2.5.15

Desafio do livro 17 - escrito por uma mulher

Título: Elizabeth Sumiu, de Emma Healey
Categoria: Escrito por uma mulher
Categorias por tabela: Autor com menos de 30 anos, escolhido pela capa
Índice Pá: 9

Essa categoria pra mim era a mais besta - já li vários livros que se encaixaram nela por tabela, então li um que não apenas foi escrito por uma mulher, mas tem uma no título também.

Esse foi um dos melhores livros que li até agora no desafio. Comprei porque achei a capa simpática, e o texto atrás pareceu interessante. Marge é uma senhorinha muito querida e muito amiga da Elizabeth. Mas a Elizabeth sumiu. E a Marge não lembra quando, ou porquê. Na verdade, el não se lembra de quase nada, porque a memória dela está cada dia pior. Ela não lembra o caminho de casa, esquece que já comprou toneladas de comida em lata e esquece até quem é a própria filha. Mas ela tem certeza que a Elizabeth sumiu e escreve lembretes para si mesma.

O livro é uma mistura de "Amnésia" com "Simplesmente Alice", e a personagem principal faz um esforço incrível para descobrir o que houve com a amiga, mesmo q isso exija entrar 4 vezes na delegacia e ser enxotada pelo mesmo guarda, sem nunca lembrar dele (ou que já visitou o lugar).

Muito bem narrado, você segue com naturalidade os passos da Marge e nota, por tabela, o desespero de quem vive com ela. Ela não lembra que já almoçou, mas lembra da irmã e da casa que morava na infância. E ao longo do livro, você descobre o que o passado tem a ver com o sumiço da Elizabeth. Livro sensacional, nada doce, mas extremamente bem escrito.

A capa que me chamou atenção e quase mudou o livro de categoria

1.5.15

Vergonha alheia internacional

Nossa, teve um episódio hilário que eu esqueci de contar!

Sempre que eu ouço alguém falando português no exterior, acabo dando uma escutada e, dependendo do assunto, dou um alô. Quando estávamos no Camboja, no começo do ano, acabei conversando com brasileiros duas vezes: uma no hotel e uma no templo Bayon.

Pois teve uma terceira vez que eu ouvi brasileiros, mas, anfã, não fui dar oi. Era um casal, mais ou menos da idade dos meus pais, batendo foto na entrada de Angkor Wat. A mulher estava visivelmente emocionada, dizendo "como é lindo, como é lindo!"

Aí eu ia chegar mais perto e me oferecer pra bater foto dos dois, quando ouvi a frase:

- Quando na vida eu ia imaginar que visitaria o Taj Mahal?

Dei meia volta e saí de fininho.

Angkor Wat, Taj Mahal, Maracanã, tudo a mesma coisa :P