar café da manhã com a Ana e depois peguei o metrô, fazendo minha primeira parada em Southwark, do outro lado do Tâmisa.
Fui ver o Shakespeare Globe Theatre, que impressiona por sua cara de antigo - apesar de ser relativamente novo. Ele foi reconstruído recentemente, próximo do local onde ficava o teatro original onde o Shakespeare trabalhava. A Ana disse que comprou ingressos para a peça daquela noite, mas era da maneira tradicional: 3 horas de duração, com a platéia em pé. Acabei optando por apenas visitar o teatro, sem ver a peça mesmo. Como um dia ainda volto nessa cidade, fica pra próxima :P
Cuzei o Tâmisa a pé, passando pela Millenium Bridge. Ela sai exatamente do teatro do Shakespeare e termina na Catedral de St. Paul, a vista é linda demais. Apesar do vento do capeta que estava soprando na hora. Aliás, na ponte abriu um buraco embaixo da minha bota. O tênis tinha encharcado das chuvas, e a bota começou a entregar os pontos após encarar o clima daqui também. Hora de trocar.
Pasei pela catedral e fui andando pela City até o monumento ao incêncio de 1666. Comecei a subir a rua na direção do Leidenhall Market, o tal mercado onde filmaram o beco diagonal do Harry Potter. Cheguei lá e, pro meu ódio, também estava tudo em reforma, como a estação de King's Cross. Só uma ala estava aberta. Caramba, será que estão reformando todos os pontos nerds da cidade, por causa das Olimpíadas do ano que vem?
Bati umas fotos e entrei numa Marks & Spencer pra olhar sapatos. Acabei comprando um casaquinho meio 'almirante' (depois apelidado pela Nina de Casaquinho dos Beatles) e um par de ankle boots. Apesar de terem salto, eram extremamente confortáveis. A fome começou a apertar e corri pro albergue pra largar as sacolas e trocas de sapato. De lá, fui para o Green Park e comi no Pret a Manger. depois, dei uma passeada pelo parque propriamente dito, porque eu quase não tinha visto nada dele quando vim ver a troca da guarda. É bem simples, só árvores, grama e esquilos, mas muito fofinho. Bati algumas fotos perto do castelo de Buckingham (sem a turistada na frente) e fui andando até a Trafalgar Square, pra ir de novo à National Gallery.
Encontrei o Clinton, e como eu já tinha visitado a galeria, não pegamos os guia-fones. Fiquei besta de novo vendo as obras do Da Vinci e Boticcelli. O Clinton gostava mais dos quadros com paisagens e barcos, tipo os de Turner. Eu acho bonitos, mas me impressionam mais os quadros com pessoas, e os bem coloridos. Tinha uns, tirados de altares nos anos 1500, que pareciam pintados com canetinha, de tão brilhosos. Coisa mais linda. Dali, paramos num restaurante italiano. Como da outra vez eu tinha pedido um prato super picante na janta com a Helene, resolvi testar o outro extremo hoje - um fusili primavera, cheio de vegetais. Muito bom. E dali, nos despedimos porque eu já tinha outra coisa pra fazer: assistir O Mistério de Sherlock Holmes, no Covent Garden.
Foi o primeiro não-musical que vi em Londres. E foi a primeira que sentei sozinha numa fileira, porque o teatro só encheu na frente, e eu tava bem no fundo. A peça era muito pra satisfazer os fãs, mas foi escrita de um jeito que um não-fã também pudesse entender. Só não sei se quem não curte Sherlock Holmes iria gostar, porque depois da introdução (que era praticamente todo o primeiro ato), rola uma mega discussão filosófica sobre a importância do Moriarty na vida do Holmes. Mas os atores eram excelentes, e com uma dicção invejável.
Após a peça, vi no mapinha que o teatro era muito perto da Strand, a via que ladeia o Tâmisa, e lembrei que a Dri tinha me falado quão bonita era a London Eye de noite. Fui caminhando por ali, e confirmei que era lindo. Tanto a roda gigante quanto o prédio do aquário ficam acesos com luzes coloridas, muito lindo. Fui voltar pro hostel, e a porta do metrô Westmister ali perto tava fechada. Como não quis ficar zanzando por entre os prédios e igrejas no escuro, acabei chamando um táxi. Meu primeiro 'black cab', que me deixou na porta. O preço é muito próximo do dos táxis de São Paulo... Eu estaria acostumada, se dessa vez não tivesse sido em libras :P.
8.10.10
As Aventuras da Pá em Silent Hill, ou Planícies Brancas de Dover :P - 13º dia
Acordei sozinha às 6h30 (cara, eu tô ficando boa nisso!) e comecei a me arrumar para ir a Canterbury. Tomei café e fui pra porta do hotel esperar o ônibus. Mas aí, começou a cair um toró e voltei pro lado de dentro. O busão chegou com 10 minutos de atraso, porque um passageiro que deveria estar em Great Portland (o metrô aqui do lado) sumiu. No fim, acharam ele no metrô Victoria, e saímos para nossa viagem com quase uma hora de atraso, mas tudo bem, acontece.
Sentei bem na frente pra pegar uma janelona, e fiquei papeando com o pessoal em volta. Tem uma menina russa, a Maria, que pegou o ônibus comigo. Um russo, um australiano, um japonês, e duas famílias indianas compunham nossa turma de hoje, além de mim. Levamos uma hora e meia pra chegar a Dover debaixo de chuva. Lá é o ponto mais próximo do litoral francês. Diz a lenda que, quando tem sol, dá pra ver a França, do alto do barranco, do outro lado do mar. A gente foi subindo, subindo, e JESUS, que neblina! Nao dava pra ver França nenhuma, nem mar, nem barranco! Podia jurar que a gente estava em Silent Hill. Sério, eu nunca tinha visto uma neblina TÃO densa, tão branca. Quem ficava uns 20 metros pra trás tinha q se guiar pela voz, porque perdia os outros de vista.
O guia do ônibus, o Tom tava todo nervoso, porque a gente já tinha se atrasado, e depois, não conseguia ver nada na primeira parada. mas não teve problema, o pessoal da excursão era divertido e ficou fazendo piada. Aí, São Pedro ouviu que a gente tava se divertindo, mesmo com a neblina e mandou uma tempestade. Não teve jeito a não ser voltar pro ônibus. No barranco com tempestade não dá, né? Ainda fotografei um caracol enorme (maior que um tomate cereja) e emprestei meu cachecol pra Maria, coitada, que tava congelando.
No trajeto pra Canterbury, o Igor (o russo) começou a sugerir vários joguinhos de pontinhos, matemática e moedas. Ficamos jogando eu ele e o Clinton (o australiano) até chegar. Três nerds fazendo desafios de lógica no interior da Inglaterra :P
Assim que chegamos a Canterbury, agora sob uma chuva mais leve, fomos almoçar no McDonald's e depois seguimos para a catedral, que é gigantesca. Canterbury é a sede da igreja Anglicana, e tem um monte de túmulos pelas paredes. Mas o que mais chamava a atenção eram os vitrais, que estavam por todo o lado, em todas as janelas. E quando batia um quase nadinha de sol, fazia vários desenhos no chão. E o lugar todo tem cara de ANTIGO.
A próxima parada foi no castelo de Leeds, mais um dos castelos ingleses. Foi casa de Henrique VIII (ohhhh), antes de ser comprado. Hoje é propriedade privada. Óbvio que tava chovendo, então sacamos as sombrinhas para atravessar os jardins - com pavões azuis e brancos! - e corremos para dentro do castelo. É uma fofurinha!
O castelo de Leeds parece realmente habitável, porque os tetos não são tão altos. Muita coisa foi modificada em 1920 pelo último comprador, mas a guia do castelo explicou que ele já era considerado o mais aconchegante da Inglaterra antes disso. Amei a biblioteca e a sala de jantar. Depois que a chuva passou, voltamos aos jardins e andamos entre as árvors, flores e pavões. Olha, se tem uma coisa que inglês faz bem é jardim, viu?
Levamos algum tempo pra ir de volta a Londres, por causa do mal tempo. Pelo menos, nosso trio estava super empolgado com jogos, especialmente um de roubar moedas que o Igor ensinou: Você faz 3 filas, com 3, 5 e 7 moedas. Pode roubar quantas quiser, desde que sejam da mesma fila. Perde quem tirar a última da mesa. Ele sempre ganhava... Tinha uma lógica matemática por trás, mas não consegui sacar qual :/ Papeamos muito sobre o lugares que tínhamos visto nos outros dias, e o Clinton perguntou se a gente já tinha ido à National Gallery. Ah, demorou, preiboi! Eu nem queria ir lá de novo mesmo! *lol* Marcamos de ir amanhã à tarde. E finalmente, chegamos a Londres.
Peguei o metrô em Baker Street para o Covent garden, onde poderia ter algo aberto às 20h, que, para os padrões londrinos, é BEM tarde para se jantar. Entrei num pub e perguntei o que era típico, além do Fish & Chips. Peguei uma torta de carne com molho gravy e YAY! Finalmente, algo com sabor! Tava realmente bom, lembrava um pouco o molho madeira. Adorei! Voltei felizona pro hotel. Conversei com a helene, e ela disse que o tornozelo tava um pouco melhor, então ela poderia passear comigo de manhã. papeamos um pouco e fomos dormir.
Acordei sozinha às 6h30 (cara, eu tô ficando boa nisso!) e comecei a me arrumar para ir a Canterbury. Tomei café e fui pra porta do hotel esperar o ônibus. Mas aí, começou a cair um toró e voltei pro lado de dentro. O busão chegou com 10 minutos de atraso, porque um passageiro que deveria estar em Great Portland (o metrô aqui do lado) sumiu. No fim, acharam ele no metrô Victoria, e saímos para nossa viagem com quase uma hora de atraso, mas tudo bem, acontece.
Sentei bem na frente pra pegar uma janelona, e fiquei papeando com o pessoal em volta. Tem uma menina russa, a Maria, que pegou o ônibus comigo. Um russo, um australiano, um japonês, e duas famílias indianas compunham nossa turma de hoje, além de mim. Levamos uma hora e meia pra chegar a Dover debaixo de chuva. Lá é o ponto mais próximo do litoral francês. Diz a lenda que, quando tem sol, dá pra ver a França, do alto do barranco, do outro lado do mar. A gente foi subindo, subindo, e JESUS, que neblina! Nao dava pra ver França nenhuma, nem mar, nem barranco! Podia jurar que a gente estava em Silent Hill. Sério, eu nunca tinha visto uma neblina TÃO densa, tão branca. Quem ficava uns 20 metros pra trás tinha q se guiar pela voz, porque perdia os outros de vista.
O guia do ônibus, o Tom tava todo nervoso, porque a gente já tinha se atrasado, e depois, não conseguia ver nada na primeira parada. mas não teve problema, o pessoal da excursão era divertido e ficou fazendo piada. Aí, São Pedro ouviu que a gente tava se divertindo, mesmo com a neblina e mandou uma tempestade. Não teve jeito a não ser voltar pro ônibus. No barranco com tempestade não dá, né? Ainda fotografei um caracol enorme (maior que um tomate cereja) e emprestei meu cachecol pra Maria, coitada, que tava congelando.
No trajeto pra Canterbury, o Igor (o russo) começou a sugerir vários joguinhos de pontinhos, matemática e moedas. Ficamos jogando eu ele e o Clinton (o australiano) até chegar. Três nerds fazendo desafios de lógica no interior da Inglaterra :P
Assim que chegamos a Canterbury, agora sob uma chuva mais leve, fomos almoçar no McDonald's e depois seguimos para a catedral, que é gigantesca. Canterbury é a sede da igreja Anglicana, e tem um monte de túmulos pelas paredes. Mas o que mais chamava a atenção eram os vitrais, que estavam por todo o lado, em todas as janelas. E quando batia um quase nadinha de sol, fazia vários desenhos no chão. E o lugar todo tem cara de ANTIGO.
A próxima parada foi no castelo de Leeds, mais um dos castelos ingleses. Foi casa de Henrique VIII (ohhhh), antes de ser comprado. Hoje é propriedade privada. Óbvio que tava chovendo, então sacamos as sombrinhas para atravessar os jardins - com pavões azuis e brancos! - e corremos para dentro do castelo. É uma fofurinha!
O castelo de Leeds parece realmente habitável, porque os tetos não são tão altos. Muita coisa foi modificada em 1920 pelo último comprador, mas a guia do castelo explicou que ele já era considerado o mais aconchegante da Inglaterra antes disso. Amei a biblioteca e a sala de jantar. Depois que a chuva passou, voltamos aos jardins e andamos entre as árvors, flores e pavões. Olha, se tem uma coisa que inglês faz bem é jardim, viu?
Levamos algum tempo pra ir de volta a Londres, por causa do mal tempo. Pelo menos, nosso trio estava super empolgado com jogos, especialmente um de roubar moedas que o Igor ensinou: Você faz 3 filas, com 3, 5 e 7 moedas. Pode roubar quantas quiser, desde que sejam da mesma fila. Perde quem tirar a última da mesa. Ele sempre ganhava... Tinha uma lógica matemática por trás, mas não consegui sacar qual :/ Papeamos muito sobre o lugares que tínhamos visto nos outros dias, e o Clinton perguntou se a gente já tinha ido à National Gallery. Ah, demorou, preiboi! Eu nem queria ir lá de novo mesmo! *lol* Marcamos de ir amanhã à tarde. E finalmente, chegamos a Londres.
Peguei o metrô em Baker Street para o Covent garden, onde poderia ter algo aberto às 20h, que, para os padrões londrinos, é BEM tarde para se jantar. Entrei num pub e perguntei o que era típico, além do Fish & Chips. Peguei uma torta de carne com molho gravy e YAY! Finalmente, algo com sabor! Tava realmente bom, lembrava um pouco o molho madeira. Adorei! Voltei felizona pro hotel. Conversei com a helene, e ela disse que o tornozelo tava um pouco melhor, então ela poderia passear comigo de manhã. papeamos um pouco e fomos dormir.
6.10.10
As aventuras da Pá na terra do Meridiano Zero - 12ºdia
Foi só falar. Depois do café, quem disse que achei as meninas na recepção? Peguei sozinha o ônibus pra Notting Hill, pois o metrô que passa lá perto tava em reforma. Fui direto para Portobelo Road, onde acontece a feira de antiguidades, e é o lugar que aparece no filme que leva o nome do bairro. Não foi difícil achar, foi só seguir o fluxo. E nossa, QUE FLUXO! Gente demais, demais. Totalmente #25demarçofeelings.
Bati uma fotos, andei um pouco, provei umas cartolas, olhei umas antiguidades e comprei um litrão de horchata numa loja espanhola. Até passei pela casa do George Orwell. Mas não tenho muito saco pra passear em feira, muito menos em muvuca, então acabei desistindo. Peguei um busão pra South Kensington, almocei num noodles express bem fuleirinho, mas que quebrou o galho, e já peguei o metrô de novo - com a CPTM - até Greenwich.
Em Greenwich, todas as casas são de tijolinho marrom. Fui andando da estação até o centro da cidade, depois até a Escola Naval. É um prédio lindo, e fizeram uma sala bem legal pra contar a história da cidade, com mapas e coisinhas interativas. Saí andando atrás do meridiano zero, e aí foi um problema. Eu não fazia idéia de onde ele ficava, e não tem nenhuma placa dizendo 'meridiano'. Só depois de ir e voltar um monte pela margem do Tâmisa que achei um cartaz que dizia q ele ficava no observatório real. E lá fui eu, atrás desse lugar.
Logo descobri que o Royal Oservatory fica no alto da colina atrás da Escola Naval. Lá vai a Pá morro acima. E conmeçou a chover e a ventar, ÓBVIO.
A vista do alto é incrível, fica fácil saber porque escolheram o lugar pra colocar um observatório. E de lá dá pra ver a O2, onde seriam os shows do Michael Jackson, do outro lado do rio. Depois da ladeirona, subi as escadarias pra chegar ao meridiano. Tava cheio de gente, especialmente japoneses, todos com máquinas fotográficas. Acabei batendo minha foto atrás do marco zero (aquela clássica com um pé de cada lado da linha), porque na frente a disputa era muito grande. E aí explorei o lugar onde trabalhavam os astrônomos reais. Tinha um até famosinho, um tal Halley *lol*. Tomei mais um pouco de chuva e peguei o trem de volta pra Londres. Lotado, porque tinha várias estações fechadas.
Desci na Leiscester Square pra ver se achava ingressos baratos. Comprei pra peça do Sherlock holmes num dia e pro Rei Leão no dia seguinte. Me chamou a atenção que não tinha nenhuma peça no domingo de noite, só de tarde. À noite, no domingo, só shows de música... é o dia que os atores descansam, afinal tem apresentações a semana toda.
Voltei pro hostel e fui me arrumar pra fazer o Pub Crawl (uma caminhada pelos pubs mais famosos da cidade) com as meninas do quarto. Aliás, tinha chegado uma menina nova, uma chinesa bem falante. Mas aí a Helene disse que não ia mais no passeio porque torceu o pé na casa da princesa Diana. Uma criança veio correndo e a derrubou na escadaria principal (onde tinha um vestido da Vivienne Westwood). Aí ela perguntou se eu não jantava com ela na cozinha mesmo. Fui ao mercado, comprei arroz e feijão e uns chocolates pra levar pra casa. Liguei pro pai e pra mãe, papeei um bocadão e voltei pro hotel. Eu e a helene fizemos nossas comidinhas e jantamos.
Ela tá bem indignada com a comida da Inglaterra. Eu até entendo, afinal, ela veio da França, né? Meus feijões não tavam lá sensacionais (porque vinham com molho de tomate), mas na falta de feijão normal ele quebrou bem o galho. Subi pro quarto, tomei meu banho, e as meninas ainda ficaram ouvindo música um bom tempo. Eu dormi, porque resolvi que amanhã ia mesmo pra Canterbury.
Foi só falar. Depois do café, quem disse que achei as meninas na recepção? Peguei sozinha o ônibus pra Notting Hill, pois o metrô que passa lá perto tava em reforma. Fui direto para Portobelo Road, onde acontece a feira de antiguidades, e é o lugar que aparece no filme que leva o nome do bairro. Não foi difícil achar, foi só seguir o fluxo. E nossa, QUE FLUXO! Gente demais, demais. Totalmente #25demarçofeelings.
Bati uma fotos, andei um pouco, provei umas cartolas, olhei umas antiguidades e comprei um litrão de horchata numa loja espanhola. Até passei pela casa do George Orwell. Mas não tenho muito saco pra passear em feira, muito menos em muvuca, então acabei desistindo. Peguei um busão pra South Kensington, almocei num noodles express bem fuleirinho, mas que quebrou o galho, e já peguei o metrô de novo - com a CPTM - até Greenwich.
Em Greenwich, todas as casas são de tijolinho marrom. Fui andando da estação até o centro da cidade, depois até a Escola Naval. É um prédio lindo, e fizeram uma sala bem legal pra contar a história da cidade, com mapas e coisinhas interativas. Saí andando atrás do meridiano zero, e aí foi um problema. Eu não fazia idéia de onde ele ficava, e não tem nenhuma placa dizendo 'meridiano'. Só depois de ir e voltar um monte pela margem do Tâmisa que achei um cartaz que dizia q ele ficava no observatório real. E lá fui eu, atrás desse lugar.
Logo descobri que o Royal Oservatory fica no alto da colina atrás da Escola Naval. Lá vai a Pá morro acima. E conmeçou a chover e a ventar, ÓBVIO.
A vista do alto é incrível, fica fácil saber porque escolheram o lugar pra colocar um observatório. E de lá dá pra ver a O2, onde seriam os shows do Michael Jackson, do outro lado do rio. Depois da ladeirona, subi as escadarias pra chegar ao meridiano. Tava cheio de gente, especialmente japoneses, todos com máquinas fotográficas. Acabei batendo minha foto atrás do marco zero (aquela clássica com um pé de cada lado da linha), porque na frente a disputa era muito grande. E aí explorei o lugar onde trabalhavam os astrônomos reais. Tinha um até famosinho, um tal Halley *lol*. Tomei mais um pouco de chuva e peguei o trem de volta pra Londres. Lotado, porque tinha várias estações fechadas.
Desci na Leiscester Square pra ver se achava ingressos baratos. Comprei pra peça do Sherlock holmes num dia e pro Rei Leão no dia seguinte. Me chamou a atenção que não tinha nenhuma peça no domingo de noite, só de tarde. À noite, no domingo, só shows de música... é o dia que os atores descansam, afinal tem apresentações a semana toda.
Voltei pro hostel e fui me arrumar pra fazer o Pub Crawl (uma caminhada pelos pubs mais famosos da cidade) com as meninas do quarto. Aliás, tinha chegado uma menina nova, uma chinesa bem falante. Mas aí a Helene disse que não ia mais no passeio porque torceu o pé na casa da princesa Diana. Uma criança veio correndo e a derrubou na escadaria principal (onde tinha um vestido da Vivienne Westwood). Aí ela perguntou se eu não jantava com ela na cozinha mesmo. Fui ao mercado, comprei arroz e feijão e uns chocolates pra levar pra casa. Liguei pro pai e pra mãe, papeei um bocadão e voltei pro hotel. Eu e a helene fizemos nossas comidinhas e jantamos.
Ela tá bem indignada com a comida da Inglaterra. Eu até entendo, afinal, ela veio da França, né? Meus feijões não tavam lá sensacionais (porque vinham com molho de tomate), mas na falta de feijão normal ele quebrou bem o galho. Subi pro quarto, tomei meu banho, e as meninas ainda ficaram ouvindo música um bom tempo. Eu dormi, porque resolvi que amanhã ia mesmo pra Canterbury.
5.10.10
As aventuras da Pá na terra do Henry VIII, aquele fanfarrão - 11º dia
O dia amanheceu com cara de frio, então já coloquei o suéter vermelho logo cedo. Eram umas 7h30 qdo acordei. me arrumei, tomei um suco e fui com a Helene até Waterloo, onde pegamos o trem pra Hampton Court. A viagem leva cerca de 40 minutos e o trem é bem novo, embora pareça uma lata de óleo Violetera por fora. Fomos conversando, especialmente sobre a família e o trabalho da Helene (detalhes que não conto aqui, afinal, o blog é sobre a minha vida, não a dela, né?).
Hampton Court é uma cidadezinha minúscula. Praticamente é só o castelo, que é enorme. tem duas alas: uma gótica (sensacional) e uma barroca (legal). Na ala gótica foi onde o Henrique VIII viveu com suas 6 esposas: Catarina de Aragão, Ana Bolena, Jane Seymour, Ana de Cleves, Catherine Howard e Catherine Jane Parr. Acho que o cara era meio virado por Catarinas. moraram lá também os filhos: Eduardo (filho de Jane, que morreu moleque), Maria e Elizabeth (filhas de Catarina de Aragão e Ana Bolena,que viraram rainhas). Ô familiazinha complicada.
O pátio do palácio é impressionante, todo em cores avermelhadas, e a parte onde faziam as cmidas também. pelo menos 70 peças de carne por dia. E sem água corrente! Nos aposentos, muita seda, e até uma privada de veludo num banheiro. A ala 'nova', onde viveram os reis William e Mary, uns 150 anos depois, é mais sem graça, tem pouca decoração. pra compensar, tem trocentos quadros de Rubens e 4 quadros gigantes de rafael - um deles, cópia de um que está no museu Victoria & Albert.
Tava tão frio lá que além do pulôver eu passei o dia com uma veste que eles emprestam para os visitantes andarem em estilo medieval. Adorei. A Helene também pegou uma e batemos várias fotos, porque ela esqueceu a máquina dela. Almoçamos umas tortas medievais com carnes e queijos e passamos do palácio para os jardins. Amei os jardins. Tinha tanta flor linda, topiarias e estátuas! Tinha também um labirinto daqueles de planta, muito legal. Demos algumas voltas e depois nos preparamos pra voltar. Comprei um ursinh com roupa de Henrique VIII - carinhosamente batizado de Henry The Bear e fomos para a estação de trem.
O trem tinha acabado de sair. A Helene comprou uns postais, eu comprei um kitkat e admirei os Twix Extra que vendem aqui. A volta foi tranquila. Descemos em Waterloo e fomos para King's Cross, pra bater fotos na estação do Harry Potter. Mas tava tudo em reforma! Não só a plataforma 9 (e 3/4), mas TODAS!) Tirei fotos de dentro, e também da estação St. Pancras, que é do lado. E decidomos ir ao Britissh Museum, que ficava ali perto e hoje ia ficar aberto até um pouquinho mais tarde.
A entrada do Brittish Museum (que é de graça) lembra um templo grego, e dentro ele tem um teto lido! Lá tem uma coleção enorme de coisas gregas e egípcias. Vimos a Pedra de Roseta (achei emocionante), e um templo maravilhoso em homenagem às Nereidas. Tinha uma parte maia e asteca também, mas foram Egito e Grécia que me chamaram a atenção. Nenhuma das estátuas gregas sobreviveu à censura da Igreja, coitadas. Todas sem 'pipiu'. Saímos de lá tortas de fome e cansadas, mas não achamos nenhum lugar pra comer. Então fomos até o Covent Garden, onde tem vários restaurantes, e achamos uma cantina bem bonitinha, a Bella italia. Pedi um Penne a Diavola, onde a pimenta do pepperoni era suavizada por uma bola de mascarpone. delicioso. Voltamos pro hotel, passei as fotos pro pen drive da Helene e escrevi pra casa.
Tomei meu banho e a Ana chegou convidando pra ir amanhã em Portobello Road com as outras brasileiras. porque brasileiro aqui sempre anda em grupo *lol*. Eu acho que vou com elas, ainda não sei. Tenho de decidir se vou a Canterbury ou não. Se for, acho que só tem busão domingo, então preciso resolver logo. Hora de mimir.
O dia amanheceu com cara de frio, então já coloquei o suéter vermelho logo cedo. Eram umas 7h30 qdo acordei. me arrumei, tomei um suco e fui com a Helene até Waterloo, onde pegamos o trem pra Hampton Court. A viagem leva cerca de 40 minutos e o trem é bem novo, embora pareça uma lata de óleo Violetera por fora. Fomos conversando, especialmente sobre a família e o trabalho da Helene (detalhes que não conto aqui, afinal, o blog é sobre a minha vida, não a dela, né?).
Hampton Court é uma cidadezinha minúscula. Praticamente é só o castelo, que é enorme. tem duas alas: uma gótica (sensacional) e uma barroca (legal). Na ala gótica foi onde o Henrique VIII viveu com suas 6 esposas: Catarina de Aragão, Ana Bolena, Jane Seymour, Ana de Cleves, Catherine Howard e Catherine Jane Parr. Acho que o cara era meio virado por Catarinas. moraram lá também os filhos: Eduardo (filho de Jane, que morreu moleque), Maria e Elizabeth (filhas de Catarina de Aragão e Ana Bolena,que viraram rainhas). Ô familiazinha complicada.
O pátio do palácio é impressionante, todo em cores avermelhadas, e a parte onde faziam as cmidas também. pelo menos 70 peças de carne por dia. E sem água corrente! Nos aposentos, muita seda, e até uma privada de veludo num banheiro. A ala 'nova', onde viveram os reis William e Mary, uns 150 anos depois, é mais sem graça, tem pouca decoração. pra compensar, tem trocentos quadros de Rubens e 4 quadros gigantes de rafael - um deles, cópia de um que está no museu Victoria & Albert.
Tava tão frio lá que além do pulôver eu passei o dia com uma veste que eles emprestam para os visitantes andarem em estilo medieval. Adorei. A Helene também pegou uma e batemos várias fotos, porque ela esqueceu a máquina dela. Almoçamos umas tortas medievais com carnes e queijos e passamos do palácio para os jardins. Amei os jardins. Tinha tanta flor linda, topiarias e estátuas! Tinha também um labirinto daqueles de planta, muito legal. Demos algumas voltas e depois nos preparamos pra voltar. Comprei um ursinh com roupa de Henrique VIII - carinhosamente batizado de Henry The Bear e fomos para a estação de trem.
O trem tinha acabado de sair. A Helene comprou uns postais, eu comprei um kitkat e admirei os Twix Extra que vendem aqui. A volta foi tranquila. Descemos em Waterloo e fomos para King's Cross, pra bater fotos na estação do Harry Potter. Mas tava tudo em reforma! Não só a plataforma 9 (e 3/4), mas TODAS!) Tirei fotos de dentro, e também da estação St. Pancras, que é do lado. E decidomos ir ao Britissh Museum, que ficava ali perto e hoje ia ficar aberto até um pouquinho mais tarde.
A entrada do Brittish Museum (que é de graça) lembra um templo grego, e dentro ele tem um teto lido! Lá tem uma coleção enorme de coisas gregas e egípcias. Vimos a Pedra de Roseta (achei emocionante), e um templo maravilhoso em homenagem às Nereidas. Tinha uma parte maia e asteca também, mas foram Egito e Grécia que me chamaram a atenção. Nenhuma das estátuas gregas sobreviveu à censura da Igreja, coitadas. Todas sem 'pipiu'. Saímos de lá tortas de fome e cansadas, mas não achamos nenhum lugar pra comer. Então fomos até o Covent Garden, onde tem vários restaurantes, e achamos uma cantina bem bonitinha, a Bella italia. Pedi um Penne a Diavola, onde a pimenta do pepperoni era suavizada por uma bola de mascarpone. delicioso. Voltamos pro hotel, passei as fotos pro pen drive da Helene e escrevi pra casa.
Tomei meu banho e a Ana chegou convidando pra ir amanhã em Portobello Road com as outras brasileiras. porque brasileiro aqui sempre anda em grupo *lol*. Eu acho que vou com elas, ainda não sei. Tenho de decidir se vou a Canterbury ou não. Se for, acho que só tem busão domingo, então preciso resolver logo. Hora de mimir.
4.10.10
As Aventuras da Pá na terra do Peter Pan - 10º dia
Quando acordei, tava um solzinho bem gostoso. ALELUIA! Corri na recepção e comprei ingressos para a London Eye, que só vale a pena em dia de sol, né? Me mandei pro outro lado do rio Tâmisa, e adivinhem. Nublou. Ventou. Até chuviscou. Mas aí, tava com o ingresso na mão e fui, né? O passeio é muito bonito, dura um pouco mais que meia hora. A empresa da London Eye é a mesma da Madame Tussauds, então infelizmente a muvuca na entrada era a mesma. perdi um tempinho procurando a fila certa pra entar, mas depois foi tudo ok.
A vista é realmente linda. Valeu a pena eu deixar pra ir depois de visitar o centrão, porque aí eu pude reconhecer vários lugares lá do alto, como o Parlamento, o Gherkin e várias igrejas. Na saída, alguém esqueceu uma mochila na cápsula de acrílico e soaram vários alarmes. um molequinho voltou pra pegar, todo envergonhado, coitado.
De lá fui direto para o aquário, que era no prédio do lado. Coisa mais linda! Tinha uns aquários bem diferentes, com formato variado e vidros-lente, pros peixes ficarem maiore. O aquário dos tubarões era enorme e tinha um bem com cara de mau. E tinha um tanque com estrelas do mar que você podia tocar. As crianças que tocavam nas estrelas ganhavam um adesivo. Entrei na fila, fiz carinho no bichinho e pedi um adesivo também :P
Peguei um busão para Leicester Square pra ver se tinha ingresso pra matinê de A Ratoeira. Até tinha, mas a matinê não era quinta, e sim na terça. Rolou um errinho bááááásico de inglês quando li o cartaz na correria de ontem :P Almocei num KFC, porque hoje tinha um prato com feijão. parecia feijão barbecue, aí usei o caldo pra temperar as batatas e os baguinhos ficaram gostosos. meu novo destino então foi o Hyde Park e Kensington Gardens.
Desci no metrô Corner, que fica no canto direito do parque (que é retangular), e a idéia foi ir andando até o palácuo da Princesa Diana, que ficava do outro lado do retângulo. Jesus amado, calculei mal o tamanho do lugar. Pra resumir, levei duas horas pra fazer o trajeto, e tive de pedir informação pra um jardineiro muito prestativo que me deu um mapa em italiano.
Pelo menos o lugar é lindão, cheio de flores, com várias fontes espalhadas, e a criançada toda se jogando só com a roupa de baixo na água. Porque tava um solzinho gostoso de uns 18 graus. Bati várias fotos, coloquei uma moedinha numa caixa pra ajudar uma ONg de crioancinhas e vi a estátua do Peter Pan. Foi nesse parque que o Barrie conheceu os meninos que o inspiraram a escrever a história, por isso a estátua está lá. E depois de muito andar, cheguei ao palácio da Diana.
Foi, de longe, o lugar mais viajado que visitei. Era aqui que morava a Diana, mas agora o lugar tá passando por uma reforma, então não rola 'visita' normal. Tem um trajeto louco por algumas salas, que descreve 7 princesas inspiradas em princesas reais da Inglaterra. você anda pelas salas psicodélicas, cheias de poemas, e tem de deduzir o nome das 7. Assim, eu adorei. Mas acho que fui a única, das cerca de 30 pessoas que estavam lá na hora. Mas é compreensível. Swe a pessoa não tem idéia da história da Inglaterra, boia fenomenal e não entende lhufas das decorações, porque não tem explicações.
E de lá, peguei mais um metrô para Victoria Station. Parei no Pret a Manger. Como comi feijão e frango frito no almoço, peguei um sanduíche natural e um iogurte com umas berries. Segui para o Apollo Theatre, onde estava passando Wicked, a biografia da Bruxa malvada do oeste.
Meu lugar no teatro era na casa do chapéu. O teatro ia da fila A à Z, com 50 cadeiras cada. A minha era a S46, muito, MUITO no alto. Eu via o palco quase de cima. mas ainda assim, dava pra ver tudo. e como atualmente esse é o musical mais difícil de conseguir lugar em Londres, não vou reclamar. A peça é excelente e as músicas são uma delícia. Repetem algumas vezes, pra dar a grudadinha básica na cabeça. Mas a história é até bem diferente da do livro - gostei mais da peça, na real.
Voltei de metrô pro hotel. O vagão estava barulhento, tinha dois caras discutindo muito. No quanto, conversei com a Helene, a francesa que chegou ontem, e com a Ana, brasileira que chegou hoje. A Helene disse que está com muita vontade de connhecer Hampton Court, o palácio de Henrique VIII. Por coincidência, era o que eu planejava visitar amanhã ou depois. Decidimos ir amanhã mesmo. Tomei meu banho e fui dormir meu soninho no topo do beliche.
Quando acordei, tava um solzinho bem gostoso. ALELUIA! Corri na recepção e comprei ingressos para a London Eye, que só vale a pena em dia de sol, né? Me mandei pro outro lado do rio Tâmisa, e adivinhem. Nublou. Ventou. Até chuviscou. Mas aí, tava com o ingresso na mão e fui, né? O passeio é muito bonito, dura um pouco mais que meia hora. A empresa da London Eye é a mesma da Madame Tussauds, então infelizmente a muvuca na entrada era a mesma. perdi um tempinho procurando a fila certa pra entar, mas depois foi tudo ok.
A vista é realmente linda. Valeu a pena eu deixar pra ir depois de visitar o centrão, porque aí eu pude reconhecer vários lugares lá do alto, como o Parlamento, o Gherkin e várias igrejas. Na saída, alguém esqueceu uma mochila na cápsula de acrílico e soaram vários alarmes. um molequinho voltou pra pegar, todo envergonhado, coitado.
De lá fui direto para o aquário, que era no prédio do lado. Coisa mais linda! Tinha uns aquários bem diferentes, com formato variado e vidros-lente, pros peixes ficarem maiore. O aquário dos tubarões era enorme e tinha um bem com cara de mau. E tinha um tanque com estrelas do mar que você podia tocar. As crianças que tocavam nas estrelas ganhavam um adesivo. Entrei na fila, fiz carinho no bichinho e pedi um adesivo também :P
Peguei um busão para Leicester Square pra ver se tinha ingresso pra matinê de A Ratoeira. Até tinha, mas a matinê não era quinta, e sim na terça. Rolou um errinho bááááásico de inglês quando li o cartaz na correria de ontem :P Almocei num KFC, porque hoje tinha um prato com feijão. parecia feijão barbecue, aí usei o caldo pra temperar as batatas e os baguinhos ficaram gostosos. meu novo destino então foi o Hyde Park e Kensington Gardens.
Desci no metrô Corner, que fica no canto direito do parque (que é retangular), e a idéia foi ir andando até o palácuo da Princesa Diana, que ficava do outro lado do retângulo. Jesus amado, calculei mal o tamanho do lugar. Pra resumir, levei duas horas pra fazer o trajeto, e tive de pedir informação pra um jardineiro muito prestativo que me deu um mapa em italiano.
Pelo menos o lugar é lindão, cheio de flores, com várias fontes espalhadas, e a criançada toda se jogando só com a roupa de baixo na água. Porque tava um solzinho gostoso de uns 18 graus. Bati várias fotos, coloquei uma moedinha numa caixa pra ajudar uma ONg de crioancinhas e vi a estátua do Peter Pan. Foi nesse parque que o Barrie conheceu os meninos que o inspiraram a escrever a história, por isso a estátua está lá. E depois de muito andar, cheguei ao palácio da Diana.
Foi, de longe, o lugar mais viajado que visitei. Era aqui que morava a Diana, mas agora o lugar tá passando por uma reforma, então não rola 'visita' normal. Tem um trajeto louco por algumas salas, que descreve 7 princesas inspiradas em princesas reais da Inglaterra. você anda pelas salas psicodélicas, cheias de poemas, e tem de deduzir o nome das 7. Assim, eu adorei. Mas acho que fui a única, das cerca de 30 pessoas que estavam lá na hora. Mas é compreensível. Swe a pessoa não tem idéia da história da Inglaterra, boia fenomenal e não entende lhufas das decorações, porque não tem explicações.
E de lá, peguei mais um metrô para Victoria Station. Parei no Pret a Manger. Como comi feijão e frango frito no almoço, peguei um sanduíche natural e um iogurte com umas berries. Segui para o Apollo Theatre, onde estava passando Wicked, a biografia da Bruxa malvada do oeste.
Meu lugar no teatro era na casa do chapéu. O teatro ia da fila A à Z, com 50 cadeiras cada. A minha era a S46, muito, MUITO no alto. Eu via o palco quase de cima. mas ainda assim, dava pra ver tudo. e como atualmente esse é o musical mais difícil de conseguir lugar em Londres, não vou reclamar. A peça é excelente e as músicas são uma delícia. Repetem algumas vezes, pra dar a grudadinha básica na cabeça. Mas a história é até bem diferente da do livro - gostei mais da peça, na real.
Voltei de metrô pro hotel. O vagão estava barulhento, tinha dois caras discutindo muito. No quanto, conversei com a Helene, a francesa que chegou ontem, e com a Ana, brasileira que chegou hoje. A Helene disse que está com muita vontade de connhecer Hampton Court, o palácio de Henrique VIII. Por coincidência, era o que eu planejava visitar amanhã ou depois. Decidimos ir amanhã mesmo. Tomei meu banho e fui dormir meu soninho no topo do beliche.
3.10.10
As aventuras da Pá na terra do Harry Potter - 9º dia
Acordei super desperta à uma da manhã. Voltei a dormir, e das 5h30 em diante acordei sozinha a cada 20 minutos. Acho q tenho um botão soneca interno. Me arrumei, tomei café e corri pra Baker Street, de onde ia sair o ônibus pa Windsor e Oxford.
NOsso guia, um sueco chamado Dan, disse que iríamos primeiro a Oxford. A viagem levou pouco mais de uma hora, e a cidade - que e bem pitoca - é uma graça. Deeve ser um saco passar a vida ali, mas morar uns 2 anos deve ser bem agradável. A Universidade deOxford é dividida em várias faculdades. Não em centos, como a UFSC. Tem mais de uma faculdade que oferece cursos de Letras e Direito, por exemplo.
Fomos primeiro à biblioteca, que serviu de inspiração para o Tolkien criar as torres do Sauron, e onde ele discutia mundos fantásticos com o C.S.Lewis, do Nárnia. Depois, fomos à igreja de fundação da universidade e à Church College, faculdade junto dela. Lá foram filmadas as cenas do refeitório de Hogwarts, do Harry Potter. Eu andei entre as mesas, muito lindo.
Na Church College era também onde o Lewis Carrol dava aula de matemática, e no jardim da faculdade ele passeava com a Alice Liddel. E lá também que o Cristopher Wren, arquiteto da St. Pauls Cathedral, dava aula de astronomia. E pra fechar o circuito dessa cidade nerd, pegamos o busão em frente ao hotel Randolph, onde acontecem as aventuras do Inspetor Morse.
De Oxford a Windsor, a viagem levou mais uma hora. Windsor vive apenas em função do castelo, que é o mais antigo castelo habitado do mundo. Comecei visitando a capela de São Jorge, que é padroeiro da Ordem de Gartl, formada pela rainha e mais algumas pessoas escolhidas. O rei Henrique VIII, o bagunceiro, está enterrado lá, num tumulo bem simples - só um marmore preto no chão. Já o teto... É belíssimo todo entalhado na madeira com um zilhão de detalhes.
Entrei no castelo, que é muito bonito e cheio de pinturas de Van Dyck nas paredes, tem uma casa de bonecas e uma sala de armas, mas nada que tenha chamado a minha atenção. Não me marcou como o castelo real da Espanha, por exemplo.
Mas foi em Windsor que comi a elhor comida de toda a viagem. Depois de sair do castelo, fui a um restaurante grego com a Liandra, brasileira que estava comigo no tour. Pedi espetinhos com um 'arroz macarrãozinho', salada, molho e fritas. Sensacional, bem servido, meio caro (10 libras), mas a melhor comida até agora, de longe.
A viagem de volta foi muito tranquila. Vim conversando com o Dan sobre Dostoiévski, e como não pegamos trânsito, estávamos no centro de Londres umas 17h30. Corri pra Oxford Street ver se achava algum casaco legal, mas não achei nenhum perfeito. Aí, resolvi assistir ao Fantasma da Ópera. Fui caminhando até Tottenham e Picadilly, e passei por todos os musicais da cidade, só não achava o do Fantasma, que era Her Majesty Theatre. Cheguei nele após passar pelo Mamma Mia, Les Miserábles, Priscila Rainha do Deserto, A ratoeira... Eram 19h25 e a sessão começava às 19h30. Peguei o último ingresso, literalmente na última cadeira do teatro. E era um lugar ruim pra caramba: ficava embaixo do balcão, então não dava pra ver a parte de cima dopalco. Se alguém for ver a peça em Londres, PEGUE NA FRENTE! A galera do fundo perde MUITO MUITO MUUUUITO da visão. Pelo menos eu já vi o fantasma tantas vezes que já sabia o que acontecia, então fui mais pra ouvir em inglês mesmo.
Foi a melhor Carlotta de todas as versões que vi, mas não gostei do Raul - torci claramente elo fantasma, nessa montagem. O Raul era muito rude, não demonstrava amor pela Christine. Os protagonistas eram muito bons, aliás o Fantasma lembrava muito o brasileiro.
E, moidinha de sono, saí de´lá direto pro albergue. tomei um banho, um suco de laranja e POFT, cama ^^
Acordei super desperta à uma da manhã. Voltei a dormir, e das 5h30 em diante acordei sozinha a cada 20 minutos. Acho q tenho um botão soneca interno. Me arrumei, tomei café e corri pra Baker Street, de onde ia sair o ônibus pa Windsor e Oxford.
NOsso guia, um sueco chamado Dan, disse que iríamos primeiro a Oxford. A viagem levou pouco mais de uma hora, e a cidade - que e bem pitoca - é uma graça. Deeve ser um saco passar a vida ali, mas morar uns 2 anos deve ser bem agradável. A Universidade deOxford é dividida em várias faculdades. Não em centos, como a UFSC. Tem mais de uma faculdade que oferece cursos de Letras e Direito, por exemplo.
Fomos primeiro à biblioteca, que serviu de inspiração para o Tolkien criar as torres do Sauron, e onde ele discutia mundos fantásticos com o C.S.Lewis, do Nárnia. Depois, fomos à igreja de fundação da universidade e à Church College, faculdade junto dela. Lá foram filmadas as cenas do refeitório de Hogwarts, do Harry Potter. Eu andei entre as mesas, muito lindo.
Na Church College era também onde o Lewis Carrol dava aula de matemática, e no jardim da faculdade ele passeava com a Alice Liddel. E lá também que o Cristopher Wren, arquiteto da St. Pauls Cathedral, dava aula de astronomia. E pra fechar o circuito dessa cidade nerd, pegamos o busão em frente ao hotel Randolph, onde acontecem as aventuras do Inspetor Morse.
De Oxford a Windsor, a viagem levou mais uma hora. Windsor vive apenas em função do castelo, que é o mais antigo castelo habitado do mundo. Comecei visitando a capela de São Jorge, que é padroeiro da Ordem de Gartl, formada pela rainha e mais algumas pessoas escolhidas. O rei Henrique VIII, o bagunceiro, está enterrado lá, num tumulo bem simples - só um marmore preto no chão. Já o teto... É belíssimo todo entalhado na madeira com um zilhão de detalhes.
Entrei no castelo, que é muito bonito e cheio de pinturas de Van Dyck nas paredes, tem uma casa de bonecas e uma sala de armas, mas nada que tenha chamado a minha atenção. Não me marcou como o castelo real da Espanha, por exemplo.
Mas foi em Windsor que comi a elhor comida de toda a viagem. Depois de sair do castelo, fui a um restaurante grego com a Liandra, brasileira que estava comigo no tour. Pedi espetinhos com um 'arroz macarrãozinho', salada, molho e fritas. Sensacional, bem servido, meio caro (10 libras), mas a melhor comida até agora, de longe.
A viagem de volta foi muito tranquila. Vim conversando com o Dan sobre Dostoiévski, e como não pegamos trânsito, estávamos no centro de Londres umas 17h30. Corri pra Oxford Street ver se achava algum casaco legal, mas não achei nenhum perfeito. Aí, resolvi assistir ao Fantasma da Ópera. Fui caminhando até Tottenham e Picadilly, e passei por todos os musicais da cidade, só não achava o do Fantasma, que era Her Majesty Theatre. Cheguei nele após passar pelo Mamma Mia, Les Miserábles, Priscila Rainha do Deserto, A ratoeira... Eram 19h25 e a sessão começava às 19h30. Peguei o último ingresso, literalmente na última cadeira do teatro. E era um lugar ruim pra caramba: ficava embaixo do balcão, então não dava pra ver a parte de cima dopalco. Se alguém for ver a peça em Londres, PEGUE NA FRENTE! A galera do fundo perde MUITO MUITO MUUUUITO da visão. Pelo menos eu já vi o fantasma tantas vezes que já sabia o que acontecia, então fui mais pra ouvir em inglês mesmo.
Foi a melhor Carlotta de todas as versões que vi, mas não gostei do Raul - torci claramente elo fantasma, nessa montagem. O Raul era muito rude, não demonstrava amor pela Christine. Os protagonistas eram muito bons, aliás o Fantasma lembrava muito o brasileiro.
E, moidinha de sono, saí de´lá direto pro albergue. tomei um banho, um suco de laranja e POFT, cama ^^
1.10.10
As Aventuras da Pá na Terra de Sherlock Holmes - 8º dia
Meus pés ainda doem, mas a cara deles está melhor. As queimaduras por causa da água também sumiram, god bless the creminhos! Só o cabelo continua indomável, então lavei ele depois do café. Aproveitei que tava um solzinho, coloquei meu vestido e saí.
Desci logo em Baker Street, onde fui à casa do Sherlock Holmes no nº 221B. Cheguei lá e tinha uma filinha, e ÓBVIO que começou a chover. Troquei umas palavrinhas com o Lestrade bem novinho que tava na porta e subi. O lugar é bem pequenininho, até meio bobinho. Mas pra fã, não tem como não ir e não ver o violino, os buracos em forma de VR na parede. A decoração era exatamente o que eu imaginava, o formato da casa que é diferente. Eu imaginava uma casa mais espaçosa, com tipo um mesanino nos andares. Mas ali, ela é bem estreita e alta, os quartos do Holmes e do Watson ficam em andares diferentes.
Saí de lá e comi no meu amigo Pret a Manger, onde pelo menos as comidas têm gosto. Fui então ao museu de cera da Madame Tussaud, que fica ali do lado. A fila era fenomenal, mesmo pra quem tinha ingresso adiantado (comprei o meu com desconto no hostel. Nossa, como eles facilitaram minha vida!) Tava muito, MUITO lotado. Foi uma espremeção pra conseguir bater foto com o Tom Cruise. Com o Jhonny depp, eu nem tentei. E com o Robert Pattinson eu nem queria mesmo... e quando vi que tinha umas 100 meninas se batendo e gritando pra bater foto com ele, passei longe :P Até rolaram umas fotos legais, levando em conta q foram todas batidas por estranhos.
Depois da ala de bonecos de cera (celebridades, hollywood, esportes e líderes políticos), vem a câmara dos horrores, com aquelas pessoas vestidas de monstro que dão susto. Eu sou uma besta, sempre vou ver essas coisas e me escangalho de gritar. :P Teve uma hora que grudei na moça que tava do meu lado e saí correndo arrastando a coitada, gritando. Ela disse que não teve problema, mas acho que foi só a polidez britânica que a fez dizer isso.
Por último, você sobe num carrinho que vai passando por um cenário que conta toda a história de Londres, beeem bonitinho e calminho. Tem os navios, os reis, o incêndio, muito fofo. Quando terminei meu passeio, saí do museu e comi um waffle bem cheiroso numa barraquinha da esquina. Muito gostoso. Menos doce do que aparentava (pedi pra cobrir com chocolate), mas ainda assim muito bom. E apesar de eu estar bem perto, caminhei um bocado até achar o ponto de ônibus que levava para o London Zoo.
O Zoo é enorme, e tem várias partes interativas para crianças. Por exemplo, no terreno das marmotas, você pode entrar por um túnel embaixo da terra que sai numa redoma de acrílico, e olhar as marmotas da altura do chão. Tipo como fazem em aquários. Adorei as tartarugas, os roedores, as fluffy chickens e a parte dos pássaros colridos, que é uma área enorme telada, onde eles ficam soltos e você anda pelo meio. Pena que aí o pé começou a doer demais e voltei pro hotel.
Troquei de roupa e coloquei meus chinelos. Só assim pro pé parar de doer.Do nada, uma banda começou a tocar uns bluezinhos e músicas country na frente do albergue, e juntou um ovo pra ver. Era uma festa surpresa pra uma moradora do prédio da frente. O povo tava tão empolgado vendo e aplaudindo que, quando acabou o show, o clarinetista veio falar comigo pra saber o que era o nosso prédio.
O pé melhorou, aí me agasalhei bem e fui para a Oxford Street comprar as maquiagens da Nina. MUITAS lojas de departamentos. Nenhuma Sephora, mas várias concorrentes do El Corte Inglés, como a Marks&Spencer, e lojas de roupa, como a TopShop, Gap e outras grifes. Dei uma volta, voltei pro hotel, botei os chinelos e fui ao mercado comprar a janta - dica das brasileiras. Comprei um macarrão com frango e queijo e esquentei na cozinha do hotel. tava bem gostoso, e a cozinha é bem legal, bem equipada. Comi, tomei meu banho, papeei com a Sunny, uma das coreanas, e fui dormir. Deus queira que eu acorde no horário amanhã, pois tendo de pegar o ônibus para Oxford.
Meus pés ainda doem, mas a cara deles está melhor. As queimaduras por causa da água também sumiram, god bless the creminhos! Só o cabelo continua indomável, então lavei ele depois do café. Aproveitei que tava um solzinho, coloquei meu vestido e saí.
Desci logo em Baker Street, onde fui à casa do Sherlock Holmes no nº 221B. Cheguei lá e tinha uma filinha, e ÓBVIO que começou a chover. Troquei umas palavrinhas com o Lestrade bem novinho que tava na porta e subi. O lugar é bem pequenininho, até meio bobinho. Mas pra fã, não tem como não ir e não ver o violino, os buracos em forma de VR na parede. A decoração era exatamente o que eu imaginava, o formato da casa que é diferente. Eu imaginava uma casa mais espaçosa, com tipo um mesanino nos andares. Mas ali, ela é bem estreita e alta, os quartos do Holmes e do Watson ficam em andares diferentes.
Saí de lá e comi no meu amigo Pret a Manger, onde pelo menos as comidas têm gosto. Fui então ao museu de cera da Madame Tussaud, que fica ali do lado. A fila era fenomenal, mesmo pra quem tinha ingresso adiantado (comprei o meu com desconto no hostel. Nossa, como eles facilitaram minha vida!) Tava muito, MUITO lotado. Foi uma espremeção pra conseguir bater foto com o Tom Cruise. Com o Jhonny depp, eu nem tentei. E com o Robert Pattinson eu nem queria mesmo... e quando vi que tinha umas 100 meninas se batendo e gritando pra bater foto com ele, passei longe :P Até rolaram umas fotos legais, levando em conta q foram todas batidas por estranhos.
Depois da ala de bonecos de cera (celebridades, hollywood, esportes e líderes políticos), vem a câmara dos horrores, com aquelas pessoas vestidas de monstro que dão susto. Eu sou uma besta, sempre vou ver essas coisas e me escangalho de gritar. :P Teve uma hora que grudei na moça que tava do meu lado e saí correndo arrastando a coitada, gritando. Ela disse que não teve problema, mas acho que foi só a polidez britânica que a fez dizer isso.
Por último, você sobe num carrinho que vai passando por um cenário que conta toda a história de Londres, beeem bonitinho e calminho. Tem os navios, os reis, o incêndio, muito fofo. Quando terminei meu passeio, saí do museu e comi um waffle bem cheiroso numa barraquinha da esquina. Muito gostoso. Menos doce do que aparentava (pedi pra cobrir com chocolate), mas ainda assim muito bom. E apesar de eu estar bem perto, caminhei um bocado até achar o ponto de ônibus que levava para o London Zoo.
O Zoo é enorme, e tem várias partes interativas para crianças. Por exemplo, no terreno das marmotas, você pode entrar por um túnel embaixo da terra que sai numa redoma de acrílico, e olhar as marmotas da altura do chão. Tipo como fazem em aquários. Adorei as tartarugas, os roedores, as fluffy chickens e a parte dos pássaros colridos, que é uma área enorme telada, onde eles ficam soltos e você anda pelo meio. Pena que aí o pé começou a doer demais e voltei pro hotel.
Troquei de roupa e coloquei meus chinelos. Só assim pro pé parar de doer.Do nada, uma banda começou a tocar uns bluezinhos e músicas country na frente do albergue, e juntou um ovo pra ver. Era uma festa surpresa pra uma moradora do prédio da frente. O povo tava tão empolgado vendo e aplaudindo que, quando acabou o show, o clarinetista veio falar comigo pra saber o que era o nosso prédio.
O pé melhorou, aí me agasalhei bem e fui para a Oxford Street comprar as maquiagens da Nina. MUITAS lojas de departamentos. Nenhuma Sephora, mas várias concorrentes do El Corte Inglés, como a Marks&Spencer, e lojas de roupa, como a TopShop, Gap e outras grifes. Dei uma volta, voltei pro hotel, botei os chinelos e fui ao mercado comprar a janta - dica das brasileiras. Comprei um macarrão com frango e queijo e esquentei na cozinha do hotel. tava bem gostoso, e a cozinha é bem legal, bem equipada. Comi, tomei meu banho, papeei com a Sunny, uma das coreanas, e fui dormir. Deus queira que eu acorde no horário amanhã, pois tendo de pegar o ônibus para Oxford.
30.9.10
As Aventuras da Pá na Terra da Água com Cal - 7º dia
Ah, que delícia acordar sem horário nem nada marcado! Levantei 7h30, me arrumei com calma e fui tomar café. Encontrei com a Gabi e a Dani e me despedi delas. Voltei pro quarto e troquei de roupa. Hoje vou sair de botas, se eu colocar o tênis de novo, meu mingo vai cair. Preciso urgentemente de um creme pros pés, e de um creme pro corpo. Comecei a ficar toda vermelha e coçando por causa do combo 'água com cal + clima maluco' daqui.
Fui direto à Leicester Square (que se pronucia Lester Square) para comprar ingressos para Wicked. Tem umas 6 bancas que vendem ingressos com desconto. Não tinha Wicked pra hoje, mas comprei pra daqui 3 dias, no fundão. Esse tá bem procurado. E acabei comprando uma pechincha: We Will Rock You pra hoje, fila 4, bem no meio, com preço de fundão - porque era uma cadeira vazia sozinha, e eles tinham de vender de qualquer jeito. Dá vontade de comprar tudo, tem muita pechincha. Capaz de eu voltar pra comprar mais.
Dali, fui andando pra trafalgar Square. passei por ruas muito fofinhas, até por uma loja de roupas de bale que me lembrou a Gi. Bati umas fotos na fonte da praça e entrei na National Gallery, onde infelizmente não podia bater fotos.
O melhor quadro está logo no começo: na 1ª sala do acervo, você dá de cara com a Virgem das Rochas, de Leonardo da Vinci. Fiquei até meio mole, o quadro é lindo demais. O rosto das pessoas é tão doce, tão bonito! Pra quem não lembra, esse quadro é o que derrubam no Louvre logo no começo do Código da Vinci. Há duas versões dele, uma na França e essa, na Gallery.
A galeria é gratuita, imensa, e metade daquele livro "Pra entender a arte" está lá. Tipo os Embaixadores, Baco e Ariadne, Sansão e Dalila, o Casamento dos Arnolfini... Todos esses me fizeram prender a respiração, além de várioa italianos e holandeses que eu não conhecia. É incrível como aquilo ainda é colorido depois de 500 anos. Fiquei lá umas 3 horas e saí pra almoçar.
Comi na cripta da igreja de St. Martin in the Fields. A comida (sopa de ervilha amarela com frango) não tinha muito gosto (ooohhh), mas valeu o ambiente massa. Comer numa cripta é bem interessante, todo aqueles tijolinhos de mil anos... E bati um papo legal com dois caras, um senhor e o filho da minha idade, que estavam na mesa do lado. Percebi que eles estavam falando do British Museum e da Brittish Library, e, muito metida, entrei na conversa e pedi que batessem uma foto minha. Eles me deram informações bem legais sobre esses museus. E o filho conhecia o Brasil, e Florianópolis pelo nome! "Não tive tempo de ir, mas me disseram que pe um dos lugares mais bonitos de lá", ele comentou. Eu fui obrigada a concordar.
A parada seguinte foi na National Portrait Gallery, que fica na mesma praça. Lá tem os retratos oficiais da família real e diversas imagens de gente famosa (e também não pode bater foto). Gostei porque entendi melhor as linhagens dos reis, os Tudors, os Stuarts, os Windsor. Tinha um muito legal do Paul McCartney e um mega lindo dos príncipes William e Harry. Eu tinha escrito uma nota sobre esse quadro pra revista, é bem novo. E muito mais bonito ao vivo.
Aí cansei de visitar coisas e resolvi dar uma andada por Oxford Street, que termina no teatro. Foi uma ótima idéia, porque passei por uma The Body Shop Cheia de promoções! Comprei creme pro corpo e pro pé e mais um monte de presentes. Logo do lado tinha uma loja de chá, onde já pesquisei várias outras coisinhas. Parei num Starbucks, fiz um lanche/janta e fui pro teatro.
A peça é uma coisa de outro mundo. Fiquei com as mãos roxas de tanto aplaudir, e com roxinhos na perna por ficar batucando o Tum Tum Tá de We Will Rock You. O 1º ato eu nem vi passar, de tão bom. O 2º é mais leve, mas também muito animado. Originalmente, quem fazia o papel principal era o Tony Vincent, mas o rapaz q eu vi (Ross Hunt, ou algo assim) não deixa nada a desejar. Canta MUITO, é muito bonito e careteiro igual :P Saí muito besta da peça, cantarolando as músicas do Queen. Liguei pro pai, batemos um papão e fui pro metrô, ainda cantando.
No hostel, tomei meu banho e me enchi de cremes antes de capotar. O hidratante é um de limão muito cheiroso. Acho que amanhã minha pele vai ter renascido e os pés, acalmado. A garganta já tá perfeita, agora só falta o cabelo, que tá a maior piaçava ruiva da paróquia. Eu achava que os ingleses achavam bonito andar despenteados, mas agora vi q a culpa não é deles, é da água. o cabelo realmente resolve explorar novos horizonts. Sem secador, então, é só no 'para o alto e avante'!
Ah, que delícia acordar sem horário nem nada marcado! Levantei 7h30, me arrumei com calma e fui tomar café. Encontrei com a Gabi e a Dani e me despedi delas. Voltei pro quarto e troquei de roupa. Hoje vou sair de botas, se eu colocar o tênis de novo, meu mingo vai cair. Preciso urgentemente de um creme pros pés, e de um creme pro corpo. Comecei a ficar toda vermelha e coçando por causa do combo 'água com cal + clima maluco' daqui.
Fui direto à Leicester Square (que se pronucia Lester Square) para comprar ingressos para Wicked. Tem umas 6 bancas que vendem ingressos com desconto. Não tinha Wicked pra hoje, mas comprei pra daqui 3 dias, no fundão. Esse tá bem procurado. E acabei comprando uma pechincha: We Will Rock You pra hoje, fila 4, bem no meio, com preço de fundão - porque era uma cadeira vazia sozinha, e eles tinham de vender de qualquer jeito. Dá vontade de comprar tudo, tem muita pechincha. Capaz de eu voltar pra comprar mais.
Dali, fui andando pra trafalgar Square. passei por ruas muito fofinhas, até por uma loja de roupas de bale que me lembrou a Gi. Bati umas fotos na fonte da praça e entrei na National Gallery, onde infelizmente não podia bater fotos.
O melhor quadro está logo no começo: na 1ª sala do acervo, você dá de cara com a Virgem das Rochas, de Leonardo da Vinci. Fiquei até meio mole, o quadro é lindo demais. O rosto das pessoas é tão doce, tão bonito! Pra quem não lembra, esse quadro é o que derrubam no Louvre logo no começo do Código da Vinci. Há duas versões dele, uma na França e essa, na Gallery.
A galeria é gratuita, imensa, e metade daquele livro "Pra entender a arte" está lá. Tipo os Embaixadores, Baco e Ariadne, Sansão e Dalila, o Casamento dos Arnolfini... Todos esses me fizeram prender a respiração, além de várioa italianos e holandeses que eu não conhecia. É incrível como aquilo ainda é colorido depois de 500 anos. Fiquei lá umas 3 horas e saí pra almoçar.
Comi na cripta da igreja de St. Martin in the Fields. A comida (sopa de ervilha amarela com frango) não tinha muito gosto (ooohhh), mas valeu o ambiente massa. Comer numa cripta é bem interessante, todo aqueles tijolinhos de mil anos... E bati um papo legal com dois caras, um senhor e o filho da minha idade, que estavam na mesa do lado. Percebi que eles estavam falando do British Museum e da Brittish Library, e, muito metida, entrei na conversa e pedi que batessem uma foto minha. Eles me deram informações bem legais sobre esses museus. E o filho conhecia o Brasil, e Florianópolis pelo nome! "Não tive tempo de ir, mas me disseram que pe um dos lugares mais bonitos de lá", ele comentou. Eu fui obrigada a concordar.
A parada seguinte foi na National Portrait Gallery, que fica na mesma praça. Lá tem os retratos oficiais da família real e diversas imagens de gente famosa (e também não pode bater foto). Gostei porque entendi melhor as linhagens dos reis, os Tudors, os Stuarts, os Windsor. Tinha um muito legal do Paul McCartney e um mega lindo dos príncipes William e Harry. Eu tinha escrito uma nota sobre esse quadro pra revista, é bem novo. E muito mais bonito ao vivo.
Aí cansei de visitar coisas e resolvi dar uma andada por Oxford Street, que termina no teatro. Foi uma ótima idéia, porque passei por uma The Body Shop Cheia de promoções! Comprei creme pro corpo e pro pé e mais um monte de presentes. Logo do lado tinha uma loja de chá, onde já pesquisei várias outras coisinhas. Parei num Starbucks, fiz um lanche/janta e fui pro teatro.
A peça é uma coisa de outro mundo. Fiquei com as mãos roxas de tanto aplaudir, e com roxinhos na perna por ficar batucando o Tum Tum Tá de We Will Rock You. O 1º ato eu nem vi passar, de tão bom. O 2º é mais leve, mas também muito animado. Originalmente, quem fazia o papel principal era o Tony Vincent, mas o rapaz q eu vi (Ross Hunt, ou algo assim) não deixa nada a desejar. Canta MUITO, é muito bonito e careteiro igual :P Saí muito besta da peça, cantarolando as músicas do Queen. Liguei pro pai, batemos um papão e fui pro metrô, ainda cantando.
No hostel, tomei meu banho e me enchi de cremes antes de capotar. O hidratante é um de limão muito cheiroso. Acho que amanhã minha pele vai ter renascido e os pés, acalmado. A garganta já tá perfeita, agora só falta o cabelo, que tá a maior piaçava ruiva da paróquia. Eu achava que os ingleses achavam bonito andar despenteados, mas agora vi q a culpa não é deles, é da água. o cabelo realmente resolve explorar novos horizonts. Sem secador, então, é só no 'para o alto e avante'!
29.9.10
As aventuras da Pá na terra do Rei Arthur - 6º dia
O despertador funcionou direitinho. Levantei e peguei a roupa, que já tinha deixado no pé da cama. Me despedi da Mariana (ela é uma fofa) com muitos abraços e beijos, para estranhamento da coreana da cama de baixo.
Desci, tomei café e me encontrei com a Gabi e a Dani, que vão comigo no ônibus. Aliás, acordei sem voz. A garganta não tá doendo, mas o nariz tá coçando e a voz sumiu. Tomei um antialérgico e um suco de laranja e booooora pro buzinho, começar o tour. Eles nos pegaram pontualmente às 8h25 no hostel, e fomos para Stonehenge. deu mais ou menos uma hora e meia de viagem, passando por grandes sequências de grama. Não tem montanhas pra esses lados, e ver os carros vindo a milhão na pista da direita sempre dá a impressão que vai bater :P
Fiquei papeando com a Dani sobre o trabalho dela, que é babá numa casa de família na Alemanha. Ainda deu tempo de tirar um cochilo, até que chegamos.
Eu tinha a impressão que as pedras eram maiores. Ainda assim, é muito impressionante. Quando a guia, chamada Gemma, disse que aquelas pedras de até 80 toneladas só eram encontradas em Gales, deu no que pensar. Trouxeram de lá, ou esgostaram totalmente alguma jazida inglesa, hoje desconhecida? Teria ficado mais tempo lá (ficamos uma hora), apesar do vento sem fim, porque dá a maior vontade de sentar e ficar olhando, olhando... Porque não é só um monte de pedras empilhadas. Elas têm encaixes, e o sol passa certinho entre elas. Uma coisa de doido.
De lá, fomos para o lugar que eu mais queria conhecer: Glastonbury. Você sabe que chegou quando passa pelo Tor (palavra celta pra 'colina'). É um morrinho com uma torre. A área onde fica essa cidade, originalmente, ficava alagada, e muitos acreditam que o Tor fosse a antiga ilha de Avalon - antes que toda a região de Sommerset fosse drenada e aterrada.
Atravessamos campos militares com placas de "Cuidado, tanque cruzando a pista", e chegamos ao centro da cidade, onde estão as ruínas da abadia de Glastonbury, que era a maior da Inglaterra. Isso porque diz-se que a região era frequentada por José de Arimateia, tio de Jesus, e como existem fases da vida do Cristo que não são documentadas, pergunta-se se ele não poderia ter levado o próprio jesus até lá em alguma de suas viagens.
Sendo a maior abadia da Inglaterra, foi a que mais sofreu com a decisão de Henrique VIII (é, aquele da Ana Bolena...) de romper com a Igreja Católica (aulas de história, lembram?). Ele mandou destruir a abadia e mais cerca de 500 outras igrejas e monastérios. E nessas ruínas foram encontrados (e reenterrados) os restos do Rei Arthur e da rainha Guinevere. O lugar é lindo, dá vontade de chorar ao olhar tudo demolido.
Eu e as meninas almoçamos numa lanchonete no centro. Pedimos o prato típico da cidade... e qual não foi minha surpresa ao ver que era o tal 'calzone folhado' q jantei ontem? :P Mas tava bem bom.
Das ruínas, seguimos para o Chalice Well. É uma fonte de água mineral super rica em ferro, sempre geladinha, que brota do alto de uma colininha em frente ao Tor. A lenda diz que após a morte de Cristo, José de Arimateia voltou a Glastonbury levando com ele o Cálice Sagrado (ele que recolheu o sangue de Cristo na cruz). Ele teria enterrado o cálice lá. Desde então, a água dessa fonte - marcada dois círculos entrelaçados gravados em ferro, simbolizando a união do divino e do terreno - teria adquirido esse 'gosto de sangue' e teria propriedades curativas.
Nós subimos aé o poço, e me impressionou como as pessoas ficam quietas ali, algumas até rezando. Fui até a parte onde podia beber água da fonte, e comentei com as meninas: 'Se é sagrada não sei, mas as flores aqui são lindas." O lugar é todo florido, com umas plantas que crescem maravilhosas. E juro, de verdade, que meia hora depois, enquanto fazia anotações no meu caderno de viagem, a garganta e o nariz pararam de incomodar.
Batemos fotos e chapinhamos pela água, depois voltamos para nosso ônibus para mais uma parada: as pedras de Avebury. Lá as pedras não são tão conservadas como em Stonehenge, até porque as pessoas podem entrar e tocar nas pedras. Tem umas casas da vila que cresceram pra dentro do círculo de pedra (uma delas é o Red Lion, um pub mal-assombrado). Batemos umas fotos, demos uma volta, corremos atrás de carneirinhos que estavam pastando perto das pedras e voltamos pra Londres. Papeei um bocado com a Gemma e a Dani sobre arte, até o ônibus nos deixar no metrô. As meninas voltaram pro hostel e eu corri pra Victoria Station, pra tentar pegar uma sessão de Wicked, mas não tinha sessão naquele dia. Aí, atravessei a rua e entrei num pub, onde finalmente pedi um Fish & Chips, o prato típico da Inglaterra.
Que não tem muita graça.
O peixe à milanesa não tem tempero (algo q já percebi ser comum aqui. Nada tem sal, e qdo tem algum tempero, é pimenta). As batatas são gostosas, mas enfim, são batatas. Em geral, é gostosinho, mas acho que deve valer a pena explorar outras coisas. Eu vi todo mundo pedir o prato com cerveja, e eu pedi com coca-cola light. Talvez seja esse o problema, mas aí ferrou :D Tenho de voltar a um pub outro dia, testar outras coisas, e aproveitar a chance de usar talheres pra comer na Inglaterra. Sim, foi a primeira vez na semana que usei talheres. Voltei pro hotel, encontrei com as meninas todas no hall, mandei um e-mail do comp da Gabi, me despedi de novo da Mari (que tava saindo pro aeroporto) e fui dormir.
O despertador funcionou direitinho. Levantei e peguei a roupa, que já tinha deixado no pé da cama. Me despedi da Mariana (ela é uma fofa) com muitos abraços e beijos, para estranhamento da coreana da cama de baixo.
Desci, tomei café e me encontrei com a Gabi e a Dani, que vão comigo no ônibus. Aliás, acordei sem voz. A garganta não tá doendo, mas o nariz tá coçando e a voz sumiu. Tomei um antialérgico e um suco de laranja e booooora pro buzinho, começar o tour. Eles nos pegaram pontualmente às 8h25 no hostel, e fomos para Stonehenge. deu mais ou menos uma hora e meia de viagem, passando por grandes sequências de grama. Não tem montanhas pra esses lados, e ver os carros vindo a milhão na pista da direita sempre dá a impressão que vai bater :P
Fiquei papeando com a Dani sobre o trabalho dela, que é babá numa casa de família na Alemanha. Ainda deu tempo de tirar um cochilo, até que chegamos.
Eu tinha a impressão que as pedras eram maiores. Ainda assim, é muito impressionante. Quando a guia, chamada Gemma, disse que aquelas pedras de até 80 toneladas só eram encontradas em Gales, deu no que pensar. Trouxeram de lá, ou esgostaram totalmente alguma jazida inglesa, hoje desconhecida? Teria ficado mais tempo lá (ficamos uma hora), apesar do vento sem fim, porque dá a maior vontade de sentar e ficar olhando, olhando... Porque não é só um monte de pedras empilhadas. Elas têm encaixes, e o sol passa certinho entre elas. Uma coisa de doido.
De lá, fomos para o lugar que eu mais queria conhecer: Glastonbury. Você sabe que chegou quando passa pelo Tor (palavra celta pra 'colina'). É um morrinho com uma torre. A área onde fica essa cidade, originalmente, ficava alagada, e muitos acreditam que o Tor fosse a antiga ilha de Avalon - antes que toda a região de Sommerset fosse drenada e aterrada.
Atravessamos campos militares com placas de "Cuidado, tanque cruzando a pista", e chegamos ao centro da cidade, onde estão as ruínas da abadia de Glastonbury, que era a maior da Inglaterra. Isso porque diz-se que a região era frequentada por José de Arimateia, tio de Jesus, e como existem fases da vida do Cristo que não são documentadas, pergunta-se se ele não poderia ter levado o próprio jesus até lá em alguma de suas viagens.
Sendo a maior abadia da Inglaterra, foi a que mais sofreu com a decisão de Henrique VIII (é, aquele da Ana Bolena...) de romper com a Igreja Católica (aulas de história, lembram?). Ele mandou destruir a abadia e mais cerca de 500 outras igrejas e monastérios. E nessas ruínas foram encontrados (e reenterrados) os restos do Rei Arthur e da rainha Guinevere. O lugar é lindo, dá vontade de chorar ao olhar tudo demolido.
Eu e as meninas almoçamos numa lanchonete no centro. Pedimos o prato típico da cidade... e qual não foi minha surpresa ao ver que era o tal 'calzone folhado' q jantei ontem? :P Mas tava bem bom.
Das ruínas, seguimos para o Chalice Well. É uma fonte de água mineral super rica em ferro, sempre geladinha, que brota do alto de uma colininha em frente ao Tor. A lenda diz que após a morte de Cristo, José de Arimateia voltou a Glastonbury levando com ele o Cálice Sagrado (ele que recolheu o sangue de Cristo na cruz). Ele teria enterrado o cálice lá. Desde então, a água dessa fonte - marcada dois círculos entrelaçados gravados em ferro, simbolizando a união do divino e do terreno - teria adquirido esse 'gosto de sangue' e teria propriedades curativas.
Nós subimos aé o poço, e me impressionou como as pessoas ficam quietas ali, algumas até rezando. Fui até a parte onde podia beber água da fonte, e comentei com as meninas: 'Se é sagrada não sei, mas as flores aqui são lindas." O lugar é todo florido, com umas plantas que crescem maravilhosas. E juro, de verdade, que meia hora depois, enquanto fazia anotações no meu caderno de viagem, a garganta e o nariz pararam de incomodar.
Batemos fotos e chapinhamos pela água, depois voltamos para nosso ônibus para mais uma parada: as pedras de Avebury. Lá as pedras não são tão conservadas como em Stonehenge, até porque as pessoas podem entrar e tocar nas pedras. Tem umas casas da vila que cresceram pra dentro do círculo de pedra (uma delas é o Red Lion, um pub mal-assombrado). Batemos umas fotos, demos uma volta, corremos atrás de carneirinhos que estavam pastando perto das pedras e voltamos pra Londres. Papeei um bocado com a Gemma e a Dani sobre arte, até o ônibus nos deixar no metrô. As meninas voltaram pro hostel e eu corri pra Victoria Station, pra tentar pegar uma sessão de Wicked, mas não tinha sessão naquele dia. Aí, atravessei a rua e entrei num pub, onde finalmente pedi um Fish & Chips, o prato típico da Inglaterra.
Que não tem muita graça.
O peixe à milanesa não tem tempero (algo q já percebi ser comum aqui. Nada tem sal, e qdo tem algum tempero, é pimenta). As batatas são gostosas, mas enfim, são batatas. Em geral, é gostosinho, mas acho que deve valer a pena explorar outras coisas. Eu vi todo mundo pedir o prato com cerveja, e eu pedi com coca-cola light. Talvez seja esse o problema, mas aí ferrou :D Tenho de voltar a um pub outro dia, testar outras coisas, e aproveitar a chance de usar talheres pra comer na Inglaterra. Sim, foi a primeira vez na semana que usei talheres. Voltei pro hotel, encontrei com as meninas todas no hall, mandei um e-mail do comp da Gabi, me despedi de novo da Mari (que tava saindo pro aeroporto) e fui dormir.
28.9.10
As Aventuras da Pá na terra dos mistérios do East End - 5º dia
Acordei com a garganta formigando, depois de toda a chuva do dia anterior. Empurrei leite quente nela, no café, e aliviou bem. Até dormi mais um pouco depois, porque tava muito moída.
Acordei de novo com uma moça passando pano no quarto. A Mari foi tomar banho, não viu que ficou com os 2 pés em cima do ralo e alagou todo o corredor. Resolvida a enchente (que não me afetou, porque as camas e armários são altos, e eu ainda tô no andar de cima), fui de busão com ela até Abbey Road. Pegamos um ônibus na direção contrária, depois trocamos pro lado certo. A Mari tava toda empolgada com o ônibus de 2 andares. Foi um passeio bem bonito, o bairro de Abbey Road lembra um Jurerê Internacional, sem a praia.
Foi fácil achar a faixa de pedestre dos Beatles: era onde tava CHEIO de gente batendo foto. Atravessei umas 20 vezes, depois foi a vez da Mari. A maioria das fotos ficou meio tosca, mas valeu pela diversão. Minha cara não tá boa pra fotos, na real. Por causa dessa semi-gripe, tô com olheiras e a cara inchada. Tá uó, mas beleza. Na volta, eu e a Mari nos separamos pra ir cada uma pra um canto.
Peguei o metrô às 13h e fui pra South Kensington. Saindo da estação, de um lado da rua tem o Museu de História natural e, do outro, o Victoria e Albert Museum. Ambos em prédios maravilhosos. Mas nenhuma lanchonete à vista, e eu tava desesperada por comida e banheiro :P Andei umas 2 quadras até achar um lugar limpinho. Adivinhem: um Pret a Manger. Tô quase começando a ficar com raiva desse lugar :P Comi um sanduíche de salada, queijo, frango marinado e bacon. Pra beber, fui num Starbucks ali do lado e pedi um café com caramelo, pra reforçar a garganta. E fui pra fila do tiranossauro.
Eu e toda a torcida do Corinthians.
O museu de História Natural é grátis, e tinha pelo menos umas 700 pessoas na minha frente. Então fui a uma exposição de borboletas na frente do museu, um viveiro cheio de borboletas soltas. E quem visse essa mostra (q custava 6 libras) tinha entrada prioritária no museu. Peguei meu ticket e entrei na frente de todo mundo. E aí vi que, se tinha 700 pessoas na fila, dentro do museu tinha pelo menos umas 3 mil. Quase todo mundo na fila pra ver os dinossauros.
Tinha um monte de crianças. Por um lado, é muito fofo ver a molecada aprendendo sobre os bichinhos, mas pelo outro, a barulhada... De qualquer forma, entrei na fila dos dinossauros. E valeu a pena! É tudo muito explicado, tem vários fósseis e modelos legais.
Gostei também da parte dos mamíferos, que tinha vários bichos peludinhos fofos, e os marinhos como a baleia azul e o peixe-boi. O prédio também era lindo por si só. Um guia australiano, o Nicholas, me falou que, apesar de parecer um palácio, já tinha sido construído pra ser Museu de História Natural. Por isso tem vários detalhes de bichos no teto e nas escadas.
De lá, atravessei a rua e fui ao Museu Victoria e Albert, também num prédio lindo. Por ser um museu de decoração (ou 'arte aplicada', como eles dizem), não tinha quase nenhuma criança. Na entrada, um lustre de vidro já fez o museu me ganhar ali mesmo. Coisa mais linda. Logo passei para a ala 'Renascimento", que foi a que gostei mais. Tinha um painel com estátuas que ela abobalhante de lindo. Bati fotos, mas saí com a maior cara de pastel. Ê, gripe :P
Dei mais algumas voltas por lá e tive mais que certeza que minha mãe ia adorar esse lugar. As coisinhas de metal, as tapeçarias... Tudo muito lindo. E então, resolvi correr para o hotel e trocar de roupa. Coloquei meu vestido, as meias grossas e as botas, antes que meus pés explodissem dos tênis, e saí correndo pra Tower Hill, onde ia começar o Grim Reaper Tour.
18h - Nessa hora, era o combinado que as pessoas interessadas em conhecer mais sobre o lado sombrio de Londres se encontrassem ao lado do relógio de sol da Torre de Londres para participar do tour. No total, eu e mais 6 pessoas vieram, e uma guia americana, a Renée, começou a andança.
Na praça entre o relógio de sol e a Torre acontecia a cortação de cabeças na época dos Tudor. Tem um memorial com o nome de alguns dos executados. A Renée contou que chegavam a construir arquibancadas pra esses eventos. E que uma vez uma delas quebrou e 20 pessos morreram. O condenado achou tão engraçado que ainda tava rindo na hora que cortaram a cabeça dele. Depois passamos por fora da Torre de Londres, que deve ser o prédio mais mal-assombrado da cidade. Ela contou a história da Ana Bolena e dos principezinhos. Atravessamos um muro da época romana e circulamos pelas docas, hoje restauradas, mas que em tempos medievais era uma mega favela podrona. De lá vieram os ratos da grande praga, que matou metade da cidade. Até passamos por um poço onde jogavam os defuntos, coitados, porque não tinha mais espaço nos cemitérios.
Terminamos o tour passando pelos dois prédios de arquitetura mais chamatica de Londres: o Gherkin, que parece um ovo de páscoa de vidro, e outro que é 'do avesso: todos os canos e fios ficam do lado de fora. E foi entre eles, numa praçoca bem mequetrefe, que Jack o Estripador quase foi pego, enquanto matava uma de suas vítimas, que ficou lá, largada no chão.
Depois disso, jantei ali perto, no metrô, uma Pastrie de carne (tipo um calzone folhado) e voltei pro hotel. Mandei um e-mail pra casa e peguei o despertador da Mari emprestado. Ela tava toda nervosa, porque ia embora no dia seguinte, depois de 50 dias viajando pela Europa. Ela me emprestou o IPhone pra eu levantar cedo e pegar o ônibus pra Stonehenge. Tomei meu banho na ala da frente (que tava desocupado) e fui dormir.
Acordei com a garganta formigando, depois de toda a chuva do dia anterior. Empurrei leite quente nela, no café, e aliviou bem. Até dormi mais um pouco depois, porque tava muito moída.
Acordei de novo com uma moça passando pano no quarto. A Mari foi tomar banho, não viu que ficou com os 2 pés em cima do ralo e alagou todo o corredor. Resolvida a enchente (que não me afetou, porque as camas e armários são altos, e eu ainda tô no andar de cima), fui de busão com ela até Abbey Road. Pegamos um ônibus na direção contrária, depois trocamos pro lado certo. A Mari tava toda empolgada com o ônibus de 2 andares. Foi um passeio bem bonito, o bairro de Abbey Road lembra um Jurerê Internacional, sem a praia.
Foi fácil achar a faixa de pedestre dos Beatles: era onde tava CHEIO de gente batendo foto. Atravessei umas 20 vezes, depois foi a vez da Mari. A maioria das fotos ficou meio tosca, mas valeu pela diversão. Minha cara não tá boa pra fotos, na real. Por causa dessa semi-gripe, tô com olheiras e a cara inchada. Tá uó, mas beleza. Na volta, eu e a Mari nos separamos pra ir cada uma pra um canto.
Peguei o metrô às 13h e fui pra South Kensington. Saindo da estação, de um lado da rua tem o Museu de História natural e, do outro, o Victoria e Albert Museum. Ambos em prédios maravilhosos. Mas nenhuma lanchonete à vista, e eu tava desesperada por comida e banheiro :P Andei umas 2 quadras até achar um lugar limpinho. Adivinhem: um Pret a Manger. Tô quase começando a ficar com raiva desse lugar :P Comi um sanduíche de salada, queijo, frango marinado e bacon. Pra beber, fui num Starbucks ali do lado e pedi um café com caramelo, pra reforçar a garganta. E fui pra fila do tiranossauro.
Eu e toda a torcida do Corinthians.
O museu de História Natural é grátis, e tinha pelo menos umas 700 pessoas na minha frente. Então fui a uma exposição de borboletas na frente do museu, um viveiro cheio de borboletas soltas. E quem visse essa mostra (q custava 6 libras) tinha entrada prioritária no museu. Peguei meu ticket e entrei na frente de todo mundo. E aí vi que, se tinha 700 pessoas na fila, dentro do museu tinha pelo menos umas 3 mil. Quase todo mundo na fila pra ver os dinossauros.
Tinha um monte de crianças. Por um lado, é muito fofo ver a molecada aprendendo sobre os bichinhos, mas pelo outro, a barulhada... De qualquer forma, entrei na fila dos dinossauros. E valeu a pena! É tudo muito explicado, tem vários fósseis e modelos legais.
Gostei também da parte dos mamíferos, que tinha vários bichos peludinhos fofos, e os marinhos como a baleia azul e o peixe-boi. O prédio também era lindo por si só. Um guia australiano, o Nicholas, me falou que, apesar de parecer um palácio, já tinha sido construído pra ser Museu de História Natural. Por isso tem vários detalhes de bichos no teto e nas escadas.
De lá, atravessei a rua e fui ao Museu Victoria e Albert, também num prédio lindo. Por ser um museu de decoração (ou 'arte aplicada', como eles dizem), não tinha quase nenhuma criança. Na entrada, um lustre de vidro já fez o museu me ganhar ali mesmo. Coisa mais linda. Logo passei para a ala 'Renascimento", que foi a que gostei mais. Tinha um painel com estátuas que ela abobalhante de lindo. Bati fotos, mas saí com a maior cara de pastel. Ê, gripe :P
Dei mais algumas voltas por lá e tive mais que certeza que minha mãe ia adorar esse lugar. As coisinhas de metal, as tapeçarias... Tudo muito lindo. E então, resolvi correr para o hotel e trocar de roupa. Coloquei meu vestido, as meias grossas e as botas, antes que meus pés explodissem dos tênis, e saí correndo pra Tower Hill, onde ia começar o Grim Reaper Tour.
18h - Nessa hora, era o combinado que as pessoas interessadas em conhecer mais sobre o lado sombrio de Londres se encontrassem ao lado do relógio de sol da Torre de Londres para participar do tour. No total, eu e mais 6 pessoas vieram, e uma guia americana, a Renée, começou a andança.
Na praça entre o relógio de sol e a Torre acontecia a cortação de cabeças na época dos Tudor. Tem um memorial com o nome de alguns dos executados. A Renée contou que chegavam a construir arquibancadas pra esses eventos. E que uma vez uma delas quebrou e 20 pessos morreram. O condenado achou tão engraçado que ainda tava rindo na hora que cortaram a cabeça dele. Depois passamos por fora da Torre de Londres, que deve ser o prédio mais mal-assombrado da cidade. Ela contou a história da Ana Bolena e dos principezinhos. Atravessamos um muro da época romana e circulamos pelas docas, hoje restauradas, mas que em tempos medievais era uma mega favela podrona. De lá vieram os ratos da grande praga, que matou metade da cidade. Até passamos por um poço onde jogavam os defuntos, coitados, porque não tinha mais espaço nos cemitérios.
Terminamos o tour passando pelos dois prédios de arquitetura mais chamatica de Londres: o Gherkin, que parece um ovo de páscoa de vidro, e outro que é 'do avesso: todos os canos e fios ficam do lado de fora. E foi entre eles, numa praçoca bem mequetrefe, que Jack o Estripador quase foi pego, enquanto matava uma de suas vítimas, que ficou lá, largada no chão.
Depois disso, jantei ali perto, no metrô, uma Pastrie de carne (tipo um calzone folhado) e voltei pro hotel. Mandei um e-mail pra casa e peguei o despertador da Mari emprestado. Ela tava toda nervosa, porque ia embora no dia seguinte, depois de 50 dias viajando pela Europa. Ela me emprestou o IPhone pra eu levantar cedo e pegar o ônibus pra Stonehenge. Tomei meu banho na ala da frente (que tava desocupado) e fui dormir.
27.9.10
As aventuras da Pá na terra do Peixe com Fritas - 4º dia
Acordei umas 8h com as francesas se arrumando. Nisso, a outra menina do andar de cima (como nós apelidamos quem dormia no alto dos beliches, que era o meu caso) chutou o pé da cama e soltou um 'ai, drogaaaaa'. É brasileira! E a gente conversando em inglês :P A Mari veio do Rio e está mochilando pela Europa. Tomamos café juntas e encontramos mais duas brsileiras na recepção, a Gabi e a Dani. Conversamos um bocado e as irmãs reservaram lugares pra ir a Stonehenge no mesmo dia que eu.
Saímos as 4 juntas e fomos assistir a troca da guarda no Palácio de Buckingham. EU VI UM ESQUILO! Logo que a gente chegou atrás do palácio, no Green Park, tinha um esquilinho liiindo, que fugiu das minhas fotos. Fomos até o portão do castelo esperar a guarda. E que fique registrado que, apesar de ser uma atração turística famosa, é o programa mais de índio da capital inglesa! *lol* Tinha umas 500 pessoas se espremendo nas áreas para o público. Aí, começou a chover. Uma delícia, todo mundo sacando as sombrinhas (eu e minha fiel escudeira cor de rosa) naquele aperto. Alta como sou, mal ouvia o clop clop dos cavalos. A gabi subiu na grade do portão e ia narrando: "tá vindo um pessoal com cavalo... Ih, pararam!"
E a troca foi cancelada por causa da chuva. Pindarolas.
Deu mais 20 minutos, parou de chover. Ô, São pedrooooooo...
De lá, eu, Gabi e Dani fomos para a Catedral de St. paul, na City. Dessa vez, tava aberto. Pagamos as 12 libras de entrada (porque aqui se paga pra entrar na igreja, mas museu é de graça) e começamos a andar. É muito lindo, lá. Os mosaicos são super elaborados, tem ouro por todo o teto. Desatamos a subir as escadas pra chegar no topo. Aos 300 degraus, voce chega na galeria dos sussuros. A gente bem q ficou falando com as paredes um bom tempo, mas como tinha muita gente, os sussuros não tavam atravessando toda a parte circilar do domo. mais 200 degraus e chegamos na amurada externa, de onde já dá pra ver a cidade toda. Um vento do cão, mas lindo. Parecia a janelinha do avião melhorada. E mais 150 degraus pro alto e o trio ternura chegou ao topo da torre do domo. Lá do alto, a vista é espetacular. Mas meu deus, como cansa! *lol* Somado ao vento e à chuva que despencou de novo, foi a visão mais linda e do cão do mundo =^.^=
Depois de subir, tem de descer. As pernas chegaram torneadinhas qdo fomos ao subsolo ver a cripta, onde tem vários caras enterrados, como o Lord Nelson. Aliás, o povo tem uma adoração pela Marinha, aqui. tem o túmulo da Florence nightingale tbm, mas o mais legal é o do Cristopher Wren, o arquiteto que projetou a catedral e mais um milhão de prédios históricos de Londres.
É uma pedra preta e lisa.
Aí, se vc vai olhar a plaquinha onde tá o nome dele, com a data de nascimento e morte, diz mais ou menos assim (em latim): "Visitante, esperava um monumento? Olhe em volta." Gaaahhh, aí vc se toca que o cara fez a catedra inteiraaaaa.
Rolou um almocinho básico no Pret A Manger e fomos as três pela Fleet Street (a rua do Sweeney Todd, o barbeiro assassino) em direção á Temple Church, a igreja dos templários que aparece no Código da Vinci. Ela é MEGA escondida, e infelizmente tava fechada. Foi meio frustrante, mas aí fomos até a Torre de Londres, já que estávamos a poucas quadras de lá - e debaixo de chuva, mais uma vez.
A torre é muito massa. É um castelo cercado, com fosso, que começou a ser construído em 1100 e até hoje é usadopara jantares da família real. Tem funcionários que moram lá e uns corvos bem parrudinhos no quintal. Ouvimos um 'beefeater' (guardinha) contar a história das pessoas que foram executadas lá, tipo a Ana Bolena, e depois vimos o armorial do reino. Eu fui ver as joias da Coroa e as menias foram caminhar pela muralha. Peguei uma fila enorme, mas que andava bem rápido. o cetro da Rainha da Inglaterra tem um diamante de 500 quilates, a coisa mais linda e faiscante desse mundo, do tamanho de um pêssego. As coroas cravejadas, as 'louças' de ouro, é tudo lindo demais. Do tesouro, fui á torre mal-assombrada, onde ficaram presos vários nobres na idade média - inclusive os dois filhos pequenos do irmão do Ricardo III (aquele do Shakespeare). O cara matou o irmão e 'foi passear' com os moleques lá... e eles nunca mais foram vistos. Na saída, com aquele furdunço de gente e a chuva, me perdi das meninas. Até fiquei no portão principal com minha discreta sombrinha, mas não as vi passar.
Desencanei e fui atravessar a Tower Bridge, aquela ponte de levanta pros barcos passarem, que também era ali do ladinho. Fui e voltei, adorei a vista. tem muitos barcos no Tâmisa, eles usam como se fosse rua mesmo. O 'bilhete único' de lá também vale pra vários barquinhos, além do busão e do metrô. E qual não foi minha surpresa quando, uma hora depois, encontro as irmãs andando pela ponte tb? :D
Ficamos muito felizes com a coincidência, e aproveitamos que estávamos quase do outro lado do rio para procurar um ônibus que nos levasse até a Tate Modern, museu de arte moderna que nesse dia ia ficar aberto até as 22h. Achamos, pegamos... e passamos direto! :D Descemos e andamos mais um bocado até o lugar certo. Era umas 19h, aí paramos pra jantar num restaurante meio natureba chamado Leon, ali na frente. Recomendadíssimo! Exótico, mas gostoso. Rachamos o menu clássico: por 23 libras, vinham 8 potes de coisinhas naturais, como batatas doces ao curry, almôndegas de soja ao sugo, ervilhas e outras várias coisicas com temperos desconhecidos, mas deliciosos. Meu favorito foi o queijo coalho com limão. E pedimos a limonada da casa, q tbm é muito boa.
Finalmente entramos na Tate Modern. Eu achei que ia boiar fenomenal e encher o saco com arte moderna, mas admito que adorei a mostra. A Dani ajudou, ela é formada em artes plásticas e explicou muita coisa. Somado ao que eu lembrava da Nina ter me explicado, foi muito bom. Amei os coloridos: Liechenstein, Andy Warhol, Mondrian e Miró, e ainda vi Monet, Pollock e Dali. Muito massa.
Voltamos para o albergue tarde. Mandei um e-mail pro povo de casa e fui tomar meu banho. meus pés tavam me matando, o pé direito do tênis já perdeu todo o conforto. Com a andança, meu pé 'gordo' bate dos lados e o minguinho fica em petição de miséria. Mas bora, que amanhã é outro dia.
Acordei umas 8h com as francesas se arrumando. Nisso, a outra menina do andar de cima (como nós apelidamos quem dormia no alto dos beliches, que era o meu caso) chutou o pé da cama e soltou um 'ai, drogaaaaa'. É brasileira! E a gente conversando em inglês :P A Mari veio do Rio e está mochilando pela Europa. Tomamos café juntas e encontramos mais duas brsileiras na recepção, a Gabi e a Dani. Conversamos um bocado e as irmãs reservaram lugares pra ir a Stonehenge no mesmo dia que eu.
Saímos as 4 juntas e fomos assistir a troca da guarda no Palácio de Buckingham. EU VI UM ESQUILO! Logo que a gente chegou atrás do palácio, no Green Park, tinha um esquilinho liiindo, que fugiu das minhas fotos. Fomos até o portão do castelo esperar a guarda. E que fique registrado que, apesar de ser uma atração turística famosa, é o programa mais de índio da capital inglesa! *lol* Tinha umas 500 pessoas se espremendo nas áreas para o público. Aí, começou a chover. Uma delícia, todo mundo sacando as sombrinhas (eu e minha fiel escudeira cor de rosa) naquele aperto. Alta como sou, mal ouvia o clop clop dos cavalos. A gabi subiu na grade do portão e ia narrando: "tá vindo um pessoal com cavalo... Ih, pararam!"
E a troca foi cancelada por causa da chuva. Pindarolas.
Deu mais 20 minutos, parou de chover. Ô, São pedrooooooo...
De lá, eu, Gabi e Dani fomos para a Catedral de St. paul, na City. Dessa vez, tava aberto. Pagamos as 12 libras de entrada (porque aqui se paga pra entrar na igreja, mas museu é de graça) e começamos a andar. É muito lindo, lá. Os mosaicos são super elaborados, tem ouro por todo o teto. Desatamos a subir as escadas pra chegar no topo. Aos 300 degraus, voce chega na galeria dos sussuros. A gente bem q ficou falando com as paredes um bom tempo, mas como tinha muita gente, os sussuros não tavam atravessando toda a parte circilar do domo. mais 200 degraus e chegamos na amurada externa, de onde já dá pra ver a cidade toda. Um vento do cão, mas lindo. Parecia a janelinha do avião melhorada. E mais 150 degraus pro alto e o trio ternura chegou ao topo da torre do domo. Lá do alto, a vista é espetacular. Mas meu deus, como cansa! *lol* Somado ao vento e à chuva que despencou de novo, foi a visão mais linda e do cão do mundo =^.^=
Depois de subir, tem de descer. As pernas chegaram torneadinhas qdo fomos ao subsolo ver a cripta, onde tem vários caras enterrados, como o Lord Nelson. Aliás, o povo tem uma adoração pela Marinha, aqui. tem o túmulo da Florence nightingale tbm, mas o mais legal é o do Cristopher Wren, o arquiteto que projetou a catedral e mais um milhão de prédios históricos de Londres.
É uma pedra preta e lisa.
Aí, se vc vai olhar a plaquinha onde tá o nome dele, com a data de nascimento e morte, diz mais ou menos assim (em latim): "Visitante, esperava um monumento? Olhe em volta." Gaaahhh, aí vc se toca que o cara fez a catedra inteiraaaaa.
Rolou um almocinho básico no Pret A Manger e fomos as três pela Fleet Street (a rua do Sweeney Todd, o barbeiro assassino) em direção á Temple Church, a igreja dos templários que aparece no Código da Vinci. Ela é MEGA escondida, e infelizmente tava fechada. Foi meio frustrante, mas aí fomos até a Torre de Londres, já que estávamos a poucas quadras de lá - e debaixo de chuva, mais uma vez.
A torre é muito massa. É um castelo cercado, com fosso, que começou a ser construído em 1100 e até hoje é usadopara jantares da família real. Tem funcionários que moram lá e uns corvos bem parrudinhos no quintal. Ouvimos um 'beefeater' (guardinha) contar a história das pessoas que foram executadas lá, tipo a Ana Bolena, e depois vimos o armorial do reino. Eu fui ver as joias da Coroa e as menias foram caminhar pela muralha. Peguei uma fila enorme, mas que andava bem rápido. o cetro da Rainha da Inglaterra tem um diamante de 500 quilates, a coisa mais linda e faiscante desse mundo, do tamanho de um pêssego. As coroas cravejadas, as 'louças' de ouro, é tudo lindo demais. Do tesouro, fui á torre mal-assombrada, onde ficaram presos vários nobres na idade média - inclusive os dois filhos pequenos do irmão do Ricardo III (aquele do Shakespeare). O cara matou o irmão e 'foi passear' com os moleques lá... e eles nunca mais foram vistos. Na saída, com aquele furdunço de gente e a chuva, me perdi das meninas. Até fiquei no portão principal com minha discreta sombrinha, mas não as vi passar.
Desencanei e fui atravessar a Tower Bridge, aquela ponte de levanta pros barcos passarem, que também era ali do ladinho. Fui e voltei, adorei a vista. tem muitos barcos no Tâmisa, eles usam como se fosse rua mesmo. O 'bilhete único' de lá também vale pra vários barquinhos, além do busão e do metrô. E qual não foi minha surpresa quando, uma hora depois, encontro as irmãs andando pela ponte tb? :D
Ficamos muito felizes com a coincidência, e aproveitamos que estávamos quase do outro lado do rio para procurar um ônibus que nos levasse até a Tate Modern, museu de arte moderna que nesse dia ia ficar aberto até as 22h. Achamos, pegamos... e passamos direto! :D Descemos e andamos mais um bocado até o lugar certo. Era umas 19h, aí paramos pra jantar num restaurante meio natureba chamado Leon, ali na frente. Recomendadíssimo! Exótico, mas gostoso. Rachamos o menu clássico: por 23 libras, vinham 8 potes de coisinhas naturais, como batatas doces ao curry, almôndegas de soja ao sugo, ervilhas e outras várias coisicas com temperos desconhecidos, mas deliciosos. Meu favorito foi o queijo coalho com limão. E pedimos a limonada da casa, q tbm é muito boa.
Finalmente entramos na Tate Modern. Eu achei que ia boiar fenomenal e encher o saco com arte moderna, mas admito que adorei a mostra. A Dani ajudou, ela é formada em artes plásticas e explicou muita coisa. Somado ao que eu lembrava da Nina ter me explicado, foi muito bom. Amei os coloridos: Liechenstein, Andy Warhol, Mondrian e Miró, e ainda vi Monet, Pollock e Dali. Muito massa.
Voltamos para o albergue tarde. Mandei um e-mail pro povo de casa e fui tomar meu banho. meus pés tavam me matando, o pé direito do tênis já perdeu todo o conforto. Com a andança, meu pé 'gordo' bate dos lados e o minguinho fica em petição de miséria. Mas bora, que amanhã é outro dia.
24.9.10
As aventuras da Pá na terra do Chá das 5 - 3º dia
Acordei me sentindo renovada às... 00h30. Por um momneto olhei no relógio e achei q era meio dia, mas q nada. O fuso q tava louquíssimo. Enrolei na cama até umas 2 da manhã e voltei a dormir. Acordei de novo às 8h e fui tomar café com a Emily.
Tem outras 3 francesas no nosso quarto, uma mãe com duas filhas, mas elas não falaram conosco ainda. Tomei meu iogurte 'virtualmente livre de gorduras e saí para conhecer Westminster, o bairro onde ficam o principais pontos turísticos de Londres, como o Big Ben.
Da escadinha dometrô, já dava pra ver a London Eye (uma das maiores rodas-gigantes do mundo) do outro lado do rio. Ué, mas cadê o Parlamen.... BLEM BLEM BLEM. Grudado nas minhas costas estava o Big Ben! É muito grande e bonito. Logo do lado, fica a Abadia de Westminster. Entrei lá e peguei um guia-fone.
Esses guia-fones são bem legais. É tipo um celular. Vc vai andando pelo lugar e, qdo vê uma placa com um número, vc digita no guia-fone e ele narra uma explicação sobre o lugar. E qual não foi a minha surpresa qdo eu liguei meu guia e ele me disse: "Hello, I'm Jeremy Irons, and I'll be your guide today." Tuuuudo explicadinho, com aquela voz sensacional.
Tem uma penca de altares e túmulos. deve ter pelo menos umas mil pessoas enterradas aqui. Pareipra tomar um café pisando num tal Bispo William Boyd, coitado. Aliás, a temperatura despencou. Dei um tchauzinho pro Charles Dickens e pro lord Byron (não achei o Lewis Carrol). Na saída, encontrei mais alguns amiguinhos q me deixaram de queixo caído. "Só" Charles Darwin e Isaac newton, com monumentos enormes, e Faraday e Joule em túmulos menorzinhos. o céu aqui em cima da abadia deve ser bem movimentado.
Corri de volta pro hotel pra colocar mais um casaco e um cachecol, e falando com o Beto, recepcionista, consegui comprar um ingresso 'restolho' pra 'Love Never Dies', a continuação do Fantasma da òpera escrita pelo Andrew Lloyd Webber. Não foi barato, mas consegui comprar com 30% de desconto um ingresso pra ficar na ´platéia A' da apresentação daquela noite. Neeem fiquei feliz :P Aí almocei num Pret a Manger na rua do metrô. Bem que a Cris tinha comentado que tinha essas 'lojas de comidinhas' em todo lugar. Tô a 24h na cidade e já vi umas 8 dessas.
Voltei pra Westminster, fiz uma visita rápida à Torre das Jóias, parte do Westminster Palace que sobreviviu ao incêndio de 1800 e poucos, e fui fazer uma visita guiada pelo Parlamento. Londres não tem lá muita sorte com fogo não. Não tem quase nada medieval na cidade, porque ou queimou no incêndio de 1600 ou no de 1800.
Pena que não pode bater foto de nada por dentro, porque o prédiodo parlamento é a coisa mais linda. Não entendi os detalhes do funcionamento da Câmara dos lordes e dos Comuns, mas que aquilo é demais de lindo, é. Os mesmos detalhes q tem do lado de fora tem do lado de dentro. É bem mais rebuscado que o Mosteiro de São Bento, por exemplo. Gostei da sala das princesas, onde metade do espaço é só pras esposas de Henrique VIII. Como explicou a guia, "divorciou, matou, morreu, divorciou, matou, morreu."
De lá, fui andando rápido até a Catedral de Westminster. Peguei uma típica chuvinha e infelizmemte a torre já tava fechada, mas deu pra dar uma volta pela nave da igreja feita com 2 milhões de tijolinhos laranja. Fiz um lanche rápido (e mega-apimentado) no McDonald's e corri para Charing Cross, onde fica o Adelphi Theatre. Sentei na minha cadeirinha e esperei. let the opera begin!
22h - Nossa, o musical é muito lindo! Não é o fantasma, que é maravilhoo, mas é muito legal, tem boas músicas (aquela da loirinha que chora, no show da China) e um final meio chocante. Na real, eu não gostei do final, mas buenas. Comprei o livro de partituras, na saída, e voltei pro hotel duplamente feliz e moída.
Acordei me sentindo renovada às... 00h30. Por um momneto olhei no relógio e achei q era meio dia, mas q nada. O fuso q tava louquíssimo. Enrolei na cama até umas 2 da manhã e voltei a dormir. Acordei de novo às 8h e fui tomar café com a Emily.
Tem outras 3 francesas no nosso quarto, uma mãe com duas filhas, mas elas não falaram conosco ainda. Tomei meu iogurte 'virtualmente livre de gorduras e saí para conhecer Westminster, o bairro onde ficam o principais pontos turísticos de Londres, como o Big Ben.
Da escadinha dometrô, já dava pra ver a London Eye (uma das maiores rodas-gigantes do mundo) do outro lado do rio. Ué, mas cadê o Parlamen.... BLEM BLEM BLEM. Grudado nas minhas costas estava o Big Ben! É muito grande e bonito. Logo do lado, fica a Abadia de Westminster. Entrei lá e peguei um guia-fone.
Esses guia-fones são bem legais. É tipo um celular. Vc vai andando pelo lugar e, qdo vê uma placa com um número, vc digita no guia-fone e ele narra uma explicação sobre o lugar. E qual não foi a minha surpresa qdo eu liguei meu guia e ele me disse: "Hello, I'm Jeremy Irons, and I'll be your guide today." Tuuuudo explicadinho, com aquela voz sensacional.
Tem uma penca de altares e túmulos. deve ter pelo menos umas mil pessoas enterradas aqui. Pareipra tomar um café pisando num tal Bispo William Boyd, coitado. Aliás, a temperatura despencou. Dei um tchauzinho pro Charles Dickens e pro lord Byron (não achei o Lewis Carrol). Na saída, encontrei mais alguns amiguinhos q me deixaram de queixo caído. "Só" Charles Darwin e Isaac newton, com monumentos enormes, e Faraday e Joule em túmulos menorzinhos. o céu aqui em cima da abadia deve ser bem movimentado.
Corri de volta pro hotel pra colocar mais um casaco e um cachecol, e falando com o Beto, recepcionista, consegui comprar um ingresso 'restolho' pra 'Love Never Dies', a continuação do Fantasma da òpera escrita pelo Andrew Lloyd Webber. Não foi barato, mas consegui comprar com 30% de desconto um ingresso pra ficar na ´platéia A' da apresentação daquela noite. Neeem fiquei feliz :P Aí almocei num Pret a Manger na rua do metrô. Bem que a Cris tinha comentado que tinha essas 'lojas de comidinhas' em todo lugar. Tô a 24h na cidade e já vi umas 8 dessas.
Voltei pra Westminster, fiz uma visita rápida à Torre das Jóias, parte do Westminster Palace que sobreviviu ao incêndio de 1800 e poucos, e fui fazer uma visita guiada pelo Parlamento. Londres não tem lá muita sorte com fogo não. Não tem quase nada medieval na cidade, porque ou queimou no incêndio de 1600 ou no de 1800.
Pena que não pode bater foto de nada por dentro, porque o prédiodo parlamento é a coisa mais linda. Não entendi os detalhes do funcionamento da Câmara dos lordes e dos Comuns, mas que aquilo é demais de lindo, é. Os mesmos detalhes q tem do lado de fora tem do lado de dentro. É bem mais rebuscado que o Mosteiro de São Bento, por exemplo. Gostei da sala das princesas, onde metade do espaço é só pras esposas de Henrique VIII. Como explicou a guia, "divorciou, matou, morreu, divorciou, matou, morreu."
De lá, fui andando rápido até a Catedral de Westminster. Peguei uma típica chuvinha e infelizmemte a torre já tava fechada, mas deu pra dar uma volta pela nave da igreja feita com 2 milhões de tijolinhos laranja. Fiz um lanche rápido (e mega-apimentado) no McDonald's e corri para Charing Cross, onde fica o Adelphi Theatre. Sentei na minha cadeirinha e esperei. let the opera begin!
22h - Nossa, o musical é muito lindo! Não é o fantasma, que é maravilhoo, mas é muito legal, tem boas músicas (aquela da loirinha que chora, no show da China) e um final meio chocante. Na real, eu não gostei do final, mas buenas. Comprei o livro de partituras, na saída, e voltei pro hotel duplamente feliz e moída.
22.9.10
As aventuras da Pá na terra dos Beatles - 2º dia
Dia 11
Às 9h da manhã do horário do Brasil, eu acordei no avião. Deu um tempinho e acenderam as luzes, e tava um cheiro de pão no ar. Faltavam só duas horas para o pouso, e logo a moça devia passar com o café.
11h: Estamos chegando! estamos chegando! AHMEUDEUSO, eu vi o Parlamento e a London Eye da janelinha! AAAhhhh, pousou! Pousou! Vai levar um ano pra eu sair desse avião lotado, mas eu chegueeeeiii!
12h: Dona Dulce, a da reza, disparou na frente de todo mundo, foi uma das primeiras a passar na imigração. Eu fiquei uma hora na fila e 5 minutos no guichê. O cara só perguntou se eu tava de férias, e me deu visto de 6 meses. A coreana q entrou na imigração comigo não teve a mesma sorte. Deve estar lá até agora, coitada.
Resgatei minha mala numa sala cheia de esteiras e comprei um ticket pro Heatrow Express. Bem mais moderno que o Hogwats express. Vou descer em Paddington (Alguém lembra q horas morreu alguém aqui, no livro da Agatha Christie?), e de lá pego um metrozão pro hostel.
17h30, horário local: Em cima do laço, cheguei pra fazer check in no hotel. A rua é toda de casinhas e prédios antigos, mas o hotel é bem moderno. Aliás, adorei o lugar. levei um tempão pra chegar porque a Circle Line do metrô tá em obras.
Peguei minha chave e conheci a Emily, minha colega de quarto australiana. Loirinha de olho azul, uma simpatia. Aí, fui tomar um banho com meus chinelinhos. DEUS MEU, RENASCI.
Limpinha e nova, desci para ir às agências de turismo marcar a viagem a Oxford e Stonehenge. Mas descobri que dava pra fazer da recepção do hotel mesmo. A Natasha, recepcionista, marcou tudo pra mim.
Saí pra dar uma volta e conhecer o bairro. Andei um bocado e acabei chegando na Oxford Street depois de passar por umas 10 casas de sushi. Resolvi ir até Leicester Square, mas COM CERTEZA virei errado em algum lugar e parei em Tottenham Court. pelo menos, descobri onde passa "We Will Rock You". Tem apresentação todo dia, devo voltar aqui logo. Peguei o metrô lá e fui até a catedral de St. paul, mas já eram 19h30 e tava fechada. Voltei pro hotel pra dormir, tava cansadaça. Às 21h30, eu tava no maior soninho.
Dia 11
Às 9h da manhã do horário do Brasil, eu acordei no avião. Deu um tempinho e acenderam as luzes, e tava um cheiro de pão no ar. Faltavam só duas horas para o pouso, e logo a moça devia passar com o café.
11h: Estamos chegando! estamos chegando! AHMEUDEUSO, eu vi o Parlamento e a London Eye da janelinha! AAAhhhh, pousou! Pousou! Vai levar um ano pra eu sair desse avião lotado, mas eu chegueeeeiii!
12h: Dona Dulce, a da reza, disparou na frente de todo mundo, foi uma das primeiras a passar na imigração. Eu fiquei uma hora na fila e 5 minutos no guichê. O cara só perguntou se eu tava de férias, e me deu visto de 6 meses. A coreana q entrou na imigração comigo não teve a mesma sorte. Deve estar lá até agora, coitada.
Resgatei minha mala numa sala cheia de esteiras e comprei um ticket pro Heatrow Express. Bem mais moderno que o Hogwats express. Vou descer em Paddington (Alguém lembra q horas morreu alguém aqui, no livro da Agatha Christie?), e de lá pego um metrozão pro hostel.
17h30, horário local: Em cima do laço, cheguei pra fazer check in no hotel. A rua é toda de casinhas e prédios antigos, mas o hotel é bem moderno. Aliás, adorei o lugar. levei um tempão pra chegar porque a Circle Line do metrô tá em obras.
Peguei minha chave e conheci a Emily, minha colega de quarto australiana. Loirinha de olho azul, uma simpatia. Aí, fui tomar um banho com meus chinelinhos. DEUS MEU, RENASCI.
Limpinha e nova, desci para ir às agências de turismo marcar a viagem a Oxford e Stonehenge. Mas descobri que dava pra fazer da recepção do hotel mesmo. A Natasha, recepcionista, marcou tudo pra mim.
Saí pra dar uma volta e conhecer o bairro. Andei um bocado e acabei chegando na Oxford Street depois de passar por umas 10 casas de sushi. Resolvi ir até Leicester Square, mas COM CERTEZA virei errado em algum lugar e parei em Tottenham Court. pelo menos, descobri onde passa "We Will Rock You". Tem apresentação todo dia, devo voltar aqui logo. Peguei o metrô lá e fui até a catedral de St. paul, mas já eram 19h30 e tava fechada. Voltei pro hotel pra dormir, tava cansadaça. Às 21h30, eu tava no maior soninho.
21.9.10
Diário de Bordo: As Aventuras da Pá em Londres
Antes que complete um mês da viagem, vou contar aqui pra vocês o que eu andei fazendo lá no reino da dona Elizabeth II. Aí, as lembranças não ficam só no meu caderninho de viagens (pq sim, como boa jornalista, tenho relatórios completos do que fiz a cada dia por lá ^^). A cada dia, contarei um pouquinho, começando pelo começo. Alguns nomes serão alterados, para preservar a identidade das vít... das pessoas :P Vai que alguém não quer ter sua história aqui no blog, né?
1º dia - terça
A Nina e a mãe me levaram ao aeroporto de Guarulhos. A marginal tava bem cheia, mas chegamos a tempo. Jantamos no Mc Donald's, por mcjanta é sempre bom! Aí demos um alozinho pro pai por telefone e eu fui pra sala de embarque.
Meu avião saiu exatamente no horário. A pontualidade brintãnica já estava valendo. Mal entrei no portão, já mandaram todo mundo embarcar. Passei por uma ala com cadeiras douradas, que deduzi ser a primeira. Seguindo pelo corredor, cheguei no meu lugar (que não era dourado) e já tinha uma moça sentada. Ela queria ficar junto da amiga, aí troquei com ela. E depois troquei de lugar mais umas 4 vezes, até o avião levantar. Tinha um grupo de adolescentes barulhentas, uma mãe que queria sentar ao lado da filha, etc etc etc. No fim, ainda consegui uma cadeira no corredor, a 43. Ao lado de, provavelmente, a única outra brasileira do rabo do avião, a dona Dulce.
Ela ia visitar o filho em Londres, não falava uma palavra em inglês e era da renovação carismática católica. E tinha um 'pouco' de medo de avião. perdi a conta de quantas ave-marias ela rezou ao meu lado, só tenho certeza de que o avião todo tava muito bem protegido. Acho que ela ficou um pouco chocada quando resolvi assistir a "Fúria de Titãs" na tv do avião. Aliás, tinha vários filmes legais, especialmente do Tim Burton, como "Alice". Na janta, serviram carne com purê de abóbora. Bem bom.
Depois da janta, enrolei um pouco e fui dar uma volta pelo avião. Dizem que é bom esticar as pernas de vez em quando, então caminhei, dobrei os joelhos, peguei um suco com a aeromoça... Depois, vi o fim do filme e resolvi dormir um pouquinho, enrolada na mantinha e com o mini-travesseiro do avião, porque ainda tinham pelo menos 8 horas de vôo pela frente.
Antes que complete um mês da viagem, vou contar aqui pra vocês o que eu andei fazendo lá no reino da dona Elizabeth II. Aí, as lembranças não ficam só no meu caderninho de viagens (pq sim, como boa jornalista, tenho relatórios completos do que fiz a cada dia por lá ^^). A cada dia, contarei um pouquinho, começando pelo começo. Alguns nomes serão alterados, para preservar a identidade das vít... das pessoas :P Vai que alguém não quer ter sua história aqui no blog, né?
1º dia - terça
A Nina e a mãe me levaram ao aeroporto de Guarulhos. A marginal tava bem cheia, mas chegamos a tempo. Jantamos no Mc Donald's, por mcjanta é sempre bom! Aí demos um alozinho pro pai por telefone e eu fui pra sala de embarque.
Meu avião saiu exatamente no horário. A pontualidade brintãnica já estava valendo. Mal entrei no portão, já mandaram todo mundo embarcar. Passei por uma ala com cadeiras douradas, que deduzi ser a primeira. Seguindo pelo corredor, cheguei no meu lugar (que não era dourado) e já tinha uma moça sentada. Ela queria ficar junto da amiga, aí troquei com ela. E depois troquei de lugar mais umas 4 vezes, até o avião levantar. Tinha um grupo de adolescentes barulhentas, uma mãe que queria sentar ao lado da filha, etc etc etc. No fim, ainda consegui uma cadeira no corredor, a 43. Ao lado de, provavelmente, a única outra brasileira do rabo do avião, a dona Dulce.
Ela ia visitar o filho em Londres, não falava uma palavra em inglês e era da renovação carismática católica. E tinha um 'pouco' de medo de avião. perdi a conta de quantas ave-marias ela rezou ao meu lado, só tenho certeza de que o avião todo tava muito bem protegido. Acho que ela ficou um pouco chocada quando resolvi assistir a "Fúria de Titãs" na tv do avião. Aliás, tinha vários filmes legais, especialmente do Tim Burton, como "Alice". Na janta, serviram carne com purê de abóbora. Bem bom.
Depois da janta, enrolei um pouco e fui dar uma volta pelo avião. Dizem que é bom esticar as pernas de vez em quando, então caminhei, dobrei os joelhos, peguei um suco com a aeromoça... Depois, vi o fim do filme e resolvi dormir um pouquinho, enrolada na mantinha e com o mini-travesseiro do avião, porque ainda tinham pelo menos 8 horas de vôo pela frente.
13.9.10
Sacode a poeira e dá a volta por cima
As pessoas mais próximas sabem que andei sumida porque estava de férias. Merecidas férias, depois de tanto tempo sem descansar e de tanta coisa mudando. E nossa, como foram boas! Pra vocês terem uma idéia:
- Passei 15 dias na Inglaterra. Além de conhecer Londres (que é maravilhosa), estive em Oxford, Windsor, Stonehenge, Glastonbury, Canterbury, Greenwich, Hampton Court, Dover e Leeds. E preciso voltar lá qualquer dia, porque teve coisas que não vi! =^.^= Essa viagem foi um grande sonho realizado... Nota 10 com estrelinha!
- Assisti a filmes ótimos no cinema, com amigos também ótimos: Salt, Meu Malvado Favorito e A Origem
- Li 6 livros: 4 da Ordem dos Arqueiros, o Percy Jackson 5 e O Apanhador no Campo de Centeio.
- Tive tempo pra curtir meus pais e a Nina. E até cuidar da Anastácia.
Agora, baterias recarregadas, é voltar com força total ao batente! Com sorte, ano que vem cnsigo ter férias super proveitosas de novo! *lol* Paris, Roma, Nova York, Tóquio, Sidney, São Petesburgo... O destino eu decido depois! =^.^=
As pessoas mais próximas sabem que andei sumida porque estava de férias. Merecidas férias, depois de tanto tempo sem descansar e de tanta coisa mudando. E nossa, como foram boas! Pra vocês terem uma idéia:
- Passei 15 dias na Inglaterra. Além de conhecer Londres (que é maravilhosa), estive em Oxford, Windsor, Stonehenge, Glastonbury, Canterbury, Greenwich, Hampton Court, Dover e Leeds. E preciso voltar lá qualquer dia, porque teve coisas que não vi! =^.^= Essa viagem foi um grande sonho realizado... Nota 10 com estrelinha!
- Assisti a filmes ótimos no cinema, com amigos também ótimos: Salt, Meu Malvado Favorito e A Origem
- Li 6 livros: 4 da Ordem dos Arqueiros, o Percy Jackson 5 e O Apanhador no Campo de Centeio.
- Tive tempo pra curtir meus pais e a Nina. E até cuidar da Anastácia.
Agora, baterias recarregadas, é voltar com força total ao batente! Com sorte, ano que vem cnsigo ter férias super proveitosas de novo! *lol* Paris, Roma, Nova York, Tóquio, Sidney, São Petesburgo... O destino eu decido depois! =^.^=
1.8.10
'A Verdade por trás dos Contos de Fadas' ou 'Maria-Gasolina, Maria-Chuteira e...'
- Na história de verdade, não é que o sapato não cabia nas irmãs da Cinderela. Elas fizeram caber: cortaram os dedões pro sapato entrar.
- Grotesco.
- Pois é, estavam só atrás do dinheiro do príncipe.
- Cara... Muito Maria-carruagem, né?
- Na história de verdade, não é que o sapato não cabia nas irmãs da Cinderela. Elas fizeram caber: cortaram os dedões pro sapato entrar.
- Grotesco.
- Pois é, estavam só atrás do dinheiro do príncipe.
- Cara... Muito Maria-carruagem, né?
8.7.10
5.7.10
Polvo Profeta
A gente percebe q tem MUITA gente desocupada no mundo quando até fakes das fotos do Polvo Profeta começam a aparecer na net :P
Pra quem não sabe, o Polvo Profeta é um polvinho que mora no aquário de Berlim. Todo dia de jogo da Alemanha, os biólogos colocam duas caixinhas com um mexilhão pra ele comer: uma com a bandeira da Alemanha, outra com a do outro país. E aquele que o polvo escolher pra comer, é a do time vencedor.
Por mais tosco que pareça, o polvo acertou todas, até agora. Sempre comeu no pote da Alemanha, menos no dia do jogo com a Sérvia, quando ele escolheu o outro pote. E PIMBA, a Sérvia ganhou.
Pois hoje começaram a rolar na net fotos FALSAS do polvo, acreditam? Pelo facebook, o povo do aquário lançou um desmentido, dizendo que só na terça eles darão outro mexilhão ao polvo, então qualquer foto das 'previsões' antes disso são falsas. pode uma coisa dessa? :P
E falando em copa, a resposta pro meu post anterior é NÃO :P
Editado em 6/7: Saiu a foto oficial do Polvo, e ele disse que a Espanha vai ganhar! =o.O=
A gente percebe q tem MUITA gente desocupada no mundo quando até fakes das fotos do Polvo Profeta começam a aparecer na net :P
Pra quem não sabe, o Polvo Profeta é um polvinho que mora no aquário de Berlim. Todo dia de jogo da Alemanha, os biólogos colocam duas caixinhas com um mexilhão pra ele comer: uma com a bandeira da Alemanha, outra com a do outro país. E aquele que o polvo escolher pra comer, é a do time vencedor.
Por mais tosco que pareça, o polvo acertou todas, até agora. Sempre comeu no pote da Alemanha, menos no dia do jogo com a Sérvia, quando ele escolheu o outro pote. E PIMBA, a Sérvia ganhou.
Pois hoje começaram a rolar na net fotos FALSAS do polvo, acreditam? Pelo facebook, o povo do aquário lançou um desmentido, dizendo que só na terça eles darão outro mexilhão ao polvo, então qualquer foto das 'previsões' antes disso são falsas. pode uma coisa dessa? :P
E falando em copa, a resposta pro meu post anterior é NÃO :P
Editado em 6/7: Saiu a foto oficial do Polvo, e ele disse que a Espanha vai ganhar! =o.O=
2.7.10
28.6.10
Momento Carrie Bradshaw
Além de não ser uma grande fã de futebol, como comentei no post abaixo, também não sou uma grande fã de moda. Acho até bonito, mas não consigo sair por aí olhando vitrines. Qdo gosto de algo, vou atrás DAQUILO e pronto.
Pois aí aconteceu. Em proporções absurdas. Eu vi uma foto uns tempos atrás de uma sandália q uma moça desconhecida usou no festival de cannes. Achei tão linda, tão linda, tão linda! Pensei 'nossa, raro algo chamar minha atenção desse jeito, de onde será q isso veio?"
Isso faz coisa de um mês. Hoje, chegou uma foto aqui de uma moça com a mesma sandália, porém bege. E como era uma cantora conhecida nos EUA, corri nos sites de crítica de moda pra saber se alguém tinha idéia de qual a marca do sapato. (Sim, tem sites onde eles publicam a foto das pessoas, dizem a marca de cada peça da roupa e analisam o visual).
E lá estava! Descobri que a tal sandália é feita pela grife Sergio Rossi e custa US$ 1850. A versão 'pobre', sem os brilhinhos, custa US$ 900. E sabe o que é mais absurdo? ELA NÃO FICOU FEIA depois q vi o preço, BUÁÁÁÁÁÁ. =;.;= Apenas entrou na categoria 'sonho absurdo'. Até conferi a Lotofácil - se tivesse ganhado o prêmio máximo, ia entrar no site e encomendar, num 'surto totalmente Sex and the City fora do padrão Pá de comportamento'. Mas não ganhei, como era de se esperar.
Enfim, segue abaixo a fotinho da tal sandália, pq se vcs já leram até aqui, devem estar curiosos. E se não acharem linda, não tem problema, o blog é meu e eu digo que é linda e pronto :P
Não parece que foi feita pelos elfinhos da floresta?
Além de não ser uma grande fã de futebol, como comentei no post abaixo, também não sou uma grande fã de moda. Acho até bonito, mas não consigo sair por aí olhando vitrines. Qdo gosto de algo, vou atrás DAQUILO e pronto.
Pois aí aconteceu. Em proporções absurdas. Eu vi uma foto uns tempos atrás de uma sandália q uma moça desconhecida usou no festival de cannes. Achei tão linda, tão linda, tão linda! Pensei 'nossa, raro algo chamar minha atenção desse jeito, de onde será q isso veio?"
Isso faz coisa de um mês. Hoje, chegou uma foto aqui de uma moça com a mesma sandália, porém bege. E como era uma cantora conhecida nos EUA, corri nos sites de crítica de moda pra saber se alguém tinha idéia de qual a marca do sapato. (Sim, tem sites onde eles publicam a foto das pessoas, dizem a marca de cada peça da roupa e analisam o visual).
E lá estava! Descobri que a tal sandália é feita pela grife Sergio Rossi e custa US$ 1850. A versão 'pobre', sem os brilhinhos, custa US$ 900. E sabe o que é mais absurdo? ELA NÃO FICOU FEIA depois q vi o preço, BUÁÁÁÁÁÁ. =;.;= Apenas entrou na categoria 'sonho absurdo'. Até conferi a Lotofácil - se tivesse ganhado o prêmio máximo, ia entrar no site e encomendar, num 'surto totalmente Sex and the City fora do padrão Pá de comportamento'. Mas não ganhei, como era de se esperar.
Enfim, segue abaixo a fotinho da tal sandália, pq se vcs já leram até aqui, devem estar curiosos. E se não acharem linda, não tem problema, o blog é meu e eu digo que é linda e pronto :P
Não parece que foi feita pelos elfinhos da floresta?
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