22.2.13

A busca pelo vestido de noiva - parte 1

Os últimos dias foram bem corridos, com o recomeço das aulas e muito planejamento. Várias pessoas muito queridas fizeram aniversário (mãe, Clinton, Marção, Fernando, Patuxa, só pra citar alguns), não consegui assistir a nada do Carnaval mas comemorei o ano novo chinês.

Mas pra esta pessoinha que vos escreve, o momentinho mais marcantezinho desde o último post foi eu ter comprado um vestido de noiva. Um vestido LINDO. L-I-N-D-O. Me senti naquele programa "O Vestido ideal", vocês nem imaginam. Vou contar aqui um pouquinho de como foi o processo.

A busca na verdade começou no Brasil, quando eu e a Nina fomos à rua das Noivas experimentar alguns modelos e ver o que ficava bom e o que não. Lá tem de tudo. Desde coisas lindas até vestido tão piriguetes que dão vergonha alheia. Mas provei alguns bonitos, e após algumas tentativas vimos que meu lance era renda, ajustado ao corpo e com frente e costas altas.

Uma das lojas, porém, foi especial. O estilista veio falar comigo e praticamente fez uma 'ficha de personagem de RPG' antes de me mostrar os vestidos. Perguntou como eu me imaginava no dia, se eu queria parecer mais boneca, mais princesa ou mais deusa grega, quantas pessoas viriam á festa, se era casamento de dia ou de noite, interno ou ao ar livre. Entre outras coisas. Respondi tudo, e ele disse q traria 3 vestidos para eu provar, e a partir daqueles 3, a gente veria outros de acordo com o que eu gostasse.

Pois o desgraçado acertou de primeira.

O primeiro vestido que eu coloquei era o vestido de noiva mais lindo que eu já vi, não por ser espalhafatoso (era até bem contido), mas por ser do jeito q eu sonhava: estilo princesa europeia discreta e com muita classe. Eu vesti e me senti mais linda do que a Charlene de Mônaco. Kate ficou pra trás, comendo poeira, tadinha. (E eu sendo suuuper humilde aqui :P). Era esse modelo aqui, ó:

(Não, esse NÃO foi o meu escolhido. Não vou entregar de bandeja! Imagem: Nova Noiva)

E olha, os caras fazem de tudo pra te convencer a comprar. Depois que eu coloquei o vestido, me levaram para uma sala com holofotes e espelhos por todos os lados, onde havia um tapete vermelho. Aí, me deram um buquê de flores pra segurar e me fizeram andar pelo tapete vermelho enquanto tocava a Marcha Nupcial no sistema de som da loja. Pode isso, Arnaldo? Sério, eu chorei. Foi muita apelação.

Mas como a vida não é perfeita, o preço desse danadinho estava muito acima do que eu estaria disposta a pagar, tanto na compra como no aluguel. Assim, MUITO acima. E foi com muita tristeza no coração que saímos da loja sem vestido e sem ganhar o brinde: uma Barbie com sua cor de cabelo usando o mesmo vestido. SIM, UMA BARBIE PERSONALIZADA, e com seu nome escrito na caixa também.

Mas buenas, o que não tem remédio, remediado está. Pelo menos, eu tinha uma boa ideia do que procurar e novas oportunidades viriam. Tinham de vir, né? Não se pode casar de maiô :P

Nenhum comentário: