28.2.13
27.2.13
O Google nosso de cada dia
Dei uma olhada na origem de tráfego do site e um bom pessoal veio parar aqui por causa do post de ontem. "Hugh Jackman ajudando atriz que caiu" foi uma busca bem popular. Entre as bizonheiras, alguém chegou aqui buscando "como não ser um astronauta na neve".
Mas a busca infalível pra vir ao Plá da Pá é, desde 2010, "pedras empilhadas". Sempre cai num dos posts da viagem à Inglaterra. Pô, eu sei que Stonehenge é uma palavrinha difícil de escrever, mas acho que os celtas, druidas ou ETs que construíram aquilo lá ficam bem chateados quando o povo chama só de "pedras empilhadas".
26.2.13
Não tem Glamour que resista
Mas Meryl Streep é humana e provou isso no Oscar com o momento mais Ato Falho da noite: uma discretcheeennnhaa arrumada nas roupas de baixo. É triste, mas até a calcinha da Dama de Ferro entala.
Claro que sempre haverá aqueles para argumentar que a Meryl Streep é tão poderosa que pode fazer tudo o que quiser. Dirão que ato falho mesmo foi a Jennifer Lawrence não saber andar de vestidão e se esborrachar na escadinha do palco. O sapato salto 15 também não ajudou muito.
Subiu engatinhando. Que dó, que dó, que dó!
Mas sinceramente, se fosse pra ter a reação abaixo, quem não cairia? HUGH JACKMAN E BRADLEY COOPER correndo na sua direção pra te socorrer? Dá vontade de cair como uma jaca madura até no meio da 25 de março. :P
Wolverine, me salva!
Só pra constar: na entrevista pós-Oscar, os repórteres começaram a gritar "cuidado com a escada" para a atriz quando ela foi bater fotos. Ela retribuiu mostrando um singelo dedo do meio. O glamour já tinha ido pras cucuias mesmo.
25.2.13
E o Oscar vai para...
- A dancinha da Adelle Coisinha de Jesus;
- A capacidade da Kristen Stewart ficar com a cara ainda mais troncha que o normal;
- A falta de criatividade fashion da Meryl Streep;
- Michelle Obama, porque ela é demais.
Não pude ver a cerimônia toda, porque tive aula bem no horário. Mas achei as premiações, de maneira geral, bem justas e previsíveis. Devo ver Argo essa semana, e aí faço uma crítica completa sobre o filme. Já estava curiosa, e agora ainda mais!
24.2.13
A busca pelo vestido de noiva - parte 3
Cheguei primeiro, sem hora marcada, e mesmo assim fui atendida muito bem por uma vendedora e pela própria dona da loja. Ela me explicou que eles trabalhavam com vestidos do estilista Henry Roth, responsável pelo Project Runway Australia. Deu aquele friozinho e já pensei "por isso que os vestidos são bonitos... Devem custar o olho da cara." Ela perguntou que estilo eu gostava, apontou onde eles estavam, mas me deixou livre pra olhar a loja toda. Ela não me perguntou qual o meu orçamento, só comentou que o preço estava nas etiquetas.
E qual não foi a minha surpresa quando o primeiro vestido q eu peguei custava menos que um aluguel no Brasil! Olhei o do lado, e o outro... E vi que a maioria deles estava nessa faixa. "Estamos com preços promocionais porque é semana dos namorados. O designer falou que era pra dar desconto pra quem confirmasse compra essa semana. Vale pra todos os modelos e tamanhos", ela disse.
Quase chorei de ouvir isso e sentir aqueles vestidos de renda macia e tecido bom. Escolhi uns 8 diferentes e comecei a provar, com minha colega pacientemente tirando foto de todos os que eu achava legais. Por acaso, o da foto que me chamou a atenção nem ficou tão legal assim. Amei um todo de renda, um sereia e um mais pufoso, nessa ordem, e voltei pra casa feliz da vida, pensando q talvez tivesse achado o vestido.
Mas eu não conseguia me decidir. Eu gostei mais do de renda, minha mãe do sereia, a Nina do pufoso. O que eu mais gostei parecia meio murchinho nas fotos, e um que eu nem tinha dado bola parecia lindo. E agora? Comprava um que me deixava linda na hora, ou um que iria ser divino nas fotos?
Apesar de não ter obrigação nenhuma de comprar naquela loja, a ideia do desconto era muito atraente. Perguntei pro Clinton o que ele achava: se eu ia no que tinha gostado mais (sem dizer pra ele como era), ou se voltava a Sydney pra procurar mais. E ele me disse uma coisa muito prática: "cada vez q vamos a Sydney, eu gasto 100 dólares de gasolina. Se você ainda vai pesquisar, escolher, encomendar e fazer ajuste, são pelo menos mais 3 ou 4 viagens, então o vestido vai sair no mínimo 300 ou 400 dólares mais caro que o preço da etiqueta. Não é melhor investir esse dinheiro em algo que você já gostou e está do lado de casa?"
Decidi então comprar um dos que gostei mais. Mas qual, ó dúvida? Foi quando abri o facebook e tinha uma mensagem da dona da loja para todas as noivas que tinham ido lá naquela semana. "Recebemos um modelo novo hoje à tarde. Segue a foto, vamos adorar que vocês venham provar." Abri a foto, e deu aquele estralo. Era um vestido lindo, com tafetá e organza, num meio termo entre uma fada e uma princesa. Liguei pra lá e marquei uma hora pra provar no dia seguinte.
O Clinton me deixou na loja, e logo fui vestir o vestido novo. No provador, só de segurar, já deu aquela alegria: o tecido era uma delícia, e se no cabide sem forma ele já era lindo, imagina no corpo! E quando a moça colocou ele em mim, deu aquela felicidade que nem nos reality shows de vestido de noiva. "É esse, ele é lindo!"
Saí do provador e todo mundo na loja parou pra olhar, porque era bonito mesmo. Aí, ela trouxe o de renda que eu tinha gostado no outro dia pra eu vestir de novo, só pra ter certeza. Eu coloquei, achei bonito, mas ainda gostei mais do novo. Fizemos uma votação rápida entre as clientes e deu empate (só pra ajudar :P). Mas o novo era realmente o que eu queria. Falei que tinha certeza, e aí a breguice foi geral, com a dona da loja no maior estilo "O Vestido ideal".
- Is it a Yes for the Dress?
- Yes, it's yes for the dress.
- LADIES, WE HAVE A YES HERE!
E todo mundo na loja, vendedoras, clientes, mãe de cliente, todo mundo começou a bater palmas, a me abraçar e a me dar parabéns. Foi muito engraçado, mas admito que foi meio bizarro. E assim que eu larguei o rendado, uma das moças que tinha votado nele antes pegou pra provar. "Ai, é muito lindo! Se você não quer, eu quero!"
Tirei as medidas e ela fez a encomenda do vestido pra mim. Leva alguns meses pra chegar porque é feito no ateliê do cara em Nova York, mas já estou com data de entrega e tudo. E o preço, com o desconto, estava bem dentro do que eu estava disposta a pagar - e ela ainda fez parcelado sem juros!
Enfim, essa foi a novela toda, e tô sorrindo até agora. Eu gostei, e a mãe e a Nina gostaram. Agora é torcer pro Clinton gostar também, quando vir. E se mais gente gostar, que bom. Mas se não gostarem, beleza. Pelo menos eu vou estar me achando linda =^.^=
23.2.13
A busca pelo vestido de noiva - parte 2
Pra não dizer que foi de todo improdutivo, descobri um site que todo mundo deixa review por ser confiável e ter vestidos de qualidade: o David's Bridal. A quem interessar, eles têm modelos a partir de U$79 e entregam no mundo todo. Mas já avisando, os modelos mais legais são carinhos e o frete pro Brasil ou pra Austrália é bem salgado. Mas todo mundo diz que chega.
Aí conversei com uma amiga que é costureira e até comentou que poderia fazer o vestido que eu tinha gostado no Brasil. O problema é que renda boa aqui na Austrália (e acho q no mundo todo) é o olho da cara. Ou tem a renda francesa, que é linda e caríssima, ou a renda chinesa, que é barata mas é dura como um plástico. Então, mesmo se eu fosse pagar só o material, já seria uma boa quantia. Resolvi continuar procurando em lojas.
A Jo, queridíssima, conseguiu marcar um horário pra mim na D'Wedding Station, onde ela já fez uns trabalhos de modelo. As meninas foram muito queridas e os vestidos eram muito em conta. O único porém é que a coleção deles é para aquelas noivas que se jogam no brilho e no bordado, e eu queria algo mais contido. Gostei de vários e os preços eram atraentes, porém ainda ficou aquela coisinha de fundo dizendo 'não, não é bem isso'. Pra quem curte um brilho COM renda, COM borado e COM pedraria, tudo junto e às vezes mais um pouco, vale a visita. Mas o meu vestido ainda iria esperar um pouco.
22.2.13
A busca pelo vestido de noiva - parte 1
Mas pra esta pessoinha que vos escreve, o momentinho mais marcantezinho desde o último post foi eu ter comprado um vestido de noiva. Um vestido LINDO. L-I-N-D-O. Me senti naquele programa "O Vestido ideal", vocês nem imaginam. Vou contar aqui um pouquinho de como foi o processo.
A busca na verdade começou no Brasil, quando eu e a Nina fomos à rua das Noivas experimentar alguns modelos e ver o que ficava bom e o que não. Lá tem de tudo. Desde coisas lindas até vestido tão piriguetes que dão vergonha alheia. Mas provei alguns bonitos, e após algumas tentativas vimos que meu lance era renda, ajustado ao corpo e com frente e costas altas.
Uma das lojas, porém, foi especial. O estilista veio falar comigo e praticamente fez uma 'ficha de personagem de RPG' antes de me mostrar os vestidos. Perguntou como eu me imaginava no dia, se eu queria parecer mais boneca, mais princesa ou mais deusa grega, quantas pessoas viriam á festa, se era casamento de dia ou de noite, interno ou ao ar livre. Entre outras coisas. Respondi tudo, e ele disse q traria 3 vestidos para eu provar, e a partir daqueles 3, a gente veria outros de acordo com o que eu gostasse.
Pois o desgraçado acertou de primeira.
O primeiro vestido que eu coloquei era o vestido de noiva mais lindo que eu já vi, não por ser espalhafatoso (era até bem contido), mas por ser do jeito q eu sonhava: estilo princesa europeia discreta e com muita classe. Eu vesti e me senti mais linda do que a Charlene de Mônaco. Kate ficou pra trás, comendo poeira, tadinha. (E eu sendo suuuper humilde aqui :P). Era esse modelo aqui, ó:
E olha, os caras fazem de tudo pra te convencer a comprar. Depois que eu coloquei o vestido, me levaram para uma sala com holofotes e espelhos por todos os lados, onde havia um tapete vermelho. Aí, me deram um buquê de flores pra segurar e me fizeram andar pelo tapete vermelho enquanto tocava a Marcha Nupcial no sistema de som da loja. Pode isso, Arnaldo? Sério, eu chorei. Foi muita apelação.
Mas como a vida não é perfeita, o preço desse danadinho estava muito acima do que eu estaria disposta a pagar, tanto na compra como no aluguel. Assim, MUITO acima. E foi com muita tristeza no coração que saímos da loja sem vestido e sem ganhar o brinde: uma Barbie com sua cor de cabelo usando o mesmo vestido. SIM, UMA BARBIE PERSONALIZADA, e com seu nome escrito na caixa também.
Mas buenas, o que não tem remédio, remediado está. Pelo menos, eu tinha uma boa ideia do que procurar e novas oportunidades viriam. Tinham de vir, né? Não se pode casar de maiô :P
15.2.13
Um passinho de cada vez
De noite vou renovar minha carteirinha do clube de cinema - é certinho o valor que sobrou do meu dinheirinho do Natal depois de eu comprar e pagar tudo o q eu precisava de mais urgente. E depois, vou fazer uma listinha e fazer uma coisinha de cada vez.
E se volta e meia meus posts parecerem meio surtados aqui no blog, não se preocupem. É só dormir q passa ^^
12.2.13
Uma questão de caligrafia
Mas aí quando você preenche um formulário e recebe a resposta endereçada à "Srta. De Fuiton De La urda" fica evidente que é preciso se esforçar um pouquinho mais... (tanto eu que escrevi quanto a pessoa q leu :P)
11.2.13
Olha a cobra!!!!!
Passei o fim de semana em Sydney, e pela primeira vez vi aquelas lojinhas chinesas fechadas. Eles abrem até no Natal, mas o Ano Novo chinês é a única época do no q dão trégua. Foi bem legal, a família do Clinton fez um jantarzão cheio das comidas que eu não faço ideia do que eram e nos esbaldamos num karaokê. Eu e a Jo cantando Spice Girls foi o ponto alto da noite!
Mas claro que a 'estrangeira' não podia deixar de falar bobagem, e novamente com os bolinhos da lua.
- Pá, o que você quer comer na festa de Ano Novo Chinês?
- Bolinho da Lua!
- ... Veja bem, bolinho da lua não dá.
- Por quê? Não é um doce de festa chinesa?
- É o doce do festival da lua.
- E por que não posso comer bolinho da lua no ano novo chinês?
- Você por acaso come ovo de Páscoa no Natal?
Mas só de birra passei na padaria, comprei 2 bolinhos da lua e vou comer SOZINHA em casa. E no próximo Natal comerei ovos de páscoa.
7.2.13
Só pra dar medo
É para que as pessoas procurem o médico de novo e não saiam tomando remédio sozinhas, pq dá o maior medão de colocar o troço de novo na boca sem saber se é exatamente a mesma coisa.
Mas convenhamos, manter as pessoas na ignorância é uma maneira bem medievalzinha de prevenir bobagens, né? :P