4.5.04

E-TU-DOÉ-JAZZ!

Seguinte... Tá com tempo? Tem um dinheirinho? Então vai ver Chicago!
Gente, fiquei impressionada com esta peça. Fui assisti-la no sábado à noite, em companhia de minha lindíssima e maravilhosíssima e espetacular irmã. E do Eddy, que que é legal e também curte musicais.
A peça está em cartaz até dezembro no Teatro Abril. Fica bem no final da Brigadeiro Luiz Antonio, perto da estação Sé. Os ingressos são carinhos (entre R$ 55 e R$ 120 pra quem não é estudante), mas credo, como valeu a pena.
O cenário é pobre. Não tem nada, só umas cadeiras e a banda, que fica em cena o tempo todo, ocupando quase todo o espaço.
O figurino tbm é bem pobre. Todo mundo só se veste de preto, e quase não trocam de roupa a peça toda.

Tá, e com essa pobreza toda, é bom?
É. E muito.

Já de cara, Danielle Winits mostra que é muito mais que um par de air-bags. É ela quem canta a música de abertura "Tudo é Jazz", com um vozeirão que faz qualquer desconfiado se render ao talento da moça. E pensar que nas novelas ela só fazia papel de araquã...
Adriana Carambone também é muito boa. A voz não me impressionou tanto, mas achei que ela atuava melhor que a Danielle. E o mocinho da história, Daniel Boaventura, já é um, velho conhecido... Fez o Gaston do A Bela e a Fera e algum papel (acho que o Javert) em Os Miseráveis.
Agora, quem me impressionou foi a tal Selma Reis, no papel da carcereira Mama Morton. Rapaz, de onde vez a voz daquela mulher? A gente brinca que, pra cantar grave, a voz tem que vir do estômago. A dela deve vir dos joelhos.
Al?m disso, todo o teatro é extremamente coreografado. Todo mundo tem lugar certinho pra andar, parar e fazer firulinhas. E esse povo dança muito! Claro, dá pra notar algumas falhas, mas puxa... Assisti à 3.a apresentação dos caras, ainda tem tempo pra arrumar.
Não assisti ao filme para poder comparar. Mas sabe, não vejo nada de mal nisso. A peça por si só já é um grande espetáculo, daqueles que não deixa nada pra ser explicado depois. A história começa e termina, sem pontas soltas ou mal explicadas.
Uma coisa engra?ada s?o as letras cheias de palavr?es. Destaque para a ?tima "n?o h? mais educa??o", de Velma Kelly (Danielle) e Mama Morton (Selma). Hil????rio! Muito desbocado, mas de um desbocado t?o musical que ? ?timo!
E discordem de mim se quiserem, mas a melhor parte ? a apresenta??o do sexteto.

PS: tem um lance do uso da m?dia na pe?a q renderia um post sobre o poder da imprensa e tals... Mas isso eu deixo pra conversar com meus amigos interessados no assunto, aqui do jornal mesmo =^.^= Talvez eu coloque uma vers?o light no blog.

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