30.4.04

Santa sinfonia! Onde você estava guardando esse teclado, Batman?

E aí vocês não acreditam a surpresa que meus pais e minha mana fizeram pra mim.
Quem já foi lá em casa sabe que toco teclado. Aliás, é algo que adoro fazer, em especial canções de musicais (teatro, filme, essas coisas). E já estava separando um dinheirinho pra comprar um tecladinho e ficar brincando aqui em SP.
Pois hoje eu tô na hora do almoço com a minha fofolucha e ela diz que TROUXE O TECLADO LÁ DE FLORIANÓPOLIS até aqui no ônibus! Que coisa mais linda!
(E imagina o quanto o pessoal não tirou sarro na hora de guardar as bagagens... Tu nunca viajas com pouca coisa, né, Nina? =^.^=)
Pois agora só tenho que arranjar dinheiro pra comprar fones de ouvido =^.^=
E quando eu juntar bastantão, compro um teclado novo e moderno pro meu pai, que também toca. E muito bem =^.^=
Adoro vocês!
Contrários

Amanhã e domingo vou ter que trabalhar, nos dias que minha maninha linda tá aí. Que ruim.
Amanhã vou ao teatro ver um musical com ela. Que bom. Que ótimo. Que coisa que compensa qualquer outra coisa ruim desse mundo =^.^=

27.4.04

Presente ideal

Acontece que, de vez em quando, alguma empresa resolve agradar um jornalista. Não é comum, mas acontece. Aliás, se o presente é grande demais, a gente não deve nem aceitar, pq é como se a empresa "nos comprasse", e é bem complicado lidar com isso.
Hoje aconteceu comigo. Cheguei aqui e deixaram um baita pacote imenso na minha mesa. Abri toda contente, pq sempre achei que só jornalista famoso ganhava essas coisas. E quase tive um treco.

Era uma garrafa de vodca.

Caramba, tanta coisa que eu poderia ganhar e me vem isso? Justo pra mim, a pessoa mais sóbria da face desta terra?
Os departamentos de marketing e imprensa deveriam conhecer melhor as pessoas com quem entram em contato :/

De qqr forma, foi aproveitado. As meninas vão fazer um chá de cozinha esta noite e dei o "presente" para erlas fazerem umas caipirinhas...

26.4.04

A função de cada um

Se você viveu neste planeta nos últimos três anos em um local onde existia alguma forma de mídia, deve saber quem é Frodo. Acompanhe o raciocínio:
- ele está fazendo uma tarefa porque mandaram, não porque queria;
- havia outras pessoas muito melhores para fazer o mesmo serviço;
- ninguém explica direito o que ele precisa fazer;
- ele não se diverte;
- ele não recebeu nada em troca depois que terminou.

Caramba, ele é um ESTAGIÁRIO!

23.4.04

Era uma vez um frango

Estava lembrando que, da última vez que minha irmã esteve aqui, a gente levou um frango assado pra passear.
Andamos com ele de metrô, de ônibus, a pé...
E no fim do dia, esquecemos o pobrezinho na casa de um conhecido. Diacho.
Liguei pra lá e perguntei do frango assado.
"Já era", foi a resposta.
Tão me devendo um frango. Qualquer hora eu cobro.
Duas coisas relacionadas a $$

Já aprendi duas coisas trabalhando com finanças.
1.º: Títulos de capitalização não valema a pena. Não compre, e, se já comprou, venda.
2.º: Por nada neste mundo deixe seu nome cair no SPC/Serasa. Se caiu, regularize o quanto antes. Deixar pra depois vai dar uma dor de cabeça do cão.
Post de semi-inutilidade, mas eu tinha que dar o recado.

20.4.04

SAC

Na próxima pesquisa de satisfação profissional da empresa, vou sugerir a construção de uma sala com chão acolchoado, cheia de almofadas e uns edredonzinhos, onde toque Enya o dia todo.

Seria um bom lugar pra cair dura e tirar um cochilo nesses dias onde as pessoas acham que você consegue atender 5 telefones ao mesmo tempo.
Bip-bip!

Uma entrevista às 15h, uma 15h30, uma 16h e uma 18h30. Tem dias que isso aqui tá movimentado...
Papa-léguas que se cuide!

17.4.04

Se combinasse, não dava tão certo

Ontem liguei para uma associação, por causa de uma matéria que estava fazendo.
- Alô, eu precisava falar com alguém que me explicasse sobre tal e tal assunto.
- Vou transferir para a assessoria de imprensa.
Tiru riru ri ruriru ruuuu (Toca o "purilise")
- Alô, boa tarde, aqui é a Ana Paula, repórter. Eu gostaria de falar com alguém sobre tal e tal assunto.
- Certo, vou ver quem pode ajudar.
- Obrigada, ... Como é o seu nome?
- Camila.
- Ah, que interessante. Você fala de um jeito muito parecido com uma amiga minha, e ela também se chama Camila.
- ANA PAULA????
- CAMILA????

Pois a assessora do lugar não era a Camila, que sentou do meu lado durante três meses no curso aqui em SP? Eu não sabia q ela estava lá e ela não sabia q eu estava nessa sessão aqui. Se combinássemos, nunca acertaríamos nos ajudar em uma reportagem...

14.4.04

Parece aquela piada do muro da Argentina...


História contada por um amigo meu, que cedeu os direitos para reproduzi-la aqui no blog, este meio de comunicação de alcance global.

Estava ele num banheiro do shopping Eldorado quando entram dois seguranças, daqueles bem MIB e cara de mau. O papo dos dois:
- Pô, cê viu aquela história do Rio?
- Pô, vi, cara. Tá uma bagunça aquilo lá.
- Pois é. Não sei se tem jeito não, cara.
- Tem não, né?
- Viu que tavam até querendo fazer um muro em volta das favela?
- Vi, cara, mas não vai resolvê não.
- Não, né?
- Não, cara. Na China tem aquele baita murão e nunca resolveu...

8.4.04

A recompensa vem por outros meios...

Às vezes o trabalho da gente pode ser muito recompensador, em especial quando ajuda na vida das outras pessoas.
Se quiserem saber por que digo isso, olhem o jornal de segunda. Me tomou a semana toda, mas valeu a pena. =^.^=

2.4.04

Perdoai-o, Senhor. Mel Gibson não sabe o que faz

Assisti o tão falado "A Paixão de Cristo". Disseram que o filme é anti-semita, anti-cristão, falaram um monte. Eu achei que é apenas anti-bom-senso.
E por quê? Porque é de uma crueldade tão desmedida que se torna difícil dar uma opinião sensata. Parece que aquelas cenas embotam o senso crítico. Mas vamos tentar...

Semana passada eu assisti Laranja Mecânica. É violento pra burro, tem cenas horrorosas, nojentas e chocantes. Mas ele foi um filme inovador, que rompeu com as tendências anteriores, pra usar uma linguagem acadêmica. Recentemente, Pulp Fiction teve um efeito bem parecido. Ou seja, a violência tinha um propósito.

Mas hoje, que já se usa violência em filmes (lembram do início do Soldado Ryan?), não entendo por que mostrar duas horas e vinte de sofrimento ininterrupto. Será que essa longa duração é a inovação deste filme? Será que estou sendo quadrada, como o foram os críticos de Laranja Mecânica no passado?
O Soldado Ryan teve uma sequência longa de violência (eram 50 minutos, acho). Mas havia uma história ALÉM daquilo. Mostrou-se o horror e o que acontecia além dele. Na Paixão, o horror É a história.

O que me passou pela cabeça, assim que saí do cinema, foi uma idéia muito simples. "Ok, sempre disseram que o Cristo sofreu por nós. Quiseram mostrar isso."
Se esse foi mesmo o propósito do filme, bato palmas. Foi atingido com sucesso. Mas, me perdoem a frase que parece um trocadilho, pelo amor de Deus! Dá pra pagar uns bons pecados vendo esse filme!

Bom, deixando a violência pra lá, falemos do resto. Fiquei curiosa pra saber se aramaico antigo era uma língua arrastada mesmo ou se os atores que tiveram dificuldade em falar daquele jeito. As pessoas mais bonitas do filme eram a Maria Madalena (Monica Belucci, queriam o quê?) e o Demo, que não sei quem era o ator. Mas a atuação que mais gostei foi a da Maria. Nossa, essas fz umas expressões muito convincentes. Achei muito bom.
E teve uma cena que gostei. Num momento, quando o Cristo está no pé do Calvário, uma mulher se aproxima e tenta lhe dar um copo de água. Na hora não me vinha à cabeça quem era ela, apesar de eu lembrar que num daqueles quadros de lateral de igreja ela aparece sempre. Aliás, todos aqueles 13 quadrinhos estão no filme.
Pois não lembrei até que uma hora ela enxuga o rosto de Jesus com um paninho. Quando ela se levanta, dá pra ver o contorno do rosto dele no pano. Aí, resolveu-se a história... A mulher era Verônica, cujo manto teria guardado para sempre a feição de Jesus. Alguém sabe se esse pano supostamente existe e está em algum lugar, tipo museu do Vaticano?

Beeeeeem resumidament, era isso. Mas sabem, eu gostei de ter visto. Se não, teria ficado curiosa o resto da vida.