27.4.15

Desafio do livro 16 - Que relate memórias

Título: Comer, Rezar, Amar, de Lis Gilbert
Categoria: Que Relate Memórias
Categorias por tabela: Virou filme, Escrito por uma mulher
Índice Pá: 8.5

Ai, que livrinho divertido! Bobinho, de auto-ajuda, mas leve, divertido e bem escrito. Além disso, descreve a Itália, a Índia e Bali de maneiras que pouca gente conhece - e colocando algumas características das pessoas que moram nesses lugares que não se vê em livros de viagem.

A história é a de uma moça que se divorcia e dá uma pausa no trabalho e passa um ano viajando por esses três lugares. O que ela aprende é muito interessante. Quanto você estaria disposto a abrir mão para viver uma experiência nova? E quando se tem uma carreira internacional e dois imóveis em Nova York, você pode estar (ou achar que está) abrindo mão e um bocado de coisas.

Apesar de o livro ter uns 100 capítulos, são todos curtinhos. E todos bem escritos, amarradinhos. Passa por extremos, do di onde ela come a melhor pizza do mundo, cheia de queijo, a uma meditação no meio de uma nuvem de mosquitos. Não sei quanto ali é real e quanto foi embelezado pela ficção, mas o livro é vendido como história real. E se for, é uma bem boa.

26.4.15

Até banho!

Ainda no assunto "lounge de aeroporto', essa semana fiz um bate-e-volta a trabalho pra Perth. Pra terem uma ideia, é tipo ir de Floripa a Manaus. Na volta, após um dia inteiro de trabalho, eu tava agoniada de encarar 5 horas de voo toda chechelenta. Mas lembrei q tinha visto um chuveiro no banheiro do aeroporto, e ia tomar banho estilão rodoviária, me secar com uma camiseta e buenas.

Aí, qdo fiz o checkin, lembrei de perguntar pro moço da companhia aérea se tinha chuveiro no lounge. "Tem sim, você pode usar". Fiquei bem feliz, pq devia ser melhorzinho q o chuveiro no saguão.

Sabe nada, inocente.

Cheguei no lounge, perguntei do chuveiro e a moça mostrou onde era. "Você precisa de shampoo?" "Ah... não, obrigada". Aí ela me deu SÓ uma toalha, um sabonete e uma loção corporal. Entrei no banheiro e era maior q o banheiro da minha casa, com chuveiro a gás, alta pressão e um espelho q cobria parede toda, além de lugar pra colocar as malas e coisas.

Nem precisa dizer que foi uma delícia, né? E qdo terminei e voltei pro salão, ainda perguntaram se eu queria uma sopinha e uma taça de vinho como cortesia da casa.

Dá pra ficar mal-acostumada desse jeito :P~~~~~

17.4.15

Milhagens

Daqui a pouco entro no avião de novo, desta vez, rumo a Gold Coast. E olha, eu sempre achei essas coisas de milhagens meio bobas e nunca tinha visto vntagem, além de de vez em quando pegar desconto em passagens.

Mas eu adoro as milhagens da Virgin airlines. Peguei a carteirinha Gold recentemente, que me dá acesso os lounges dos aeroportos. MANO, Q COISA BOA. Sempre tem um balcão de café e um de comida, então agora eu sempre pego voos q façam escala na hor do almoço, corro pro lounge e vou comer. E como posso levar um convidado comigo, o Clinton também almoça de graça.

Pode não parecer muito, mas economizar dois almoços a cada viagem é uma belezinha! Ainda mais em aeroporto, onde tudo é caro!

Pena q pra continuar sendo Gold tem de fazer XPTOMUITAs viagens por ano... sei lá se o meu vai durar mais de um ano, mas enquanto der, eu vou aproveitar!

14.4.15

Meu primeiro pudim

Sucesso total! Fiz pudim de leite condensado pela primeira vez, ficou delicioso e lisinho! :D

- 1 lata de leite condensado
- mesma medida de leite
- 1 ovo
- Bate tudo, tira a espuminha (pra ficar lisinho) e põe pra assar na lata mesmo, já com caramelo, a 180c por uma hora.
- Deixa esfriar e põe na geladeira. Deixei a noite toda, ficou perfeito ^^
Tá, a base ficou um pouquinho granulada, mas o 'corpo' ficou lisinho! Fácil e gostoso! :D

13.4.15

Desafio do livro 15 - Do Ano do seu Nascimento

Título: Dragão Vermelho, de Thomas Harris
Categoria: Publicado no ano de seu nascimento
Categorias por tabela: Virou filme, Mistério e suspense
Índice Pá: 8

Dragão Vermelho é um thriller lançado em 1981, e é o primeiro livro em que o super-vilão Hannibal Lecter aparece. Nesse, ele faz só uma pontinha e não tem muito a ver com a história, que gira em torno do ex-policial Graham e do assassino "Dentuço".

A história é muito boa, daquelas que deixa você grudado no livro. Perseguição de serial killer, corrida contra o tempo, perfil psicológico. Tem cenas muito, muito nojentas. Quem viu os filmes pode imaginar o que se passa - e quando é no livro, o cérebro sempre dá um jeito de imaginar da maneira mais bizarra possível. Então, não recomendo para leitores sensíveis ou impressionáveis.

O nome da história vem das aquarelas pintadas no início do século passado por William Blake, para ilustrar livros da Bíblia. Elas mostram um monstro chamado de Grande Dragão Vermelho, pelo qual o assassino da história tem fixação. As figuras realmente existem, e estão em museus de Washington e Nova York. Uma que é citada especificamente no livro é a "Grande Dragão Vermelho e a Mulher Vestida de Sol". Uma aquarela bem interessante - a imagem é de um monstro feio, mas não deixa de ser uma figura impressionante.

Difícil falar desse livro sem estragar surpresas, porque ele tem muitas reviravoltas. Mas é muito bom pra quem tem estômago e gosta do gênero.

11.4.15

Mais fotinhos de Cairns

Só pra vcs verem como tava ensolarado, lindo e cheio de natureza naquele lugar:

Um lago no meio da floresta, onde paramos pra nadar.

A paisagem entre a floresta e o litoral. Bem feio.

Como não tenho foto embaixo dágua, vai essa foto dos mergulhadores McFadyen pra vocês terem uma ideia do tamanhinho dos 'belbigões' da barreira de coral.

Fomos a um aviário lindão, dentro de um domo gigante, e conhecemos essa coruja simpática, chamada "Bocão de Sapo". Por que será, né?

E pra fechar, uma cacatua preta. "Oi, sou barulhenta que nem um cacatua branca, mas não tenho penacho. Tenho um rabo colorido, vermelho ou laranja. Que linda eu sou!"

Não tem muitas fotos, mas o passeio é altamente recomendado pra quem gosta de calor! Lembrem-se de levar protetor solar!

10.4.15

Divando na cachoeira

Postei pouco essa semana porque estava muito ocupada com três coisas:

1) Trabalho. Fuuuééén.

2) Tinha muita coisa pra olhar na Barreira de Coral.

É lindo assim mesmo, de cair o queixo. Foto by Kile Taylor

Sabe porque todo mundo que fala da Austrália sempre menciona a barreira de coral? Porque a danada é um arraso mesmo. Peixinhos, arraias, pepinos-do-mar... Algumas pessoas viram tartarugas e tubarões também. O que mais me impressionou foi uma concha, tipo um berbigãzão, que devia ter uns 60cm de largura. Se aquele bicho resolvesse fechar as conchinhas em volta da minha mão, comia até o cotovelo! =o.O=

3) Tava divando na cachoeira :P

Não, não é um biquíni australiano fraldão, é só um shorts pra sentar na pedra sem machucar. (Foto by Matty da Barefoot Tours)

A foto acima foi tirada na cachoeira Mila Mila, nas Floresta de Queensland. O lugar ficou famoso depois que gravaram uma propaganda de xampu, aí desde então todo mundo tira foto lá jogando o cabelão pra trás.

Que fique registrado que durante os três dias que estivemos em Queensland, dormi como um bebezinho. Temperatura de noite na casa dos 28 graus, era só deixar a janela entreaberta entrando a brisinha que tava uma delícia. Que fique registrado também que o Clinton não concorda comigo, achou o calor horroroso pra dormir e ainda tá tentando achar a tal 'brisinha'.

8.4.15

Desafio do livro 14 - Escolhido pela capa

Título: Miniaturista, de Jessie Burton Categoria: Escolhido pela capa Categorias por tabela: Escrito por uma mulher Índice Pá: 8

Esse livro não podia se encaixar em categoria melhor. Estávamos eu e o Clinton no aeroporto, qdo me toquei que tinha umas 6 horas de viagem pela frente e esqueci de trazer um livro. Não sei qto a vocês, mas eu sempre viajo com livro - nem que seja pr ler uma páginas, ficar com sono e capotar no banco do avião ou do ônibus.

Fomos pra livraria e peguei esse simplesmente porque achei a capa bonita. Li atrás, pareceu interessante, não era caro... Pumba, comprei. E por pouco não entrou na categoria "ler em um dia", porque foi metade do livro na ida e metade na volta. Mas afinal, qual a cara do danadinho?

(A foto é do blog Creative Countryside)

A capa é linda, não? É baseada em uma casa de bonecas que realmente existe e está em um museu de Amsterdã.

Há resenhas muito variadas sobre o livro na internet. De maneira geral, achei muito bom. É a história de Petronella, uma garota de 18 anos do interior da Holanda que se muda para Amsterdã, em 1600 e bolinhas, pra se casar com um mercador muito rico. Mas o casamento é muito frio, a irmã do cara é uma bisca e muita gente na cidade é duas-caras. A única coisa mais colorida é uma casa de bonecas que ela ganha do marido. E quando ela escreva pra um miniaturista pra encomendar móveis e bonequinhos, coisas estranhas começam a acontecer.

Li o livro muito rápido. Ele é bem escrito e dá muita curiosidade de saber como a história se desenvolve. Os mistérios e surpresas são vários. Nesse quesito ele é excelente, os detalhes são bonitos, o texto flui bem. O final deixa algumas coisas em aberto, mas não é ruim.

O problema é se você começa a pensar mais a fundo sobre o livro. A Petronella é muito avançada pra época. Ela tem algumas ideias que fazem muito sentido hoje, mas talvez não a uma menina/mulher de 18 anos em 1680. O mesmo acontece com outros personagens. Temas como casamento, preconceitos raciais, emancipação da mulher, questões de gênero, mercado de trabalho... Várias coisas no livro são ideias muito modernas usando uma máscara de antigo. Acho que isso acaba ajudando no sucesso do livro (que está vendendo muito bem em 30 países), porque mostram ideias que hoje quase todos concordamos (ou pelo menos deveríamos) vencendo barreiras na Europa do século XVII. Mas se for analisar friamente, é bem forçado.

Entretanto, pra que analisar friamente? A ideia aqui é fazer uma dissertação sobre plausibilidade na literatura, ou ler por prazer? Eu fico com a segunda opção e dou nota 8 pro livro, que me divertiu por umas 11 horas de avião.