As Aventuras da Pá na Terra da Água com Cal - 7º dia
Ah, que delícia acordar sem horário nem nada marcado! Levantei 7h30, me arrumei com calma e fui tomar café. Encontrei com a Gabi e a Dani e me despedi delas. Voltei pro quarto e troquei de roupa. Hoje vou sair de botas, se eu colocar o tênis de novo, meu mingo vai cair. Preciso urgentemente de um creme pros pés, e de um creme pro corpo. Comecei a ficar toda vermelha e coçando por causa do combo 'água com cal + clima maluco' daqui.
Fui direto à Leicester Square (que se pronucia Lester Square) para comprar ingressos para Wicked. Tem umas 6 bancas que vendem ingressos com desconto. Não tinha Wicked pra hoje, mas comprei pra daqui 3 dias, no fundão. Esse tá bem procurado. E acabei comprando uma pechincha: We Will Rock You pra hoje, fila 4, bem no meio, com preço de fundão - porque era uma cadeira vazia sozinha, e eles tinham de vender de qualquer jeito. Dá vontade de comprar tudo, tem muita pechincha. Capaz de eu voltar pra comprar mais.
Dali, fui andando pra trafalgar Square. passei por ruas muito fofinhas, até por uma loja de roupas de bale que me lembrou a Gi. Bati umas fotos na fonte da praça e entrei na National Gallery, onde infelizmente não podia bater fotos.
O melhor quadro está logo no começo: na 1ª sala do acervo, você dá de cara com a Virgem das Rochas, de Leonardo da Vinci. Fiquei até meio mole, o quadro é lindo demais. O rosto das pessoas é tão doce, tão bonito! Pra quem não lembra, esse quadro é o que derrubam no Louvre logo no começo do Código da Vinci. Há duas versões dele, uma na França e essa, na Gallery.
A galeria é gratuita, imensa, e metade daquele livro "Pra entender a arte" está lá. Tipo os Embaixadores, Baco e Ariadne, Sansão e Dalila, o Casamento dos Arnolfini... Todos esses me fizeram prender a respiração, além de várioa italianos e holandeses que eu não conhecia. É incrível como aquilo ainda é colorido depois de 500 anos. Fiquei lá umas 3 horas e saí pra almoçar.
Comi na cripta da igreja de St. Martin in the Fields. A comida (sopa de ervilha amarela com frango) não tinha muito gosto (ooohhh), mas valeu o ambiente massa. Comer numa cripta é bem interessante, todo aqueles tijolinhos de mil anos... E bati um papo legal com dois caras, um senhor e o filho da minha idade, que estavam na mesa do lado. Percebi que eles estavam falando do British Museum e da Brittish Library, e, muito metida, entrei na conversa e pedi que batessem uma foto minha. Eles me deram informações bem legais sobre esses museus. E o filho conhecia o Brasil, e Florianópolis pelo nome! "Não tive tempo de ir, mas me disseram que pe um dos lugares mais bonitos de lá", ele comentou. Eu fui obrigada a concordar.
A parada seguinte foi na National Portrait Gallery, que fica na mesma praça. Lá tem os retratos oficiais da família real e diversas imagens de gente famosa (e também não pode bater foto). Gostei porque entendi melhor as linhagens dos reis, os Tudors, os Stuarts, os Windsor. Tinha um muito legal do Paul McCartney e um mega lindo dos príncipes William e Harry. Eu tinha escrito uma nota sobre esse quadro pra revista, é bem novo. E muito mais bonito ao vivo.
Aí cansei de visitar coisas e resolvi dar uma andada por Oxford Street, que termina no teatro. Foi uma ótima idéia, porque passei por uma The Body Shop Cheia de promoções! Comprei creme pro corpo e pro pé e mais um monte de presentes. Logo do lado tinha uma loja de chá, onde já pesquisei várias outras coisinhas. Parei num Starbucks, fiz um lanche/janta e fui pro teatro.
A peça é uma coisa de outro mundo. Fiquei com as mãos roxas de tanto aplaudir, e com roxinhos na perna por ficar batucando o Tum Tum Tá de We Will Rock You. O 1º ato eu nem vi passar, de tão bom. O 2º é mais leve, mas também muito animado. Originalmente, quem fazia o papel principal era o Tony Vincent, mas o rapaz q eu vi (Ross Hunt, ou algo assim) não deixa nada a desejar. Canta MUITO, é muito bonito e careteiro igual :P Saí muito besta da peça, cantarolando as músicas do Queen. Liguei pro pai, batemos um papão e fui pro metrô, ainda cantando.
No hostel, tomei meu banho e me enchi de cremes antes de capotar. O hidratante é um de limão muito cheiroso. Acho que amanhã minha pele vai ter renascido e os pés, acalmado. A garganta já tá perfeita, agora só falta o cabelo, que tá a maior piaçava ruiva da paróquia. Eu achava que os ingleses achavam bonito andar despenteados, mas agora vi q a culpa não é deles, é da água. o cabelo realmente resolve explorar novos horizonts. Sem secador, então, é só no 'para o alto e avante'!
30.9.10
29.9.10
As aventuras da Pá na terra do Rei Arthur - 6º dia
O despertador funcionou direitinho. Levantei e peguei a roupa, que já tinha deixado no pé da cama. Me despedi da Mariana (ela é uma fofa) com muitos abraços e beijos, para estranhamento da coreana da cama de baixo.
Desci, tomei café e me encontrei com a Gabi e a Dani, que vão comigo no ônibus. Aliás, acordei sem voz. A garganta não tá doendo, mas o nariz tá coçando e a voz sumiu. Tomei um antialérgico e um suco de laranja e booooora pro buzinho, começar o tour. Eles nos pegaram pontualmente às 8h25 no hostel, e fomos para Stonehenge. deu mais ou menos uma hora e meia de viagem, passando por grandes sequências de grama. Não tem montanhas pra esses lados, e ver os carros vindo a milhão na pista da direita sempre dá a impressão que vai bater :P
Fiquei papeando com a Dani sobre o trabalho dela, que é babá numa casa de família na Alemanha. Ainda deu tempo de tirar um cochilo, até que chegamos.
Eu tinha a impressão que as pedras eram maiores. Ainda assim, é muito impressionante. Quando a guia, chamada Gemma, disse que aquelas pedras de até 80 toneladas só eram encontradas em Gales, deu no que pensar. Trouxeram de lá, ou esgostaram totalmente alguma jazida inglesa, hoje desconhecida? Teria ficado mais tempo lá (ficamos uma hora), apesar do vento sem fim, porque dá a maior vontade de sentar e ficar olhando, olhando... Porque não é só um monte de pedras empilhadas. Elas têm encaixes, e o sol passa certinho entre elas. Uma coisa de doido.
De lá, fomos para o lugar que eu mais queria conhecer: Glastonbury. Você sabe que chegou quando passa pelo Tor (palavra celta pra 'colina'). É um morrinho com uma torre. A área onde fica essa cidade, originalmente, ficava alagada, e muitos acreditam que o Tor fosse a antiga ilha de Avalon - antes que toda a região de Sommerset fosse drenada e aterrada.
Atravessamos campos militares com placas de "Cuidado, tanque cruzando a pista", e chegamos ao centro da cidade, onde estão as ruínas da abadia de Glastonbury, que era a maior da Inglaterra. Isso porque diz-se que a região era frequentada por José de Arimateia, tio de Jesus, e como existem fases da vida do Cristo que não são documentadas, pergunta-se se ele não poderia ter levado o próprio jesus até lá em alguma de suas viagens.
Sendo a maior abadia da Inglaterra, foi a que mais sofreu com a decisão de Henrique VIII (é, aquele da Ana Bolena...) de romper com a Igreja Católica (aulas de história, lembram?). Ele mandou destruir a abadia e mais cerca de 500 outras igrejas e monastérios. E nessas ruínas foram encontrados (e reenterrados) os restos do Rei Arthur e da rainha Guinevere. O lugar é lindo, dá vontade de chorar ao olhar tudo demolido.
Eu e as meninas almoçamos numa lanchonete no centro. Pedimos o prato típico da cidade... e qual não foi minha surpresa ao ver que era o tal 'calzone folhado' q jantei ontem? :P Mas tava bem bom.
Das ruínas, seguimos para o Chalice Well. É uma fonte de água mineral super rica em ferro, sempre geladinha, que brota do alto de uma colininha em frente ao Tor. A lenda diz que após a morte de Cristo, José de Arimateia voltou a Glastonbury levando com ele o Cálice Sagrado (ele que recolheu o sangue de Cristo na cruz). Ele teria enterrado o cálice lá. Desde então, a água dessa fonte - marcada dois círculos entrelaçados gravados em ferro, simbolizando a união do divino e do terreno - teria adquirido esse 'gosto de sangue' e teria propriedades curativas.
Nós subimos aé o poço, e me impressionou como as pessoas ficam quietas ali, algumas até rezando. Fui até a parte onde podia beber água da fonte, e comentei com as meninas: 'Se é sagrada não sei, mas as flores aqui são lindas." O lugar é todo florido, com umas plantas que crescem maravilhosas. E juro, de verdade, que meia hora depois, enquanto fazia anotações no meu caderno de viagem, a garganta e o nariz pararam de incomodar.
Batemos fotos e chapinhamos pela água, depois voltamos para nosso ônibus para mais uma parada: as pedras de Avebury. Lá as pedras não são tão conservadas como em Stonehenge, até porque as pessoas podem entrar e tocar nas pedras. Tem umas casas da vila que cresceram pra dentro do círculo de pedra (uma delas é o Red Lion, um pub mal-assombrado). Batemos umas fotos, demos uma volta, corremos atrás de carneirinhos que estavam pastando perto das pedras e voltamos pra Londres. Papeei um bocado com a Gemma e a Dani sobre arte, até o ônibus nos deixar no metrô. As meninas voltaram pro hostel e eu corri pra Victoria Station, pra tentar pegar uma sessão de Wicked, mas não tinha sessão naquele dia. Aí, atravessei a rua e entrei num pub, onde finalmente pedi um Fish & Chips, o prato típico da Inglaterra.
Que não tem muita graça.
O peixe à milanesa não tem tempero (algo q já percebi ser comum aqui. Nada tem sal, e qdo tem algum tempero, é pimenta). As batatas são gostosas, mas enfim, são batatas. Em geral, é gostosinho, mas acho que deve valer a pena explorar outras coisas. Eu vi todo mundo pedir o prato com cerveja, e eu pedi com coca-cola light. Talvez seja esse o problema, mas aí ferrou :D Tenho de voltar a um pub outro dia, testar outras coisas, e aproveitar a chance de usar talheres pra comer na Inglaterra. Sim, foi a primeira vez na semana que usei talheres. Voltei pro hotel, encontrei com as meninas todas no hall, mandei um e-mail do comp da Gabi, me despedi de novo da Mari (que tava saindo pro aeroporto) e fui dormir.
O despertador funcionou direitinho. Levantei e peguei a roupa, que já tinha deixado no pé da cama. Me despedi da Mariana (ela é uma fofa) com muitos abraços e beijos, para estranhamento da coreana da cama de baixo.
Desci, tomei café e me encontrei com a Gabi e a Dani, que vão comigo no ônibus. Aliás, acordei sem voz. A garganta não tá doendo, mas o nariz tá coçando e a voz sumiu. Tomei um antialérgico e um suco de laranja e booooora pro buzinho, começar o tour. Eles nos pegaram pontualmente às 8h25 no hostel, e fomos para Stonehenge. deu mais ou menos uma hora e meia de viagem, passando por grandes sequências de grama. Não tem montanhas pra esses lados, e ver os carros vindo a milhão na pista da direita sempre dá a impressão que vai bater :P
Fiquei papeando com a Dani sobre o trabalho dela, que é babá numa casa de família na Alemanha. Ainda deu tempo de tirar um cochilo, até que chegamos.
Eu tinha a impressão que as pedras eram maiores. Ainda assim, é muito impressionante. Quando a guia, chamada Gemma, disse que aquelas pedras de até 80 toneladas só eram encontradas em Gales, deu no que pensar. Trouxeram de lá, ou esgostaram totalmente alguma jazida inglesa, hoje desconhecida? Teria ficado mais tempo lá (ficamos uma hora), apesar do vento sem fim, porque dá a maior vontade de sentar e ficar olhando, olhando... Porque não é só um monte de pedras empilhadas. Elas têm encaixes, e o sol passa certinho entre elas. Uma coisa de doido.
De lá, fomos para o lugar que eu mais queria conhecer: Glastonbury. Você sabe que chegou quando passa pelo Tor (palavra celta pra 'colina'). É um morrinho com uma torre. A área onde fica essa cidade, originalmente, ficava alagada, e muitos acreditam que o Tor fosse a antiga ilha de Avalon - antes que toda a região de Sommerset fosse drenada e aterrada.
Atravessamos campos militares com placas de "Cuidado, tanque cruzando a pista", e chegamos ao centro da cidade, onde estão as ruínas da abadia de Glastonbury, que era a maior da Inglaterra. Isso porque diz-se que a região era frequentada por José de Arimateia, tio de Jesus, e como existem fases da vida do Cristo que não são documentadas, pergunta-se se ele não poderia ter levado o próprio jesus até lá em alguma de suas viagens.
Sendo a maior abadia da Inglaterra, foi a que mais sofreu com a decisão de Henrique VIII (é, aquele da Ana Bolena...) de romper com a Igreja Católica (aulas de história, lembram?). Ele mandou destruir a abadia e mais cerca de 500 outras igrejas e monastérios. E nessas ruínas foram encontrados (e reenterrados) os restos do Rei Arthur e da rainha Guinevere. O lugar é lindo, dá vontade de chorar ao olhar tudo demolido.
Eu e as meninas almoçamos numa lanchonete no centro. Pedimos o prato típico da cidade... e qual não foi minha surpresa ao ver que era o tal 'calzone folhado' q jantei ontem? :P Mas tava bem bom.
Das ruínas, seguimos para o Chalice Well. É uma fonte de água mineral super rica em ferro, sempre geladinha, que brota do alto de uma colininha em frente ao Tor. A lenda diz que após a morte de Cristo, José de Arimateia voltou a Glastonbury levando com ele o Cálice Sagrado (ele que recolheu o sangue de Cristo na cruz). Ele teria enterrado o cálice lá. Desde então, a água dessa fonte - marcada dois círculos entrelaçados gravados em ferro, simbolizando a união do divino e do terreno - teria adquirido esse 'gosto de sangue' e teria propriedades curativas.
Nós subimos aé o poço, e me impressionou como as pessoas ficam quietas ali, algumas até rezando. Fui até a parte onde podia beber água da fonte, e comentei com as meninas: 'Se é sagrada não sei, mas as flores aqui são lindas." O lugar é todo florido, com umas plantas que crescem maravilhosas. E juro, de verdade, que meia hora depois, enquanto fazia anotações no meu caderno de viagem, a garganta e o nariz pararam de incomodar.
Batemos fotos e chapinhamos pela água, depois voltamos para nosso ônibus para mais uma parada: as pedras de Avebury. Lá as pedras não são tão conservadas como em Stonehenge, até porque as pessoas podem entrar e tocar nas pedras. Tem umas casas da vila que cresceram pra dentro do círculo de pedra (uma delas é o Red Lion, um pub mal-assombrado). Batemos umas fotos, demos uma volta, corremos atrás de carneirinhos que estavam pastando perto das pedras e voltamos pra Londres. Papeei um bocado com a Gemma e a Dani sobre arte, até o ônibus nos deixar no metrô. As meninas voltaram pro hostel e eu corri pra Victoria Station, pra tentar pegar uma sessão de Wicked, mas não tinha sessão naquele dia. Aí, atravessei a rua e entrei num pub, onde finalmente pedi um Fish & Chips, o prato típico da Inglaterra.
Que não tem muita graça.
O peixe à milanesa não tem tempero (algo q já percebi ser comum aqui. Nada tem sal, e qdo tem algum tempero, é pimenta). As batatas são gostosas, mas enfim, são batatas. Em geral, é gostosinho, mas acho que deve valer a pena explorar outras coisas. Eu vi todo mundo pedir o prato com cerveja, e eu pedi com coca-cola light. Talvez seja esse o problema, mas aí ferrou :D Tenho de voltar a um pub outro dia, testar outras coisas, e aproveitar a chance de usar talheres pra comer na Inglaterra. Sim, foi a primeira vez na semana que usei talheres. Voltei pro hotel, encontrei com as meninas todas no hall, mandei um e-mail do comp da Gabi, me despedi de novo da Mari (que tava saindo pro aeroporto) e fui dormir.
28.9.10
As Aventuras da Pá na terra dos mistérios do East End - 5º dia
Acordei com a garganta formigando, depois de toda a chuva do dia anterior. Empurrei leite quente nela, no café, e aliviou bem. Até dormi mais um pouco depois, porque tava muito moída.
Acordei de novo com uma moça passando pano no quarto. A Mari foi tomar banho, não viu que ficou com os 2 pés em cima do ralo e alagou todo o corredor. Resolvida a enchente (que não me afetou, porque as camas e armários são altos, e eu ainda tô no andar de cima), fui de busão com ela até Abbey Road. Pegamos um ônibus na direção contrária, depois trocamos pro lado certo. A Mari tava toda empolgada com o ônibus de 2 andares. Foi um passeio bem bonito, o bairro de Abbey Road lembra um Jurerê Internacional, sem a praia.
Foi fácil achar a faixa de pedestre dos Beatles: era onde tava CHEIO de gente batendo foto. Atravessei umas 20 vezes, depois foi a vez da Mari. A maioria das fotos ficou meio tosca, mas valeu pela diversão. Minha cara não tá boa pra fotos, na real. Por causa dessa semi-gripe, tô com olheiras e a cara inchada. Tá uó, mas beleza. Na volta, eu e a Mari nos separamos pra ir cada uma pra um canto.
Peguei o metrô às 13h e fui pra South Kensington. Saindo da estação, de um lado da rua tem o Museu de História natural e, do outro, o Victoria e Albert Museum. Ambos em prédios maravilhosos. Mas nenhuma lanchonete à vista, e eu tava desesperada por comida e banheiro :P Andei umas 2 quadras até achar um lugar limpinho. Adivinhem: um Pret a Manger. Tô quase começando a ficar com raiva desse lugar :P Comi um sanduíche de salada, queijo, frango marinado e bacon. Pra beber, fui num Starbucks ali do lado e pedi um café com caramelo, pra reforçar a garganta. E fui pra fila do tiranossauro.
Eu e toda a torcida do Corinthians.
O museu de História Natural é grátis, e tinha pelo menos umas 700 pessoas na minha frente. Então fui a uma exposição de borboletas na frente do museu, um viveiro cheio de borboletas soltas. E quem visse essa mostra (q custava 6 libras) tinha entrada prioritária no museu. Peguei meu ticket e entrei na frente de todo mundo. E aí vi que, se tinha 700 pessoas na fila, dentro do museu tinha pelo menos umas 3 mil. Quase todo mundo na fila pra ver os dinossauros.
Tinha um monte de crianças. Por um lado, é muito fofo ver a molecada aprendendo sobre os bichinhos, mas pelo outro, a barulhada... De qualquer forma, entrei na fila dos dinossauros. E valeu a pena! É tudo muito explicado, tem vários fósseis e modelos legais.
Gostei também da parte dos mamíferos, que tinha vários bichos peludinhos fofos, e os marinhos como a baleia azul e o peixe-boi. O prédio também era lindo por si só. Um guia australiano, o Nicholas, me falou que, apesar de parecer um palácio, já tinha sido construído pra ser Museu de História Natural. Por isso tem vários detalhes de bichos no teto e nas escadas.
De lá, atravessei a rua e fui ao Museu Victoria e Albert, também num prédio lindo. Por ser um museu de decoração (ou 'arte aplicada', como eles dizem), não tinha quase nenhuma criança. Na entrada, um lustre de vidro já fez o museu me ganhar ali mesmo. Coisa mais linda. Logo passei para a ala 'Renascimento", que foi a que gostei mais. Tinha um painel com estátuas que ela abobalhante de lindo. Bati fotos, mas saí com a maior cara de pastel. Ê, gripe :P
Dei mais algumas voltas por lá e tive mais que certeza que minha mãe ia adorar esse lugar. As coisinhas de metal, as tapeçarias... Tudo muito lindo. E então, resolvi correr para o hotel e trocar de roupa. Coloquei meu vestido, as meias grossas e as botas, antes que meus pés explodissem dos tênis, e saí correndo pra Tower Hill, onde ia começar o Grim Reaper Tour.
18h - Nessa hora, era o combinado que as pessoas interessadas em conhecer mais sobre o lado sombrio de Londres se encontrassem ao lado do relógio de sol da Torre de Londres para participar do tour. No total, eu e mais 6 pessoas vieram, e uma guia americana, a Renée, começou a andança.
Na praça entre o relógio de sol e a Torre acontecia a cortação de cabeças na época dos Tudor. Tem um memorial com o nome de alguns dos executados. A Renée contou que chegavam a construir arquibancadas pra esses eventos. E que uma vez uma delas quebrou e 20 pessos morreram. O condenado achou tão engraçado que ainda tava rindo na hora que cortaram a cabeça dele. Depois passamos por fora da Torre de Londres, que deve ser o prédio mais mal-assombrado da cidade. Ela contou a história da Ana Bolena e dos principezinhos. Atravessamos um muro da época romana e circulamos pelas docas, hoje restauradas, mas que em tempos medievais era uma mega favela podrona. De lá vieram os ratos da grande praga, que matou metade da cidade. Até passamos por um poço onde jogavam os defuntos, coitados, porque não tinha mais espaço nos cemitérios.
Terminamos o tour passando pelos dois prédios de arquitetura mais chamatica de Londres: o Gherkin, que parece um ovo de páscoa de vidro, e outro que é 'do avesso: todos os canos e fios ficam do lado de fora. E foi entre eles, numa praçoca bem mequetrefe, que Jack o Estripador quase foi pego, enquanto matava uma de suas vítimas, que ficou lá, largada no chão.
Depois disso, jantei ali perto, no metrô, uma Pastrie de carne (tipo um calzone folhado) e voltei pro hotel. Mandei um e-mail pra casa e peguei o despertador da Mari emprestado. Ela tava toda nervosa, porque ia embora no dia seguinte, depois de 50 dias viajando pela Europa. Ela me emprestou o IPhone pra eu levantar cedo e pegar o ônibus pra Stonehenge. Tomei meu banho na ala da frente (que tava desocupado) e fui dormir.
Acordei com a garganta formigando, depois de toda a chuva do dia anterior. Empurrei leite quente nela, no café, e aliviou bem. Até dormi mais um pouco depois, porque tava muito moída.
Acordei de novo com uma moça passando pano no quarto. A Mari foi tomar banho, não viu que ficou com os 2 pés em cima do ralo e alagou todo o corredor. Resolvida a enchente (que não me afetou, porque as camas e armários são altos, e eu ainda tô no andar de cima), fui de busão com ela até Abbey Road. Pegamos um ônibus na direção contrária, depois trocamos pro lado certo. A Mari tava toda empolgada com o ônibus de 2 andares. Foi um passeio bem bonito, o bairro de Abbey Road lembra um Jurerê Internacional, sem a praia.
Foi fácil achar a faixa de pedestre dos Beatles: era onde tava CHEIO de gente batendo foto. Atravessei umas 20 vezes, depois foi a vez da Mari. A maioria das fotos ficou meio tosca, mas valeu pela diversão. Minha cara não tá boa pra fotos, na real. Por causa dessa semi-gripe, tô com olheiras e a cara inchada. Tá uó, mas beleza. Na volta, eu e a Mari nos separamos pra ir cada uma pra um canto.
Peguei o metrô às 13h e fui pra South Kensington. Saindo da estação, de um lado da rua tem o Museu de História natural e, do outro, o Victoria e Albert Museum. Ambos em prédios maravilhosos. Mas nenhuma lanchonete à vista, e eu tava desesperada por comida e banheiro :P Andei umas 2 quadras até achar um lugar limpinho. Adivinhem: um Pret a Manger. Tô quase começando a ficar com raiva desse lugar :P Comi um sanduíche de salada, queijo, frango marinado e bacon. Pra beber, fui num Starbucks ali do lado e pedi um café com caramelo, pra reforçar a garganta. E fui pra fila do tiranossauro.
Eu e toda a torcida do Corinthians.
O museu de História Natural é grátis, e tinha pelo menos umas 700 pessoas na minha frente. Então fui a uma exposição de borboletas na frente do museu, um viveiro cheio de borboletas soltas. E quem visse essa mostra (q custava 6 libras) tinha entrada prioritária no museu. Peguei meu ticket e entrei na frente de todo mundo. E aí vi que, se tinha 700 pessoas na fila, dentro do museu tinha pelo menos umas 3 mil. Quase todo mundo na fila pra ver os dinossauros.
Tinha um monte de crianças. Por um lado, é muito fofo ver a molecada aprendendo sobre os bichinhos, mas pelo outro, a barulhada... De qualquer forma, entrei na fila dos dinossauros. E valeu a pena! É tudo muito explicado, tem vários fósseis e modelos legais.
Gostei também da parte dos mamíferos, que tinha vários bichos peludinhos fofos, e os marinhos como a baleia azul e o peixe-boi. O prédio também era lindo por si só. Um guia australiano, o Nicholas, me falou que, apesar de parecer um palácio, já tinha sido construído pra ser Museu de História Natural. Por isso tem vários detalhes de bichos no teto e nas escadas.
De lá, atravessei a rua e fui ao Museu Victoria e Albert, também num prédio lindo. Por ser um museu de decoração (ou 'arte aplicada', como eles dizem), não tinha quase nenhuma criança. Na entrada, um lustre de vidro já fez o museu me ganhar ali mesmo. Coisa mais linda. Logo passei para a ala 'Renascimento", que foi a que gostei mais. Tinha um painel com estátuas que ela abobalhante de lindo. Bati fotos, mas saí com a maior cara de pastel. Ê, gripe :P
Dei mais algumas voltas por lá e tive mais que certeza que minha mãe ia adorar esse lugar. As coisinhas de metal, as tapeçarias... Tudo muito lindo. E então, resolvi correr para o hotel e trocar de roupa. Coloquei meu vestido, as meias grossas e as botas, antes que meus pés explodissem dos tênis, e saí correndo pra Tower Hill, onde ia começar o Grim Reaper Tour.
18h - Nessa hora, era o combinado que as pessoas interessadas em conhecer mais sobre o lado sombrio de Londres se encontrassem ao lado do relógio de sol da Torre de Londres para participar do tour. No total, eu e mais 6 pessoas vieram, e uma guia americana, a Renée, começou a andança.
Na praça entre o relógio de sol e a Torre acontecia a cortação de cabeças na época dos Tudor. Tem um memorial com o nome de alguns dos executados. A Renée contou que chegavam a construir arquibancadas pra esses eventos. E que uma vez uma delas quebrou e 20 pessos morreram. O condenado achou tão engraçado que ainda tava rindo na hora que cortaram a cabeça dele. Depois passamos por fora da Torre de Londres, que deve ser o prédio mais mal-assombrado da cidade. Ela contou a história da Ana Bolena e dos principezinhos. Atravessamos um muro da época romana e circulamos pelas docas, hoje restauradas, mas que em tempos medievais era uma mega favela podrona. De lá vieram os ratos da grande praga, que matou metade da cidade. Até passamos por um poço onde jogavam os defuntos, coitados, porque não tinha mais espaço nos cemitérios.
Terminamos o tour passando pelos dois prédios de arquitetura mais chamatica de Londres: o Gherkin, que parece um ovo de páscoa de vidro, e outro que é 'do avesso: todos os canos e fios ficam do lado de fora. E foi entre eles, numa praçoca bem mequetrefe, que Jack o Estripador quase foi pego, enquanto matava uma de suas vítimas, que ficou lá, largada no chão.
Depois disso, jantei ali perto, no metrô, uma Pastrie de carne (tipo um calzone folhado) e voltei pro hotel. Mandei um e-mail pra casa e peguei o despertador da Mari emprestado. Ela tava toda nervosa, porque ia embora no dia seguinte, depois de 50 dias viajando pela Europa. Ela me emprestou o IPhone pra eu levantar cedo e pegar o ônibus pra Stonehenge. Tomei meu banho na ala da frente (que tava desocupado) e fui dormir.
27.9.10
As aventuras da Pá na terra do Peixe com Fritas - 4º dia
Acordei umas 8h com as francesas se arrumando. Nisso, a outra menina do andar de cima (como nós apelidamos quem dormia no alto dos beliches, que era o meu caso) chutou o pé da cama e soltou um 'ai, drogaaaaa'. É brasileira! E a gente conversando em inglês :P A Mari veio do Rio e está mochilando pela Europa. Tomamos café juntas e encontramos mais duas brsileiras na recepção, a Gabi e a Dani. Conversamos um bocado e as irmãs reservaram lugares pra ir a Stonehenge no mesmo dia que eu.
Saímos as 4 juntas e fomos assistir a troca da guarda no Palácio de Buckingham. EU VI UM ESQUILO! Logo que a gente chegou atrás do palácio, no Green Park, tinha um esquilinho liiindo, que fugiu das minhas fotos. Fomos até o portão do castelo esperar a guarda. E que fique registrado que, apesar de ser uma atração turística famosa, é o programa mais de índio da capital inglesa! *lol* Tinha umas 500 pessoas se espremendo nas áreas para o público. Aí, começou a chover. Uma delícia, todo mundo sacando as sombrinhas (eu e minha fiel escudeira cor de rosa) naquele aperto. Alta como sou, mal ouvia o clop clop dos cavalos. A gabi subiu na grade do portão e ia narrando: "tá vindo um pessoal com cavalo... Ih, pararam!"
E a troca foi cancelada por causa da chuva. Pindarolas.
Deu mais 20 minutos, parou de chover. Ô, São pedrooooooo...
De lá, eu, Gabi e Dani fomos para a Catedral de St. paul, na City. Dessa vez, tava aberto. Pagamos as 12 libras de entrada (porque aqui se paga pra entrar na igreja, mas museu é de graça) e começamos a andar. É muito lindo, lá. Os mosaicos são super elaborados, tem ouro por todo o teto. Desatamos a subir as escadas pra chegar no topo. Aos 300 degraus, voce chega na galeria dos sussuros. A gente bem q ficou falando com as paredes um bom tempo, mas como tinha muita gente, os sussuros não tavam atravessando toda a parte circilar do domo. mais 200 degraus e chegamos na amurada externa, de onde já dá pra ver a cidade toda. Um vento do cão, mas lindo. Parecia a janelinha do avião melhorada. E mais 150 degraus pro alto e o trio ternura chegou ao topo da torre do domo. Lá do alto, a vista é espetacular. Mas meu deus, como cansa! *lol* Somado ao vento e à chuva que despencou de novo, foi a visão mais linda e do cão do mundo =^.^=
Depois de subir, tem de descer. As pernas chegaram torneadinhas qdo fomos ao subsolo ver a cripta, onde tem vários caras enterrados, como o Lord Nelson. Aliás, o povo tem uma adoração pela Marinha, aqui. tem o túmulo da Florence nightingale tbm, mas o mais legal é o do Cristopher Wren, o arquiteto que projetou a catedral e mais um milhão de prédios históricos de Londres.
É uma pedra preta e lisa.
Aí, se vc vai olhar a plaquinha onde tá o nome dele, com a data de nascimento e morte, diz mais ou menos assim (em latim): "Visitante, esperava um monumento? Olhe em volta." Gaaahhh, aí vc se toca que o cara fez a catedra inteiraaaaa.
Rolou um almocinho básico no Pret A Manger e fomos as três pela Fleet Street (a rua do Sweeney Todd, o barbeiro assassino) em direção á Temple Church, a igreja dos templários que aparece no Código da Vinci. Ela é MEGA escondida, e infelizmente tava fechada. Foi meio frustrante, mas aí fomos até a Torre de Londres, já que estávamos a poucas quadras de lá - e debaixo de chuva, mais uma vez.
A torre é muito massa. É um castelo cercado, com fosso, que começou a ser construído em 1100 e até hoje é usadopara jantares da família real. Tem funcionários que moram lá e uns corvos bem parrudinhos no quintal. Ouvimos um 'beefeater' (guardinha) contar a história das pessoas que foram executadas lá, tipo a Ana Bolena, e depois vimos o armorial do reino. Eu fui ver as joias da Coroa e as menias foram caminhar pela muralha. Peguei uma fila enorme, mas que andava bem rápido. o cetro da Rainha da Inglaterra tem um diamante de 500 quilates, a coisa mais linda e faiscante desse mundo, do tamanho de um pêssego. As coroas cravejadas, as 'louças' de ouro, é tudo lindo demais. Do tesouro, fui á torre mal-assombrada, onde ficaram presos vários nobres na idade média - inclusive os dois filhos pequenos do irmão do Ricardo III (aquele do Shakespeare). O cara matou o irmão e 'foi passear' com os moleques lá... e eles nunca mais foram vistos. Na saída, com aquele furdunço de gente e a chuva, me perdi das meninas. Até fiquei no portão principal com minha discreta sombrinha, mas não as vi passar.
Desencanei e fui atravessar a Tower Bridge, aquela ponte de levanta pros barcos passarem, que também era ali do ladinho. Fui e voltei, adorei a vista. tem muitos barcos no Tâmisa, eles usam como se fosse rua mesmo. O 'bilhete único' de lá também vale pra vários barquinhos, além do busão e do metrô. E qual não foi minha surpresa quando, uma hora depois, encontro as irmãs andando pela ponte tb? :D
Ficamos muito felizes com a coincidência, e aproveitamos que estávamos quase do outro lado do rio para procurar um ônibus que nos levasse até a Tate Modern, museu de arte moderna que nesse dia ia ficar aberto até as 22h. Achamos, pegamos... e passamos direto! :D Descemos e andamos mais um bocado até o lugar certo. Era umas 19h, aí paramos pra jantar num restaurante meio natureba chamado Leon, ali na frente. Recomendadíssimo! Exótico, mas gostoso. Rachamos o menu clássico: por 23 libras, vinham 8 potes de coisinhas naturais, como batatas doces ao curry, almôndegas de soja ao sugo, ervilhas e outras várias coisicas com temperos desconhecidos, mas deliciosos. Meu favorito foi o queijo coalho com limão. E pedimos a limonada da casa, q tbm é muito boa.
Finalmente entramos na Tate Modern. Eu achei que ia boiar fenomenal e encher o saco com arte moderna, mas admito que adorei a mostra. A Dani ajudou, ela é formada em artes plásticas e explicou muita coisa. Somado ao que eu lembrava da Nina ter me explicado, foi muito bom. Amei os coloridos: Liechenstein, Andy Warhol, Mondrian e Miró, e ainda vi Monet, Pollock e Dali. Muito massa.
Voltamos para o albergue tarde. Mandei um e-mail pro povo de casa e fui tomar meu banho. meus pés tavam me matando, o pé direito do tênis já perdeu todo o conforto. Com a andança, meu pé 'gordo' bate dos lados e o minguinho fica em petição de miséria. Mas bora, que amanhã é outro dia.
Acordei umas 8h com as francesas se arrumando. Nisso, a outra menina do andar de cima (como nós apelidamos quem dormia no alto dos beliches, que era o meu caso) chutou o pé da cama e soltou um 'ai, drogaaaaa'. É brasileira! E a gente conversando em inglês :P A Mari veio do Rio e está mochilando pela Europa. Tomamos café juntas e encontramos mais duas brsileiras na recepção, a Gabi e a Dani. Conversamos um bocado e as irmãs reservaram lugares pra ir a Stonehenge no mesmo dia que eu.
Saímos as 4 juntas e fomos assistir a troca da guarda no Palácio de Buckingham. EU VI UM ESQUILO! Logo que a gente chegou atrás do palácio, no Green Park, tinha um esquilinho liiindo, que fugiu das minhas fotos. Fomos até o portão do castelo esperar a guarda. E que fique registrado que, apesar de ser uma atração turística famosa, é o programa mais de índio da capital inglesa! *lol* Tinha umas 500 pessoas se espremendo nas áreas para o público. Aí, começou a chover. Uma delícia, todo mundo sacando as sombrinhas (eu e minha fiel escudeira cor de rosa) naquele aperto. Alta como sou, mal ouvia o clop clop dos cavalos. A gabi subiu na grade do portão e ia narrando: "tá vindo um pessoal com cavalo... Ih, pararam!"
E a troca foi cancelada por causa da chuva. Pindarolas.
Deu mais 20 minutos, parou de chover. Ô, São pedrooooooo...
De lá, eu, Gabi e Dani fomos para a Catedral de St. paul, na City. Dessa vez, tava aberto. Pagamos as 12 libras de entrada (porque aqui se paga pra entrar na igreja, mas museu é de graça) e começamos a andar. É muito lindo, lá. Os mosaicos são super elaborados, tem ouro por todo o teto. Desatamos a subir as escadas pra chegar no topo. Aos 300 degraus, voce chega na galeria dos sussuros. A gente bem q ficou falando com as paredes um bom tempo, mas como tinha muita gente, os sussuros não tavam atravessando toda a parte circilar do domo. mais 200 degraus e chegamos na amurada externa, de onde já dá pra ver a cidade toda. Um vento do cão, mas lindo. Parecia a janelinha do avião melhorada. E mais 150 degraus pro alto e o trio ternura chegou ao topo da torre do domo. Lá do alto, a vista é espetacular. Mas meu deus, como cansa! *lol* Somado ao vento e à chuva que despencou de novo, foi a visão mais linda e do cão do mundo =^.^=
Depois de subir, tem de descer. As pernas chegaram torneadinhas qdo fomos ao subsolo ver a cripta, onde tem vários caras enterrados, como o Lord Nelson. Aliás, o povo tem uma adoração pela Marinha, aqui. tem o túmulo da Florence nightingale tbm, mas o mais legal é o do Cristopher Wren, o arquiteto que projetou a catedral e mais um milhão de prédios históricos de Londres.
É uma pedra preta e lisa.
Aí, se vc vai olhar a plaquinha onde tá o nome dele, com a data de nascimento e morte, diz mais ou menos assim (em latim): "Visitante, esperava um monumento? Olhe em volta." Gaaahhh, aí vc se toca que o cara fez a catedra inteiraaaaa.
Rolou um almocinho básico no Pret A Manger e fomos as três pela Fleet Street (a rua do Sweeney Todd, o barbeiro assassino) em direção á Temple Church, a igreja dos templários que aparece no Código da Vinci. Ela é MEGA escondida, e infelizmente tava fechada. Foi meio frustrante, mas aí fomos até a Torre de Londres, já que estávamos a poucas quadras de lá - e debaixo de chuva, mais uma vez.
A torre é muito massa. É um castelo cercado, com fosso, que começou a ser construído em 1100 e até hoje é usadopara jantares da família real. Tem funcionários que moram lá e uns corvos bem parrudinhos no quintal. Ouvimos um 'beefeater' (guardinha) contar a história das pessoas que foram executadas lá, tipo a Ana Bolena, e depois vimos o armorial do reino. Eu fui ver as joias da Coroa e as menias foram caminhar pela muralha. Peguei uma fila enorme, mas que andava bem rápido. o cetro da Rainha da Inglaterra tem um diamante de 500 quilates, a coisa mais linda e faiscante desse mundo, do tamanho de um pêssego. As coroas cravejadas, as 'louças' de ouro, é tudo lindo demais. Do tesouro, fui á torre mal-assombrada, onde ficaram presos vários nobres na idade média - inclusive os dois filhos pequenos do irmão do Ricardo III (aquele do Shakespeare). O cara matou o irmão e 'foi passear' com os moleques lá... e eles nunca mais foram vistos. Na saída, com aquele furdunço de gente e a chuva, me perdi das meninas. Até fiquei no portão principal com minha discreta sombrinha, mas não as vi passar.
Desencanei e fui atravessar a Tower Bridge, aquela ponte de levanta pros barcos passarem, que também era ali do ladinho. Fui e voltei, adorei a vista. tem muitos barcos no Tâmisa, eles usam como se fosse rua mesmo. O 'bilhete único' de lá também vale pra vários barquinhos, além do busão e do metrô. E qual não foi minha surpresa quando, uma hora depois, encontro as irmãs andando pela ponte tb? :D
Ficamos muito felizes com a coincidência, e aproveitamos que estávamos quase do outro lado do rio para procurar um ônibus que nos levasse até a Tate Modern, museu de arte moderna que nesse dia ia ficar aberto até as 22h. Achamos, pegamos... e passamos direto! :D Descemos e andamos mais um bocado até o lugar certo. Era umas 19h, aí paramos pra jantar num restaurante meio natureba chamado Leon, ali na frente. Recomendadíssimo! Exótico, mas gostoso. Rachamos o menu clássico: por 23 libras, vinham 8 potes de coisinhas naturais, como batatas doces ao curry, almôndegas de soja ao sugo, ervilhas e outras várias coisicas com temperos desconhecidos, mas deliciosos. Meu favorito foi o queijo coalho com limão. E pedimos a limonada da casa, q tbm é muito boa.
Finalmente entramos na Tate Modern. Eu achei que ia boiar fenomenal e encher o saco com arte moderna, mas admito que adorei a mostra. A Dani ajudou, ela é formada em artes plásticas e explicou muita coisa. Somado ao que eu lembrava da Nina ter me explicado, foi muito bom. Amei os coloridos: Liechenstein, Andy Warhol, Mondrian e Miró, e ainda vi Monet, Pollock e Dali. Muito massa.
Voltamos para o albergue tarde. Mandei um e-mail pro povo de casa e fui tomar meu banho. meus pés tavam me matando, o pé direito do tênis já perdeu todo o conforto. Com a andança, meu pé 'gordo' bate dos lados e o minguinho fica em petição de miséria. Mas bora, que amanhã é outro dia.
24.9.10
As aventuras da Pá na terra do Chá das 5 - 3º dia
Acordei me sentindo renovada às... 00h30. Por um momneto olhei no relógio e achei q era meio dia, mas q nada. O fuso q tava louquíssimo. Enrolei na cama até umas 2 da manhã e voltei a dormir. Acordei de novo às 8h e fui tomar café com a Emily.
Tem outras 3 francesas no nosso quarto, uma mãe com duas filhas, mas elas não falaram conosco ainda. Tomei meu iogurte 'virtualmente livre de gorduras e saí para conhecer Westminster, o bairro onde ficam o principais pontos turísticos de Londres, como o Big Ben.
Da escadinha dometrô, já dava pra ver a London Eye (uma das maiores rodas-gigantes do mundo) do outro lado do rio. Ué, mas cadê o Parlamen.... BLEM BLEM BLEM. Grudado nas minhas costas estava o Big Ben! É muito grande e bonito. Logo do lado, fica a Abadia de Westminster. Entrei lá e peguei um guia-fone.
Esses guia-fones são bem legais. É tipo um celular. Vc vai andando pelo lugar e, qdo vê uma placa com um número, vc digita no guia-fone e ele narra uma explicação sobre o lugar. E qual não foi a minha surpresa qdo eu liguei meu guia e ele me disse: "Hello, I'm Jeremy Irons, and I'll be your guide today." Tuuuudo explicadinho, com aquela voz sensacional.
Tem uma penca de altares e túmulos. deve ter pelo menos umas mil pessoas enterradas aqui. Pareipra tomar um café pisando num tal Bispo William Boyd, coitado. Aliás, a temperatura despencou. Dei um tchauzinho pro Charles Dickens e pro lord Byron (não achei o Lewis Carrol). Na saída, encontrei mais alguns amiguinhos q me deixaram de queixo caído. "Só" Charles Darwin e Isaac newton, com monumentos enormes, e Faraday e Joule em túmulos menorzinhos. o céu aqui em cima da abadia deve ser bem movimentado.
Corri de volta pro hotel pra colocar mais um casaco e um cachecol, e falando com o Beto, recepcionista, consegui comprar um ingresso 'restolho' pra 'Love Never Dies', a continuação do Fantasma da òpera escrita pelo Andrew Lloyd Webber. Não foi barato, mas consegui comprar com 30% de desconto um ingresso pra ficar na ´platéia A' da apresentação daquela noite. Neeem fiquei feliz :P Aí almocei num Pret a Manger na rua do metrô. Bem que a Cris tinha comentado que tinha essas 'lojas de comidinhas' em todo lugar. Tô a 24h na cidade e já vi umas 8 dessas.
Voltei pra Westminster, fiz uma visita rápida à Torre das Jóias, parte do Westminster Palace que sobreviviu ao incêndio de 1800 e poucos, e fui fazer uma visita guiada pelo Parlamento. Londres não tem lá muita sorte com fogo não. Não tem quase nada medieval na cidade, porque ou queimou no incêndio de 1600 ou no de 1800.
Pena que não pode bater foto de nada por dentro, porque o prédiodo parlamento é a coisa mais linda. Não entendi os detalhes do funcionamento da Câmara dos lordes e dos Comuns, mas que aquilo é demais de lindo, é. Os mesmos detalhes q tem do lado de fora tem do lado de dentro. É bem mais rebuscado que o Mosteiro de São Bento, por exemplo. Gostei da sala das princesas, onde metade do espaço é só pras esposas de Henrique VIII. Como explicou a guia, "divorciou, matou, morreu, divorciou, matou, morreu."
De lá, fui andando rápido até a Catedral de Westminster. Peguei uma típica chuvinha e infelizmemte a torre já tava fechada, mas deu pra dar uma volta pela nave da igreja feita com 2 milhões de tijolinhos laranja. Fiz um lanche rápido (e mega-apimentado) no McDonald's e corri para Charing Cross, onde fica o Adelphi Theatre. Sentei na minha cadeirinha e esperei. let the opera begin!
22h - Nossa, o musical é muito lindo! Não é o fantasma, que é maravilhoo, mas é muito legal, tem boas músicas (aquela da loirinha que chora, no show da China) e um final meio chocante. Na real, eu não gostei do final, mas buenas. Comprei o livro de partituras, na saída, e voltei pro hotel duplamente feliz e moída.
Acordei me sentindo renovada às... 00h30. Por um momneto olhei no relógio e achei q era meio dia, mas q nada. O fuso q tava louquíssimo. Enrolei na cama até umas 2 da manhã e voltei a dormir. Acordei de novo às 8h e fui tomar café com a Emily.
Tem outras 3 francesas no nosso quarto, uma mãe com duas filhas, mas elas não falaram conosco ainda. Tomei meu iogurte 'virtualmente livre de gorduras e saí para conhecer Westminster, o bairro onde ficam o principais pontos turísticos de Londres, como o Big Ben.
Da escadinha dometrô, já dava pra ver a London Eye (uma das maiores rodas-gigantes do mundo) do outro lado do rio. Ué, mas cadê o Parlamen.... BLEM BLEM BLEM. Grudado nas minhas costas estava o Big Ben! É muito grande e bonito. Logo do lado, fica a Abadia de Westminster. Entrei lá e peguei um guia-fone.
Esses guia-fones são bem legais. É tipo um celular. Vc vai andando pelo lugar e, qdo vê uma placa com um número, vc digita no guia-fone e ele narra uma explicação sobre o lugar. E qual não foi a minha surpresa qdo eu liguei meu guia e ele me disse: "Hello, I'm Jeremy Irons, and I'll be your guide today." Tuuuudo explicadinho, com aquela voz sensacional.
Tem uma penca de altares e túmulos. deve ter pelo menos umas mil pessoas enterradas aqui. Pareipra tomar um café pisando num tal Bispo William Boyd, coitado. Aliás, a temperatura despencou. Dei um tchauzinho pro Charles Dickens e pro lord Byron (não achei o Lewis Carrol). Na saída, encontrei mais alguns amiguinhos q me deixaram de queixo caído. "Só" Charles Darwin e Isaac newton, com monumentos enormes, e Faraday e Joule em túmulos menorzinhos. o céu aqui em cima da abadia deve ser bem movimentado.
Corri de volta pro hotel pra colocar mais um casaco e um cachecol, e falando com o Beto, recepcionista, consegui comprar um ingresso 'restolho' pra 'Love Never Dies', a continuação do Fantasma da òpera escrita pelo Andrew Lloyd Webber. Não foi barato, mas consegui comprar com 30% de desconto um ingresso pra ficar na ´platéia A' da apresentação daquela noite. Neeem fiquei feliz :P Aí almocei num Pret a Manger na rua do metrô. Bem que a Cris tinha comentado que tinha essas 'lojas de comidinhas' em todo lugar. Tô a 24h na cidade e já vi umas 8 dessas.
Voltei pra Westminster, fiz uma visita rápida à Torre das Jóias, parte do Westminster Palace que sobreviviu ao incêndio de 1800 e poucos, e fui fazer uma visita guiada pelo Parlamento. Londres não tem lá muita sorte com fogo não. Não tem quase nada medieval na cidade, porque ou queimou no incêndio de 1600 ou no de 1800.
Pena que não pode bater foto de nada por dentro, porque o prédiodo parlamento é a coisa mais linda. Não entendi os detalhes do funcionamento da Câmara dos lordes e dos Comuns, mas que aquilo é demais de lindo, é. Os mesmos detalhes q tem do lado de fora tem do lado de dentro. É bem mais rebuscado que o Mosteiro de São Bento, por exemplo. Gostei da sala das princesas, onde metade do espaço é só pras esposas de Henrique VIII. Como explicou a guia, "divorciou, matou, morreu, divorciou, matou, morreu."
De lá, fui andando rápido até a Catedral de Westminster. Peguei uma típica chuvinha e infelizmemte a torre já tava fechada, mas deu pra dar uma volta pela nave da igreja feita com 2 milhões de tijolinhos laranja. Fiz um lanche rápido (e mega-apimentado) no McDonald's e corri para Charing Cross, onde fica o Adelphi Theatre. Sentei na minha cadeirinha e esperei. let the opera begin!
22h - Nossa, o musical é muito lindo! Não é o fantasma, que é maravilhoo, mas é muito legal, tem boas músicas (aquela da loirinha que chora, no show da China) e um final meio chocante. Na real, eu não gostei do final, mas buenas. Comprei o livro de partituras, na saída, e voltei pro hotel duplamente feliz e moída.
22.9.10
As aventuras da Pá na terra dos Beatles - 2º dia
Dia 11
Às 9h da manhã do horário do Brasil, eu acordei no avião. Deu um tempinho e acenderam as luzes, e tava um cheiro de pão no ar. Faltavam só duas horas para o pouso, e logo a moça devia passar com o café.
11h: Estamos chegando! estamos chegando! AHMEUDEUSO, eu vi o Parlamento e a London Eye da janelinha! AAAhhhh, pousou! Pousou! Vai levar um ano pra eu sair desse avião lotado, mas eu chegueeeeiii!
12h: Dona Dulce, a da reza, disparou na frente de todo mundo, foi uma das primeiras a passar na imigração. Eu fiquei uma hora na fila e 5 minutos no guichê. O cara só perguntou se eu tava de férias, e me deu visto de 6 meses. A coreana q entrou na imigração comigo não teve a mesma sorte. Deve estar lá até agora, coitada.
Resgatei minha mala numa sala cheia de esteiras e comprei um ticket pro Heatrow Express. Bem mais moderno que o Hogwats express. Vou descer em Paddington (Alguém lembra q horas morreu alguém aqui, no livro da Agatha Christie?), e de lá pego um metrozão pro hostel.
17h30, horário local: Em cima do laço, cheguei pra fazer check in no hotel. A rua é toda de casinhas e prédios antigos, mas o hotel é bem moderno. Aliás, adorei o lugar. levei um tempão pra chegar porque a Circle Line do metrô tá em obras.
Peguei minha chave e conheci a Emily, minha colega de quarto australiana. Loirinha de olho azul, uma simpatia. Aí, fui tomar um banho com meus chinelinhos. DEUS MEU, RENASCI.
Limpinha e nova, desci para ir às agências de turismo marcar a viagem a Oxford e Stonehenge. Mas descobri que dava pra fazer da recepção do hotel mesmo. A Natasha, recepcionista, marcou tudo pra mim.
Saí pra dar uma volta e conhecer o bairro. Andei um bocado e acabei chegando na Oxford Street depois de passar por umas 10 casas de sushi. Resolvi ir até Leicester Square, mas COM CERTEZA virei errado em algum lugar e parei em Tottenham Court. pelo menos, descobri onde passa "We Will Rock You". Tem apresentação todo dia, devo voltar aqui logo. Peguei o metrô lá e fui até a catedral de St. paul, mas já eram 19h30 e tava fechada. Voltei pro hotel pra dormir, tava cansadaça. Às 21h30, eu tava no maior soninho.
Dia 11
Às 9h da manhã do horário do Brasil, eu acordei no avião. Deu um tempinho e acenderam as luzes, e tava um cheiro de pão no ar. Faltavam só duas horas para o pouso, e logo a moça devia passar com o café.
11h: Estamos chegando! estamos chegando! AHMEUDEUSO, eu vi o Parlamento e a London Eye da janelinha! AAAhhhh, pousou! Pousou! Vai levar um ano pra eu sair desse avião lotado, mas eu chegueeeeiii!
12h: Dona Dulce, a da reza, disparou na frente de todo mundo, foi uma das primeiras a passar na imigração. Eu fiquei uma hora na fila e 5 minutos no guichê. O cara só perguntou se eu tava de férias, e me deu visto de 6 meses. A coreana q entrou na imigração comigo não teve a mesma sorte. Deve estar lá até agora, coitada.
Resgatei minha mala numa sala cheia de esteiras e comprei um ticket pro Heatrow Express. Bem mais moderno que o Hogwats express. Vou descer em Paddington (Alguém lembra q horas morreu alguém aqui, no livro da Agatha Christie?), e de lá pego um metrozão pro hostel.
17h30, horário local: Em cima do laço, cheguei pra fazer check in no hotel. A rua é toda de casinhas e prédios antigos, mas o hotel é bem moderno. Aliás, adorei o lugar. levei um tempão pra chegar porque a Circle Line do metrô tá em obras.
Peguei minha chave e conheci a Emily, minha colega de quarto australiana. Loirinha de olho azul, uma simpatia. Aí, fui tomar um banho com meus chinelinhos. DEUS MEU, RENASCI.
Limpinha e nova, desci para ir às agências de turismo marcar a viagem a Oxford e Stonehenge. Mas descobri que dava pra fazer da recepção do hotel mesmo. A Natasha, recepcionista, marcou tudo pra mim.
Saí pra dar uma volta e conhecer o bairro. Andei um bocado e acabei chegando na Oxford Street depois de passar por umas 10 casas de sushi. Resolvi ir até Leicester Square, mas COM CERTEZA virei errado em algum lugar e parei em Tottenham Court. pelo menos, descobri onde passa "We Will Rock You". Tem apresentação todo dia, devo voltar aqui logo. Peguei o metrô lá e fui até a catedral de St. paul, mas já eram 19h30 e tava fechada. Voltei pro hotel pra dormir, tava cansadaça. Às 21h30, eu tava no maior soninho.
21.9.10
Diário de Bordo: As Aventuras da Pá em Londres
Antes que complete um mês da viagem, vou contar aqui pra vocês o que eu andei fazendo lá no reino da dona Elizabeth II. Aí, as lembranças não ficam só no meu caderninho de viagens (pq sim, como boa jornalista, tenho relatórios completos do que fiz a cada dia por lá ^^). A cada dia, contarei um pouquinho, começando pelo começo. Alguns nomes serão alterados, para preservar a identidade das vít... das pessoas :P Vai que alguém não quer ter sua história aqui no blog, né?
1º dia - terça
A Nina e a mãe me levaram ao aeroporto de Guarulhos. A marginal tava bem cheia, mas chegamos a tempo. Jantamos no Mc Donald's, por mcjanta é sempre bom! Aí demos um alozinho pro pai por telefone e eu fui pra sala de embarque.
Meu avião saiu exatamente no horário. A pontualidade brintãnica já estava valendo. Mal entrei no portão, já mandaram todo mundo embarcar. Passei por uma ala com cadeiras douradas, que deduzi ser a primeira. Seguindo pelo corredor, cheguei no meu lugar (que não era dourado) e já tinha uma moça sentada. Ela queria ficar junto da amiga, aí troquei com ela. E depois troquei de lugar mais umas 4 vezes, até o avião levantar. Tinha um grupo de adolescentes barulhentas, uma mãe que queria sentar ao lado da filha, etc etc etc. No fim, ainda consegui uma cadeira no corredor, a 43. Ao lado de, provavelmente, a única outra brasileira do rabo do avião, a dona Dulce.
Ela ia visitar o filho em Londres, não falava uma palavra em inglês e era da renovação carismática católica. E tinha um 'pouco' de medo de avião. perdi a conta de quantas ave-marias ela rezou ao meu lado, só tenho certeza de que o avião todo tava muito bem protegido. Acho que ela ficou um pouco chocada quando resolvi assistir a "Fúria de Titãs" na tv do avião. Aliás, tinha vários filmes legais, especialmente do Tim Burton, como "Alice". Na janta, serviram carne com purê de abóbora. Bem bom.
Depois da janta, enrolei um pouco e fui dar uma volta pelo avião. Dizem que é bom esticar as pernas de vez em quando, então caminhei, dobrei os joelhos, peguei um suco com a aeromoça... Depois, vi o fim do filme e resolvi dormir um pouquinho, enrolada na mantinha e com o mini-travesseiro do avião, porque ainda tinham pelo menos 8 horas de vôo pela frente.
Antes que complete um mês da viagem, vou contar aqui pra vocês o que eu andei fazendo lá no reino da dona Elizabeth II. Aí, as lembranças não ficam só no meu caderninho de viagens (pq sim, como boa jornalista, tenho relatórios completos do que fiz a cada dia por lá ^^). A cada dia, contarei um pouquinho, começando pelo começo. Alguns nomes serão alterados, para preservar a identidade das vít... das pessoas :P Vai que alguém não quer ter sua história aqui no blog, né?
1º dia - terça
A Nina e a mãe me levaram ao aeroporto de Guarulhos. A marginal tava bem cheia, mas chegamos a tempo. Jantamos no Mc Donald's, por mcjanta é sempre bom! Aí demos um alozinho pro pai por telefone e eu fui pra sala de embarque.
Meu avião saiu exatamente no horário. A pontualidade brintãnica já estava valendo. Mal entrei no portão, já mandaram todo mundo embarcar. Passei por uma ala com cadeiras douradas, que deduzi ser a primeira. Seguindo pelo corredor, cheguei no meu lugar (que não era dourado) e já tinha uma moça sentada. Ela queria ficar junto da amiga, aí troquei com ela. E depois troquei de lugar mais umas 4 vezes, até o avião levantar. Tinha um grupo de adolescentes barulhentas, uma mãe que queria sentar ao lado da filha, etc etc etc. No fim, ainda consegui uma cadeira no corredor, a 43. Ao lado de, provavelmente, a única outra brasileira do rabo do avião, a dona Dulce.
Ela ia visitar o filho em Londres, não falava uma palavra em inglês e era da renovação carismática católica. E tinha um 'pouco' de medo de avião. perdi a conta de quantas ave-marias ela rezou ao meu lado, só tenho certeza de que o avião todo tava muito bem protegido. Acho que ela ficou um pouco chocada quando resolvi assistir a "Fúria de Titãs" na tv do avião. Aliás, tinha vários filmes legais, especialmente do Tim Burton, como "Alice". Na janta, serviram carne com purê de abóbora. Bem bom.
Depois da janta, enrolei um pouco e fui dar uma volta pelo avião. Dizem que é bom esticar as pernas de vez em quando, então caminhei, dobrei os joelhos, peguei um suco com a aeromoça... Depois, vi o fim do filme e resolvi dormir um pouquinho, enrolada na mantinha e com o mini-travesseiro do avião, porque ainda tinham pelo menos 8 horas de vôo pela frente.
13.9.10
Sacode a poeira e dá a volta por cima
As pessoas mais próximas sabem que andei sumida porque estava de férias. Merecidas férias, depois de tanto tempo sem descansar e de tanta coisa mudando. E nossa, como foram boas! Pra vocês terem uma idéia:
- Passei 15 dias na Inglaterra. Além de conhecer Londres (que é maravilhosa), estive em Oxford, Windsor, Stonehenge, Glastonbury, Canterbury, Greenwich, Hampton Court, Dover e Leeds. E preciso voltar lá qualquer dia, porque teve coisas que não vi! =^.^= Essa viagem foi um grande sonho realizado... Nota 10 com estrelinha!
- Assisti a filmes ótimos no cinema, com amigos também ótimos: Salt, Meu Malvado Favorito e A Origem
- Li 6 livros: 4 da Ordem dos Arqueiros, o Percy Jackson 5 e O Apanhador no Campo de Centeio.
- Tive tempo pra curtir meus pais e a Nina. E até cuidar da Anastácia.
Agora, baterias recarregadas, é voltar com força total ao batente! Com sorte, ano que vem cnsigo ter férias super proveitosas de novo! *lol* Paris, Roma, Nova York, Tóquio, Sidney, São Petesburgo... O destino eu decido depois! =^.^=
As pessoas mais próximas sabem que andei sumida porque estava de férias. Merecidas férias, depois de tanto tempo sem descansar e de tanta coisa mudando. E nossa, como foram boas! Pra vocês terem uma idéia:
- Passei 15 dias na Inglaterra. Além de conhecer Londres (que é maravilhosa), estive em Oxford, Windsor, Stonehenge, Glastonbury, Canterbury, Greenwich, Hampton Court, Dover e Leeds. E preciso voltar lá qualquer dia, porque teve coisas que não vi! =^.^= Essa viagem foi um grande sonho realizado... Nota 10 com estrelinha!
- Assisti a filmes ótimos no cinema, com amigos também ótimos: Salt, Meu Malvado Favorito e A Origem
- Li 6 livros: 4 da Ordem dos Arqueiros, o Percy Jackson 5 e O Apanhador no Campo de Centeio.
- Tive tempo pra curtir meus pais e a Nina. E até cuidar da Anastácia.
Agora, baterias recarregadas, é voltar com força total ao batente! Com sorte, ano que vem cnsigo ter férias super proveitosas de novo! *lol* Paris, Roma, Nova York, Tóquio, Sidney, São Petesburgo... O destino eu decido depois! =^.^=
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