As aventuras da Pá na terra dos Musicais - 15º dia
Acordei e fui logo me arrumar pra sair, porque hoje preciso encontrar vários presentinhos e fazer várias comprinhas. Tomei banho, lavei o cabelo e coloquei a roupa e o tênis, que finalmente secou direito.
Resolvi tomar café no Café Nero, uma rede que vi por aqui e li Café Nerd na primeira vez por causa da fonte meio quadrada. O café com caramelo é muito bom, embora eu tenha feito uma lambança na mesa ao balançar o copo :P
Comecei pela parte fácil. Fui até a loja de jogos procurar algo pra Nina e o Marção, mas só tinha o que a Nina pediu. Como o cara indicou outra loja, deixei pra comprar depois. Continuei andando pela Oxford Street até que cheguei na loja de chás, onde comprei algumas coisinhas. Olhei várias vitrines de lojas de roupas. A moda aqui é renda e babado. Não sei como, com esse vento. É tudo lindo, mas não dá ânimo de provar.
Virando uma esquina à esquerda, enquanto eu andava para Tottenham Court, vi um restaurante japonês, mas não de sushis prontos, de comida mesmo. Almocei um lámen com frango bem feliz. Quando saí, vi umas colunas na rua de trás, e tive a impressão que parecia o Brittish Museum. E não é que era mesmo? Entrei lá rapidinho, revi a pedra de roseta, o templo das nereidas e ainda vi algumas ruínas do Mausoléu de Helicarnasso - a sala que tava fechada no dia que eu vim com a Helene.
Feliz por fechar mais um pedacinho do mapa na cabeça, voltei às compras. Passei pela estação de Paddington (4:15 era o horário do crime, não?), depois voltei pra Oxford Street. Entrei na Next, na Bershka e na New Age, mas nada serviu - ficou tudo muito comprido, e não rola cortar os babados, né? Mas confirmei que meu tamanho é mesmo o 10. Tive mais sucesso quando fui à Marks & Spencer: na sessão de casacos, achei coisas bonitas pra mim, pra mãe e pra Nina. saí de lá, passei na outra loja de games e comprei o joguinho da Nina. Passei de novo no Café 'Nerd', comprei um milkshake de morango e esperei passar a hora do rush.
Não só era fim de tarde como deu alguma engronha no metrô Oxford Circus e todo mundo ficou do lado de fora. Já eram 6h15, e o meu teatro era 7h30 - e eu tinha de passar no hostel pra largar as sacolas. COOORRREEE CAMBADAAA!!!
Saí em 'desbalada carreira' e cheguei no hotel, a pé, em 15 minutos. Meu pulmão chegou um pouco depois. Tranquei as sacolas no armário do quarto e vi que tinha uma cartinha LINDA da Helene pra mim no colo do Henry the Bear. Ela agradeceu a companhia na viagem e deixou os contatos. Dobrei com carinho, guardei e saí correndo pro metrô, desta vez com destino a Covent Garden.
Corri muito pela Strand (a 'Beira-mar do rio Tâmisa') até chegar ao teatro do Rei Leão. Admito que, como tava frio e chovendo, eu tava até qeustionando se valia a pena o esforço... Deixei essa peça pro final porque não era uma das minhas prioridades.
Mordi a língua BONITO. Apesar do roteiro simples (é exatamente o mesmo do longa da Disney) e dos cantores meio meia-boca (só achei o Zazu, o Timão e o Pumba realmente bons atores-cantores, no nível dos outros musicais que vi), a produção é sobrenatural. Não tem nenhum bicho simples na peça. Logo no começo, na Circle of Life, eles botam um ELEFANTE pra dentro do palco, passando pelo meio das cadeiras. As gifaram são atores com 4 pernas de pau, na verdade 2 pernas e 2 braços de pau. E as hienas são aotres bem recurvados. É impressionante e absurdo o trabalho físico deles.
Saí de lá muito besta, cantando as músicas enquanto ia pro metrô. No hotel, ainda papeei bastante com a Ana e a Claudia, a australiana que chegou no quarto. Entrei na internet, mandei e-mail pra casa, pra Helene e pro Clinton, que já tinham deixado recados pra mim. Marquei um late check out pra amanhã, que é meu último dia na cidade, tomei um bom banho e fui dormir.
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