O tal jantar no La Villete
Se você quiser levar uma pessoa especial em algum lugar jóia pra comer e não quer que o bolso doa demais, vá ao La Villete. Comida maravilhosa e, para os padrões de São Paulo, um bom preço por pessoa para comer chiquetosamente. Custa um pouco mais que o Pegorinni de Florianópolis, para dar um grau de comparação.
Aí, claro, levei minha amada irmã pra comer lá.
Cada uma pediu prato. Pra terem uma idéia, eu comi steak ao poivre e risoto de funghi. (Tradução: bife com pimenta, arroz e cogumelo). A Nina pediu um Mignon com 'fetutine' ao Camembert (bife molinho com macarrão e queijo). E nós comemos. É um prato bem servido para mim, que come razoavelmente. MUITO bem servido para a Nina.
Aí, eu terminei o meu e sobrou um pouco no da Nina. A gente largou os talheres em paralelo, mas ela ia passar o prato dela pra eu comer o resto. POBRE, vocês podem dizer. Mas com uma comida boa daquelas, é ÓBVIO que a gente não ia deixar nada. Na hora que a gente ia trocar, o garçom parou do nosso lado pra retirar os pratos.
- Posso recolher?
- Ah, bem...
- ?
- É que...
- Ah, é uma troca, não é? Com licença.
E saiu. Já que o total aproveitamento da comida ficou óbvio para todos os garçons, eu tinha de comer mesmo. e comi com gosto. Aí o garçom voltou e tirou os pratos.
-Vocês vão querer sobremesa?
- A gente está bem satisfeita.
- A sobremesa é tã gostosa quanto a comida.
- Vê o cardápio.
Escolhemos um waffle grande coberto com calda de chocolate, marshmallow e sorvete de chocolate. Porque a gente já estava bem satisfeita, claro. E vieram os pratos. Maravilhosos. Atolados de calda. Mal dava pra ver o waffle no meio de tanta gostosura. E a gente, de novo, comeu com gosto.
E nem os hunos teriam feito um serviço de terra arrasada tão perfeito. Não sobrou nada.
Aí o garçom voltou e perguntou quase rindo se a gente estava satisfeita ou queria um cafezinho! Esse, tivemos de recusar.
Se bem que, se o tal do cafezinho fosse tão bom quanto a comida e a sobremesa... =^.^=
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