27.1.15

Aventuras da Pá, parte 1 - Rumo ao Quindom do Camboja!

Olha, tem dias que eu só queria que as coisas fossem descomplicadas. Tipo, se eu pedir um táxi entre 5h e 5h15 da manhã, que ele me esperasse até as 5h15, em vez de chegar às 5h, ver q não estou lá embaixo e ir embora.

Mas buenas, aí ligamos, pedimos outro táxi, fomos voando pro aeroporto, fizemos checkin voando, chegamos em Brisbane e fomos voando pro embarque internacional. Só aí, no voo de oito horas até Cingapura, que deu pra relaxar um pouco. Vi filminhos (Livro da Vida é tão lindo!), dormi, chegamos em Cingapura, batemos fotinhos e pegamos o avião para nosso destino final: O Quindon do Camboja, que fica quase no quindon dos infernos de tão longe :P

Desembarcamos direto em Siem Reap, a cidade onde ficam os templos do império Khmer, que incluem o famoso Angkor Wat. Esse templo é o maior monumento religioso do mundo, e foi escolhido como uma das 7 novas maravilhas do mundo. Tava muito alto na minha lista de "lugares pra ver" e finalmente tive a oportunidade.

No aeroporto, tinha umas 500 pessoas chegando e pedindo visto de turista na entrada (uns 400 chineses e uns 100 japoneses). Por precaução, eu e o Clinton já tínhamos pegado visto antes de sair da Austrália, o que nos economizou pelo menos umas duas horas na fila da imigração. Deixamos nossas impressões digitais com o moço da polícia federal de lá e pegamos nossa mala (que demoramos a achar, porque alguém tirou ela da esteira por engano e largou num canto! Tem gente sem consideração nesse mundo, né?). No saída, a primeira experiência super-cambojana: tinha um motorista de tuk-tuk nos esperando.

O tuk-tuk é o "táxi" do Camboja. Consiste em uma charrete presa a uma motinho Scooter, e é com isso que todo mundo se locomove. Aliás, a quantidade de coisa e gente que colocam nas vespinhas e scooters naquele lugar é assustador. Vi casais com três filhos na motinho, e gente levando uma geladeira e uns dez fardos de capim (juntos!) no tuk-tuk.

Pois nosso motorista arrumou a mala no banco, disse pra gente sentar e lá fomos, de tuk-tuk, pro hotel. A lei de trânsito lá, aparentemente, é que se dirige no lado direito na maior parte do tempo. Mas cruzamentos podem ser feitos em qualquer lugar e ninguém tem preferencial. Você simplesmente dá uma buzinada e vai.

O traslado foi até bem divertido, passamos em frente ao Night Market e chegamos ao hostel. A cama tinha uns 70cm de altura, batia na minha cintura. E era DURA. Achei q ia ser ruim, mas depois, com o cansaço que tava, descobri que era tudo o que minhas costas precisavam.

Arrumamos tudo, fomos dar uma volta no Night Market, onde descobrimos que era possível pechinchar MUITO. Um colar de safira de 60 dólares, inicialmente, a menina tava topando me vender por 15 depois de muito 'não'. Mas aí também não quis mais, porque se ela podia ter feito por 15 desde o início, ou achou que eu tinha cara de besta que paga 60 ou aquilo não era safira de verdade :P

Batemos umas fotinhos e fomos dormir, porque já era tarde (umas 22h) e no dia seguinte iríamos pegar o tuk-tuk das 5h pra ver o amanhecer em Angkor Wat.

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