Dulce de Leche é amor
Essa semana foi corrida. Segunda-feira, o dia vai ser MUITO corrido. Aí, hoje a Nina chegou em casa com um saco de alfajores da Paraíso dos Doces Finos, e me deu um.
ZIZUIS, como aquilo tava bom! Acho que o corpinho precisava de um pouco de dulce de leche pra ganhar uma energia extra =^.^=
12.12.10
11.12.10
9.12.10
6.12.10
A Rede Social
Fui ver esse filme no fim de semana, e posso dizer que estou numa maré de sorte para filmes no cinema. Todos os que fui ver nos últimos tempos foram muito legais, e esse não foge à regra. É um relato da criação do Facebook, e dos enroscos judiciais em que seus fundadores se meteram.
Falando assim, parece nerd e chato. Nerd ele é, mas chato, nem um pouco. É perfeitamente palatável mesmo para quem nunca usou uma rede social na vida - mas aquelas pessoas que usam redes sociais, e mais especificamente o facebook, vão perceber algumas sutilezas a mais, como quando eles saem de um evento e dizem 'nossa, eu curti isso' - o Facebook coloca um botão escrito 'curtir' embaixo de cada coisinha que é postada no site.
O filme tem um roteiro simples - a história real em si já tem detalhes o bastante para torná-lo interessante. Mas o que mais me chamou a ateñção foram os atores. Jesse Eisenberg interpreta o criador do site, Mark Zuckerberg, e faz dele uma versão mais real do Sheldon, de The Big Bang Theory. O primeiro diálogo do filme, entre ele e sua namorada, é genial. Dá vontade de jogar o copo que está na mesa na cara dele.
Andrew Garfield (Dr. Parnassus e o novo Homem-Aranha) faz o brasileiro Eduardo Saverin, co-fundador do site. Talvez por Eduardo ter ajudado a escrever o livro que deu origem ao filme, ele é o personagem mais simpático de todos, aquele de quem você tem pena quando as coisas dão errado. E um SURPREENDENTE Justin Timberlake faz Sean Parker, o criador do Napster. O tipinho de cara q eu detesto: falastrão, festeiro, usuário de drogas, nunca admite seus erros - o Justin encara o papel numa boa. Fiquei surpresa, esperando uma canastrice sem fim... e não é que o cara fez diretinho? Não é uma atuação de Oscar, mas com certeza muito acima da expectativa.
O diretor do filme é David Fincher, o mesmo de Benjamin Button e Clube da Luta. E como nesses outros filmes, a história vai e volta no tempo, mas de maneira muito bem feita. Você não se perde, e cada flashback complementa o que vem em seguida. A trilha sonora é boa, mas daquele tipo que você não percebe que tem algo tocando. É tão sutil que, quando em uma cena de regata toca uma música clássica, ela soa forte demais.
E acho que o filme ainda tem o mérito de conseguir arrastar para as salas de cinema aquele público que em geral só assiste a blockbuster de ação ou comédias bobonas - o tipo 'nerd' exagerado - para assistir a um drama muito bem feito. Recomendado, com certeza.
Fui ver esse filme no fim de semana, e posso dizer que estou numa maré de sorte para filmes no cinema. Todos os que fui ver nos últimos tempos foram muito legais, e esse não foge à regra. É um relato da criação do Facebook, e dos enroscos judiciais em que seus fundadores se meteram.
Falando assim, parece nerd e chato. Nerd ele é, mas chato, nem um pouco. É perfeitamente palatável mesmo para quem nunca usou uma rede social na vida - mas aquelas pessoas que usam redes sociais, e mais especificamente o facebook, vão perceber algumas sutilezas a mais, como quando eles saem de um evento e dizem 'nossa, eu curti isso' - o Facebook coloca um botão escrito 'curtir' embaixo de cada coisinha que é postada no site.
O filme tem um roteiro simples - a história real em si já tem detalhes o bastante para torná-lo interessante. Mas o que mais me chamou a ateñção foram os atores. Jesse Eisenberg interpreta o criador do site, Mark Zuckerberg, e faz dele uma versão mais real do Sheldon, de The Big Bang Theory. O primeiro diálogo do filme, entre ele e sua namorada, é genial. Dá vontade de jogar o copo que está na mesa na cara dele.
Andrew Garfield (Dr. Parnassus e o novo Homem-Aranha) faz o brasileiro Eduardo Saverin, co-fundador do site. Talvez por Eduardo ter ajudado a escrever o livro que deu origem ao filme, ele é o personagem mais simpático de todos, aquele de quem você tem pena quando as coisas dão errado. E um SURPREENDENTE Justin Timberlake faz Sean Parker, o criador do Napster. O tipinho de cara q eu detesto: falastrão, festeiro, usuário de drogas, nunca admite seus erros - o Justin encara o papel numa boa. Fiquei surpresa, esperando uma canastrice sem fim... e não é que o cara fez diretinho? Não é uma atuação de Oscar, mas com certeza muito acima da expectativa.
O diretor do filme é David Fincher, o mesmo de Benjamin Button e Clube da Luta. E como nesses outros filmes, a história vai e volta no tempo, mas de maneira muito bem feita. Você não se perde, e cada flashback complementa o que vem em seguida. A trilha sonora é boa, mas daquele tipo que você não percebe que tem algo tocando. É tão sutil que, quando em uma cena de regata toca uma música clássica, ela soa forte demais.
E acho que o filme ainda tem o mérito de conseguir arrastar para as salas de cinema aquele público que em geral só assiste a blockbuster de ação ou comédias bobonas - o tipo 'nerd' exagerado - para assistir a um drama muito bem feito. Recomendado, com certeza.
3.12.10
Something Indescritível - parte 2
E muito pontualmente às 21h30, quando eu já estava sentadinha no meu lugarzinho inclinado, o palco todo se iluminou, ouviu-se um acorde de guitarra e a voz do Paul McCartney entoando... que raio de música é essa? =o.O=
Não importava. Era uma música que eu nunca tinha ouvido (Venus & Mars), mas era o Paul McCartney. De verdade. Aquela voz q eu conhecia tão bem, cantando ali na minha frente. (Tá, LÁÁÁÁÁÁ na minha frente)
E aí, ele parou de cantar e disse: 'e aí, galheeeeera!!' com um sotacão.
E a 'galhera' respondeu: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHH!
E aí ele cantou Jet e All My Loving, e quase matou 65 mil pessoas de amor no coração.
O show foi uma sequência de eventos memoráveis. Lá pela 6ª música, ele largou o baixo, sentou ao piano e tocou duas notinhas. E todo mundo fez OOOOHHHHHHHHH, pq era o começo de The Long and Winding Road. Como essa música não exige muito da voz de quem canta, não dava pra perceber os efeitos do tempo na voz do Paul... Soou igualzinho à gravação dos discos. A diferença era ter um estádio inteiro emocionado, cantando junto. Nessa hora, eu senti as primeiras lagriminhas. 'Don't leave me waiting here, lead me to your door... yeah yeah yeah yeeeah".
Ainda ao piano, ele protagonizou o momento mais fofo da noite. "Eu excrivi essa mújica para a menha gatinha Linda". E começou a tocar My Love. Todo mundo cantando junto.
E foi tão fofo q ao terminar a plateia desatou a cantar 'we love you yeah, yeah, yeah, we love you, yeah, yeah, yeah'. Ele, muito surpreso, respondeu: 'and I love you, yeah, yeah, yeah!'
Outro momento memorável foi quando ele tocou Something, 'em homenagem ao meu amigo George'. Foi, de longe, a música que o público cantou mais alto. Aposto que o Morumbi não dormiu aquela noite. Foi muito mais bonito que Give Peace a Chance, 'em homenagem ao meu amigo John', em que a plateia levantou balões brancos vindos sabe-se lá de onde. Ele mesmo comentou 'que lindo esses balões! que lindo! Vocês aí do fundão, me escutam bem?'
YEEEAAHHHHH!!!
E, quando já tinham ido umas duas horas de show, ele deu uma mega injeção de ânimo em todo mundo com Live and Let Die - tocada sensacionalmente por ele ao piano, o baterista tendo uma síncope, o tecladista surtando e os dois guitarristas (um tico tiozões, mas charmosos - tipo Bon Jovi) metralhando as guitarras vermelha e branca. E os fogos de artifício estourando pra todo lado, foi surreal. Nessa hora foi bom estar no fundão, deu pra ver todas as luzes, melhor do q quem tava lá na frente!
Aliás, outra coisa legal foi quando o guitarrista moreno, que tava com a guitarra branca, virou a guitarra ao contrário quando acabou a música e tava escrito 'OBRIGADO' atrás dela ^^
E pra finalizar, o singelo bis DUPLO, com TRÊS músicas cada. Com direito a Get Back e Yesterday. Surreal. E o Paul ainda levou um tropeceeenho básico na hora de sair do palco no final, tadinho. Era muita empolgação.
Três horas de show, 37 músicas, nenhuma pausa, nem um copinho dágua, muita conversa em português. Aos 68 anos, o Paul desbancou muito rockeirinho novo. A voz dele pode não estar mais alcançando as notas mais altas, mas ainda assim, é sensacional. Disparado, o melhor show que já vi na vida.
E se ele vier de novo, eu vejo de novo. Quem diria que, passados dos 64, ele ainda estaria tão bem? =^.^= Paul, we love you, yeah, yeah, yeah!
E muito pontualmente às 21h30, quando eu já estava sentadinha no meu lugarzinho inclinado, o palco todo se iluminou, ouviu-se um acorde de guitarra e a voz do Paul McCartney entoando... que raio de música é essa? =o.O=
Não importava. Era uma música que eu nunca tinha ouvido (Venus & Mars), mas era o Paul McCartney. De verdade. Aquela voz q eu conhecia tão bem, cantando ali na minha frente. (Tá, LÁÁÁÁÁÁ na minha frente)
E aí, ele parou de cantar e disse: 'e aí, galheeeeera!!' com um sotacão.
E a 'galhera' respondeu: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHH!
E aí ele cantou Jet e All My Loving, e quase matou 65 mil pessoas de amor no coração.
O show foi uma sequência de eventos memoráveis. Lá pela 6ª música, ele largou o baixo, sentou ao piano e tocou duas notinhas. E todo mundo fez OOOOHHHHHHHHH, pq era o começo de The Long and Winding Road. Como essa música não exige muito da voz de quem canta, não dava pra perceber os efeitos do tempo na voz do Paul... Soou igualzinho à gravação dos discos. A diferença era ter um estádio inteiro emocionado, cantando junto. Nessa hora, eu senti as primeiras lagriminhas. 'Don't leave me waiting here, lead me to your door... yeah yeah yeah yeeeah".
Ainda ao piano, ele protagonizou o momento mais fofo da noite. "Eu excrivi essa mújica para a menha gatinha Linda". E começou a tocar My Love. Todo mundo cantando junto.
E foi tão fofo q ao terminar a plateia desatou a cantar 'we love you yeah, yeah, yeah, we love you, yeah, yeah, yeah'. Ele, muito surpreso, respondeu: 'and I love you, yeah, yeah, yeah!'
Outro momento memorável foi quando ele tocou Something, 'em homenagem ao meu amigo George'. Foi, de longe, a música que o público cantou mais alto. Aposto que o Morumbi não dormiu aquela noite. Foi muito mais bonito que Give Peace a Chance, 'em homenagem ao meu amigo John', em que a plateia levantou balões brancos vindos sabe-se lá de onde. Ele mesmo comentou 'que lindo esses balões! que lindo! Vocês aí do fundão, me escutam bem?'
YEEEAAHHHHH!!!
E, quando já tinham ido umas duas horas de show, ele deu uma mega injeção de ânimo em todo mundo com Live and Let Die - tocada sensacionalmente por ele ao piano, o baterista tendo uma síncope, o tecladista surtando e os dois guitarristas (um tico tiozões, mas charmosos - tipo Bon Jovi) metralhando as guitarras vermelha e branca. E os fogos de artifício estourando pra todo lado, foi surreal. Nessa hora foi bom estar no fundão, deu pra ver todas as luzes, melhor do q quem tava lá na frente!
Aliás, outra coisa legal foi quando o guitarrista moreno, que tava com a guitarra branca, virou a guitarra ao contrário quando acabou a música e tava escrito 'OBRIGADO' atrás dela ^^
E pra finalizar, o singelo bis DUPLO, com TRÊS músicas cada. Com direito a Get Back e Yesterday. Surreal. E o Paul ainda levou um tropeceeenho básico na hora de sair do palco no final, tadinho. Era muita empolgação.
Três horas de show, 37 músicas, nenhuma pausa, nem um copinho dágua, muita conversa em português. Aos 68 anos, o Paul desbancou muito rockeirinho novo. A voz dele pode não estar mais alcançando as notas mais altas, mas ainda assim, é sensacional. Disparado, o melhor show que já vi na vida.
E se ele vier de novo, eu vejo de novo. Quem diria que, passados dos 64, ele ainda estaria tão bem? =^.^= Paul, we love you, yeah, yeah, yeah!
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