O Camboja aind está se recuperando do Khmar Rouge, e basta entrar em qualquer banca de revista da cidade ou livraria pra notar. Tem MUITOS livros sobre o regime, contando as atrociddes que foram feitas, e também a biografia de seus líderes.
Num resumo bem resumido, o Khmer Rouge foi um grupo que deu um golpe e instaurou um regime comunista radical (distorcendo muito as ideias de Marx e, veja só, até de Mao): o povo fazendeiro era a única classe trabalhadora verdadeira, então todas as pessoas do país form forçadas a se mudar pra o campo e plantar/criar algo. A capital Pnom Phen e s cidades maiores viraram cidades fantasmas, e até hoje dizem que são meio esquisits, com gente ainda procurndo seus antigos lares. Todos os empresários foram mortos, assim como intelectuais, gente de óculos (por que lê muito, então é intelectual), pessoas que falavam duas línguas (muito intelectuais!), artistas e religiosos I(porque religião era perda de tempo e as pessoas tinham de trabalhar). A única coisa que as pessoas podiam fazer era trabalhar no campo, na maioria das vezes separadas de sus famílias. Ah, e lembra que eles normalmente já não se encostavam muito? Começou a valer a regra do 'encostou, morreu'.
Um em cada quatro habitantes do Camboja foi morto naquela época. Quase 2.5 milhões de pessoas. Foi um dos miores genocídios da história da humanidade, que só acabou quando a Rússia (que até curtia um comunismo, mas assim também era demais) resolveu ajudar o Vietnã (vizinho do Camboja que tinha tretas com os EUA - sendo essa a principal razão do apoio russo) a invadir o Camboja e derrubar o regime.
A população do Camboja é muito jovem, e a maioria das pessoas vivas hoje não viveu os horrores da época. Mas inda assim, é muito recente e várias pessoas ainda são atingidas pelas minas terrestres espalhadas pelo país. Porque tinha mina até NAS PORTAS DOS TEMPLOS que são patrimônio da humanidade.
Graças a Deus (e o Vietnã, nesse caso :P) que a desgraceira acabou. Ou pelo menos essa desgraceira, porque o país ainda tem vários problemas a resolver. Mas pelo menos, as pessoas agora têm autonomia sobre suas vidas - um direito que nunca deveria ser tomado de ninguém, em lugar nenhum do mundo.
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