Filme horrível e tão legal
O meu último post se deveu à viagem que fiz ao Rio de janeiro no fim de semana. Mas além de me encafifar com o tamanho do ônibus, uma das coisas nas quais usei meu precioso tempinho foi assistir o filme mexicano O Labirinto do Fauno. Tá concorrendo a um monte de Oscars, como também já comentei aqui no blog.
Pois o filme é bom mesmo. Porém, exige um certo estômago, pois cenas de morte e tortura não foram nada aliviadas. Além de ter monstros nojentos pra chuchu (e vocês sabem q eu não sou fresca... a coisa é FEIA, MUITO FEIA).
E no meio da nojeira tem uma história q vc fica na dúvida se é linda, se é boba, se é brega, se é genial. Mas no mínimo, faz pensar. O filme fala de Ofélia, uma menina de uns 10 anos, que vive no meio da guerra civil espanhola que por sua vez ocorreu durante a segunda guerra mundial. Imaginem que beleza.
A mãe da Ofélia se casou de novo, com um capitão muito, muito malvado. responsável pela maior parte das cenas nojentas do filme. Não explica bem por que raios ela fez isso, mas provalmente casar com um militar daria a ela algumas regalias, e maior proteção para o filhinho q ela vai ter.
No meio dessa bagunça, a Ofélia tenta se desligar da realidade horrível lendo contos de fadas. Até q um dia uma fada vem falar com ela, e a faz entrar em um labirinto. Lá, ela conhece o tal Fauno, que diz que se ela é princesa de um reino perdido e, se cumprir três provas, poderá voltar para lá. Ela topa, e então o filme se desenvolve.
Gostei muito, achei a maquiagem fantástica e a história muito boa. Recomendo. Pros curiosos, é do mesmo diretor do Hellboy. Mas fiquei me perguntando por que será q ele lançou o filme no México, tendo oportunidade de trabalhar em Hollywood. E o filme é BEM hollywoodiano.
Aí me ocorreu que, se o filme fosse americano, dificilmente concorreria a prêmios grandes. Sendo mexicano, entra no oscar de filme estrangeiro, além de ser representante do México em moooitos outros prêmios. Mas sei lá, é só uma idéia.
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