Se eu soubesse, teria ficado rica na Armação

A cidade para onde fomos em seguida, Rotorua, é conhecida pelos gêiseres e fontes de vapor no meio da rua. Os indígenas da região até hoje colocam comida em sacos de palha e jogam dentro da fonte de água termal (leia-se 'fervendo'). Depois de um tempo, a comida está cozida e livre de qqr bactéria.

As águas da região também teriam efeitos curativos, segundo os nativos. Fomos a um spa e, realmente, nossa pele ficou um pesseguinho e todos os lanhões fecharam. Fui perguntar, e me explicaram que é porque tem muito enxofre na água, que também deixa ela um pouco amarelada e com cheiro característico.

Foi aí que caiu a ficha: desde que chegamos, eu achei q a cidade tinha um cheiro que me lembrava algo de quando eu era pequena... um cheiro esquisito. A água do poço da praia Armação! Gente, alguém sabia que aquela água era "curativa"? Será que dá tempo de abrir um spa por lá e faturar com a água fedida? :D

Também visitamos uma tribo Maori no local, que explicou sobre as daças, as pinturas e a língua deles. Muita gente aqui conhece a 'dança do Haka' porque o time de húgbi da Nova Zelândia faz a coreografia antes de todos os jogos. Mas a 'dança do Haka' na verdade é uma dança feita para homenagear os grandes guerreiros das tribos. Ah, e comemos frango com arroz cozidos no gêiser, muito bom.

De quebra, nessa cidade ainda vimos passarinhos kiwis, o símbolo da Nova Zelândia. QUE BICHO FOFO. Parece uma coxinha que anda. Da muita vontade de abraçar, mas a moça disse que eles são super territoriais, e se você entra no terreno deles, eles vem correndo que nem uma coxinha turbo na sua direção e dão pescoçadas (pq afinal, eles não tem bracinhos). Vimos acontecer quando ela foi alimentá-los, e de tão ridículo foi fofinho.