31.1.15

E já que falei na Angelina

Muita gente faz piada que a Angelina Jolie quer adotar o mundo. Olha, se ela tiver condições, tem mais é que fazer isso mesmo. Dos seis filhos dela, três são adotados, e acho ótimo que essas três crianças estejam sendo bem cuidadas, com mãe e pai. O filho mais velho dela, o Maddox, foi adotado no Camboja.

Não sei se o país tem esquema de adoção internacional, como vários outros da região. Mas digo que depois de ver as crianças de lá, entendi porque tanta gente fala em adotar crianças do Camboja. Acho que foram as crianças mais lindas que já vi no mundo. Os olhos têm tanta vida, e o jeito que elas falam e brincam é lindo demais. Aí você vê essas coisinhas brincando com poeira, no meio da sujeira, e aquilo corta o coração de um jeito absurdo. Toda criança, bonitinha ou não, devia ter um lugar limpo (ou ao menos, com menos risco 'a saúde) pra brincar.


- Olha a vaca!

Elas também são muito simpáticas. Essa foto aí em cima (que cortei o rostinho dos meninos em respeito a eles), eu fui tirar com a estátua da vaca e os meninos vieram posar comigo, fazendo graça. Batemos a foto, porque eles tomaram a iniciativa de se aproximar e posar. No entanto, vimos (várias vezes) pessoas que simplesmente viam uma criança cambojana, achavam bonitinha e batiam foto. Quando nenhuma delas estava posando, ou pedindo pra ser fotografada. Foto das crianças cuidando dos irmãozinhos, foto de criança vendendo cartão-postal... Um total desrespeito, como se eles fossem atração turística. Caramba, são gente! E crianças, ainda por cima! Não são bicho exótico de zoológico.

Fiquei um pouco chocada como algumas pessoas conseguiam se distanciar tanto assim, a ponto de tirar um foto das crianças do mesmo jeito que tiravam das estátuas. Eu só consegui pensar em como aqueles moleques mereciam muito mais do que tinham.

30.1.15

Aventuras da Pá no Camboja, parte 3 - Brincando de Tomb Raider

O segundo templo que visitamos no Camboja de chamava Ta Prohm, mas todo mundo conhece como "o Templo da Tomb Raider". Foi nesse lugar que a Angelina Jolie filmou o primeiro longa da série. O templo nem é muito grande, nem é o mais bonito - mas tem alguns cantinhos com árvores e ruínas tão bonitos que é fácil entender porque escolheram essa locação.

-Quer ver essa árvore de perto?

Olha ela aqui!

O templo era originalmente budista, no estilo "plano", mais baixinho (em contraste com o estilo "montanha" de Angkor Wat, que emula os montes onde viviam os deuses). Mas com a mudança do rei para um que seguia o hinduísmo, muitas imagens budistas foram apagadas ou substituídas. O templo foi abandonado com a queda do império Khmer, e quando historiadores da Escola Francesa do Extremo Oriente resolveram recuperar templos locais, decidiram deixar esse mais "ao natural" para mostrar a força da natureza.

Natureza rules

. Ainda assim, muita reforma foi feita para deixar o templo visitável. As riquezas que um dia foram guardadas aqui (pérolas e ouro, segundo escrituras encontradas) sumiram há tempo. Mas o lugar ainda é muito bonito.

29.1.15

Aventuras da Pá no Camboja, parte 2 - Começando muito cedo

Dormimos tarde e acordamos cedo (4h30, pra ser exataa). Normalmente, eu não teria energia para nada e estaria completamente zumbi, mas nesse dia, eu levantei com muito pique. O motivo é que veríamos o amanhecer no templo de Angkor Wat, e o sol levanta bem cedo. Saímos às 5h do hotel com nosso esforçado Trun, o mesmo motorista de tuk-tuk que nos buscou no aeroporto. Fomos direto ao posto de controle da região dos templos. O passe de um dia custa U$20. Nós pegamos o de 3 dias, que custava U$40. Cada um é personalizado com foto, pra impedir que as pessoas fiquem passando o ticket uma pra outra.

E depois de uns 20 minutos, chegamos no templo. Ainda na completa escuridão. Procuramos um lugar para ficar, tipo um morrinho em frete ao lago. Nós e toda a torcida do Corinthians chinês, porque já tinha bem umas 300 pessoas lá esperando pelo amanhecer também.

Valeu a pena levantar cedo e esperar. O céu estava bem embaçado e fumacento, e não deu pra ver o sol nascer redondinho. Mas ainda assim, foi muito bonito primeiro ver um leve contorno das torres, e depois vê-las aparecendo muito lindas contra um céu rosado.

Todo mundo quis bater foto, era impossível resistir.

Quando o dia ficou mais claro (lá por umas 6h30), fomos tomar café. Dou um prêmio pra quem adivinhar o prato principal do menu.

CURRY DE FRANGO.

Foi aí, mais do que no templo, que caiu a ficha que estávamos em outro país. Os turistas brancos pediam torrada, ovo e bacon, e vinha uns pratos xoxinhos. O pessoal que pedia curry ganhava um potão. Pedimos o curry, com um café com leite condensado(o que para eles era normal, e nessa hora eu só pensava que era quase como comer marisco com nescau morninho). E quer saber? Tava muito gostoso. O fuso horário tava zoado mesmo, a gente estava verde de fome, por que última refeição tinha sido no avião no dia anterior. Bora comer comid local, e então entramos em Angkor Wat.

É difícil descrever um lugar que é enorme (3km por 2km de área), mais complexo que uma dungeon de RPG, com todas as paredes decoradas e escadarias gigantescas. A cada passo, uma Apsara (ninfa hindu) ou um Avatar (cada uma das formas de Vishnu) te encara em alguma parede ou reentrância. O lugar foi construído há mil anos, mas continua lindo. Absurdamente lindo.

Essa plataforma fica a 2 andares de altura do vão central. O vão central é 2-3 andares de altura mais alto que a entrada do templo. E atrás de mim, tinha mais uns 6-7 andares de torre.

O único problema do lugar é que, conforme foi passando o tempo, o lugar foi enchendo de gente. Enchendo MUITO. Nosso motorista disse que devíamos sair antes das 8h30, ou íamos começar a nos incomodar. Eu achei q era muito corrido e que ele estava exagerando, mas saí. Depois percebi que ele estava certo - assunto pra outro post.

Saí de lá com o coração na mão, com planos de voltar no dia seguinte. Mas, por hoje, ainda tinha muita coisa pra ver. E, mesmo sem saber o que eram, eu já tinha me apaixonado pelas Apsaras. Muits delas estavam por vir.

Apsaras são as ninfas dançantes. As 'paradinhas' são as Devatas, ninfas-guardiãs.

28.1.15

Os Tuk-tuks

São essas coisinhas aí em cima que usamos para nos locomover pelo Camboja. A capacidade de carga dos tuk-tuks é impressionante, assim como a quantidade deles nas ruas. Aliás, não existe táxi na cidade. Se você pede um táxi, eles mandam um tuk-tuk. Em frente a qualquer ponto turístico, restaurante ou hotel, tem um ponto cheio deles. E a maioria dos motoristas fala inglês. Assim, muita mímica e palavras-chave, mas o suficiente para se comunicar.

27.1.15

Aventuras da Pá, parte 1 - Rumo ao Quindom do Camboja!

Olha, tem dias que eu só queria que as coisas fossem descomplicadas. Tipo, se eu pedir um táxi entre 5h e 5h15 da manhã, que ele me esperasse até as 5h15, em vez de chegar às 5h, ver q não estou lá embaixo e ir embora.

Mas buenas, aí ligamos, pedimos outro táxi, fomos voando pro aeroporto, fizemos checkin voando, chegamos em Brisbane e fomos voando pro embarque internacional. Só aí, no voo de oito horas até Cingapura, que deu pra relaxar um pouco. Vi filminhos (Livro da Vida é tão lindo!), dormi, chegamos em Cingapura, batemos fotinhos e pegamos o avião para nosso destino final: O Quindon do Camboja, que fica quase no quindon dos infernos de tão longe :P

Desembarcamos direto em Siem Reap, a cidade onde ficam os templos do império Khmer, que incluem o famoso Angkor Wat. Esse templo é o maior monumento religioso do mundo, e foi escolhido como uma das 7 novas maravilhas do mundo. Tava muito alto na minha lista de "lugares pra ver" e finalmente tive a oportunidade.

No aeroporto, tinha umas 500 pessoas chegando e pedindo visto de turista na entrada (uns 400 chineses e uns 100 japoneses). Por precaução, eu e o Clinton já tínhamos pegado visto antes de sair da Austrália, o que nos economizou pelo menos umas duas horas na fila da imigração. Deixamos nossas impressões digitais com o moço da polícia federal de lá e pegamos nossa mala (que demoramos a achar, porque alguém tirou ela da esteira por engano e largou num canto! Tem gente sem consideração nesse mundo, né?). No saída, a primeira experiência super-cambojana: tinha um motorista de tuk-tuk nos esperando.

O tuk-tuk é o "táxi" do Camboja. Consiste em uma charrete presa a uma motinho Scooter, e é com isso que todo mundo se locomove. Aliás, a quantidade de coisa e gente que colocam nas vespinhas e scooters naquele lugar é assustador. Vi casais com três filhos na motinho, e gente levando uma geladeira e uns dez fardos de capim (juntos!) no tuk-tuk.

Pois nosso motorista arrumou a mala no banco, disse pra gente sentar e lá fomos, de tuk-tuk, pro hotel. A lei de trânsito lá, aparentemente, é que se dirige no lado direito na maior parte do tempo. Mas cruzamentos podem ser feitos em qualquer lugar e ninguém tem preferencial. Você simplesmente dá uma buzinada e vai.

O traslado foi até bem divertido, passamos em frente ao Night Market e chegamos ao hostel. A cama tinha uns 70cm de altura, batia na minha cintura. E era DURA. Achei q ia ser ruim, mas depois, com o cansaço que tava, descobri que era tudo o que minhas costas precisavam.

Arrumamos tudo, fomos dar uma volta no Night Market, onde descobrimos que era possível pechinchar MUITO. Um colar de safira de 60 dólares, inicialmente, a menina tava topando me vender por 15 depois de muito 'não'. Mas aí também não quis mais, porque se ela podia ter feito por 15 desde o início, ou achou que eu tinha cara de besta que paga 60 ou aquilo não era safira de verdade :P

Batemos umas fotinhos e fomos dormir, porque já era tarde (umas 22h) e no dia seguinte iríamos pegar o tuk-tuk das 5h pra ver o amanhecer em Angkor Wat.

26.1.15

Desafio dos livros 6 - Clássico

Título: Otelo, de William Shakespeare
Categoria: Um clássico
Categorias por tabela: Escrito há mais de cem anos
Índice Pá: 7.5.

Antes que comecem a dar pedrada porque dei a mesma nota pra Shakespeare e pro Sidney Sheldon, deixa eu explicar que o "Índice Pá" leva em conta qualidade do livro e o entretenimento proporcionado. Acontece que eu li Otelo em inglês (foi a cópia q arranjei aqui, né?), e JESUS SAGUI, como foi difícil. Cada palavrinha do arco da velha... O livro nem é tão grande, mas deu trabalho. Escolhi esse porque, enfim, poucas coisas podiam ser mais clássicas que Shakespeare, né? Talvez só se eu pegasse a Ilíada de Homero.

O livro é bom, fala de superar preconceitos, mas a história mesmo é a criação do vilão perfeito: Iago, que mata todo mundo sem nunca sujar as mãos. E foi um dos primeiros personagens da literatura que "fala com o leitor". Livro interessante, vale a pena conhecer.

22.1.15

"Ainda bem que levaram tudo"

A frase do título foi dita por uma colega minha que morou no Egito, sobre o fato de os ingleses e franceses terem levado quase todos os tesouros do país para serem expostos na Europa, no Brittish Museum e no Louvre.

Aí a gente lê uma notícia como essa aqui e descobre que no Cairo, quebraram a máscara do Tutankamon e "arrumaram" com DUREPOX. Um tesouro de 3 mil anos! Aí a gente se sente até mal de algum dia ter criticado a senhorinha do Jesus Sagui, porque ela pelo menos tinha boa intenção e se dedicou à tarefa :P

21.1.15

Desafio dos Livros 5: História na sua cidade

Título: O Detetive de Florianópolis, de Jair Francisco Hamms Categoria: Livro cuja história acontece na sua cidade Categorias por tabela: Nenhuma (pensei em "contos", mas achei que eram mais crônicas que contos) Índice Pá: 7.5.

Pra essa categoria eu pensei em ler "Sete de Paus" ou "Os viúvos", livros policiais do Mario Prata que se passam em Florianópolis. Mas como não tive acesso a eles papelmente ou digitalmente, fui atrás de outros. Pensei no 'Ensaio da Paixão', do Cristóvão Tezza, que li pro vestibular e lembro que era bom, valeria uma releitura. Mas oa pegar o livro, vi que era "numa ilha no sul do Brasil", não necessariamente em Florianópolis. Então só me restou procurar no Google.

Após muita fuçação, descobri que há muito tempo, a Editora da UFSC publicou "O Detetive de Florianópolis", reunião de textos do Jair Francisco Hamms, alguns publicados no jornal O Estado. O livro foi reeditado e colocado online recentemente, porque caiu no vestibular da UFSC 2014! Aí, falou detetive, eu me interessei, né?

O livro é muito divertido até a metade. depois diminuem as crônicas do detetive e aumentam as crônicas do dia a dia do autor, que não são ruins, mas não são tão legais. É leitura leve, gostosa, e você acaba reconhecendo vários tipinhos da Ilha. Pra quem quiser algo tranquilinho, é possível ler o livro (em Flash, aperte as setas do teclado pra trocar de página) neste link aqui.

20.1.15

Gatinho confuso

- Como assim, "fundo" e "tampa", mamãe?

19.1.15

Desafio dos Livros 4: O primeiro de um autor popular

Título: A Outra Face, de Sidney Sheldon
Categoria: O primeiro livro de um autor popular
Categorias por tabela: Mistério e Suspense, Lido em um dia
Índice Pá: 7.5.

Para esta categoria, fui até a wikipédia ver quais os autores mais vendidos de todos os tempos. Shakespeare é o primeiro e Agatha é a segunda. Aí, como eu já tô com um Shakespeare separado pra categoria 'clássico' e o primeiro da dona Dama do Crime (que é 'I Misterioso Caso de Styles') eu já li umas 5 vezes, resolvi ver o resto da lista. barbara Cartland, a 3ª, escreve romances tipo Sabrina. Pulei. Daniele Steel escreve romances tipo Sabrina com capa de luxo. Pulei. Harold Robbins não conheço, mas dizem que tem muita sexualidde nas histórias. Pulei. Georges Simenon escreve histórias do Insapetor Maigret, que acho meio chato. Pulei. Aí o 7º colocado era Sidney Sheldon.

"Caramba, não faço ideia de qual seja o primeiro livro dele", pensei cá comigo. E lá fui eu, ler o tal "A Outra face". Segundo o New York Times, foi o melhor livro policial de 1970, ano que foi lançado. Parecia promissor.

A história é muito boa. Várias pessoas ligadas a um consultório de psiquiatra são assassinadas, e o médico vira o principal suspeito. A história mistura s ações dele com as histórias dos pacientes. Até aí, belezinha, o final foi um pouco previsível, mas foi bom. Um dos livros mais legaizinho do seu Sidney, devo dizer. Só não dou nota mais alta pra um livro por um razão: em várias partes do livro, ele usa o termo "homossexual" como ofensa. De um personagem virar pro outro e dizer "Seu Homossexual!" Isso me incomodou muito, por mais q ocorra na realidade - especialmente 45 anos atrás. E em várias outras cenas isso era retratado como errado, doença psiquiátrica, etc. Não gostei, acabou tirando um pouco a graça do livro pra mim. No mais, legalzinho, vale a curiosidade.

18.1.15

Perdi! Mas vi o casaco technicolor!

Poxa, não conseguimos voltar a Camberra a tempo de assistir o JOGÃO que tava rolando aqui. China contra Coreia do Norte! Imagina que sucesso!

Ms tudo bem, passamos o fim de semana em Sydney assistindo a "Joseph e seu Incrível Casaco Technicolor", representado por um grupo de jovens atores (entre 4 e 20 anos). Gente, tinha umas menininhas fazendo papel de ovelhas q eram de chorar de lindas! E a narradora era a vencedora do The Voice Kids Australia. produção linda, cantores excelentes e ingresso por preço ok. Programa ótimo!

(Mas eu ainda queria ter assistido ao jogo... Acabou 2 a 1 pra China.)

17.1.15

Desafios dos Livros 3: Autor na ABL

Título: O Diário de um Mago, de Paulo Coelho
Categoria: Autor na Academia Brasileira de Letras
Categorias por tabela: Nenhuma (mas uma pessoa empolgada poderia tentar a 'lido em um dia')
Índice Pá: 5,5.

Peguei esse livro pra ler porque deu uma bela desanimada olhar a lista da Academia Brasileira de Letras. Políticos demais, autores de menos. Respeito muito alguns dos que estão lá por realmente escreverem coisas boas, ms achei a lista em geral tão ruim q resolvi ler um que pelo menos vende livro a rodo.

Mas não tem jeito, não gosto do estilo do Paulo Coelho. Acho muito raso e viajandão. Achei legal as descrições dele do caminho de Compostela, q vou fazer em breve - outra razão pra ler o livro -, mas não curti o monte de 'exercícios' que ele faz. De qualquer form, era um daqueles livros famosos que eu nunca tinha lido, então valeu a pena. E não tomou muito tempo.

14.1.15

Desafio dos Livros 2: Com personagens não-humanos

Título: O Gato do Mato e o Cachorro do Morro, de Ana Maria Machado
Categoria: Livro com personagens não-humanos
Categorias por tabela: Escrito por uma mulher, autora na ABL, lido em um dia
Índice Pá: 7

Eu não sabia se essa categoria era livro SÓ com personagens não-humanos e ou se bastavam que alguns não fossem. Mas aí ficava meio fácil demais, e resolvi tentar algo mais difícil: nenhum humano na história. O caso é que aí complicou tanto que só achei livro de criança. Peguei esse da Ana Maria Machado (que tá na ABL, FICADICA pra quem tá fazendo desafio também), que é sobre, enfim, um gato e um cachorro. Eles brigam pra saber quem é mais corajoso, aí vem um bicho maior ainda e anfã, não vou estragar o final dessa aventura emocionante e rimada.

O livro é bonitinho, mas não é o melhor da Ana Maria Machado. Vale, claro, recomendar pra criançada. As rimas são muito fofas. E mais uma categoria lida, bora pro próximo (que tenho a impressão que também será uma leitura rápida)!

13.1.15

Tê Ramengo!

Essa frase aí em cima eu ouvi umas mil vezes essa semana. Não se escreve assim, mas essa seria a pronúncia. É o nome da Coreia do Sul em coreano, de acordo com o 'coleano solidente' que sentou atrás de nós no estádio hoje.

Está acontecendo a Asia Cup aqui na Austrália (porque esse povo falta todas as aulas de Geografia), e fomos a duas partidas: Coreia do Sul vs. Omã e Coreia do Sul vs. Kwait. É q essas são as seleções que estão jogando na cidade, e o estádio fica a 10 minutos de casa.

Tem sido divertidíssimo. Tipo, eles não jogam mal, mas ainda está bem atrás da maioria das partidas do brasileirão. Mas estar lá, no meio de 10 mil pessoas gritando "Tê Ramengo!" e ouvir OITO torcedores de Omã gritando e batucando com toda força OMÃ OMÃ OMÃ foi muito legal. Mesmo debaixo de chuva.

Dependendo de como continuarem os jogos, devo ir ver mais algum. Com sorte, os Socceroos jogam por aqui.

12.1.15

Tipo Assim... Nah.

Ainda falando de Garota Exemplar, vi as fotos da Rosamund Pike na premiação do Globo de Ouro. Ela foi indicad a melhor atriz pelo papel de Amy no filme, e causou um furor no tapete vermelho por ter ido com um vestido de corte super baixo, mega-decotado e cavado, um mês depois de dar à luz.

Os comentários eram todos sobre a "beleza natural" dela, que "não precisa estar magérrima pra ser linda" e que "não existe nada errado em mostrar o corpo pós-parto".

Olha, eu concordo com tudo isso aí. Concordo mesmo.

Mas peloamordedeus, esse vestido é feio demais. Nem vem dizer que é Vera Wang, que a intenção é mostrar a "mulher real" ou qqr outra coisa. A beleza e talento da atriz não tem a ver com o traje, que é simplesmente feio. Podiam ter dado alguma coisa mais bonitinha pra ela usar, e queria ver o povo elogiar a "beleza natural" dela, for do padrão atual de Hollywood. Se os críticos tivessem achado esse treco bonito de verdade, falariam só "ela está linda" e pronto, sem essa milongueira toda.

11.1.15

Desafio dos Livros 1: Que virou Filme

Título: Garota Exemplar, de Gillian Flynn
Categoria: Que virou Filme
Categorias "por tabela": Escrito por uma mulher, Lista de mais vendidos do mês do aniversário, Mistério ou Suspense
Pontuação no Índice Pá: 9.5 (Excelente)

Estou levando a sério o negócio do desafio dos livros e terminei hoje o primeiro! Li "Garota Exemplar", porque o filme (que ainda não vi) tá fazendo o maior sucessão, e eu acredito piamente que, na maioria das vezes, o livro é ainda melhor. Pois então, é daqueles que você pega e não quer largar. Reviravoltas incríveis e muito bem amarradas, texto ótimo (que deve ter dado trabalho traduzir, porque dá pra notar referências bem americanas) e um final... bem, só não gostei do final. Mas conheci quem adorou. É que é daqueles que é tão imprevisível, mas também tão lógico, que dá uma sensação amarga.

Enfim, leitura recomendadíssima pra quem curte thriller. Ali em cima, como vocês viram, coloquei a categoria do desafio para qual eu li o livro e também outras categorias para as quais ele também serve. Vou tentar ler um livro para cada uma, mas se não der, vou ao menos tentar cobrir todas "por tabela".

9.1.15

Pitt fazendo arte

Levantei de manhã e servi o meia latinha de atum com água mineral para o Pitt. Fazia um tempo que ele não comia atum, porque com a dieta e o tratamento, só agora q ele voltou comer coisas q não são totalmente líquidas ou pastosas.

O moleque desatou numa miaceira e numa comilança q deu gosto. Fazia NHAM NHAM NHAM a cada lambidinha. Comeu feliz da vida. Deixei ele lá e fui me arrumar. Quando, depois de um tempo silêncio. E um barulho: PEIIIIM, um som de metal batendo.

Pois o Pitt, que é todo comportadinho, não subiu no balcão da cozinha, empurrou a latinha de atum (q estava coberta com rolopac para o Clinton fazer um sanduíche depois) e fez ela se esborrachar no chão? Pq aí o rolopac caiu, o atum se espalhou pelo chão e ele saiu lambendo tudo, tal qual um esfregão limpando o chão.

E vou dar bronca como, se eu que deixei a lata ali, né? :/

8.1.15

Começando com desafos!

Pra começar o ano, posto aqui um desafio que a Nina fez e que eu vou realmente tentar! O desafio dos livros!

São no total 24 itens, e acho que como em alguns casos um livro só mata mais de uma categoria, acho q tem bem uns 18 livros aí pra ler (fora uns aleatórios q vou acabar lendo a mais).

De imediato pensei na Celina pra se juntar a mim na empreitada, mas quem quiser, tá valendo! E foi dada a largada! :D