8.4.05

Aquela chatérrima Festa no Apê

Sempre aprendi que a gente deve respeitar as pessoas. E respeito todas, mesmo aquelas que conseguer fazer versões de pops romenos.
Mas isso às vezes faz com que a gente tenha de se fazer de surdo, literalmente.

É o seguinte: todo dia eu pego uma lotação pra ir trabalhar. E acontece que o meu gosto musical normalmente não bate com o do motorista, que invarialvelmente escuta Rádio Sucesso OU Rádio Nativa OU a Band. Se algum dia você pegar uma lotação que não toque isso, olhe para o céu e agradeça, porque você foi abençoado.
Tem uma dessas rádios que criou o programa Música dos Bairros. É pro pessoal ligar pra lá, votar na música que quer e dizer onde mora. A música mais votada pelos moradores da mesma localidade vira a música do bairro.

E é dessa forma que você descobre que a Festa no Apê tem fãs espalhados pela cidade toda. Porque ela toca TODO DIA, às vezes mais de uma vez, como campeã de um monte de bairros.
Hoje eu entrei na lotação e tava começando um Música dos Bairros. Pensei comigo mesma: "Ix, quer ver que vai todar aquela coisa?"
Pois batata. Era campeã de alguma Vila.

Me aliviou ver que não sou a única que pensa assim. Na avenida perto da minha casa, tinha um outdoor bem grande que dizia "Que festa no apê que nada. Vá ao Skol Beats."
Eu não vou ao Skol Beats, mas qualquer coisa é mais interessante do que rimar "aparecer" com "bundalelê"!

Nenhum comentário: