29.6.05

Queijinhos com pão, chocolatinhos com maçã. É o Fondue!

A minha irmã faz o melhor fondue do mundo.
Isso, além de ser a melhor irmã do mundo.
Mas se tiver alguém aí tentando se candidatar ao posto de 2.º melhor fondueiro do mundo, aceito convites para participar do júri julgador =^.^=

Vai dizer que nesse friozinho fondue não é uma maravilha? =^.^=

24.6.05

Meios de transporte interessantes

Dois filmes que vi recentemente me chamaram a atenção no quesito meio de transporte. Daquele tipo "eu quero um desses pra mim."
O primeiro não é difícil de adivinhar. É o incrível Batmóvel que pula do Batman Begins. Ele é bm feio nesse filme, porque ainda não tinha sido adaptado pra parecer um morcegão e ficar lindo que nem o Blackbird.
Mas deus do céu, o que esse carro faz?! É o bicho! Assistam o filme e queiram um também.

O segundo meio de transporte interessante é literalmente o bicho. É o fofíssimo Bicho-Buzina, apelido carinhoso dado àquele lagartão que o Obi-Wan Kenobi dirige na luta contra o General Grievus no Star Wars 3. Ele é uma gracinha, super rápido, não-poluente e ainda faz barulhinho de buzina! Gostei muito!

Acho que a última coisa do tipo que tinha me chamado a atenção tinha sido no filme do harry Potter. "No és solo una escoba, Harry. És una Nimbus 2000!" =^.^=

23.6.05

Os Homens-Formiga

esta noite eu sonhei que uma amiga minha tinha ido morar num buraco, e isso me fez lembrar que ainda não tinha falado sobre os homens-formiga aqui neste blog.
Os homens-formiga são os habitantes originais das Ilhas Canárias. Na verdade, eles eram homens de Neandertal, mas ganharam esse apelido por causa de suas estranhas moradias.

Que eram buraquinhos nos morros.

Quer dizer, buraquinho é um jeito meigo de falar. Os caras cavavam galerias imensas dentro da montanha, com comunicações entre vários buracos e andares diferentes. Uma casa formigueiro tinha lá seus 10, 12 cômodos, todos interligados.
Nós visitamos um restaurante que originalmente era uma dessas casas. O lugar é enorme, escavado no meio de uma ladeira, cheio de cômodos e - pasmem - super bem ventilado. Porque os caras se preocupavam em abrir várias "janelas" entre um quarto e outro para facilitar a circulação do ar. E a temperatura lá dentro era bem agradável.

Além desse restaurante, visitamos um lugar chamado "El Hormiguero". Que em bom português, é "O Formigueiro". Era um condomínio de formigueiros. Alguns pareciam prédios mesmo, porque os buracos era cavados um em cima do outro, com interligações. E eram muitos, muitos buracos que iam muito pra dentro da rocha.
O mais engraçado é que eles ficavam numa altura muito grande, nas montanhas. Não era nada pertinho do nível do mar, era a uns mil metros de altitude. Imagino se muitos guanches (ese era o nome do povo) não rolaram barranco abaixo. Ia colocar a Serra do Rola-Moça no chinelo.
Creio que essa tenha sido a paisagem que mais me impressionou nas ilhas. Porque era lindo e completamente diferente de qualquer coisa que já tivesse visto.

17.6.05

Quem diria...

Isso estava hoje no site da agência Estado. O Uol e todos os sites de notpicias também deram notas semelhantes.

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O ator Tom Cruise pediu sua namorada, a também atriz Katie Holmes, de 26 anos, em casamento no cenário mais romântico possível, no topo da Torre Eiffel. "Pedi a mão de Katie ontem à noite porque Paris é muito bonita e romântica", disse o ator, que está na França para promover seu último filme, A Guerra dos Mundos, de Steven Spielberg.
Cruise, de 42 anos, reconheceu "não ter dormido muito" na última madrugada e disse aos jornalistas: "para saber sobre os detalhes, vocês têm que se dirigir ao pai" de Katie. Ambos compareceram juntos diante a imprensa, que pôde observar o anel de noivado que a atriz usava.

Nas últimas semanas, a imprensa tinha especulado sobre a possibilidade de a relação de Cruise e Katie, um rosto popular por seu papel na série de televisão Dawson´s Creek, ser uma jogada de marketing para dar publicidade aos trabalhos de ambos.
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Tipo... Tudo bem o cara sair com uma menina 16 anos mais nova. Ela deve estar se sentindo nas nuvens. Mas poxa, ele já foi casado com a Nicole Kidman! Essa nova fica tão sem gracinha do lado dele... :/

(Ok, esse foi um post totalmente revista de adolescente, admito :P)

16.6.05

Valeu a pena!

Ontem eu reclamei que ia perder uma aula de francês, e torci para que valesse a pena.
Pois valeu. Hoje falei com mais uma pessoa que vai para a minha cadernetinha de famosos: José Serra.
Independente da posição partidária de qqr leitor desse blog, falar com o prefeito de São Paulo e segundo colocado nas últimas eleições presidenciais não é pouca coisa. E olhem que eu nem trabalho com política.
Valeu, valeu sim.

E agora eu vou sair do serviço e jantar no Rockets. Belo dia, belo dia!

15.6.05

Gaaaahhh! Mon Dieu!

Faz três semanas que estou trabalhando e ainda não consegui ir pra aula de francês!
Na primeira semana, tinha um zilhão de matérias pra escrever. Na segunda, fui a uma entrevista exclusiva. Amanhã, vou ter de ir a uma coletiva.
Dá vontade de colocar um aviso bem grande: "Repórter não disponível para matérias na quinta ao meio-dia!"
(Ao menos, vou torcer pra fazer uma boa entrevista amanhã =^.^=)

12.6.05

Queijo e água

Na viagem, alguns itens da culinária estiveram presentes todos os dias.
O primeiro era o QUEIJO.
Porque diferente daqui, onde se paga vintão por um pedacinho de brie (ou até mais), lá é tudo QUEIJO, normal, comprável. E justamente por isso a gente colocava queijo em tudo. No pão e na salada principalmente. Diversos tipos, muitos que eu nem lembro o nome. Mas o Brie era uma coisa de outro mundo e tinha um com casca de pimenta que era uma delícia também.

Outra coisa que também era barata era água mineral. Mas nããããão, não água Minalba, Lindóia, Rio de Ouro. E nem Levíssima. Tô falando de Perrier! Uma garrafa de Perrier custava só alguns centavos de euro!
Adivinha se a gente não tomou até se fartar! =^.^=

Não posso deixar de registrar também:
- os suquinhos Biofrutas (Tropical e Mediterrâneo), que nos refrescaram por dias e dias;
- o Chocolatíssimo, um bolinho tipo "peti-gatô" que era a melhor sobremesa para um bocadilho;
- o Jamón serrano (leia "Ramôm"), o melhor salame para um bocadilho;
- a Nocilla, uma Nutella melhorada (sim, é possível!), que deve servir pra bocadilho também, porque existe bocadilho de tudo;
- e os Agujeros de Filipinos! Ai, como era bom! Trouxemos moooontes pro Brasil.
Podem ver que, culinaricamente falando, nos divertimos um bocado com coisas novas! =^.^=

10.6.05

Breve pausa nos posts da viagem para viajar um pouco

Essa noite eu me revirei na cama o tempo todo. Sabe aquelas vezes em que você não acha posição pra descansar? Pois é. Levei um tempão pra dormir.
Normalmente, quando isso acontece, fico pensando em coisas que me divertem ou me interessam. Aí o sono vem mais rápido (como se Morfeu tivesse prazer em acabar com a minha diversão).

Ontem eu pensei principalmente em coisas medievais. A viagem certamente avivou mais ainda esse meu gosto, mas ele já existe há tempos. Aí vai uma lista de coisas relacionada à Idade Média ou próximas dela que eu gosto.
- As Brumas de Avalon
- O Senhor dos Anéis
- Histórias de sociedades secretas
- RPG
- Arte e arquitetura renascentista
- Igrejas e seus símbolos
- Castelos
- Contos de fadas com príncipes e princesas
- Harry Potter (magia, castelos e tradições... lembra algo medieval, né?)
- Mitologia celta
- Música celta, medieval e canto gregoriano
E acho que é isso. Quem já passeou comigo sabe o quanto eu consigo ficar besta de olhar uma pintura de Michelangelo ou El Greco. Ou me empolgar numa discussão sobre as Cruzadas, ou sobre diferentes tipos de elfos.
Como eu disse, esse ia ser um post meio nada a ver. Mas como pensei um bocado nesses assuntos hoje, resolvi escrever. E por falar em contos de fadas, vocês não achariam interessante se houvesse um pouquinho de mágica no mundo? Talvez fosse uma grande fuzarca, mas seria divertido =^.^=

8.6.05

Lugares perdidos no tempo

Uma das coisas que eu mais gostei lá em Gran Canária foi de passear pelas cidades nas montanhas. Las Palmas - que fica na praia - é muito legal, porém as cidades nas montanhas chamam a atenção por serem muito diferentes do que a gente está acostumado a ver por aqui no Brasil.

Pra começar, no Brasil não existe nenhuma cidade com mais de 500 anos. Não estou incluindo tribos neste comentário. Lá em Gran Canária sim.
Era muito mágico começar a subir as montanhas no meio daquelas pedras, depois pinheiros, depois a névoa... e então surgia uma cidade completamente medieval, com uma igreja no meio e várias casinhas grudadas, ao redor de ruas estreitíssimas.
Achei especialmente bonita a cidade de Arucas, a primeira que visitamos, que fica a mais ou menos 1000 metros de altitude. Do ponto mais alto da cidade, você via as casinhas medievais (não devia haver mais de 5 mil habitantes ali) e uma catedral gótica imensa, preta por causa da poeira do tempo.

Na verdade, a catedral nem era tão imensa assim, mas perto das casinhas, tão pequenas e grudadas, era uma monstruosidade. A cidade era cheia de ladeiras, as casas tinhas portas pesadas de madeira e tavernas antigas.
Teve uma outra cidade em que paramos para tomar um lanche. Entramos numa "taverna" e comemos um tradicional bocadilho. E eu me dei conta quehá 500 anos, dentro daquele lugar onde estávamos, alguns marinheiros estavam sonhando com as viagem às Américas. Eles olharam pelo mesmo janelão que eu, apoiaram os cotovelos na mesma mesa de madeira que eu... dava pra sentir no ar que muitas histórias, pensamentos e acontecimentos tinham se passado ali. Talvez até comendo bocadilhos.

Em Las Palmas também há coisas antigas lindas. Destaque para a Casa de Cristóvão Colombo. Sim, ele morou um tempo lá. Afinal, tinha que parar em algum lugar pra comer antes de descobrir um novo mundo, né?
A casa foi transformada num ótimo museu, com maquetes da ilha, de embarcações e com os móveis de época. Há também um pequeno acervo de pinturas que, embora anônimas, tem suas datas tão óbvias! Todas feitas entre 1600-1700. Tem alguns Velásques bem pequenininhos também.

E o bairro de Triana, o centro comercial, foi um choque visual. Dentro de casas antigas - muito parecidas com as do centro de Florianópolis, tipo Conselheiro Mafra - haviam lojas lindíssimas de grifes! Mas com a fachada toda preservada, como há centenas de anos, com sacadas e vasinhos. E sem aqueles luminosos que enfeiam as casas bonitas.
Zara, Stradivarius, Tous, Louis Vuitton... Todas essas tinham sua casinha em Triana. Pequenininhas, mas tão lindas que era impossível não entrar. Deviam fazer isso em Floripa, Salvador, Ouro Preto. Não só na Casa do Barão ou naquele prédio perto do Hippo, mas na cidade toda.

3.6.05

Primeira noite e primeiro dia

Chegamos em Las Palmas quase meia-noite. Nossa tia nos buscou no aeroporto e nos levou para casa, onde havia uma camona bem grande coberta com um edredon de penas de ganso nos esperando. Pesadíssimo e deliciosíssimo. Tanto que compramos uns pra levar pra casa.

(Quem compraria um EDREDON numa viagem se ele não fosse divino?)

E de manhã finalmente fomos ver o que eram aquelas tais Ilhas Canárias.
Nossa primeira visão foi uma praia de areia preta, com um mar bem azul. À direita, três vulcões. À esquerda, um paredão de pedras e um teatro-auditório em frente ao mar. Lindo, lindo.
(Na verdade, a primeira visão foi a rua da minha tia, bem normalzinha, mas acho que dá pra omitir, né?)

Caminhamos por toda a orla, até chegar numas ruazinhas onde havia lojas. E sim, lá tbm tem lojinhas de orientais que vendem badulaques. Tomamos um sucão e depois voltamos para casa. Logo esse caminho se tornaria tão comum que já sabíamos até para onde iam os ônibus que lá passavam.
Aliás, lá não é ônibus, nem "autobus", como é em Madri. É "guagua". Todo mundo pega a guagua para ir ao centro, ao shopping, ao terminal de guaguas... E os caminhos são bem fáceis.
A casa da tia ficava a uma quadra da praia, duas quadras do shopping e a um ônibus do famoso El Corte Ingles. Você não sabe o que é o El Corte Ingles? Então desculpe, mas você é pobre. Vou explicar daqui a alguns posts.

Em casa, logo notamos que o meio-dia deles é diferente do nosso. o deles é às 14h, quando todo mundo almoça e depois dorme. As lojas FECHAM das 12h às 17h, e depois reabrem até às 21h ou 22h. O soninho depois do almoço é sagrado lá.
A temperatura da ilha estava sempre entre 19 e 23 graus, o que eu considero frio. Quem olhar as fotos vai notar q estou quase sempre de casaco. Mas para os suecos, finlandeses e alemães, que correspondem a muitos por cento do turismo da ilha, certamente esse solzinho e essa temperatura são mais do que paradisíacos. Só pra esclarecer, 85% do PIB de Gran Canária vem do turismo, e tem até resorts onde só se fala sueco e alemão, de tanto que esses caras vão pra lá fugir do frio.
Como eu não tenho as fotos aqui, não consigo lembrar da ordem exata das visitas que fizemos (e foram MUITAS). Por isso, vou contando aos pouquinhos, mesmo que fora de ordem. Aguardem.

2.6.05

Golpe de Estado

Nossa viagem começou bem. A Varig deu comidinhas gostosas e o banco era bem aceitável. Dez horas de viagem deixariam você quebrado mesmo que o banco fosse uma fofura.

Mas aí a gente caiu numa armadilha. O avião que ia para as Canárias atrasou devido ao golpe de estado que estava acontecendo. Por algum motivo, o povo do aeroporto havia se emancipado e declarado a independência da república de Barajas. para garantir o sucesso do golpe, todos os passageiros estavam impedidos de sair e o aeroporto (agora um estado independente) estava cercado por cerca de 8 mil táxis. Do que deduzimos que o PIB de Barajas dependia quase que exclusivamente do serviço internacional de transporte rodoviário, ou seja, das pessoas que os taxistas levavam de lá para outro país (no caso, a Espanha).

Percebemos que cada terminal tinha sido transformado em um estado da República. Com um governo próprio e fornecedores exclusivos de bocadilhos (a comida típica local). Também era intenso o comércio de Toblerones tamanho grande, extra-grande e tão-grande-que-precisa-ser-despachado.

Os orelhões estavam mudos. Eu e Nina entramos clandestinamente em uma sala vip (entrou um bando de arrumadinhos e a gente se enfiou no meio). Conseguimos comer algumas batatinhas, azeitonas e tomar várias coca-colas light sem pagar.

Depois que todos os vôos atrasaram mais de três horas, as pessoas começaram a se desesperar, e muitas, como nós, tiveram de esperar SETE horas ou mais para conseguir fugir. Não havia catinho daquele aeroporto que não tivéssemos visitado, e olha que só o nosso terminal ia do portão 1 ao 85! Ainda não sei se escapamos como refugiadas ou se as Canárias fizeram algum acordo diplomático com Barajas. O caso é que fomos levadas para Las Palmas em um avião que levava a torcida organizada do Fernando Alonso, que acabara de ganhar uma corrida de Fórmula Um. Tipo assim, foi um inferno. E sem direito à comida.

Mas chegamos e fomos recebidas de braços abertos. E a partir daí, foi tudo lindo!

1.6.05

Voltando, com um novo idioma na ponta da língua!

Sentiram saudades, caros leitores deste veículo mundial de comunicação?
Se sim, tenho boas notícias: VOLTEI!
Se não, ah, poxa... Podiam dar mais atenção pra este bloguezinho, né? =^.^=

O caso é que voltei das minhas mais-que-merecidas férias. Passei um bocado, e quem andou vendo umas fotinhas por aí sabe aonde eu fui. Após uma deliciosa semana em casa, eu estive nas ILHAS CANÁRIAS! Mais especificamente, em Gran Canária, a maior ilha do arquipélago. E vou contar aqui algumas historinhas de como foi o passeio, para deleite dos meus amados leitores.

Porém, antes de começar com as histórias de lá, vou dizer hoje algo que para mim foi super-importante na semana que passei em casa.

Em uma semana, eu saí do nível zero para o intermediário-avançado em "anastacês". Por mais incrível que pareça, passar as tardes com a Anastácia me fez compreender muito da estranha língua que ela usa para hipnotizar meus familiares. Mas nããããão, eu ainda estou imune àqueles miadinhos. Ela me convenceu só uma vez a limpar a caixinha-banheiro. E só porque o cheiro estava tão forte que eu não aguentava ficar em casa.

O processo é simples. Eu estava sozinha em casa, ela vinha até a porta do cômodo onde eu me encontrava e dizia, com cara de ponto de interrogação: "Mi!"
Eu respondia com um fulminante olhar de "que que tu queres?"
Ela respondia "Mi!"
Eu ignorava.
O processo se repetia algumas vezes, e por amor aos que amam aquele bicho peludo eu me levantava e ia atrás dela.
Aí, ela começava a se esfregar no objeto de interesse: armário de comida, caixinha-banheiro, geladeira. Muito fácil. Estou expert em anastacês.
Mas naquela semana, também vi meus primos, amigos e preparei as coisas pra viagem. Nos próximos dias, mais notícias!