Um minutinho de silêncio
Gente, o polvo Paul morreu. Acabei de ler a notícia, e admito que fiquei triste de verdade.
Tadinho.
26.10.10
25.10.10
A menina do chapéu cor de rosa
Já comentei aqui que a mãe me deu um chapéu cor de rosa? Acho que ainda não. Pois bem, ela me deu de presente um chapeuzinho cor de rosa, a coisa mais francesinha do mundo. E aí vc me pergunta: tá, mas quem usa chapéu, hoje em dia?
E aí eu respondo: eu! Tô achando a coisa mais fofa sair com ele de casa. No frio esquenta as orelhinhas, e no calor, protege do sol. Tudo bem que todo mundo na rua fica olhando, porque é realmente raro ver alguém de chapéu... Mas e daí? :P
Já comentei aqui que a mãe me deu um chapéu cor de rosa? Acho que ainda não. Pois bem, ela me deu de presente um chapeuzinho cor de rosa, a coisa mais francesinha do mundo. E aí vc me pergunta: tá, mas quem usa chapéu, hoje em dia?
E aí eu respondo: eu! Tô achando a coisa mais fofa sair com ele de casa. No frio esquenta as orelhinhas, e no calor, protege do sol. Tudo bem que todo mundo na rua fica olhando, porque é realmente raro ver alguém de chapéu... Mas e daí? :P
19.10.10
17.10.10
Mais curiosidades sobre o blog
Adorei essa ferramenta de estatísticas do blog.
Além de descobrir de onde as pessoas vêm quando caem aqui (Paulo e Celina são grandes fontes de leitores), percebi que a maioria dos acessos acontece entre as 17h e as 19h. Tipo, galera saindo do serviço que dá aquela rodada pelos blogs do povo.
Nos fins de semana, é um monte de acessos picadinhos, não tem picos.
Tá, talvez isso acabe so interessando a mim, mas achei divertido *lol*
Adorei essa ferramenta de estatísticas do blog.
Além de descobrir de onde as pessoas vêm quando caem aqui (Paulo e Celina são grandes fontes de leitores), percebi que a maioria dos acessos acontece entre as 17h e as 19h. Tipo, galera saindo do serviço que dá aquela rodada pelos blogs do povo.
Nos fins de semana, é um monte de acessos picadinhos, não tem picos.
Tá, talvez isso acabe so interessando a mim, mas achei divertido *lol*
16.10.10
15.10.10
Alegrias batatais
Só por curiosidade: um dos últimos acessos do blog for feito por alguém que caiu aqui após procurar "Batata Bint" no Google :D
O blog é o segundo resultado pra quem faz essa busca! *lol* E nossa, saudade dessas batatas, viu? Adoro as McCain, mas Bint era a melhor de todas! :P
E ainda tô na expecativa pra confirmarem meus ingressos do Paul...
Só por curiosidade: um dos últimos acessos do blog for feito por alguém que caiu aqui após procurar "Batata Bint" no Google :D
O blog é o segundo resultado pra quem faz essa busca! *lol* E nossa, saudade dessas batatas, viu? Adoro as McCain, mas Bint era a melhor de todas! :P
E ainda tô na expecativa pra confirmarem meus ingressos do Paul...
Band on the Run
NHAIII JESUUUSSS, fiz o pedido de um ingresso pro show do Paul McCartney e ele foi pra aprovação. Agora tenho de esperar a confirmação do pedidooooo!!!
Mas foi a escolha certa ficar acordada até meia-noite e comprar pelo site. Em 30 minutos, esgotou a pista vip e as cadeiras cobertas.
Eu vou na longínqua e mais acessível arquibancada laranja mesmo. Depois do show da Madonna, aprendi: Luneta, caixa de Bis e paninho pra limpar a cadeira. TORÇAM pro meu pedido ser aprovado logo, eu PRECISO ver o tio Paul =;.;=
NHAIII JESUUUSSS, fiz o pedido de um ingresso pro show do Paul McCartney e ele foi pra aprovação. Agora tenho de esperar a confirmação do pedidooooo!!!
Mas foi a escolha certa ficar acordada até meia-noite e comprar pelo site. Em 30 minutos, esgotou a pista vip e as cadeiras cobertas.
Eu vou na longínqua e mais acessível arquibancada laranja mesmo. Depois do show da Madonna, aprendi: Luneta, caixa de Bis e paninho pra limpar a cadeira. TORÇAM pro meu pedido ser aprovado logo, eu PRECISO ver o tio Paul =;.;=
14.10.10
As Aventuras da Pá na Inglaterra - Lá e de Volta Novamente - último dia
Acordei meio murchinha no meu último dia em Londres. Dormi bem, até as 8h30, quando acordei com o barulho da Claudia levantando. levantei também, troquei de roupa e, depois que tava todo mundo acordadono quarto, comecei a arrumar as malas. Jesus, foi complicado, mas consegui. Os casacos ocuparam quase todo o espaço, e a mala verde virou uma grande tulha de roupa suja.
Quando tava terminando, tomei um cafezão reforçado e peguei umas Nuttelinhas pra trazer. escovei os dentes, guardei todo o resto das coisas e fiz meu checkout, deixando as malas no depósito.
Como era o último dia, resolvi ir até a City (o centrão), na igreja de St. Bride, que é a santa padroeira dos jornalistas, na Inglaterra. Claro que no caminho o sol sumiu e deu lugar a uma chuvinha nojente, e meu guarda-chuva já tava fechado na mala. Nã dá mesmo pra acreditar no sol, em Londres. Mas enfim, depois de andar na chuva da Chancery lane até Fleet Street, entrei na igreja. É pequena, fica meio escondida, mas é muito linda. Sente num banco e agradeci ao papai do céu por toda a viagem, por todas as coisas legais que fiz e pelas pessoas legais que conheci. De coração mesmo. E já que tava lá, pedi bastante pique pra eu poder fazer coisas bem legais profissionalmente, depois de voltar ao Brasil.
Fui olhar a cripta, e tava tendo uma missa. Assisti até o fim, depois saí pra almoçar. Tinha pensado em ir ao McDonald's, e como não achei o da City, fui até o de Oxford Street. Andei um pouco, mas debaixo de chuva tava dureza. Voltei pro hotel, gastei meus últimos minutos de internet e tomei um chocolate quente, porque a garganta começou a incomodar. Peguei as malas e fui pro aeroporto via Paddington, com o Heatrow Express. Aind abem que dua spessoas me ajudaram no metrô, porque andar com aquelas bagagens enormes tava dureza.
Em Heatrow, o sistema da TAM tava fora do ar e o check in foi todo manual. Levou um tempão, no qual eu fiquei conversando com a Olívia, uma teóloga que tava na minha frente. Tem alguma conjunção astral em cima da TAM, não é possível atrair tanta 'gente de fé' assim. No embarque, dei uma olhada na lojinha da Harrod's e tomei uma sopa bem quente no pret a Manger, só pra carimbar lá minha última refeição em Londres. Tomei tudo q era remédio que eu tinha pra alergia, rinite e gripe e embarquei.
Dei muita sorte, fiquei sozinha no banco! Levantei os bracinhos das cadeiras e vim dormindo toda pimpona em 3 bancos. Foi ótimo, pq a garganta atacou federal, e vir deitada ajudou muito. E depois de 15 horas, estava de volta à minha casinha...
Mas espere por mim, Inglaterra, porque eu vou voltar! =^.^= God save the queen!
Acordei meio murchinha no meu último dia em Londres. Dormi bem, até as 8h30, quando acordei com o barulho da Claudia levantando. levantei também, troquei de roupa e, depois que tava todo mundo acordadono quarto, comecei a arrumar as malas. Jesus, foi complicado, mas consegui. Os casacos ocuparam quase todo o espaço, e a mala verde virou uma grande tulha de roupa suja.
Quando tava terminando, tomei um cafezão reforçado e peguei umas Nuttelinhas pra trazer. escovei os dentes, guardei todo o resto das coisas e fiz meu checkout, deixando as malas no depósito.
Como era o último dia, resolvi ir até a City (o centrão), na igreja de St. Bride, que é a santa padroeira dos jornalistas, na Inglaterra. Claro que no caminho o sol sumiu e deu lugar a uma chuvinha nojente, e meu guarda-chuva já tava fechado na mala. Nã dá mesmo pra acreditar no sol, em Londres. Mas enfim, depois de andar na chuva da Chancery lane até Fleet Street, entrei na igreja. É pequena, fica meio escondida, mas é muito linda. Sente num banco e agradeci ao papai do céu por toda a viagem, por todas as coisas legais que fiz e pelas pessoas legais que conheci. De coração mesmo. E já que tava lá, pedi bastante pique pra eu poder fazer coisas bem legais profissionalmente, depois de voltar ao Brasil.
Fui olhar a cripta, e tava tendo uma missa. Assisti até o fim, depois saí pra almoçar. Tinha pensado em ir ao McDonald's, e como não achei o da City, fui até o de Oxford Street. Andei um pouco, mas debaixo de chuva tava dureza. Voltei pro hotel, gastei meus últimos minutos de internet e tomei um chocolate quente, porque a garganta começou a incomodar. Peguei as malas e fui pro aeroporto via Paddington, com o Heatrow Express. Aind abem que dua spessoas me ajudaram no metrô, porque andar com aquelas bagagens enormes tava dureza.
Em Heatrow, o sistema da TAM tava fora do ar e o check in foi todo manual. Levou um tempão, no qual eu fiquei conversando com a Olívia, uma teóloga que tava na minha frente. Tem alguma conjunção astral em cima da TAM, não é possível atrair tanta 'gente de fé' assim. No embarque, dei uma olhada na lojinha da Harrod's e tomei uma sopa bem quente no pret a Manger, só pra carimbar lá minha última refeição em Londres. Tomei tudo q era remédio que eu tinha pra alergia, rinite e gripe e embarquei.
Dei muita sorte, fiquei sozinha no banco! Levantei os bracinhos das cadeiras e vim dormindo toda pimpona em 3 bancos. Foi ótimo, pq a garganta atacou federal, e vir deitada ajudou muito. E depois de 15 horas, estava de volta à minha casinha...
Mas espere por mim, Inglaterra, porque eu vou voltar! =^.^= God save the queen!
13.10.10
As aventuras da Pá na terra dos Musicais - 15º dia
Acordei e fui logo me arrumar pra sair, porque hoje preciso encontrar vários presentinhos e fazer várias comprinhas. Tomei banho, lavei o cabelo e coloquei a roupa e o tênis, que finalmente secou direito.
Resolvi tomar café no Café Nero, uma rede que vi por aqui e li Café Nerd na primeira vez por causa da fonte meio quadrada. O café com caramelo é muito bom, embora eu tenha feito uma lambança na mesa ao balançar o copo :P
Comecei pela parte fácil. Fui até a loja de jogos procurar algo pra Nina e o Marção, mas só tinha o que a Nina pediu. Como o cara indicou outra loja, deixei pra comprar depois. Continuei andando pela Oxford Street até que cheguei na loja de chás, onde comprei algumas coisinhas. Olhei várias vitrines de lojas de roupas. A moda aqui é renda e babado. Não sei como, com esse vento. É tudo lindo, mas não dá ânimo de provar.
Virando uma esquina à esquerda, enquanto eu andava para Tottenham Court, vi um restaurante japonês, mas não de sushis prontos, de comida mesmo. Almocei um lámen com frango bem feliz. Quando saí, vi umas colunas na rua de trás, e tive a impressão que parecia o Brittish Museum. E não é que era mesmo? Entrei lá rapidinho, revi a pedra de roseta, o templo das nereidas e ainda vi algumas ruínas do Mausoléu de Helicarnasso - a sala que tava fechada no dia que eu vim com a Helene.
Feliz por fechar mais um pedacinho do mapa na cabeça, voltei às compras. Passei pela estação de Paddington (4:15 era o horário do crime, não?), depois voltei pra Oxford Street. Entrei na Next, na Bershka e na New Age, mas nada serviu - ficou tudo muito comprido, e não rola cortar os babados, né? Mas confirmei que meu tamanho é mesmo o 10. Tive mais sucesso quando fui à Marks & Spencer: na sessão de casacos, achei coisas bonitas pra mim, pra mãe e pra Nina. saí de lá, passei na outra loja de games e comprei o joguinho da Nina. Passei de novo no Café 'Nerd', comprei um milkshake de morango e esperei passar a hora do rush.
Não só era fim de tarde como deu alguma engronha no metrô Oxford Circus e todo mundo ficou do lado de fora. Já eram 6h15, e o meu teatro era 7h30 - e eu tinha de passar no hostel pra largar as sacolas. COOORRREEE CAMBADAAA!!!
Saí em 'desbalada carreira' e cheguei no hotel, a pé, em 15 minutos. Meu pulmão chegou um pouco depois. Tranquei as sacolas no armário do quarto e vi que tinha uma cartinha LINDA da Helene pra mim no colo do Henry the Bear. Ela agradeceu a companhia na viagem e deixou os contatos. Dobrei com carinho, guardei e saí correndo pro metrô, desta vez com destino a Covent Garden.
Corri muito pela Strand (a 'Beira-mar do rio Tâmisa') até chegar ao teatro do Rei Leão. Admito que, como tava frio e chovendo, eu tava até qeustionando se valia a pena o esforço... Deixei essa peça pro final porque não era uma das minhas prioridades.
Mordi a língua BONITO. Apesar do roteiro simples (é exatamente o mesmo do longa da Disney) e dos cantores meio meia-boca (só achei o Zazu, o Timão e o Pumba realmente bons atores-cantores, no nível dos outros musicais que vi), a produção é sobrenatural. Não tem nenhum bicho simples na peça. Logo no começo, na Circle of Life, eles botam um ELEFANTE pra dentro do palco, passando pelo meio das cadeiras. As gifaram são atores com 4 pernas de pau, na verdade 2 pernas e 2 braços de pau. E as hienas são aotres bem recurvados. É impressionante e absurdo o trabalho físico deles.
Saí de lá muito besta, cantando as músicas enquanto ia pro metrô. No hotel, ainda papeei bastante com a Ana e a Claudia, a australiana que chegou no quarto. Entrei na internet, mandei e-mail pra casa, pra Helene e pro Clinton, que já tinham deixado recados pra mim. Marquei um late check out pra amanhã, que é meu último dia na cidade, tomei um bom banho e fui dormir.
Acordei e fui logo me arrumar pra sair, porque hoje preciso encontrar vários presentinhos e fazer várias comprinhas. Tomei banho, lavei o cabelo e coloquei a roupa e o tênis, que finalmente secou direito.
Resolvi tomar café no Café Nero, uma rede que vi por aqui e li Café Nerd na primeira vez por causa da fonte meio quadrada. O café com caramelo é muito bom, embora eu tenha feito uma lambança na mesa ao balançar o copo :P
Comecei pela parte fácil. Fui até a loja de jogos procurar algo pra Nina e o Marção, mas só tinha o que a Nina pediu. Como o cara indicou outra loja, deixei pra comprar depois. Continuei andando pela Oxford Street até que cheguei na loja de chás, onde comprei algumas coisinhas. Olhei várias vitrines de lojas de roupas. A moda aqui é renda e babado. Não sei como, com esse vento. É tudo lindo, mas não dá ânimo de provar.
Virando uma esquina à esquerda, enquanto eu andava para Tottenham Court, vi um restaurante japonês, mas não de sushis prontos, de comida mesmo. Almocei um lámen com frango bem feliz. Quando saí, vi umas colunas na rua de trás, e tive a impressão que parecia o Brittish Museum. E não é que era mesmo? Entrei lá rapidinho, revi a pedra de roseta, o templo das nereidas e ainda vi algumas ruínas do Mausoléu de Helicarnasso - a sala que tava fechada no dia que eu vim com a Helene.
Feliz por fechar mais um pedacinho do mapa na cabeça, voltei às compras. Passei pela estação de Paddington (4:15 era o horário do crime, não?), depois voltei pra Oxford Street. Entrei na Next, na Bershka e na New Age, mas nada serviu - ficou tudo muito comprido, e não rola cortar os babados, né? Mas confirmei que meu tamanho é mesmo o 10. Tive mais sucesso quando fui à Marks & Spencer: na sessão de casacos, achei coisas bonitas pra mim, pra mãe e pra Nina. saí de lá, passei na outra loja de games e comprei o joguinho da Nina. Passei de novo no Café 'Nerd', comprei um milkshake de morango e esperei passar a hora do rush.
Não só era fim de tarde como deu alguma engronha no metrô Oxford Circus e todo mundo ficou do lado de fora. Já eram 6h15, e o meu teatro era 7h30 - e eu tinha de passar no hostel pra largar as sacolas. COOORRREEE CAMBADAAA!!!
Saí em 'desbalada carreira' e cheguei no hotel, a pé, em 15 minutos. Meu pulmão chegou um pouco depois. Tranquei as sacolas no armário do quarto e vi que tinha uma cartinha LINDA da Helene pra mim no colo do Henry the Bear. Ela agradeceu a companhia na viagem e deixou os contatos. Dobrei com carinho, guardei e saí correndo pro metrô, desta vez com destino a Covent Garden.
Corri muito pela Strand (a 'Beira-mar do rio Tâmisa') até chegar ao teatro do Rei Leão. Admito que, como tava frio e chovendo, eu tava até qeustionando se valia a pena o esforço... Deixei essa peça pro final porque não era uma das minhas prioridades.
Mordi a língua BONITO. Apesar do roteiro simples (é exatamente o mesmo do longa da Disney) e dos cantores meio meia-boca (só achei o Zazu, o Timão e o Pumba realmente bons atores-cantores, no nível dos outros musicais que vi), a produção é sobrenatural. Não tem nenhum bicho simples na peça. Logo no começo, na Circle of Life, eles botam um ELEFANTE pra dentro do palco, passando pelo meio das cadeiras. As gifaram são atores com 4 pernas de pau, na verdade 2 pernas e 2 braços de pau. E as hienas são aotres bem recurvados. É impressionante e absurdo o trabalho físico deles.
Saí de lá muito besta, cantando as músicas enquanto ia pro metrô. No hotel, ainda papeei bastante com a Ana e a Claudia, a australiana que chegou no quarto. Entrei na internet, mandei e-mail pra casa, pra Helene e pro Clinton, que já tinham deixado recados pra mim. Marquei um late check out pra amanhã, que é meu último dia na cidade, tomei um bom banho e fui dormir.
11.10.10
10.10.10
As Aventuras da Pá na Terra de Shakespeare - 14º dia
De manhã, o tornozelo da Helene não tava tão bom assim. Ela me passou o endereço do Beco Diagonal do Harry Potter e disse pra eu ir sozinha, porque ela ia pegar um ônibus e fazer um city tour em que não precisasse caminhar. Fiquei um pouco triste, porque gosto de passear com ela, mas entendi. Afinal, andar com um tornozelo torcido é um horror. Desci pra tomar café da manhã com a Ana e depois peguei o metrô, fazendo minha primeira parada em Southwark, do outro lado do Tâmisa.
Fui ver o Shakespeare Globe Theatre, que impressiona por sua cara de antigo - apesar de ser relativamente novo. Ele foi reconstruído recentemente, próximo do local onde ficava o teatro original onde o Shakespeare trabalhava. A Ana disse que comprou ingressos para a peça daquela noite, mas era da maneira tradicional: 3 horas de duração, com a platéia em pé. Acabei optando por apenas visitar o teatro, sem ver a peça mesmo. Como um dia ainda volto nessa cidade, fica pra próxima :P
Cuzei o Tâmisa a pé, passando pela Millenium Bridge. Ela sai exatamente do teatro do Shakespeare e termina na Catedral de St. Paul, a vista é linda demais. Apesar do vento do capeta que estava soprando na hora. Aliás, na ponte abriu um buraco embaixo da minha bota. O tênis tinha encharcado das chuvas, e a bota começou a entregar os pontos após encarar o clima daqui também. Hora de trocar.
Pasei pela catedral e fui andando pela City até o monumento ao incêncio de 1666. Comecei a subir a rua na direção do Leidenhall Market, o tal mercado onde filmaram o beco diagonal do Harry Potter. Cheguei lá e, pro meu ódio, também estava tudo em reforma, como a estação de King's Cross. Só uma ala estava aberta. Caramba, será que estão reformando todos os pontos nerds da cidade, por causa das Olimpíadas do ano que vem?
Bati umas fotos e entrei numa Marks & Spencer pra olhar sapatos. Acabei comprando um casaquinho meio 'almirante' (depois apelidado pela Nina de Casaquinho dos Beatles) e um par de ankle boots. Apesar de terem salto, eram extremamente confortáveis. A fome começou a apertar e corri pro albergue pra largar as sacolas e trocas de sapato. De lá, fui para o Green Park e comi no Pret a Manger. depois, dei uma passeada pelo parque propriamente dito, porque eu quase não tinha visto nada dele quando vim ver a troca da guarda. É bem simples, só árvores, grama e esquilos, mas muito fofinho. Bati algumas fotos perto do castelo de Buckingham (sem a turistada na frente) e fui andando até a Trafalgar Square, pra ir de novo à National Gallery.
Encontrei o Clinton, e como eu já tinha visitado a galeria, não pegamos os guia-fones. Fiquei besta de novo vendo as obras do Da Vinci e Boticcelli. O Clinton gostava mais dos quadros com paisagens e barcos, tipo os de Turner. Eu acho bonitos, mas me impressionam mais os quadros com pessoas, e os bem coloridos. Tinha uns, tirados de altares nos anos 1500, que pareciam pintados com canetinha, de tão brilhosos. Coisa mais linda. Dali, paramos num restaurante italiano. Como da outra vez eu tinha pedido um prato super picante na janta com a Helene, resolvi testar o outro extremo hoje - um fusili primavera, cheio de vegetais. Muito bom. E dali, nos despedimos porque eu já tinha outra coisa pra fazer: assistir O Mistério de Sherlock Holmes, no Covent Garden.
Foi o primeiro não-musical que vi em Londres. E foi a primeira que sentei sozinha numa fileira, porque o teatro só encheu na frente, e eu tava bem no fundo. A peça era muito pra satisfazer os fãs, mas foi escrita de um jeito que um não-fã também pudesse entender. Só não sei se quem não curte Sherlock Holmes iria gostar, porque depois da introdução (que era praticamente todo o primeiro ato), rola uma mega discussão filosófica sobre a importância do Moriarty na vida do Holmes. Mas os atores eram excelentes, e com uma dicção invejável.
Após a peça, vi no mapinha que o teatro era muito perto da Strand, a via que ladeia o Tâmisa, e lembrei que a Dri tinha me falado quão bonita era a London Eye de noite. Fui caminhando por ali, e confirmei que era lindo. Tanto a roda gigante quanto o prédio do aquário ficam acesos com luzes coloridas, muito lindo. Fui voltar pro hostel, e a porta do metrô Westmister ali perto tava fechada. Como não quis ficar zanzando por entre os prédios e igrejas no escuro, acabei chamando um táxi. Meu primeiro 'black cab', que me deixou na porta. O preço é muito próximo do dos táxis de São Paulo... Eu estaria acostumada, se dessa vez não tivesse sido em libras :P.
De manhã, o tornozelo da Helene não tava tão bom assim. Ela me passou o endereço do Beco Diagonal do Harry Potter e disse pra eu ir sozinha, porque ela ia pegar um ônibus e fazer um city tour em que não precisasse caminhar. Fiquei um pouco triste, porque gosto de passear com ela, mas entendi. Afinal, andar com um tornozelo torcido é um horror. Desci pra tomar café da manhã com a Ana e depois peguei o metrô, fazendo minha primeira parada em Southwark, do outro lado do Tâmisa.
Fui ver o Shakespeare Globe Theatre, que impressiona por sua cara de antigo - apesar de ser relativamente novo. Ele foi reconstruído recentemente, próximo do local onde ficava o teatro original onde o Shakespeare trabalhava. A Ana disse que comprou ingressos para a peça daquela noite, mas era da maneira tradicional: 3 horas de duração, com a platéia em pé. Acabei optando por apenas visitar o teatro, sem ver a peça mesmo. Como um dia ainda volto nessa cidade, fica pra próxima :P
Cuzei o Tâmisa a pé, passando pela Millenium Bridge. Ela sai exatamente do teatro do Shakespeare e termina na Catedral de St. Paul, a vista é linda demais. Apesar do vento do capeta que estava soprando na hora. Aliás, na ponte abriu um buraco embaixo da minha bota. O tênis tinha encharcado das chuvas, e a bota começou a entregar os pontos após encarar o clima daqui também. Hora de trocar.
Pasei pela catedral e fui andando pela City até o monumento ao incêncio de 1666. Comecei a subir a rua na direção do Leidenhall Market, o tal mercado onde filmaram o beco diagonal do Harry Potter. Cheguei lá e, pro meu ódio, também estava tudo em reforma, como a estação de King's Cross. Só uma ala estava aberta. Caramba, será que estão reformando todos os pontos nerds da cidade, por causa das Olimpíadas do ano que vem?
Bati umas fotos e entrei numa Marks & Spencer pra olhar sapatos. Acabei comprando um casaquinho meio 'almirante' (depois apelidado pela Nina de Casaquinho dos Beatles) e um par de ankle boots. Apesar de terem salto, eram extremamente confortáveis. A fome começou a apertar e corri pro albergue pra largar as sacolas e trocas de sapato. De lá, fui para o Green Park e comi no Pret a Manger. depois, dei uma passeada pelo parque propriamente dito, porque eu quase não tinha visto nada dele quando vim ver a troca da guarda. É bem simples, só árvores, grama e esquilos, mas muito fofinho. Bati algumas fotos perto do castelo de Buckingham (sem a turistada na frente) e fui andando até a Trafalgar Square, pra ir de novo à National Gallery.
Encontrei o Clinton, e como eu já tinha visitado a galeria, não pegamos os guia-fones. Fiquei besta de novo vendo as obras do Da Vinci e Boticcelli. O Clinton gostava mais dos quadros com paisagens e barcos, tipo os de Turner. Eu acho bonitos, mas me impressionam mais os quadros com pessoas, e os bem coloridos. Tinha uns, tirados de altares nos anos 1500, que pareciam pintados com canetinha, de tão brilhosos. Coisa mais linda. Dali, paramos num restaurante italiano. Como da outra vez eu tinha pedido um prato super picante na janta com a Helene, resolvi testar o outro extremo hoje - um fusili primavera, cheio de vegetais. Muito bom. E dali, nos despedimos porque eu já tinha outra coisa pra fazer: assistir O Mistério de Sherlock Holmes, no Covent Garden.
Foi o primeiro não-musical que vi em Londres. E foi a primeira que sentei sozinha numa fileira, porque o teatro só encheu na frente, e eu tava bem no fundo. A peça era muito pra satisfazer os fãs, mas foi escrita de um jeito que um não-fã também pudesse entender. Só não sei se quem não curte Sherlock Holmes iria gostar, porque depois da introdução (que era praticamente todo o primeiro ato), rola uma mega discussão filosófica sobre a importância do Moriarty na vida do Holmes. Mas os atores eram excelentes, e com uma dicção invejável.
Após a peça, vi no mapinha que o teatro era muito perto da Strand, a via que ladeia o Tâmisa, e lembrei que a Dri tinha me falado quão bonita era a London Eye de noite. Fui caminhando por ali, e confirmei que era lindo. Tanto a roda gigante quanto o prédio do aquário ficam acesos com luzes coloridas, muito lindo. Fui voltar pro hostel, e a porta do metrô Westmister ali perto tava fechada. Como não quis ficar zanzando por entre os prédios e igrejas no escuro, acabei chamando um táxi. Meu primeiro 'black cab', que me deixou na porta. O preço é muito próximo do dos táxis de São Paulo... Eu estaria acostumada, se dessa vez não tivesse sido em libras :P.
8.10.10
As Aventuras da Pá em Silent Hill, ou Planícies Brancas de Dover :P - 13º dia
Acordei sozinha às 6h30 (cara, eu tô ficando boa nisso!) e comecei a me arrumar para ir a Canterbury. Tomei café e fui pra porta do hotel esperar o ônibus. Mas aí, começou a cair um toró e voltei pro lado de dentro. O busão chegou com 10 minutos de atraso, porque um passageiro que deveria estar em Great Portland (o metrô aqui do lado) sumiu. No fim, acharam ele no metrô Victoria, e saímos para nossa viagem com quase uma hora de atraso, mas tudo bem, acontece.
Sentei bem na frente pra pegar uma janelona, e fiquei papeando com o pessoal em volta. Tem uma menina russa, a Maria, que pegou o ônibus comigo. Um russo, um australiano, um japonês, e duas famílias indianas compunham nossa turma de hoje, além de mim. Levamos uma hora e meia pra chegar a Dover debaixo de chuva. Lá é o ponto mais próximo do litoral francês. Diz a lenda que, quando tem sol, dá pra ver a França, do alto do barranco, do outro lado do mar. A gente foi subindo, subindo, e JESUS, que neblina! Nao dava pra ver França nenhuma, nem mar, nem barranco! Podia jurar que a gente estava em Silent Hill. Sério, eu nunca tinha visto uma neblina TÃO densa, tão branca. Quem ficava uns 20 metros pra trás tinha q se guiar pela voz, porque perdia os outros de vista.
O guia do ônibus, o Tom tava todo nervoso, porque a gente já tinha se atrasado, e depois, não conseguia ver nada na primeira parada. mas não teve problema, o pessoal da excursão era divertido e ficou fazendo piada. Aí, São Pedro ouviu que a gente tava se divertindo, mesmo com a neblina e mandou uma tempestade. Não teve jeito a não ser voltar pro ônibus. No barranco com tempestade não dá, né? Ainda fotografei um caracol enorme (maior que um tomate cereja) e emprestei meu cachecol pra Maria, coitada, que tava congelando.
No trajeto pra Canterbury, o Igor (o russo) começou a sugerir vários joguinhos de pontinhos, matemática e moedas. Ficamos jogando eu ele e o Clinton (o australiano) até chegar. Três nerds fazendo desafios de lógica no interior da Inglaterra :P
Assim que chegamos a Canterbury, agora sob uma chuva mais leve, fomos almoçar no McDonald's e depois seguimos para a catedral, que é gigantesca. Canterbury é a sede da igreja Anglicana, e tem um monte de túmulos pelas paredes. Mas o que mais chamava a atenção eram os vitrais, que estavam por todo o lado, em todas as janelas. E quando batia um quase nadinha de sol, fazia vários desenhos no chão. E o lugar todo tem cara de ANTIGO.
A próxima parada foi no castelo de Leeds, mais um dos castelos ingleses. Foi casa de Henrique VIII (ohhhh), antes de ser comprado. Hoje é propriedade privada. Óbvio que tava chovendo, então sacamos as sombrinhas para atravessar os jardins - com pavões azuis e brancos! - e corremos para dentro do castelo. É uma fofurinha!
O castelo de Leeds parece realmente habitável, porque os tetos não são tão altos. Muita coisa foi modificada em 1920 pelo último comprador, mas a guia do castelo explicou que ele já era considerado o mais aconchegante da Inglaterra antes disso. Amei a biblioteca e a sala de jantar. Depois que a chuva passou, voltamos aos jardins e andamos entre as árvors, flores e pavões. Olha, se tem uma coisa que inglês faz bem é jardim, viu?
Levamos algum tempo pra ir de volta a Londres, por causa do mal tempo. Pelo menos, nosso trio estava super empolgado com jogos, especialmente um de roubar moedas que o Igor ensinou: Você faz 3 filas, com 3, 5 e 7 moedas. Pode roubar quantas quiser, desde que sejam da mesma fila. Perde quem tirar a última da mesa. Ele sempre ganhava... Tinha uma lógica matemática por trás, mas não consegui sacar qual :/ Papeamos muito sobre o lugares que tínhamos visto nos outros dias, e o Clinton perguntou se a gente já tinha ido à National Gallery. Ah, demorou, preiboi! Eu nem queria ir lá de novo mesmo! *lol* Marcamos de ir amanhã à tarde. E finalmente, chegamos a Londres.
Peguei o metrô em Baker Street para o Covent garden, onde poderia ter algo aberto às 20h, que, para os padrões londrinos, é BEM tarde para se jantar. Entrei num pub e perguntei o que era típico, além do Fish & Chips. Peguei uma torta de carne com molho gravy e YAY! Finalmente, algo com sabor! Tava realmente bom, lembrava um pouco o molho madeira. Adorei! Voltei felizona pro hotel. Conversei com a helene, e ela disse que o tornozelo tava um pouco melhor, então ela poderia passear comigo de manhã. papeamos um pouco e fomos dormir.
Acordei sozinha às 6h30 (cara, eu tô ficando boa nisso!) e comecei a me arrumar para ir a Canterbury. Tomei café e fui pra porta do hotel esperar o ônibus. Mas aí, começou a cair um toró e voltei pro lado de dentro. O busão chegou com 10 minutos de atraso, porque um passageiro que deveria estar em Great Portland (o metrô aqui do lado) sumiu. No fim, acharam ele no metrô Victoria, e saímos para nossa viagem com quase uma hora de atraso, mas tudo bem, acontece.
Sentei bem na frente pra pegar uma janelona, e fiquei papeando com o pessoal em volta. Tem uma menina russa, a Maria, que pegou o ônibus comigo. Um russo, um australiano, um japonês, e duas famílias indianas compunham nossa turma de hoje, além de mim. Levamos uma hora e meia pra chegar a Dover debaixo de chuva. Lá é o ponto mais próximo do litoral francês. Diz a lenda que, quando tem sol, dá pra ver a França, do alto do barranco, do outro lado do mar. A gente foi subindo, subindo, e JESUS, que neblina! Nao dava pra ver França nenhuma, nem mar, nem barranco! Podia jurar que a gente estava em Silent Hill. Sério, eu nunca tinha visto uma neblina TÃO densa, tão branca. Quem ficava uns 20 metros pra trás tinha q se guiar pela voz, porque perdia os outros de vista.
O guia do ônibus, o Tom tava todo nervoso, porque a gente já tinha se atrasado, e depois, não conseguia ver nada na primeira parada. mas não teve problema, o pessoal da excursão era divertido e ficou fazendo piada. Aí, São Pedro ouviu que a gente tava se divertindo, mesmo com a neblina e mandou uma tempestade. Não teve jeito a não ser voltar pro ônibus. No barranco com tempestade não dá, né? Ainda fotografei um caracol enorme (maior que um tomate cereja) e emprestei meu cachecol pra Maria, coitada, que tava congelando.
No trajeto pra Canterbury, o Igor (o russo) começou a sugerir vários joguinhos de pontinhos, matemática e moedas. Ficamos jogando eu ele e o Clinton (o australiano) até chegar. Três nerds fazendo desafios de lógica no interior da Inglaterra :P
Assim que chegamos a Canterbury, agora sob uma chuva mais leve, fomos almoçar no McDonald's e depois seguimos para a catedral, que é gigantesca. Canterbury é a sede da igreja Anglicana, e tem um monte de túmulos pelas paredes. Mas o que mais chamava a atenção eram os vitrais, que estavam por todo o lado, em todas as janelas. E quando batia um quase nadinha de sol, fazia vários desenhos no chão. E o lugar todo tem cara de ANTIGO.
A próxima parada foi no castelo de Leeds, mais um dos castelos ingleses. Foi casa de Henrique VIII (ohhhh), antes de ser comprado. Hoje é propriedade privada. Óbvio que tava chovendo, então sacamos as sombrinhas para atravessar os jardins - com pavões azuis e brancos! - e corremos para dentro do castelo. É uma fofurinha!
O castelo de Leeds parece realmente habitável, porque os tetos não são tão altos. Muita coisa foi modificada em 1920 pelo último comprador, mas a guia do castelo explicou que ele já era considerado o mais aconchegante da Inglaterra antes disso. Amei a biblioteca e a sala de jantar. Depois que a chuva passou, voltamos aos jardins e andamos entre as árvors, flores e pavões. Olha, se tem uma coisa que inglês faz bem é jardim, viu?
Levamos algum tempo pra ir de volta a Londres, por causa do mal tempo. Pelo menos, nosso trio estava super empolgado com jogos, especialmente um de roubar moedas que o Igor ensinou: Você faz 3 filas, com 3, 5 e 7 moedas. Pode roubar quantas quiser, desde que sejam da mesma fila. Perde quem tirar a última da mesa. Ele sempre ganhava... Tinha uma lógica matemática por trás, mas não consegui sacar qual :/ Papeamos muito sobre o lugares que tínhamos visto nos outros dias, e o Clinton perguntou se a gente já tinha ido à National Gallery. Ah, demorou, preiboi! Eu nem queria ir lá de novo mesmo! *lol* Marcamos de ir amanhã à tarde. E finalmente, chegamos a Londres.
Peguei o metrô em Baker Street para o Covent garden, onde poderia ter algo aberto às 20h, que, para os padrões londrinos, é BEM tarde para se jantar. Entrei num pub e perguntei o que era típico, além do Fish & Chips. Peguei uma torta de carne com molho gravy e YAY! Finalmente, algo com sabor! Tava realmente bom, lembrava um pouco o molho madeira. Adorei! Voltei felizona pro hotel. Conversei com a helene, e ela disse que o tornozelo tava um pouco melhor, então ela poderia passear comigo de manhã. papeamos um pouco e fomos dormir.
6.10.10
As aventuras da Pá na terra do Meridiano Zero - 12ºdia
Foi só falar. Depois do café, quem disse que achei as meninas na recepção? Peguei sozinha o ônibus pra Notting Hill, pois o metrô que passa lá perto tava em reforma. Fui direto para Portobelo Road, onde acontece a feira de antiguidades, e é o lugar que aparece no filme que leva o nome do bairro. Não foi difícil achar, foi só seguir o fluxo. E nossa, QUE FLUXO! Gente demais, demais. Totalmente #25demarçofeelings.
Bati uma fotos, andei um pouco, provei umas cartolas, olhei umas antiguidades e comprei um litrão de horchata numa loja espanhola. Até passei pela casa do George Orwell. Mas não tenho muito saco pra passear em feira, muito menos em muvuca, então acabei desistindo. Peguei um busão pra South Kensington, almocei num noodles express bem fuleirinho, mas que quebrou o galho, e já peguei o metrô de novo - com a CPTM - até Greenwich.
Em Greenwich, todas as casas são de tijolinho marrom. Fui andando da estação até o centro da cidade, depois até a Escola Naval. É um prédio lindo, e fizeram uma sala bem legal pra contar a história da cidade, com mapas e coisinhas interativas. Saí andando atrás do meridiano zero, e aí foi um problema. Eu não fazia idéia de onde ele ficava, e não tem nenhuma placa dizendo 'meridiano'. Só depois de ir e voltar um monte pela margem do Tâmisa que achei um cartaz que dizia q ele ficava no observatório real. E lá fui eu, atrás desse lugar.
Logo descobri que o Royal Oservatory fica no alto da colina atrás da Escola Naval. Lá vai a Pá morro acima. E conmeçou a chover e a ventar, ÓBVIO.
A vista do alto é incrível, fica fácil saber porque escolheram o lugar pra colocar um observatório. E de lá dá pra ver a O2, onde seriam os shows do Michael Jackson, do outro lado do rio. Depois da ladeirona, subi as escadarias pra chegar ao meridiano. Tava cheio de gente, especialmente japoneses, todos com máquinas fotográficas. Acabei batendo minha foto atrás do marco zero (aquela clássica com um pé de cada lado da linha), porque na frente a disputa era muito grande. E aí explorei o lugar onde trabalhavam os astrônomos reais. Tinha um até famosinho, um tal Halley *lol*. Tomei mais um pouco de chuva e peguei o trem de volta pra Londres. Lotado, porque tinha várias estações fechadas.
Desci na Leiscester Square pra ver se achava ingressos baratos. Comprei pra peça do Sherlock holmes num dia e pro Rei Leão no dia seguinte. Me chamou a atenção que não tinha nenhuma peça no domingo de noite, só de tarde. À noite, no domingo, só shows de música... é o dia que os atores descansam, afinal tem apresentações a semana toda.
Voltei pro hostel e fui me arrumar pra fazer o Pub Crawl (uma caminhada pelos pubs mais famosos da cidade) com as meninas do quarto. Aliás, tinha chegado uma menina nova, uma chinesa bem falante. Mas aí a Helene disse que não ia mais no passeio porque torceu o pé na casa da princesa Diana. Uma criança veio correndo e a derrubou na escadaria principal (onde tinha um vestido da Vivienne Westwood). Aí ela perguntou se eu não jantava com ela na cozinha mesmo. Fui ao mercado, comprei arroz e feijão e uns chocolates pra levar pra casa. Liguei pro pai e pra mãe, papeei um bocadão e voltei pro hotel. Eu e a helene fizemos nossas comidinhas e jantamos.
Ela tá bem indignada com a comida da Inglaterra. Eu até entendo, afinal, ela veio da França, né? Meus feijões não tavam lá sensacionais (porque vinham com molho de tomate), mas na falta de feijão normal ele quebrou bem o galho. Subi pro quarto, tomei meu banho, e as meninas ainda ficaram ouvindo música um bom tempo. Eu dormi, porque resolvi que amanhã ia mesmo pra Canterbury.
Foi só falar. Depois do café, quem disse que achei as meninas na recepção? Peguei sozinha o ônibus pra Notting Hill, pois o metrô que passa lá perto tava em reforma. Fui direto para Portobelo Road, onde acontece a feira de antiguidades, e é o lugar que aparece no filme que leva o nome do bairro. Não foi difícil achar, foi só seguir o fluxo. E nossa, QUE FLUXO! Gente demais, demais. Totalmente #25demarçofeelings.
Bati uma fotos, andei um pouco, provei umas cartolas, olhei umas antiguidades e comprei um litrão de horchata numa loja espanhola. Até passei pela casa do George Orwell. Mas não tenho muito saco pra passear em feira, muito menos em muvuca, então acabei desistindo. Peguei um busão pra South Kensington, almocei num noodles express bem fuleirinho, mas que quebrou o galho, e já peguei o metrô de novo - com a CPTM - até Greenwich.
Em Greenwich, todas as casas são de tijolinho marrom. Fui andando da estação até o centro da cidade, depois até a Escola Naval. É um prédio lindo, e fizeram uma sala bem legal pra contar a história da cidade, com mapas e coisinhas interativas. Saí andando atrás do meridiano zero, e aí foi um problema. Eu não fazia idéia de onde ele ficava, e não tem nenhuma placa dizendo 'meridiano'. Só depois de ir e voltar um monte pela margem do Tâmisa que achei um cartaz que dizia q ele ficava no observatório real. E lá fui eu, atrás desse lugar.
Logo descobri que o Royal Oservatory fica no alto da colina atrás da Escola Naval. Lá vai a Pá morro acima. E conmeçou a chover e a ventar, ÓBVIO.
A vista do alto é incrível, fica fácil saber porque escolheram o lugar pra colocar um observatório. E de lá dá pra ver a O2, onde seriam os shows do Michael Jackson, do outro lado do rio. Depois da ladeirona, subi as escadarias pra chegar ao meridiano. Tava cheio de gente, especialmente japoneses, todos com máquinas fotográficas. Acabei batendo minha foto atrás do marco zero (aquela clássica com um pé de cada lado da linha), porque na frente a disputa era muito grande. E aí explorei o lugar onde trabalhavam os astrônomos reais. Tinha um até famosinho, um tal Halley *lol*. Tomei mais um pouco de chuva e peguei o trem de volta pra Londres. Lotado, porque tinha várias estações fechadas.
Desci na Leiscester Square pra ver se achava ingressos baratos. Comprei pra peça do Sherlock holmes num dia e pro Rei Leão no dia seguinte. Me chamou a atenção que não tinha nenhuma peça no domingo de noite, só de tarde. À noite, no domingo, só shows de música... é o dia que os atores descansam, afinal tem apresentações a semana toda.
Voltei pro hostel e fui me arrumar pra fazer o Pub Crawl (uma caminhada pelos pubs mais famosos da cidade) com as meninas do quarto. Aliás, tinha chegado uma menina nova, uma chinesa bem falante. Mas aí a Helene disse que não ia mais no passeio porque torceu o pé na casa da princesa Diana. Uma criança veio correndo e a derrubou na escadaria principal (onde tinha um vestido da Vivienne Westwood). Aí ela perguntou se eu não jantava com ela na cozinha mesmo. Fui ao mercado, comprei arroz e feijão e uns chocolates pra levar pra casa. Liguei pro pai e pra mãe, papeei um bocadão e voltei pro hotel. Eu e a helene fizemos nossas comidinhas e jantamos.
Ela tá bem indignada com a comida da Inglaterra. Eu até entendo, afinal, ela veio da França, né? Meus feijões não tavam lá sensacionais (porque vinham com molho de tomate), mas na falta de feijão normal ele quebrou bem o galho. Subi pro quarto, tomei meu banho, e as meninas ainda ficaram ouvindo música um bom tempo. Eu dormi, porque resolvi que amanhã ia mesmo pra Canterbury.
5.10.10
As aventuras da Pá na terra do Henry VIII, aquele fanfarrão - 11º dia
O dia amanheceu com cara de frio, então já coloquei o suéter vermelho logo cedo. Eram umas 7h30 qdo acordei. me arrumei, tomei um suco e fui com a Helene até Waterloo, onde pegamos o trem pra Hampton Court. A viagem leva cerca de 40 minutos e o trem é bem novo, embora pareça uma lata de óleo Violetera por fora. Fomos conversando, especialmente sobre a família e o trabalho da Helene (detalhes que não conto aqui, afinal, o blog é sobre a minha vida, não a dela, né?).
Hampton Court é uma cidadezinha minúscula. Praticamente é só o castelo, que é enorme. tem duas alas: uma gótica (sensacional) e uma barroca (legal). Na ala gótica foi onde o Henrique VIII viveu com suas 6 esposas: Catarina de Aragão, Ana Bolena, Jane Seymour, Ana de Cleves, Catherine Howard e Catherine Jane Parr. Acho que o cara era meio virado por Catarinas. moraram lá também os filhos: Eduardo (filho de Jane, que morreu moleque), Maria e Elizabeth (filhas de Catarina de Aragão e Ana Bolena,que viraram rainhas). Ô familiazinha complicada.
O pátio do palácio é impressionante, todo em cores avermelhadas, e a parte onde faziam as cmidas também. pelo menos 70 peças de carne por dia. E sem água corrente! Nos aposentos, muita seda, e até uma privada de veludo num banheiro. A ala 'nova', onde viveram os reis William e Mary, uns 150 anos depois, é mais sem graça, tem pouca decoração. pra compensar, tem trocentos quadros de Rubens e 4 quadros gigantes de rafael - um deles, cópia de um que está no museu Victoria & Albert.
Tava tão frio lá que além do pulôver eu passei o dia com uma veste que eles emprestam para os visitantes andarem em estilo medieval. Adorei. A Helene também pegou uma e batemos várias fotos, porque ela esqueceu a máquina dela. Almoçamos umas tortas medievais com carnes e queijos e passamos do palácio para os jardins. Amei os jardins. Tinha tanta flor linda, topiarias e estátuas! Tinha também um labirinto daqueles de planta, muito legal. Demos algumas voltas e depois nos preparamos pra voltar. Comprei um ursinh com roupa de Henrique VIII - carinhosamente batizado de Henry The Bear e fomos para a estação de trem.
O trem tinha acabado de sair. A Helene comprou uns postais, eu comprei um kitkat e admirei os Twix Extra que vendem aqui. A volta foi tranquila. Descemos em Waterloo e fomos para King's Cross, pra bater fotos na estação do Harry Potter. Mas tava tudo em reforma! Não só a plataforma 9 (e 3/4), mas TODAS!) Tirei fotos de dentro, e também da estação St. Pancras, que é do lado. E decidomos ir ao Britissh Museum, que ficava ali perto e hoje ia ficar aberto até um pouquinho mais tarde.
A entrada do Brittish Museum (que é de graça) lembra um templo grego, e dentro ele tem um teto lido! Lá tem uma coleção enorme de coisas gregas e egípcias. Vimos a Pedra de Roseta (achei emocionante), e um templo maravilhoso em homenagem às Nereidas. Tinha uma parte maia e asteca também, mas foram Egito e Grécia que me chamaram a atenção. Nenhuma das estátuas gregas sobreviveu à censura da Igreja, coitadas. Todas sem 'pipiu'. Saímos de lá tortas de fome e cansadas, mas não achamos nenhum lugar pra comer. Então fomos até o Covent Garden, onde tem vários restaurantes, e achamos uma cantina bem bonitinha, a Bella italia. Pedi um Penne a Diavola, onde a pimenta do pepperoni era suavizada por uma bola de mascarpone. delicioso. Voltamos pro hotel, passei as fotos pro pen drive da Helene e escrevi pra casa.
Tomei meu banho e a Ana chegou convidando pra ir amanhã em Portobello Road com as outras brasileiras. porque brasileiro aqui sempre anda em grupo *lol*. Eu acho que vou com elas, ainda não sei. Tenho de decidir se vou a Canterbury ou não. Se for, acho que só tem busão domingo, então preciso resolver logo. Hora de mimir.
O dia amanheceu com cara de frio, então já coloquei o suéter vermelho logo cedo. Eram umas 7h30 qdo acordei. me arrumei, tomei um suco e fui com a Helene até Waterloo, onde pegamos o trem pra Hampton Court. A viagem leva cerca de 40 minutos e o trem é bem novo, embora pareça uma lata de óleo Violetera por fora. Fomos conversando, especialmente sobre a família e o trabalho da Helene (detalhes que não conto aqui, afinal, o blog é sobre a minha vida, não a dela, né?).
Hampton Court é uma cidadezinha minúscula. Praticamente é só o castelo, que é enorme. tem duas alas: uma gótica (sensacional) e uma barroca (legal). Na ala gótica foi onde o Henrique VIII viveu com suas 6 esposas: Catarina de Aragão, Ana Bolena, Jane Seymour, Ana de Cleves, Catherine Howard e Catherine Jane Parr. Acho que o cara era meio virado por Catarinas. moraram lá também os filhos: Eduardo (filho de Jane, que morreu moleque), Maria e Elizabeth (filhas de Catarina de Aragão e Ana Bolena,que viraram rainhas). Ô familiazinha complicada.
O pátio do palácio é impressionante, todo em cores avermelhadas, e a parte onde faziam as cmidas também. pelo menos 70 peças de carne por dia. E sem água corrente! Nos aposentos, muita seda, e até uma privada de veludo num banheiro. A ala 'nova', onde viveram os reis William e Mary, uns 150 anos depois, é mais sem graça, tem pouca decoração. pra compensar, tem trocentos quadros de Rubens e 4 quadros gigantes de rafael - um deles, cópia de um que está no museu Victoria & Albert.
Tava tão frio lá que além do pulôver eu passei o dia com uma veste que eles emprestam para os visitantes andarem em estilo medieval. Adorei. A Helene também pegou uma e batemos várias fotos, porque ela esqueceu a máquina dela. Almoçamos umas tortas medievais com carnes e queijos e passamos do palácio para os jardins. Amei os jardins. Tinha tanta flor linda, topiarias e estátuas! Tinha também um labirinto daqueles de planta, muito legal. Demos algumas voltas e depois nos preparamos pra voltar. Comprei um ursinh com roupa de Henrique VIII - carinhosamente batizado de Henry The Bear e fomos para a estação de trem.
O trem tinha acabado de sair. A Helene comprou uns postais, eu comprei um kitkat e admirei os Twix Extra que vendem aqui. A volta foi tranquila. Descemos em Waterloo e fomos para King's Cross, pra bater fotos na estação do Harry Potter. Mas tava tudo em reforma! Não só a plataforma 9 (e 3/4), mas TODAS!) Tirei fotos de dentro, e também da estação St. Pancras, que é do lado. E decidomos ir ao Britissh Museum, que ficava ali perto e hoje ia ficar aberto até um pouquinho mais tarde.
A entrada do Brittish Museum (que é de graça) lembra um templo grego, e dentro ele tem um teto lido! Lá tem uma coleção enorme de coisas gregas e egípcias. Vimos a Pedra de Roseta (achei emocionante), e um templo maravilhoso em homenagem às Nereidas. Tinha uma parte maia e asteca também, mas foram Egito e Grécia que me chamaram a atenção. Nenhuma das estátuas gregas sobreviveu à censura da Igreja, coitadas. Todas sem 'pipiu'. Saímos de lá tortas de fome e cansadas, mas não achamos nenhum lugar pra comer. Então fomos até o Covent Garden, onde tem vários restaurantes, e achamos uma cantina bem bonitinha, a Bella italia. Pedi um Penne a Diavola, onde a pimenta do pepperoni era suavizada por uma bola de mascarpone. delicioso. Voltamos pro hotel, passei as fotos pro pen drive da Helene e escrevi pra casa.
Tomei meu banho e a Ana chegou convidando pra ir amanhã em Portobello Road com as outras brasileiras. porque brasileiro aqui sempre anda em grupo *lol*. Eu acho que vou com elas, ainda não sei. Tenho de decidir se vou a Canterbury ou não. Se for, acho que só tem busão domingo, então preciso resolver logo. Hora de mimir.
4.10.10
As Aventuras da Pá na terra do Peter Pan - 10º dia
Quando acordei, tava um solzinho bem gostoso. ALELUIA! Corri na recepção e comprei ingressos para a London Eye, que só vale a pena em dia de sol, né? Me mandei pro outro lado do rio Tâmisa, e adivinhem. Nublou. Ventou. Até chuviscou. Mas aí, tava com o ingresso na mão e fui, né? O passeio é muito bonito, dura um pouco mais que meia hora. A empresa da London Eye é a mesma da Madame Tussauds, então infelizmente a muvuca na entrada era a mesma. perdi um tempinho procurando a fila certa pra entar, mas depois foi tudo ok.
A vista é realmente linda. Valeu a pena eu deixar pra ir depois de visitar o centrão, porque aí eu pude reconhecer vários lugares lá do alto, como o Parlamento, o Gherkin e várias igrejas. Na saída, alguém esqueceu uma mochila na cápsula de acrílico e soaram vários alarmes. um molequinho voltou pra pegar, todo envergonhado, coitado.
De lá fui direto para o aquário, que era no prédio do lado. Coisa mais linda! Tinha uns aquários bem diferentes, com formato variado e vidros-lente, pros peixes ficarem maiore. O aquário dos tubarões era enorme e tinha um bem com cara de mau. E tinha um tanque com estrelas do mar que você podia tocar. As crianças que tocavam nas estrelas ganhavam um adesivo. Entrei na fila, fiz carinho no bichinho e pedi um adesivo também :P
Peguei um busão para Leicester Square pra ver se tinha ingresso pra matinê de A Ratoeira. Até tinha, mas a matinê não era quinta, e sim na terça. Rolou um errinho bááááásico de inglês quando li o cartaz na correria de ontem :P Almocei num KFC, porque hoje tinha um prato com feijão. parecia feijão barbecue, aí usei o caldo pra temperar as batatas e os baguinhos ficaram gostosos. meu novo destino então foi o Hyde Park e Kensington Gardens.
Desci no metrô Corner, que fica no canto direito do parque (que é retangular), e a idéia foi ir andando até o palácuo da Princesa Diana, que ficava do outro lado do retângulo. Jesus amado, calculei mal o tamanho do lugar. Pra resumir, levei duas horas pra fazer o trajeto, e tive de pedir informação pra um jardineiro muito prestativo que me deu um mapa em italiano.
Pelo menos o lugar é lindão, cheio de flores, com várias fontes espalhadas, e a criançada toda se jogando só com a roupa de baixo na água. Porque tava um solzinho gostoso de uns 18 graus. Bati várias fotos, coloquei uma moedinha numa caixa pra ajudar uma ONg de crioancinhas e vi a estátua do Peter Pan. Foi nesse parque que o Barrie conheceu os meninos que o inspiraram a escrever a história, por isso a estátua está lá. E depois de muito andar, cheguei ao palácio da Diana.
Foi, de longe, o lugar mais viajado que visitei. Era aqui que morava a Diana, mas agora o lugar tá passando por uma reforma, então não rola 'visita' normal. Tem um trajeto louco por algumas salas, que descreve 7 princesas inspiradas em princesas reais da Inglaterra. você anda pelas salas psicodélicas, cheias de poemas, e tem de deduzir o nome das 7. Assim, eu adorei. Mas acho que fui a única, das cerca de 30 pessoas que estavam lá na hora. Mas é compreensível. Swe a pessoa não tem idéia da história da Inglaterra, boia fenomenal e não entende lhufas das decorações, porque não tem explicações.
E de lá, peguei mais um metrô para Victoria Station. Parei no Pret a Manger. Como comi feijão e frango frito no almoço, peguei um sanduíche natural e um iogurte com umas berries. Segui para o Apollo Theatre, onde estava passando Wicked, a biografia da Bruxa malvada do oeste.
Meu lugar no teatro era na casa do chapéu. O teatro ia da fila A à Z, com 50 cadeiras cada. A minha era a S46, muito, MUITO no alto. Eu via o palco quase de cima. mas ainda assim, dava pra ver tudo. e como atualmente esse é o musical mais difícil de conseguir lugar em Londres, não vou reclamar. A peça é excelente e as músicas são uma delícia. Repetem algumas vezes, pra dar a grudadinha básica na cabeça. Mas a história é até bem diferente da do livro - gostei mais da peça, na real.
Voltei de metrô pro hotel. O vagão estava barulhento, tinha dois caras discutindo muito. No quanto, conversei com a Helene, a francesa que chegou ontem, e com a Ana, brasileira que chegou hoje. A Helene disse que está com muita vontade de connhecer Hampton Court, o palácio de Henrique VIII. Por coincidência, era o que eu planejava visitar amanhã ou depois. Decidimos ir amanhã mesmo. Tomei meu banho e fui dormir meu soninho no topo do beliche.
Quando acordei, tava um solzinho bem gostoso. ALELUIA! Corri na recepção e comprei ingressos para a London Eye, que só vale a pena em dia de sol, né? Me mandei pro outro lado do rio Tâmisa, e adivinhem. Nublou. Ventou. Até chuviscou. Mas aí, tava com o ingresso na mão e fui, né? O passeio é muito bonito, dura um pouco mais que meia hora. A empresa da London Eye é a mesma da Madame Tussauds, então infelizmente a muvuca na entrada era a mesma. perdi um tempinho procurando a fila certa pra entar, mas depois foi tudo ok.
A vista é realmente linda. Valeu a pena eu deixar pra ir depois de visitar o centrão, porque aí eu pude reconhecer vários lugares lá do alto, como o Parlamento, o Gherkin e várias igrejas. Na saída, alguém esqueceu uma mochila na cápsula de acrílico e soaram vários alarmes. um molequinho voltou pra pegar, todo envergonhado, coitado.
De lá fui direto para o aquário, que era no prédio do lado. Coisa mais linda! Tinha uns aquários bem diferentes, com formato variado e vidros-lente, pros peixes ficarem maiore. O aquário dos tubarões era enorme e tinha um bem com cara de mau. E tinha um tanque com estrelas do mar que você podia tocar. As crianças que tocavam nas estrelas ganhavam um adesivo. Entrei na fila, fiz carinho no bichinho e pedi um adesivo também :P
Peguei um busão para Leicester Square pra ver se tinha ingresso pra matinê de A Ratoeira. Até tinha, mas a matinê não era quinta, e sim na terça. Rolou um errinho bááááásico de inglês quando li o cartaz na correria de ontem :P Almocei num KFC, porque hoje tinha um prato com feijão. parecia feijão barbecue, aí usei o caldo pra temperar as batatas e os baguinhos ficaram gostosos. meu novo destino então foi o Hyde Park e Kensington Gardens.
Desci no metrô Corner, que fica no canto direito do parque (que é retangular), e a idéia foi ir andando até o palácuo da Princesa Diana, que ficava do outro lado do retângulo. Jesus amado, calculei mal o tamanho do lugar. Pra resumir, levei duas horas pra fazer o trajeto, e tive de pedir informação pra um jardineiro muito prestativo que me deu um mapa em italiano.
Pelo menos o lugar é lindão, cheio de flores, com várias fontes espalhadas, e a criançada toda se jogando só com a roupa de baixo na água. Porque tava um solzinho gostoso de uns 18 graus. Bati várias fotos, coloquei uma moedinha numa caixa pra ajudar uma ONg de crioancinhas e vi a estátua do Peter Pan. Foi nesse parque que o Barrie conheceu os meninos que o inspiraram a escrever a história, por isso a estátua está lá. E depois de muito andar, cheguei ao palácio da Diana.
Foi, de longe, o lugar mais viajado que visitei. Era aqui que morava a Diana, mas agora o lugar tá passando por uma reforma, então não rola 'visita' normal. Tem um trajeto louco por algumas salas, que descreve 7 princesas inspiradas em princesas reais da Inglaterra. você anda pelas salas psicodélicas, cheias de poemas, e tem de deduzir o nome das 7. Assim, eu adorei. Mas acho que fui a única, das cerca de 30 pessoas que estavam lá na hora. Mas é compreensível. Swe a pessoa não tem idéia da história da Inglaterra, boia fenomenal e não entende lhufas das decorações, porque não tem explicações.
E de lá, peguei mais um metrô para Victoria Station. Parei no Pret a Manger. Como comi feijão e frango frito no almoço, peguei um sanduíche natural e um iogurte com umas berries. Segui para o Apollo Theatre, onde estava passando Wicked, a biografia da Bruxa malvada do oeste.
Meu lugar no teatro era na casa do chapéu. O teatro ia da fila A à Z, com 50 cadeiras cada. A minha era a S46, muito, MUITO no alto. Eu via o palco quase de cima. mas ainda assim, dava pra ver tudo. e como atualmente esse é o musical mais difícil de conseguir lugar em Londres, não vou reclamar. A peça é excelente e as músicas são uma delícia. Repetem algumas vezes, pra dar a grudadinha básica na cabeça. Mas a história é até bem diferente da do livro - gostei mais da peça, na real.
Voltei de metrô pro hotel. O vagão estava barulhento, tinha dois caras discutindo muito. No quanto, conversei com a Helene, a francesa que chegou ontem, e com a Ana, brasileira que chegou hoje. A Helene disse que está com muita vontade de connhecer Hampton Court, o palácio de Henrique VIII. Por coincidência, era o que eu planejava visitar amanhã ou depois. Decidimos ir amanhã mesmo. Tomei meu banho e fui dormir meu soninho no topo do beliche.
3.10.10
As aventuras da Pá na terra do Harry Potter - 9º dia
Acordei super desperta à uma da manhã. Voltei a dormir, e das 5h30 em diante acordei sozinha a cada 20 minutos. Acho q tenho um botão soneca interno. Me arrumei, tomei café e corri pra Baker Street, de onde ia sair o ônibus pa Windsor e Oxford.
NOsso guia, um sueco chamado Dan, disse que iríamos primeiro a Oxford. A viagem levou pouco mais de uma hora, e a cidade - que e bem pitoca - é uma graça. Deeve ser um saco passar a vida ali, mas morar uns 2 anos deve ser bem agradável. A Universidade deOxford é dividida em várias faculdades. Não em centos, como a UFSC. Tem mais de uma faculdade que oferece cursos de Letras e Direito, por exemplo.
Fomos primeiro à biblioteca, que serviu de inspiração para o Tolkien criar as torres do Sauron, e onde ele discutia mundos fantásticos com o C.S.Lewis, do Nárnia. Depois, fomos à igreja de fundação da universidade e à Church College, faculdade junto dela. Lá foram filmadas as cenas do refeitório de Hogwarts, do Harry Potter. Eu andei entre as mesas, muito lindo.
Na Church College era também onde o Lewis Carrol dava aula de matemática, e no jardim da faculdade ele passeava com a Alice Liddel. E lá também que o Cristopher Wren, arquiteto da St. Pauls Cathedral, dava aula de astronomia. E pra fechar o circuito dessa cidade nerd, pegamos o busão em frente ao hotel Randolph, onde acontecem as aventuras do Inspetor Morse.
De Oxford a Windsor, a viagem levou mais uma hora. Windsor vive apenas em função do castelo, que é o mais antigo castelo habitado do mundo. Comecei visitando a capela de São Jorge, que é padroeiro da Ordem de Gartl, formada pela rainha e mais algumas pessoas escolhidas. O rei Henrique VIII, o bagunceiro, está enterrado lá, num tumulo bem simples - só um marmore preto no chão. Já o teto... É belíssimo todo entalhado na madeira com um zilhão de detalhes.
Entrei no castelo, que é muito bonito e cheio de pinturas de Van Dyck nas paredes, tem uma casa de bonecas e uma sala de armas, mas nada que tenha chamado a minha atenção. Não me marcou como o castelo real da Espanha, por exemplo.
Mas foi em Windsor que comi a elhor comida de toda a viagem. Depois de sair do castelo, fui a um restaurante grego com a Liandra, brasileira que estava comigo no tour. Pedi espetinhos com um 'arroz macarrãozinho', salada, molho e fritas. Sensacional, bem servido, meio caro (10 libras), mas a melhor comida até agora, de longe.
A viagem de volta foi muito tranquila. Vim conversando com o Dan sobre Dostoiévski, e como não pegamos trânsito, estávamos no centro de Londres umas 17h30. Corri pra Oxford Street ver se achava algum casaco legal, mas não achei nenhum perfeito. Aí, resolvi assistir ao Fantasma da Ópera. Fui caminhando até Tottenham e Picadilly, e passei por todos os musicais da cidade, só não achava o do Fantasma, que era Her Majesty Theatre. Cheguei nele após passar pelo Mamma Mia, Les Miserábles, Priscila Rainha do Deserto, A ratoeira... Eram 19h25 e a sessão começava às 19h30. Peguei o último ingresso, literalmente na última cadeira do teatro. E era um lugar ruim pra caramba: ficava embaixo do balcão, então não dava pra ver a parte de cima dopalco. Se alguém for ver a peça em Londres, PEGUE NA FRENTE! A galera do fundo perde MUITO MUITO MUUUUITO da visão. Pelo menos eu já vi o fantasma tantas vezes que já sabia o que acontecia, então fui mais pra ouvir em inglês mesmo.
Foi a melhor Carlotta de todas as versões que vi, mas não gostei do Raul - torci claramente elo fantasma, nessa montagem. O Raul era muito rude, não demonstrava amor pela Christine. Os protagonistas eram muito bons, aliás o Fantasma lembrava muito o brasileiro.
E, moidinha de sono, saí de´lá direto pro albergue. tomei um banho, um suco de laranja e POFT, cama ^^
Acordei super desperta à uma da manhã. Voltei a dormir, e das 5h30 em diante acordei sozinha a cada 20 minutos. Acho q tenho um botão soneca interno. Me arrumei, tomei café e corri pra Baker Street, de onde ia sair o ônibus pa Windsor e Oxford.
NOsso guia, um sueco chamado Dan, disse que iríamos primeiro a Oxford. A viagem levou pouco mais de uma hora, e a cidade - que e bem pitoca - é uma graça. Deeve ser um saco passar a vida ali, mas morar uns 2 anos deve ser bem agradável. A Universidade deOxford é dividida em várias faculdades. Não em centos, como a UFSC. Tem mais de uma faculdade que oferece cursos de Letras e Direito, por exemplo.
Fomos primeiro à biblioteca, que serviu de inspiração para o Tolkien criar as torres do Sauron, e onde ele discutia mundos fantásticos com o C.S.Lewis, do Nárnia. Depois, fomos à igreja de fundação da universidade e à Church College, faculdade junto dela. Lá foram filmadas as cenas do refeitório de Hogwarts, do Harry Potter. Eu andei entre as mesas, muito lindo.
Na Church College era também onde o Lewis Carrol dava aula de matemática, e no jardim da faculdade ele passeava com a Alice Liddel. E lá também que o Cristopher Wren, arquiteto da St. Pauls Cathedral, dava aula de astronomia. E pra fechar o circuito dessa cidade nerd, pegamos o busão em frente ao hotel Randolph, onde acontecem as aventuras do Inspetor Morse.
De Oxford a Windsor, a viagem levou mais uma hora. Windsor vive apenas em função do castelo, que é o mais antigo castelo habitado do mundo. Comecei visitando a capela de São Jorge, que é padroeiro da Ordem de Gartl, formada pela rainha e mais algumas pessoas escolhidas. O rei Henrique VIII, o bagunceiro, está enterrado lá, num tumulo bem simples - só um marmore preto no chão. Já o teto... É belíssimo todo entalhado na madeira com um zilhão de detalhes.
Entrei no castelo, que é muito bonito e cheio de pinturas de Van Dyck nas paredes, tem uma casa de bonecas e uma sala de armas, mas nada que tenha chamado a minha atenção. Não me marcou como o castelo real da Espanha, por exemplo.
Mas foi em Windsor que comi a elhor comida de toda a viagem. Depois de sair do castelo, fui a um restaurante grego com a Liandra, brasileira que estava comigo no tour. Pedi espetinhos com um 'arroz macarrãozinho', salada, molho e fritas. Sensacional, bem servido, meio caro (10 libras), mas a melhor comida até agora, de longe.
A viagem de volta foi muito tranquila. Vim conversando com o Dan sobre Dostoiévski, e como não pegamos trânsito, estávamos no centro de Londres umas 17h30. Corri pra Oxford Street ver se achava algum casaco legal, mas não achei nenhum perfeito. Aí, resolvi assistir ao Fantasma da Ópera. Fui caminhando até Tottenham e Picadilly, e passei por todos os musicais da cidade, só não achava o do Fantasma, que era Her Majesty Theatre. Cheguei nele após passar pelo Mamma Mia, Les Miserábles, Priscila Rainha do Deserto, A ratoeira... Eram 19h25 e a sessão começava às 19h30. Peguei o último ingresso, literalmente na última cadeira do teatro. E era um lugar ruim pra caramba: ficava embaixo do balcão, então não dava pra ver a parte de cima dopalco. Se alguém for ver a peça em Londres, PEGUE NA FRENTE! A galera do fundo perde MUITO MUITO MUUUUITO da visão. Pelo menos eu já vi o fantasma tantas vezes que já sabia o que acontecia, então fui mais pra ouvir em inglês mesmo.
Foi a melhor Carlotta de todas as versões que vi, mas não gostei do Raul - torci claramente elo fantasma, nessa montagem. O Raul era muito rude, não demonstrava amor pela Christine. Os protagonistas eram muito bons, aliás o Fantasma lembrava muito o brasileiro.
E, moidinha de sono, saí de´lá direto pro albergue. tomei um banho, um suco de laranja e POFT, cama ^^
1.10.10
As Aventuras da Pá na Terra de Sherlock Holmes - 8º dia
Meus pés ainda doem, mas a cara deles está melhor. As queimaduras por causa da água também sumiram, god bless the creminhos! Só o cabelo continua indomável, então lavei ele depois do café. Aproveitei que tava um solzinho, coloquei meu vestido e saí.
Desci logo em Baker Street, onde fui à casa do Sherlock Holmes no nº 221B. Cheguei lá e tinha uma filinha, e ÓBVIO que começou a chover. Troquei umas palavrinhas com o Lestrade bem novinho que tava na porta e subi. O lugar é bem pequenininho, até meio bobinho. Mas pra fã, não tem como não ir e não ver o violino, os buracos em forma de VR na parede. A decoração era exatamente o que eu imaginava, o formato da casa que é diferente. Eu imaginava uma casa mais espaçosa, com tipo um mesanino nos andares. Mas ali, ela é bem estreita e alta, os quartos do Holmes e do Watson ficam em andares diferentes.
Saí de lá e comi no meu amigo Pret a Manger, onde pelo menos as comidas têm gosto. Fui então ao museu de cera da Madame Tussaud, que fica ali do lado. A fila era fenomenal, mesmo pra quem tinha ingresso adiantado (comprei o meu com desconto no hostel. Nossa, como eles facilitaram minha vida!) Tava muito, MUITO lotado. Foi uma espremeção pra conseguir bater foto com o Tom Cruise. Com o Jhonny depp, eu nem tentei. E com o Robert Pattinson eu nem queria mesmo... e quando vi que tinha umas 100 meninas se batendo e gritando pra bater foto com ele, passei longe :P Até rolaram umas fotos legais, levando em conta q foram todas batidas por estranhos.
Depois da ala de bonecos de cera (celebridades, hollywood, esportes e líderes políticos), vem a câmara dos horrores, com aquelas pessoas vestidas de monstro que dão susto. Eu sou uma besta, sempre vou ver essas coisas e me escangalho de gritar. :P Teve uma hora que grudei na moça que tava do meu lado e saí correndo arrastando a coitada, gritando. Ela disse que não teve problema, mas acho que foi só a polidez britânica que a fez dizer isso.
Por último, você sobe num carrinho que vai passando por um cenário que conta toda a história de Londres, beeem bonitinho e calminho. Tem os navios, os reis, o incêndio, muito fofo. Quando terminei meu passeio, saí do museu e comi um waffle bem cheiroso numa barraquinha da esquina. Muito gostoso. Menos doce do que aparentava (pedi pra cobrir com chocolate), mas ainda assim muito bom. E apesar de eu estar bem perto, caminhei um bocado até achar o ponto de ônibus que levava para o London Zoo.
O Zoo é enorme, e tem várias partes interativas para crianças. Por exemplo, no terreno das marmotas, você pode entrar por um túnel embaixo da terra que sai numa redoma de acrílico, e olhar as marmotas da altura do chão. Tipo como fazem em aquários. Adorei as tartarugas, os roedores, as fluffy chickens e a parte dos pássaros colridos, que é uma área enorme telada, onde eles ficam soltos e você anda pelo meio. Pena que aí o pé começou a doer demais e voltei pro hotel.
Troquei de roupa e coloquei meus chinelos. Só assim pro pé parar de doer.Do nada, uma banda começou a tocar uns bluezinhos e músicas country na frente do albergue, e juntou um ovo pra ver. Era uma festa surpresa pra uma moradora do prédio da frente. O povo tava tão empolgado vendo e aplaudindo que, quando acabou o show, o clarinetista veio falar comigo pra saber o que era o nosso prédio.
O pé melhorou, aí me agasalhei bem e fui para a Oxford Street comprar as maquiagens da Nina. MUITAS lojas de departamentos. Nenhuma Sephora, mas várias concorrentes do El Corte Inglés, como a Marks&Spencer, e lojas de roupa, como a TopShop, Gap e outras grifes. Dei uma volta, voltei pro hotel, botei os chinelos e fui ao mercado comprar a janta - dica das brasileiras. Comprei um macarrão com frango e queijo e esquentei na cozinha do hotel. tava bem gostoso, e a cozinha é bem legal, bem equipada. Comi, tomei meu banho, papeei com a Sunny, uma das coreanas, e fui dormir. Deus queira que eu acorde no horário amanhã, pois tendo de pegar o ônibus para Oxford.
Meus pés ainda doem, mas a cara deles está melhor. As queimaduras por causa da água também sumiram, god bless the creminhos! Só o cabelo continua indomável, então lavei ele depois do café. Aproveitei que tava um solzinho, coloquei meu vestido e saí.
Desci logo em Baker Street, onde fui à casa do Sherlock Holmes no nº 221B. Cheguei lá e tinha uma filinha, e ÓBVIO que começou a chover. Troquei umas palavrinhas com o Lestrade bem novinho que tava na porta e subi. O lugar é bem pequenininho, até meio bobinho. Mas pra fã, não tem como não ir e não ver o violino, os buracos em forma de VR na parede. A decoração era exatamente o que eu imaginava, o formato da casa que é diferente. Eu imaginava uma casa mais espaçosa, com tipo um mesanino nos andares. Mas ali, ela é bem estreita e alta, os quartos do Holmes e do Watson ficam em andares diferentes.
Saí de lá e comi no meu amigo Pret a Manger, onde pelo menos as comidas têm gosto. Fui então ao museu de cera da Madame Tussaud, que fica ali do lado. A fila era fenomenal, mesmo pra quem tinha ingresso adiantado (comprei o meu com desconto no hostel. Nossa, como eles facilitaram minha vida!) Tava muito, MUITO lotado. Foi uma espremeção pra conseguir bater foto com o Tom Cruise. Com o Jhonny depp, eu nem tentei. E com o Robert Pattinson eu nem queria mesmo... e quando vi que tinha umas 100 meninas se batendo e gritando pra bater foto com ele, passei longe :P Até rolaram umas fotos legais, levando em conta q foram todas batidas por estranhos.
Depois da ala de bonecos de cera (celebridades, hollywood, esportes e líderes políticos), vem a câmara dos horrores, com aquelas pessoas vestidas de monstro que dão susto. Eu sou uma besta, sempre vou ver essas coisas e me escangalho de gritar. :P Teve uma hora que grudei na moça que tava do meu lado e saí correndo arrastando a coitada, gritando. Ela disse que não teve problema, mas acho que foi só a polidez britânica que a fez dizer isso.
Por último, você sobe num carrinho que vai passando por um cenário que conta toda a história de Londres, beeem bonitinho e calminho. Tem os navios, os reis, o incêndio, muito fofo. Quando terminei meu passeio, saí do museu e comi um waffle bem cheiroso numa barraquinha da esquina. Muito gostoso. Menos doce do que aparentava (pedi pra cobrir com chocolate), mas ainda assim muito bom. E apesar de eu estar bem perto, caminhei um bocado até achar o ponto de ônibus que levava para o London Zoo.
O Zoo é enorme, e tem várias partes interativas para crianças. Por exemplo, no terreno das marmotas, você pode entrar por um túnel embaixo da terra que sai numa redoma de acrílico, e olhar as marmotas da altura do chão. Tipo como fazem em aquários. Adorei as tartarugas, os roedores, as fluffy chickens e a parte dos pássaros colridos, que é uma área enorme telada, onde eles ficam soltos e você anda pelo meio. Pena que aí o pé começou a doer demais e voltei pro hotel.
Troquei de roupa e coloquei meus chinelos. Só assim pro pé parar de doer.Do nada, uma banda começou a tocar uns bluezinhos e músicas country na frente do albergue, e juntou um ovo pra ver. Era uma festa surpresa pra uma moradora do prédio da frente. O povo tava tão empolgado vendo e aplaudindo que, quando acabou o show, o clarinetista veio falar comigo pra saber o que era o nosso prédio.
O pé melhorou, aí me agasalhei bem e fui para a Oxford Street comprar as maquiagens da Nina. MUITAS lojas de departamentos. Nenhuma Sephora, mas várias concorrentes do El Corte Inglés, como a Marks&Spencer, e lojas de roupa, como a TopShop, Gap e outras grifes. Dei uma volta, voltei pro hotel, botei os chinelos e fui ao mercado comprar a janta - dica das brasileiras. Comprei um macarrão com frango e queijo e esquentei na cozinha do hotel. tava bem gostoso, e a cozinha é bem legal, bem equipada. Comi, tomei meu banho, papeei com a Sunny, uma das coreanas, e fui dormir. Deus queira que eu acorde no horário amanhã, pois tendo de pegar o ônibus para Oxford.
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